Carta no Público de hoje
O Presidente da República recusou
promulgar o diploma da carreira dos professores, por “frustrar a esperança” na
“recuperação do tempo em que as carreiras estiveram congeladas”.
O prestigiado professor de Direito,
actual Presidente, acaba de admitir que, se repetido e tolerado, o crime
acabará por compensar. Fazer reféns é crime, e presumo que agravado, se os
reféns forem crianças – para mais alunos seus que usam como meios, sem pruridos
deontológicos.
Têm-no feito (e não são só os professores) reiteradamente, escolhendo os momentos que mais prejudicam a aprendizagem pelo maior impacto social que causam. Tudo isto com a conivência dos poderes públicos e a letárgica complacência dos cidadãos restantes a que agora o Presidente veio dar cobertura política e jurídica.
A tolerada prática recorrente de um crime atenuá-lo-á?
Constituirá usucapião? Fará jurisprudência?
Será justo ceder às reivindicações
(justas que tenham sido) de quem foi
co-responsável pelas sequelas irreversíveis ou de difícil recuperação de uma
boa parte dos seus alunos? Perguntas não publicadas no
Os professores perderem a razão que tinham pela forma intolerável como a reivindicaram.
Etiquetas: alunos, greve, professor, reféns.
Em África
bananas grátis |
ao mais alto nível |
Gratidão |
Etiquetas: áfrica, fome, macacos, política, pretos
Que Francisco me releve.
Etiquetas: fé, multidão, política
Assim se explica o envolvimento
prodigioso na campanha de Alcácer-Quibir, os preparativos completamente
insensatos, a loucura da participação teatral. Os alfaiates trabalham dia e
noite, vestem os cavaleiros como para um baile, cobrem-se os fidalgos de
pedrarias, de plumas, de sedas brochadas. É o sonho dum dormente que sabe que
sonha e, no entanto, não consegue despertar. Só os velhos e os desgraçados
arrancados a uma realidade de ofícios vulgares e sem opinião se debatem nessa
imensa comédia que os torna comparsas indecisos ou revoltados. Papa Bordalo II
É preciso que a
área toda do reino seja coberta pela ilusão teatral...
Agustina, O Mosteiro
Etiquetas: espectáculo., juventude, Papa, política, religião
Respigos
Diga lá que reformas estruturais
Nenhuma reforma explica por si só o progresso admirável que Portugal registou nas últimas décadas em domínios como a redução do abandono escolar e da mortalidade infantil, ou o aumento da produção científica e da inovação empresarial. Ricardo Pais Mamede
Etiquetas: Ciência, educação, saúde
“Tudo o que
era sólido e estável dissolve-se no ar”. “Manifesto Comunista”, Marx e Engels, (1848)
"... Quando tanta
coisa que parecia sagrada ou eterna se dispersa e dissolve no mar revolto que é
o Mundo de hoje". (Salazar 1948)
Mudam-se os
tempos, mudam-se as vontades, Muda-se
o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades. Luís
Vaz de Camões (>1548)
Os compostos não desaparecem, apenas mudam de
estado -
dissolvem-se, ionizam-se, sublimam-se - tomando
novas qualidades mas prontos a voltar ao estado inicial.
É assim na sociedade, na política, na evolução do sistema nervoso. (Hughlings Jackson) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2640105/ e na natureza:
"Quem prende a água que corre é por si próprio enganado; o ribeirinho não morre, vai correr por outro lado. (António Aleixo < 1949)
Etiquetas: política, sociobiologia, sublimação
Etiquetas: Cartoons, crítica, tiro
Etiquetas: morte, saudade roxa
Não o queira jamais o tempo dar;
não torne mais ao Mundo, e, se tornar,
eclipse nesse passo o Sol padeça.
A luz lhe falte, o Sol se [lhe] escureça,
mostre o Mundo sinais de se acabar,
nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar
....
H.LC
Etiquetas: memória, roxa, Saudade
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