alcatruz

Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt

31.8.12

 

Óbidos 9

Fontes coroadas


Fonte amarela (Sec XVIII)
Fonte azul 1866
Em 1866 discutia-se a Questão Coimbrã, um ano antes de ser publicado o Código Civil do visconde de Seabra.

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30.8.12

 

Óbidos 8


Geometria descritiva






















Projecções: A sombra do beiral e da chaminé simulam ameias e torre da imagem oposta.


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à sobreposse

Num país onde o excesso de peso é um problema emergente de saúde pública que cresceu tanto ou mais que a dívida, o "mercado alimentar" foi o único que se manteve indiferente à crise.
A prova se não da insensatez do mercado pelo menos dos que nele nadam.

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29.8.12

 

Concessão


Concessão de serviço público
concessão (latim concessio, -onis)  s. f.
4. Privilégio autorizado pelo Governo para uma exploração.
5. Favor, mercê.
(Priberam)

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Óbidos 7

Sombra ameias 5


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28.8.12

 

Óbidos 6

Sombras oblíquas 4


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"Curiosity" e.marte


Primeiras imagens de Marte
pelo robô 'Curiosity'

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O jornal como uma garrafa


No mesmo número do Público, dois comentadores declaram que o que disseram ou escreveram foi mal interpretado, abusivamente extrapolado, deturpado ou notoriamente inventado e assim publicado.

O que dizer quando dizem que disse o que não disse

Em nenhum momento, falei ou falo em soluções alternativas para a crise portuguesa. Paulo Rangel

Deturpação e inverdade

Loff atribuiu-me opiniões sobre realidades relativamente às quais nunca escrevi uma palavra, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a guerra do Iraque! Esta extrapolação tem por base uma falsidade: acusar-me de ter falado em sexo com "maiores de 16 anos" quando o que sempre se discutiu foi o sexo de adultos com "menores de 16 anos". 
No mesmo Diário Digital escreveu Loff: "Araújo não gostou da nova lei da nacionalidade". Para o comprovar, cita artigos que eu teria escrito no Diário de Notícias. Ora, nunca escrevi nada sobre a lei da nacionalidade. Aliás, nunca escrevi qualquer artigo de opinião no Diário de Notícias! António Araújo

Nas garrafas do vinho do Porto costumava ler-se este aviso:
O Vinho do Porto é um produto natural sujeito a criar depósito com a idade.
 Recomenda-se seja servido com o cuidado indispensável para não turvar.
Também as notícias e as opiniões são um produto humano. Como tal seria útil que tivessem avisos semelhantes:
As notícias são um produto humano sujeito a criar lapsos com a pressa; sobretudo os títulos.
As opiniões são um produto humano sujeito a criar erros com o preconceito.
As jornalistas/colunistas:
Recomenda-se que as notícias/opiniões sejam servidas com o cuidado indispensável para não turvar... a verdade.
Aos leitores/ouvintes:
Recomenda-se que as notícias/opiniões sejam sorvidas com a cautela indispensável para não turvar... a mente.


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27.8.12

 

Óbidos 5

Sombras oblíquas 3
.

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Escola

MANIFESTO CONTRA A ESCOLA DO PASSADO
Eduardo Sá. Revista. Expresso 18.08.2012


1. É proibido que a escola se torne no mais importante da vida das crianças.
.................Muito antes da família e dos amigos, dos sonhos e das paixões.
2. É proibido que se separe a educação infantil do ensino obrigatório.
3. É proibido ensinar a ler e a contar no jardim-de-infância.
4. É proibido dar aos trabalhos de casa a importância que eles não merecem.
5. É proibido que um aluno vá (de castigo) para a biblioteca.
6. É proibido dar aos rankings o protagonismo que não podem ter.
7. É proibido que os quadros de excelên­cia considerem, unicamente, 
os alunos que têm boas notas
8. E proibido não mimar as dúvidas, a curiosidade e a imaginação: porque
quem não duvida não descobre, e quem não pergunta nunca aprende.

* O passado a que o Eduardo Sá se refere não é seguramente o meu:
 1. A escola da minha aldeia – anos 40 – fazia parte da nossa vida, que todos a 
frequentávamos, os amigos e os outros; a professora Amélia era prima ou tia, 
ou tida como tal, de muitos.
2. A minha aldeia era o nosso jardim-escola; como a escola, era gratuito e 
obrigatório – era raro sair de lá.
3. Naquele jardim-escola não era proibido mas todos aprendíamos a contar,
 pelo menos até três se não não poderíamos jogar.
4. Se bem me lembro só nas férias havia trabalhos para casa. Nem sei bem
 para quê que uns faziam-nos a correr logo no primeiro dia e outros no último 
e também a correr.
5. Não havia biblioteca.
6. O único ranking de que me lembro era o das carteiras da escola, alinhadas em filas.
7. Como todos nos conhecíamos, não havia necessidade disso para escolher o mais 
adequado a cada tarefa.
8. Mesmo que a escola não estimulasse a curiosidade, o recreio fazia-o. 
A escola terminava às 14.30.

* Provavelmente Eduardo Sá refere-se ao passado recente cujos vícios faz bem em 
denunciar apesar de bem intencionados – a escola procurava preparar para o sucesso

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26.8.12

 

No facebook

Seguro pede intervenção de Cavaco na RTP
Cavaco prefere fazê-lo no facebook.

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Óbidos 4

Sombras oblíquas 2

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25.8.12

 

Óbidos 3

Sombras oblíquas 1..........................................


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Novo capítulo da Peregrinação


Aldeias que enchem em Agosto 
 Angueira, em Vimioso, é uma aldeia de velhos, condenada à extinção. Enquanto isso não acontece, continua a celebrar a chegada dos que, há décadas, fugiram da fome. 
"Em França, somos portugueses; aqui, somos emigrantes", tinha contado Veríssimo do Nascimento... de repente indefeso quando lhe pergunto se se sente mais francês ou português. "Sou português, bem certo, mesmo quando estou em França, mas aqui, infelizmente, sinto-me estrangeiro porque não me chamam português, chamam-me emigrante". 
Um silêncio de vários minutos. E depois: "É uma injúria que me dão". 

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24.8.12

 

Óbidos 2

Coroa de flores
Só saberão a origem se notarem a tela da Coroação de Santa Catarina de Alexandria  ou “Destruição da roda do martírio” no retábulo de Stª Catarina de Josefa de Óbidos (1661) no altar lateral (“do lado da Epistola”) da igreja de Stª Maria, em frente ao pelourinho; ali verão uma coroa de flores semelhante à que agora se vende bem como a roda do martírio quebrada.

 “grinalda de flores, outrora símbolo dos amantes, bem como de Vénus, foi adaptada pelo Cristianismo para se tornar a coroa da virgindade”.
A coroa de flores para glorificar quem terá quebrado a roda do martírio; mas a que roda de martírio se referirá a pintora de Óbidos?  


A meia altura, o fuste do pelourinho da vila tem um “grosso anel medial encordoado” que figura, sublimado, o anel de ferro onde eram presos os condenados. pelourinho é pouco anterior ao foral manuelino (1513)

Ali se sentam as cachopas coroadas que assim se julgarão simbolicamente libertas da roda do martírio com que ingenuamente se engalanam.

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Óbidos 1


Em Óbidos, logo à entrada da vila, mulheres vendem coroas de flores para engalanar turistas numa postura semelhante às das suas equivalentes goesas com grinaldas de flores à porta dos templos hindus. 

Ao lado, uma jovem residente serve de modelo.
Muita gente compra e usa.
Saberão a origem? 


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23.8.12

 

A austeridade na nossa terra


"Depois de ter conhecido El-rei de França e o de Castela (...) coisa nenhuma me fez tanta espécie na nossa terra como a austeridade dos nossos Príncipes, mas isso atribuo eu à pequenez do reino
O jovem conde de Assumar, regressado de Paris, chocado com a parcimónia da corte por­tuguesa já no final do reinado joanino.
Nuno Gonçalo Monteiro. A monarquia barroca (1668-1750). Rui Ramos. História de Portugal 2012.

* Até no tempo do rei magnânimo a austeridade da corte “fazia espécie” aos jovens condes tuga.
Depois da tripa-forra a austeridade é sentida como penúria.

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FES ISTO

Ermida de Nª Srª de Cervães
Mangualde

Em exemplo de como construir um ermida-santuário de bela e sóbria arquitectura e implantá-la num local de eleição.
Uma inscrição num muro ao lado pode passar despercebida, o que seria pena.

IESUS MARIA
1667   
Fº DA CRUS FES ISTO EM (V ?)

Nesta data foi demitido o Conde de Castelo Melhor, valido (“escrivão da puridade”*) do rei Afonso VI, também forçado a abdicar.
Uma História de Portugal que não refere estas fontes fica muito incompleta.
*à puridade: em segredo; particularmente.
escrivão da puridade: antigo secretário da corte. (Priberan)

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S’ilogismo


1. O governo... devia ... explicar ao país por que razão os brutais esforços feitos para impor o recuo salarial dos portugueses não nos estão a aproximar dos níveis de competitividade da União Europeia - pelo contrário, de acordo com o Banco de Portugal a distância aumentou de cerca de 3% para a ordem dos 10%.
2. É certo que os últimos cortes ... do ano em curso ainda não influenciaram os números.
3. Mas os resultados dos últimos anos são suficientemente preocupantes para que o Governo explique o que se está a passar. 


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Portugal Irão 2

Através das vinhetas (Persépolis) da Satrapi-adulta, vemos uma sociedade cosmopolita resistir às escondidas, isto é, vemos um país esquizofrénico onde as pessoas têm uma - fal­sa - persona pública e um - verdadeiro - alter ego privado. E é esta sufocante esquizofrenia que leva Satrapi ao exílio derradeiro em França. 
Henrique Raposo. ATUAL. Expresso 18-8-2012 
* Como os cristãos-novos portugueses dos Sec XVI a XVIII 

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Portugal Irão

Tornozelo erótico 
Se descobrisse a festa, a polícia dos costumes (Komiteh) invadiria a casa. Porquê? As festas são proibidas, tal como o álcool e cassetes de música. E a restante lista do nonsense é interminável: se for apanhada com maquilhagem, uma mulher pode ser presa; se mostrar o pulso, uma jovem pode ser hu­milhada em público; se mostrar o tornozelo, uma rapariga pode ser açoitada. Ser-se mulher é um pecado, logo, qualquer centímetro do corpo feminino é pecaminoso, mesmo o tornozelo, 
que, como se sabe, é uma proeminência deveras excitante. Henrique Raposo. ATUAL. Expresso 18-8- 2012


"O tio Manuel Augusto confidenciou-nos que no seu tempo (anos 20 do Sec XX) o que lhe dava mais gozo, era ver as Senhoras a subir para os coches e levantavam a saia deixando ver os tornozelos! Era o máximo."


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22.8.12

 

Marinha anfíbia

Marinha não contabiliza a maior parte das mortes por afogamento
Estes números deixam, contudo, de fora a maior parte dos afogamentos fatais no país, já que ... parte significativa ocorre em zonas não controladas pela Marinha - a maioria das praias fluviais portuguesas e as piscinas.
* Se não faz parte da sua jurisdição porque havia de contabilizar?

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Graffitis assimilados


Mas permanecemos frequentemente incólumes à violência da visualidade oficial, sobretudo aquela que, porque paga, ganha toda a "respeitabilidade": letreiros, outdoors, reclames luminosos, sinais de trânsito, avisos, bem como à omnipresença da publicidade e ao apelo ao consumo.
Os graffitis ... acabam por ser consagradas e recuperadas pelos circuitos de distribuição artística e comercial, entrando em galerias e museus ou transformando-o em património "protegido"!

* O mercado acaba por digerir e assimilar tudo, mesmo o que o contesta; como todo o poder – político, financeiro e a igreja – e a jibóia.

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Concelhos antigos


 Em Seixo da Beira encontra-se esta elegante igreja do Sec XVI com a data de 1619* na verga do portal.
É como que a réplica moderna da vizinha anta de Arcaínha – um local do culto onde sepultavam os mortos familiares; não admira a relutância em interromper este costume tão antigo que Costa Cabral enfrentou. Costa Cabral que nasceu em Algodres, não muito longe daqui, e a quem a rainha fez Conde e depois Marquês de Tomar por duas vidas.

Da torre sineira, esta seara de erva da cor do granito da matriz.



Numa casa, uma inscrição atesta ter pertencido à Universidade de Coimbra.

* Em 1619 reuniram-se em Lisboa as segundas e últimas Cortes dos reinados dos Filipes, que juraram o sucessor à coroa, futuro Filipe IV (III de Portugal) enquanto o rei Filipe III (II) procedeu ao juramento dos foros e costumes do reino. 
Rui Ramos. História de Portugal.

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21.8.12

 

Uma epidemia recidivante de Verão


Os raros momentos de felicidade das crianças são quando imaginam o que vão fazer nas férias quando forem crescidos.
 José Vítor Malheiros ... verão.
*Outro é ler esta saborosa crónica que começa assim: Os veraneantes andam como pinguins. Bamboleiam-se de um lado para o outro, deixando cair o peso do corpo ora numa perna ora na outra, lentamente, indolentemente, por baixo do chapéu de palha. Deve ser do calor. Deambulam mais do que andam. Mesmo quando vão, andam como se passeassem. Avançam em ziguezagues para a esquerda e para a direita mesmo quando querem ir em frente, como se navegassem à bolina. Talvez não queiram seguir em frente. Pode ser uma declaração de princípios, uma maneira de dizer que, durante estes quinze dias, durante esta semana, aqui à beira-mar, são livres de andar por onde lhes apetece e que, se seguem em frente, bem podiam virar à esquerda ou à direita, parar ou até, suprema rebeldia, voltar para trás. Era só quererem. 
* É o equivalente social do dengue benigno.



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Anta de Arcaínha 2


A Norte da laje, separadas agora pelo caminho emergem duas rochas cúbicas do alto das quais fotografei a “eira”.
Na face de cima de ambas começa um rego por onde se escoa a água da chuva; a água da chuva e o sangue da imolação em antigas cerimónias bárbaras. 
 Isso explica a cor avermelhada do musgo, milhares de anos depois.
Na face Sul de uma destas aras abre-se um nicho ao nível do chão; será natural mas nitidamente afeiçoado e usado por humanos; lamento não ter fotografado.

Eira e ara são palavras parecidas; ambas se referem a locais de sacrifício.
Sacrifício antigo que o desvio vale bem a pena, apesar do caminho exigir condução cuidada; aconselho vê-lo ao fim da tarde.

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Anta da Arcaínha 1


Perto de Seixo da Beira (entre Oliveira do Hospital e Canas de Senhorim) está a anta de Arcaínha, nome bem apropriado para uma anta pequena.
É uma bela anta (ou orca ou dólmen) com o corredor de acesso já sem tecto.
O local é soberbo, com o perfil da Serra da Estrela no horizonte. 
A anta fica justamente a poente de uma extensa laje de granito que forma uma como que eira ou largo para reuniões rituais do clã; à roda, as memórias dos antepassados encarnam (enresinam?) em pinheiros que crescem com o cuidado de respeitarem aquele espaço mágico. Essa eira natural não é bem plana mas ligeiramente esférica, a imitar a superfície da Terra.



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20.8.12

 

No meu bairro

Lavar a testada, uma arte efémera.
Água vai!
No nº 90 da R. A. J. mora uma precursora de Pollock.

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D. Camilo

O segundo dia de Bons Sons (em Cem Soldos) foi um festim irresistível
Quer nos deparássemos com um homem e sua viola campaniça na Igreja de São Sebastião – dessacralizar é preciso e Carlos Batista dessacralizou de forma convincente perante uma igreja lotada que o acompanhou com palmas e felicidade.

O que aconteceria se o Padre Nicolau ainda fosse o pároco como há mais de meio século? Um D. Camilo sem oposição na Junta de Freguesia aceitaria esta profanação temporária da sua igreja? 
Creio que sim porque a não consideraria uma dessacralização – uma viola bem tangida seria uma boa maneira  tanto para acompanhar o terço como a morte de Judas.

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19.8.12

 

Olimpíadas concelhias

Jogos populares
O pau de sebo e a ponte estreita
Moreira de Baixo (Aguieira - prox., Canas Senhorim)
.


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18.8.12

 

No meu bairro

Poste de cabos para carros eléctricos
Da Rua da Mãozinha
A confusão de fios eléctricos de Macau, 
a barra rendilhada de um beiral chuvoso de Malaca 
e a cúpula de um minarete de Istambul.

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Moira encantada


A sacristia da igreja de Stº António dos Olivais (Coimbra) estava cheia de turistas peregrinos. Uma estranha cerimónia terminou com um coro religioso - o sacerdote segurava uma cruz sobre a cabeça de uma peregrina – numa língua que vim a saber ser árabe. 
Eram libaneses cristãos que tinham vindo a Fátima.
Libaneses que usaram o árabe para louvar a Cristo; curioso.



A mulher de lenço

Entre as libanesas de hábitos ocidentais destacava-se uma mulher que mais parecia uma camponesa de há meio século em trajes de festa – avental e lenço garridos. Começava já a fazer conjecturas quando notei que a postura não era de peregrina mas de serviçal; seguia uma senhora (sua patroa?) que nada a ver com o grupo de turistas.

Cativa
Era a única mulher de lenço da cabeça; uma moçárabe atraída pela recordação de uma melodia de há 900 anos?


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