alcatruz

Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt

30.9.15

 

Errata


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28.9.15

 

Politologia


Não obstante as queixas dos sintomas de enfermidade latente e decadente do sistema democrático, continuamos a preferir adiar a reflexão sobre a reinvenção de novos processos e procedimentos. 

O futuro governo irá depender dos humores fluidos desta pequena minoria de indecisos que só decidirá sujeita aos golpes publicitários de última hora - literalmente da moeda ao ar.
Não será tempo de inventar um outro sistema que substitua o que o cartel de patrícios da Grécia antiga inventou para permitir que o poder chegasse a todos eles, ("à vez" na expressiva linguagem de Jerónimo de Sousa) sem guerra? 
Tarefa que libertaria finalmente os politólgos da actual ruminância redundante.

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27.9.15

 

Telhados de vidro


Expresso. Editorial
Mas haverá fábricas de automóveis que não tenham telhados de vidro?

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O regresso


expresso.miguel-sousa-tavares
Importar sem se importar.
Consumir para depois se consumir.

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O regressão


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26.9.15

 

Títulos falhados


Foi um erro grave dizer que um aluno classificado com 18,67 valores é o “pior” da turma; erro significativo que de tanto ser dito leva muitos a acreditar nele.
Não se trata de escolher os alunos com melhores aptidões para ser médico (que ninguém sabe quais) mas apenas de seriar os candidatos de acordo com as classificações do secundário. Se todos estes tiveram classificações excepcionais (“As notas mais altas do país”) não é sensato falar em “pior”. Qual terá sido o percentil deste aluno?
Esta é uma maneira expedita de evitar prolongar a discussão de um problema sem solução.
Tal como as eleições; o jornal não diria que a campanha serve para escolher “os melhores” nem que o último candidato a entrar na AR é o “pior”. Um mal menor, quando muito.

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BB+ ^



* Seria interessante saber os rankings que a consultora multinacional espanhola Iasist e a Escola Nacional de Finança Pública atribuem aos bancos portugueses.

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O urso como modelo 2



1. "Mas o cérebro de muitas pessoas obesas não recebe devidamente o sinal de saciedade – e não lhes diz para parar de comer e passar a queimar gordura.
“A resistência central à leptina é uma condição em que o cérebro não ‘vê’ a hormona leptina. É muito comum."
* Foi assim que sobrevivemos milhares de anos; a epidemia do obesidade é um fenómeno muito recente como que se quiséssemos compensar numa a austeridade das gerações passadas.

2. Haverá um equivalente da leptina "que o cérebro não ‘vê’"para o consumo de bens?

* E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprado.
A. Gedeão

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25.9.15

 

O urso como modelo


Hibernação
1. A leptina, “hormona da saciedade”, é segregada pelas células adiposas; quando os níveis de leptina aumentam isso faz diminuir o nosso apetite e estimula a utilização das nossas próprias reservas de gordura. Inversamente, quando os níveis de leptina  diminuem, o nosso cérebro sabe-o; sentimos fome e sentamo-nos à mesa.
Mas o cérebro de muitas pessoas obesas não recebe devidamente o sinal de saciedade – e não lhes diz para parar de comer e passar a queimar gordura.
“A resistência central à leptina é uma condição em que o cérebro não ‘vê’ a hormona leptina. É muito comum.”

* Descendemos de avós com essa anomalia genética que lhes permitiu sobreviver às fomes cíclicas tal como os ursos sobrevivem ao longo jejum hibernal.


2. Os investigadores a olhar para a célula
procuram descobrir uma droga
... an alternative approach to induce fat loss, circumventing central leptin resistance.
que nos permita continuar a empanturrar-nos sem engordar.

Os portugueses, um dos povos com maior taxa de obesidade, comem o dobro do recomendado.
Os investigadores sussurram-lhes:
Comam chocolates, tugas, comam chocolates
e não receiem o excesso de peso.
Subsidiem as nossas bolsas que nós descobriremos
um remédio que o SNS comparticipará 
e que vos permitirá sobreviver à próxima glaciação.

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24.9.15

 

o mais pequeno sentido para um doente.

Seguiu-se um longo e absoluto silêncio. Em todos os rostos surgiu uma expressão carregada, e ouviu-se Kutuzov tossir, resmoneando, irritado, fosse o que fosse. Todos os olhares convergiam para ele.
...
- A santa, a antiga capital da Rússia! - exclamou subitamente, repetindo, colérico, as palavras de Bennigsen, como a frisar quanto essas palavras destoavam.
- Permita que lhe diga, Excelência, que esta pergunta não tem o mais pequeno sentido para um coração russo.
Tolstoi, Guerra e Paz.
Tradução de Isabel da Nóbrega e João Gaspar Simões. Europa-América 2002


Hospitais do Porto lideram dois rankings

Com poucas horas de diferença, dois rankings com critérios distintos colocaram os hospitais do Norte entre as melhores unidades públicas do país. Num dos trabalhos, da consultora multinacional espanhola Iasist, o grande vencedor foi o Centro Hospitalar do Porto (Sto. António). No outro, da Escola Nacional de Saúde Pública, o primeiro lugar ficou nas mãos do Centro Hospitalar de São João, também no Porto.

O ranking final revelou apenas os três melhores classificados de cada grupo e o vencedor final.
No “grupo E”, que avaliou os seis maiores centros hospitalares do país, só o Centro Hospitalar do Porto, o Centro Hospitalar de São João e o Centro Hospitalar de Lisboa Norte chegaram ao pódio final. 
O ranking da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), tem o nome Avaliação do Desempenho dos Hospitais Públicos (Internamento) em Portugal Continental (2014).
Na lista geral, o Centro Hospitalar de São João, no Porto ficou em primeiro lugar, seguido pelo Hospital Beatriz Ângelo, em Loures. O terceiro lugar foi atribuído ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. O quarto lugar do ranking distinguiu o Centro Hospitalar Lisboa Norte e o quinto a ULS de Matosinhos. O Centro Hospitalar do Porto, em primeiro lugar no estudo da Iasist, aqui surge na sexta posição

No top-5 dos hospitais, seguem-se o Hospital Beatriz Ângelo (PPP), em Loures, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, o Centro Hospitalar de Lisboa Norte (Santa Maria e Pulido Valente) e Unidade Local de Saúde de Matosinhos.

* Uma época oportuna para anunciar estas avaliações, a actual campanha eleitoral, tal como a metodologia e a linguagem – lider, ranking, top-5, três-mais, pódio.
A consistência dos resultados é semelhante à das sondagens.
Mas, tal como os eleitores, os doentes esperam que lhes digam quais os hospitais (ou, melhor, os Serviços) bons ou muito bons e não os que poderão considerar ser apenas os menos maus.

Um mau serviço a todos nós mas que insuflará os CV dos autores, o impacto dos media  e das empresas envolvidas..

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Concessão de crédito ao consumo em Portugal regressa a níveis pré-troika


Ils n'ont rien appris, ni rien oublié
Talleyrand 1814
"Gostaria muito de dizer que todos aprendemos alguma coisa com o que se passou mas na verdade acho que estão a ser cometidos os mesmos erros do passado".
Natália Nunes, Apoio aos Sobreendividados da DeCo.
O crédito ao consumo é responsável por nove em cada dez famílias em incumprimento.

* Os tugas são como os "nobles qui avaient quitté la France sous la Révolution et qui regagnaient le pays après la chute de Napoléon".
Os partidos estão reféns do crédito que motiva os eleitores tuga.

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23.9.15

 

Modelo messiânico da política


Cura do servo do centurião
(Mateus 8,5-17):



"Naquele tempo, ao entrar Jesus em Cafarnaum*, aproximou-se d’Ele um centurião, que Lhe suplicou, dizendo: «Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico e sofre horrivelmente».
Disse-lhe Jesus: «Eu irei curá-lo». 
Mas o centurião respondeu-Lhe: «Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa; mas dizei uma só palavra e o meu servo ficará curado.

* Portugal em aramaico. 
** Não creio que esta seja uma boa maneira de curar a paralisia servil.

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22.9.15

 

Emissões poluentes

...

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Exvestimento


Portugueses nunca tiveram tanto dinheiro em depósitos à ordem


Numa economia tão pequena e tão aberta como a portuguesa, tentar fazer crescer a procura interna para fazer crescer a economia é um excelente contributo para o crescimento do PIB ... espanhol, ou alemão.  Daniel Bessa  

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Like/dislike; gosto/desgosto


Votar com o  paleoencéfalo

por isso se chama sondagem, por ir até ao fundo.

Tricking pool
O PÚBLICO inicia hoje a divulgação de uma tracking poll, ou seja, a evolução diária dos humores dos portugueses.

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21.9.15

 

Campanha eleitoral


Há muitas maneiras de chegar a Pasárgada

"Vem por aqui" — dizem-me alguns …
 seguros
de que seria bom que eu os ouvisse…
Régio

No século passado, todos os meus amigos conheciam um trajecto melhor para chegar ao Algarve-Pasárgada; e diziam-me para ir por ali.
Os fundos comunitários da CEE-Brasil serviram para a construção da A2 e para as portagens; toda a gente passou a ir por ali.
A crise levou muitos a procurar de novo as antigas alternativas. Mais longas, mais demoradas ou menos seguras, é da responsabilidade dos condutores (pesados e ligeiros) que lá cheguemos bem e regressemos melhor.

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20.9.15

 

Aproveitar a oportunidade


Direitos humanos instrumentais 
sempre em primeiro lugar.

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Nenhuma razão


Portas não deixou cair a promessa
"Um OE que
vai trazer a recuperação económica,
a criação de emprego,
condições favoráveis ao investimento,
vai devolver IRS às famílias,
começar a abater a sobretaxa,
melhorar os salários da administração pública,
continuar a descida do IRC,
 apoiar as famílias e a classe média.
Não vejo nenhuma razão para, sendo assim, alguém dizer, sem mais, que vota contra."


* … sendo assim.

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19.9.15

 

Portugal a recrutar refugiados


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Viver acima das possibilidades



1. O padrão de alimentação saudável recomenda a ingestão diária de 2 000 a 2 500 calorias, consoante se é mulher ou homem, e as proteínas devem ser repartidas entre 40% animal e 60% vegetal. Estes valores são largamente desrespeitados na maioria da população - e nem sempre por questões económicas. Dados da Balança Alimentar Portuguesa 2008-2012 revelam que ingerimos, em média, 3 963 calorias per capita
O suficiente para dois adultos
* Comemos o dobro do que precisamos.

2. Desde os anos 1990 que os portugueses têm vindo a afastar-se da combinação saudável, consumindo 62,8% de proteína animal e 37,2% de vegetais.
* Também o governo tentou reduzir o défice em dois terços pelo lado da receita, em vez de dois terços pelo lado da despesa. Porque nos queixamos do governo democrático que nos representa?

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18.9.15

 

O fim das greves

O fim do trabalho

O decréscimo da quantidade de trabalho necessário para produzir o mesmo número de mercadorias (materiais e imateriais) que dantes exigiam contingentes enormes de trabalhadores é uma realidade amplamente estudada, que levou alguns sociólogos a falar, desde os anos 80 do século passado, no fim da sociedade do trabalho. 
ANTÓNIO GUERREIRO 
* Uma sociedade de ócio num mundo de neg ócio.


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15.9.15

 

Uma mera questão de fusos horários


 




*É onde amanhece mais tarde.
.

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14.9.15

 

Em Goa


Havia casas individuais de um e do outro lado da rua, com jardim e portão, árvores, balcões ou varandas lá dentro, telhados inclinados, todas muito bonitas, uma atrás da outra, e dei por isso porque tive de me abrigar debaixo de uma grande árvore banyan. Também havia passeios, a rua era alcatroada, e as casas, essas, que requinte, que vontade de viver lá, não eram palácios, eram até relativamente pequenas, mas tudo estava certo, as varandas, as janelas, os beirais do telhado, tudo impecável, não tardaram dois ou três dias para eu perceber que o meu entusiasmo era prematuro, havia daquilo em toda a parte em Goa, nas aldeias e no campo, como se tivessem tocado naquele sítio com uma varinha mágica e dito: tudo o que é feio na Índia fica aqui bonito, ámen, digo ámen porque muitas das casas tinham uma cruz à frente, mas não todas, e não sei como se diz para as casas que não são de famílias católicas, ooom?, namasté?, jai hind?, não tenho ideia. 
Paulo Varela Gomes. Era uma vez em Goa, 1964-2015

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Uma réstia de garrafões


Ponte de Vilela, Aveleda, Lousada

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9.9.15

 

o argueiro


Dum debate exemplar o jornal destaca o que não 

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8.9.15

 

Colonialismo


 Era uma vez
… só uma coisa me tinha parecido logo desde o início: a relação deles com os goeses não tinha sido igual à relação dos ingleses com os indianos, as autoridades portuguesas aparentemente tratavam os goeses tão mal e tão bem quanto tratavam mal e bem os próprios portugueses.

Mas, espera aí! E o meu avô James? A classe dominante inglesa trata os seus pobres e os trabalhadores como lixo, tal qual tratava os indianos, afinal é a mesma coisa que os portugueses, é a luta de classes, caramba!, não há colonialistas nenhuns, o que há é classes sociais e isto é que é marxismo!, mas para o caso isso não interessava nada, tanto fazia serem os portugueses, os nazis, os comunistas, os protestantes, os imbecis que dizem que são democratas…
 Paulo Varela Gomes.  Era uma vez em Goa 2015
* A não perder, de modo nenhum; tanto pelos que gostam muito da Índia como pelos que a não percebem.

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7.9.15

 

Ide em paz vs Vão consumo



1.Uma democracia só vale aquilo que todos os seus componentes quiserem que ela valha. Rui Tavares
* Querer ou crer?


2. Dói-me Portugal

Não é este o meu Portugal. Não lhes tenho respeito. Uns fazem por si, outros fazem pelos outros. JPP
* Foi este Portuga que fizemos ou deixámos fazer.

3. E hoje, de que leis contra natura são escravos os portugueses?
Professor de Finanças
* Em tempos havia quem se escravizasse para pagar dívidas.

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6.9.15

 

Mensagem subliminar


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