Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt
28.4.15
Nepal como modelo
Sociogeologia atrevida
O modelo geológico do que irá acontecer se continuarmos a venerar o actual paradigma neoplásico da obsessão pelo crescimento a todo o custo do capitalismo selvagem.
Inicialmente a viagem que durava cerca de 5 horas entre Lisboa e Torres Vedras tinha um custo de 900 reis em 1ª classe e 700 reis em 3ª classe. De referir que nesta linha existiam apenas estas duas classes.
* É curioso que também tenha sidoa Linha de Cascais a primeira
a acabar com a 3.ª classe nos comboios.
Manter o caminho até
agora percorrido e começar por aliviar a carga fiscal das empresas, para com
isso gerar mais investimento e mais emprego e aos poucos ir aumentando o
rendimento disponível com menos impostos nas famílias, é o caminho proposto
pelo PSD e pelo CDS. É a abordagem de
melhorar as condições da produção.
O PS promete aumentar
desde logo o poder de compra dos portugueses e reduz efectivamente os custos do
trabalho através de um corte na TSU – temporário e faseado, diz – a cargo dos
trabalhadores e dos patrões.
É a abordagem de mais consumo para a retoma,
sem cortes nas pensões actuais.
* Tudo
se passa como se bastasse um motor de arranque para pôr a economia a funcionar;
com a bateria descarregada, bastava empurrar a carro para que ele "pegasse"…
Bastava
que a fábrica de bugigangas começasse a produzi-las para que os seus operários as
pudessem pagar com o "poder de compra” dos seus salários com menos cortes.
Den
Xiao Ping reanimou a economia chinesa com o lema: Não interessa se o gato é
preto ou branco, desde que cace ratos.
Algo
semelhante diz o governo branco e o PS preto: Não
interessa o que as empresas produzam desde que dêem emprego; não interessa o
que os trabalhadores produzam desde que lhes paguem para que consumam.
Tudo
está bem se a engrenagem girar? Pangloss de novo.
Seria pena; perde-se uma boa oportunidade de experimentar uma campanha eleitoral sem mal comicial. P.S. Referia-me ao anunciado boicote mediático às campanhas dos partidos.
A pedido do Secretário-Geral do PS, um grupo de reputados
economistas ….elaborou um documento.
Este documento deverá constituir o instrumental enquadrador
do processo de elaboração do programa que o partido submeterá à apreciação dos
portugueses nas próximas eleições legislativas.
... imediata
revalorização dos rendimentos das pessoas
...maior relançamento da
actividade económica
… gestão das finanças
públicas
… incentivo ao investimento e à criação de
emprego
Serão assim tão diversos estes programas (PSD-PS)? Uns procuram estimular a procura, dando dinheiros aos portugueses; outros vão pela oferta e preferem as empresas…
São modelos …. que continuam a deixar perdido no nevoeiro o que há-de vir: que economia será esta?
Bom dia, este é o seuExpresso Curto
Miguel Cadete
*Mais dinheiro no bolso dos contribuintes para comprar bugigangas produzidas por empresas portuguesas?
Trabalhar para quê? Votar para quê? Viver para quê?
PS sem dinheiro renegoceia dívida com a banca Partido pede empréstimo de €1,5
milhões para pagar campanha. Concelhias com rendas em atraso e água e luz
cortadas. Dívida à banca de €11 milhões pode levar a hipoteca de sedes.
A globalização está a
alterar a natureza do risco, porque catástrofes num local provocam efeito
dominó noutras regiões. O caso mais paradigmático foi este ano vivido pelo
Brasil com o problema da falta de água potável em São Paulo, em resultado do
excesso de desmatação da Amazónia.
* Em 1816 não houve Verão - um caso
paradigmático que nada teve a ver com a acção humana ou com a globalização económica.
Relacionar a
falta de água em S. Paulo com a desmatação amazónica é uma hipótese que não
creio estar (ou ser possível) provada; de qualquer modo é uma fraco exemplo de
risco da “globalização”.
Os
“facilitadores” vivem desse mundo e olhando para certas carreiras mesmo no topo
do estado a pergunta é …. Como é que meia dúzia de pessoas sem qualquer
carreira, saber académico, experiência de vida, trato do mundo, podem mandar
nalguns casos mais do que um Primeiro-ministro ou um Presidente da República,
ao deterem o controlo dos partidos?
A resposta é: São espertos e hábeis.
Conhecem-se entre si e sabem melhor do que ninguém as regras do jogo. Uns
sofisticaram-se, outros não, mas há “espaço” para todos. Mas o seu efeito na
vida pública é baixar os níveis de qualidade, estiolar a competição política,
controlar o seu território com mão de ferro, e gerar à sua volta um círculo de
iguais. E pôr em risco a democracia.
* São
o equivalente social dos enzimas, dos fermentos que aceleram a velocidade da
reacção química, sem os quais o processo levaria uma eternidade.
E, tal como os enzimas, os "facilitadores" não se consomem neste processo; terminado um, estão prontos para activar outro, tão frescos quanto estavam antes.
Os
enzimas actuam melhor numa temperatura morna tal como a cunha que está mais disseminada
nos países de clima quente. São tão indispensáveis para a vida como para a morte; sem eles o fedor da putrefacção nunca maisacabava.
Pedro Saraiva questiona sobre a necessidade de haver
tantos "gatos" para apanhar um "rato"; ou seja, se é
necessário que em Portugal haja três reguladores que se atropelam e têm por
vezesposições muitas vezes contraditórias entre si.
Algo semelhante fizemos no Algarve e nos centros das nossas velhas aldeias, vilas e cidades como na Alta de Coimbra. O pretexto era modernizar, uma crença dos radicais novo-ricos que também a usam para propaganda.
O chamar foi produzir; e o dizer que eram, foi fazer que fossem o que não eram. António Vieira. Sermões.
Oito por
cento dos adolescentes portugueses que frequentam o 8.º e o 9.º anos apresentam
sintomatologia depressiva ...
* Titular que 8% é "quase 10%" é tão abusivo quanto dizer que os alunos do 8º ano estão "quase no 10º".
... e 19% estão em risco de desenvolver a doença.... de acordo com os resultados de um
questionário validado internacionalmente, o Children´s Depression Inventory.
Uma
situação reversível com um programa de prevenção ... que se revela mais eficaz quando envolve, também, os pais dos jovens em risco.
No grupo em que os pais foram chamados a
participar a percentagem de sucesso foi de 83%.
No
caso dos alunos cujos pais não participam no projecto a percentagem de melhoria após a intervençãoera de 69%; e no grupo de controlo de 61%.
* Será sensato falar em "sintomatologia depressiva" - com a conotação ansiogénica implícita - quando quase dois terços (61%) melhora espontaneamente? * Assim, não admira que a diferença entre esta intervenção e nada seja insignificante - 68 vs 61%.
* Não seria óbvio que as relações familiares são fundamentais no comportamento de adolescentes?
Se eles existemserá necessária a sequenciação do genoma para "mostrar que eles têm conseguido resistir durante milhares de anos"? Quem diz gorilas diz jornalistas humanos ou outras espécies que sobrevivem.