alcatruz

Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt

30.9.13

 

A reconquista


Jerónimo de Sousa teve um discurso vitorioso na noite deste domingo ao anunciar a “confirmação das posições de maioria e a conquista de novas”, onde se incluem duas capitais de distrito: Évora e Beja
A estas juntam-se Loures, Grândola, Alcácer do Sal, Alandroal, Cuba, Vila Viçosa, Monforte e Silves.

* A lista das cidades conquistadas pela CDU lembra a dos castelos tomados por Afonso Henriques aos mouros infiéis como aprendíamos na escola.
Quem será o Geraldo Geraldes da CDU?

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Aprender com os erros

Na RDP comentavam-se as eleições autárquicas; o tema era a interrupção da contagem por dificuldade de comunicação com algumas Câmaras ou Freguesias. “Aconteceu o mesmo em eleições anteriores; não aprendem nada com os erros”.
Seguiu-se um directo dum café de Coimbra quando a ligação falhou: “Perdemos-se o contacto com...” 

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29.9.13

 

Cultura suficiente

Um questionário (do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra) a juízes e procuradores, revela que a maioria dos magistrados questiona a cultura política dos portugueses: 43 por cento responderam que concordam com a frase "alguns cidadãos não têm cultura política suficiente para fazerem opções em eleições".
O que me surpreenderia seria que um juiz afirmasse que “todos os cidadãos têm cultura política suficiente para fazerem opções em eleições”.
Já não me surpreenderia que “43 por cento dos portugueses respondessem que concordam com a frase "alguns juízes não têm cultura suficiente para julgar sensatamente".
O que já não me surpreende é que alguns jornalistas escrevam “os portugueses” quando está escrito “alguns cidadãos”; e que considerem 43% como maioria.

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Para maior glória da Ordem


Os rituais dos Congressos médicos (tal como os de propaganda política) têm raízes na liturgia religiosa. No fundo o objectivo é semelhante – harmonizar a crença e reforçar a unidade da corporação sob a tutela do clero.
No altar-mor decorrem as missas solenes como no auditório principal as sessões plenárias, o púlpito reservado ao sermão de convidados especiais.
Nas naves laterais estão as capelas dedicadas aos santos de maior devoção à semelhança das salas reservadas a cada especialidade médica; aliás, cada uma tem, desde há séculos, seu santo protector.
À entrada da igreja está a pia baptismal; também os congressos costumam reservar uma sala onde os catecúmenos se iniciam nestes rituais.
As capelas laterais podem também ser o equivalente dos balcões das empresas farmacêuticas que financiam estes eventos, onde promovem os seus produtos participando do ambiente de crença científica que paira na ar, qual odor de incenso e cera. Algumas empresas são tão poderosas que reservam o mesmo local de ano para ano, tal como as famílias influentes instituem suas capelas privativas.
Tal a Capela Real da igreja de S. Roque, instituída pelo rei João V, mercê de uma encomenda prodigiosa que procurava miniaturizar o Vaticano em Lisboa; o erro dos estrangeirados.

S. Roque evoca a insuportável densidade dos diapositivos das comunicações em congressos médicos (os que conheço melhor) e a semelhante manifestação psico-somática de sufoco. Também ali a resultante é idêntica – impressionar mais do que exemplificar ou “edificar”.
Congressos cujos objectivos tendem mais a enriquecer o CV e o prestígio corporativo de um clero hierarquizado dependente de uma multinacional cuja liturgia há que seguir que uma troca de informações e reflexões sobre os melhores processos de atingir a salvação de corpos e almas aflitos.
Bispos mais interessados em obter o reconhecimento da cúria papal que a dos seus paroquianos; em importar normas, técnicas e atitudes conciliares sem se importar muito com a sua pertinência face aos problemas prevalentes. *
A encomenda prodigiosa foi toda importada de Roma. Quando o rei magnânimo morreu não havia dinheiro nos cofres públicos para o seu faustoso funeral.
S. Roque era a igreja da Companhia de Jesus em Portugal; os congressos de Medicina têm o patrocínio da Ordem.

* Capela de S. João Batista da Igreja de S. Roque.
Obra prima da arte italiana... lampadário, maravilha da ourivesaria italiana...
Esta capela assume grande importância na arte portuguesa.
Ferreira de Almeida. Tesouros artísticos de Portugal. Selecções do Reader’s Digest

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28.9.13

 

"Estranha terra onde os cativos riem e os livres choram!"

Bruxelas vê segundo resgate como "largamente inevitável"

1. Os fidalgos cativos (em Alcácer-Quibir), enquanto esperam o seu resgate, são alojados nas casas dos judeus de Fez, onde vivem com mais luxo do que nos seus solares de Portugal. Pagam com assinados as tapeçarias e a comida fina, gozam de liberdade pela cidade; outros pedem por letras dinheiro de Portugal, e assim gastam no jogo e nos jantares o resto da honra que lhes sobrou dessa empresa ruinosa em que as lágrimas se secaram com os negócios e a vergonha se abafou numa espécie de comunidade festiva em que todos eram cúmplices numa renúncia.
....
Porque folgaram os fidalgos no cativeiro é coisa que aquele núncio apostólico soube explicar quando disse de Portugal: "Estranha terra onde os cativos riem e os livres choram!"
Agustina Bessa Luis. O MOSTEIRO Guimarães Ed 1980

2. Na primeira metade do século XVII os piratas da Barbaria passaram a ameaçar virtualmente toda a navegação nas costas europeias, atacando navios e raptando para resgate ou para venda como escravos muitas dezenas de milhar de europeus.
Enquanto os ricos conseguiam pagar resgate e eram libertados, os mais pobres ficavam dependentes do pagamento de resgate por parte dos soberanos respectivos ou por organizações caritativas especialmente criadas para o efeito, acabando na maior parte dos casos por ser vendidos como escravos.
Na maioria das nações ribeirinhas foram criados especiais tributos destinados à remissão dos cativos.

É curioso que, já naquele tempo, em Lisboa, a Santíssima Trindade interferisse na remissão dos cativos pelos bárbaros.

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A encomenda prodigiosa


Fui de novo visitar a Capela Real em S. Roque depois do restauro e não consegui deixar de detestá-la.
Não contesto a perfeição formal mas horroriza-me a densidade ornamental e o tom soturno das cores muito mais adequadas a uma câmara fúnebre que a um altar onde se louvaria Deus.
Aliás todo o ambiente é mais propício a inspirar um respeitoso temor que a glorificar.
O lampadário triplo completa o quadro; seria de esperar que servisse para iluminar a cena mas, colossal, brilhante e apagado, eclipsam-na. Uma alegoria do resultado (se não do objectivo) da “encomenda” que, mais do que enaltecer a glória celeste ostenta a majestade e o poder da coroa e sua magnanimidade para com os seus – S. Roque era a sede dos jesuítas.
A esfera armilar projectada, distorcida, no chão confirma bem esta anomalia da perspectiva.
Se a capela real é lúgubre, a exposição paralela é macabra. A colecção de rocas de imagens de santos*, armações de madeira sobre a qual assenta o busto das imagens que se cobrirão com toucados, coroas, véus, resplendores e se vestirão de sedas, brocados, capas e engalanarão com colares e rosários de prata e cruzes de oiro são outra versão da mesma oca liturgia ostentatória – por fora, cordas de viola; por dentro, pão bolorento.
Pior, bem pior, é a colecção de relicários – “a maior da Europa” – uma musaica homenagem à morte.
Só falta o braço de Francisco Xavier de que o Papa se apropriara; lá está, numa como que custódia para veneração dos crentes, um alegado espinho da coroa de martírio de Cristo e ainda cabelos que terão sido de santos, fragmentos de ossos de mártires cristãos, lascas ditas do “Santo Lenho”.
Tantos e tão compactos que nos falta o ar, se não o objectivo, pelo menos o resultado da instalação.

Para confirmar o ambiente funéreo nada melhor que o da capela ao lado da Real. Por todo o lado esvoaçam dezenas de anjinhos cuja brancura inocente se destaca no fundo de talha de oiro velho.
Naquele tempo a mortalidade infantil era tremenda e as abortadeiras eram chamadas "tecedeiras de anjos". Como não conseguiam evitar que morressem tantos bebés, sublimavam a pena atribuindo-lhe a glória do voo – daí as penas das asas de anjo.
Algo semelhante ao que os alcaidas terroristas prometem aos mártires suicidas.



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23.9.13

 

Seria hoje

Vítor Gaspar disse em Nova Iorque (Março de 2012) que Portugal volta aos mercados em 23 de setembro de 2013.

15.9.13

 

Todos estão infectados enquanto se não provar o contrário.

80 mil portugueses podem ter hepatite C

Médicos querem testes à população acima dos 45.

"Dos 100 mil portugueses que podem estar infetados, só 20 mil estão diagnosticados, mas há 80 mil que nem sequer o imaginam.
.... pelo que se justifica fazer um rastreio dirigido",
No topo da lista "com indicação para o teste estão as pessoas com mais de 45 anos"
O rastreio pode começar por uma simples análise ao sangue.
Custa perto de um euro.
... ideias a debater, à porta fechada, por médicos, associações de doentes e responsáveis políticos.
Promovida por uma farmacêutica,
a mesa redonda surge a propósito de um ponto de situação na Europa feito por peritos da revista "The Economist".

*Factores de risco: 
1. Fuzilem-nos provisoriamente: Na guerra civil de Espanha
2. Matem-nos todos; Deus se encarregará de escolher os justos: Na cruzada contra o cátaros.
3. Analisem todos os maiores de 45 anos; o SNS se encarregará de pagar à farmacêutica.
4. Matem todas as crianças de menos de um ano: Herodes.

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14.9.13

 

"una cosa di sinistra”

É por isso que é preciso desconfiar dos moralistas ingénuos, venham eles da sinistra "Revolução Branca" ou de uma esquerda estranhamente puritana. Francisco Assis

sinistra  (Priberam)
A mão esquerda. 

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Milagre do ministro Maduro

Transubstanciação
Maduro .... entende que basta mudar um nome a uma coisa para essa coisa não ser o que é, mas outra. JPP


* "Não levantou as mãos, não orou, nem pediu, não mandou: só disse que eram rosas as moedas, e foram rosas. O chamar foi produzir;  e o dizer que eram, foi fazer que fossem o que não eram". António Vieira. Sermões

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O Expresso da Meia-Verdade?

A manipulação da opinião pública feita no“Expresso da meia-noite”


Afirmar que o Estado não descapitalizou a CGA é não dizer a verdade, é falsear a própria verdade. Depois de ter descapitalizado a CGA através das entidades empregadoras públicas então o Estado transferia para a CGA o mínimo necessário para pagar as pensões dos trabalhadores aposentados, ficando na sua posse o restante que utilizava para pagar outras despesas do Estado.
 Era um “negócio” altamente lucrativo para o Estado, que durante muitas dezenas de anos resultou. 


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9.9.13

 

Difícil começar melhor

Valores de mortalidade infantil nas regiões europeias
* As portuguesas continuam das melhores; pena se refiram a cada vez menos:

Nascimentos em Portugal continuaram a diminuir no 1º semestre deste ano 

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"miséria" política

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7.9.13

 
Janela 1549
(ver à tardinha)
Rua dos Calça Perra
Tomar

Estas duas janelas, quase em frente uma da outra, ficam muito próximas do local das onze anteriores. 

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6.9.13

 

Janela

Janela da pomba
(Ver de manhã cedo)
Rua dos Calça Perra
Tomar

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4.9.13

 
Janela e avental
Palácio dos Velho Macedo
Travessa do Arco
Tomar


Esta janela fica quase em frente das anteriores.

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3.9.13

 

Janela

Janelas atrás do Arco
Travessa do Arco
Tomar

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janela de canto

Janela de canto (avental)
Palácio dos Velhos de Macedo
Travessa do Arco
Tomar


As nove fotos anteriores foram tiradas quase do mesmo local

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2.9.13

 

Janela de canto

Janela de canto
Palácio dos Velhos de Macedo
Travessa do Arco, Tomar

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1.9.13

 

Sombra

da Travessa do Arco. Tomar
Janela da Casa do Juiz
Sombra da varanda

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