alcatruz

Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt

30.11.10

 
Castro de Avelãs

Os arcos do mosteiro como modelo para os pombais "em ferradura".
Mas um pombal tem muito mais a ver com condomínio (um condoninho) que com um mosteiro.

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Castro de Avelãs
Os arcos do mosteiro; cegos os da ábside e absidíolos da igreja, escancarado o da quinta. De tijolo na terra do xisto.


Finalmente, aqui está o que resta do decantado mosteiro, as paupérrimas Ruínas da igreja monástica de Castro de Avelãs (mon. nac.), o desmantelado templo que, desde o sec. XII até aos fins do sec. XVI foi seguramente o núcleo de vida monacal mais proeminente do Nordeste de Trás-os-Montes.
Em Março de 1387, o mosteiro recebeu como hóspede o duque de Lencastre, com a sua comitiva, na antevéspera do seu encontro com D. João I, no planalto de Babe. O duque inglês fazia-se acompanhar de cerca de um milhar de guerreiros, alguns deles veteranos da celebrada batalha do Crecy.
Guia de Portugal, de Raul Proença.



* O fidalgo inglês com os seus mercenários instalou-se no mosteiro, à época a melhor pousada da região enquanto o rei português, monástico Mestre de Aviz, com os seus homens d’armas se aquartelava no ventoso planalto de Babe. Era Inverno.


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Só amanhã
Deco acusa: Centros de saúde deixam jovens sem pílula do dia seguinte.

*Pílulas “do dia seguinte” só amanhã - era o que diríamos em Porto da Lage.

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Francisco Lopes em Directo
Uma ditadura Pc e de Esquerda?

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29.11.10

 
Babe 2

É curioso que, há dias, a RDP aqui colheu opiniões sobre a actual crise orçamental.
No largo da aldeia, duas fontes – a fonte coberta de enormes lajes de xisto e a mais recente que incorporou um escudo de antiga nobreza protegido por uma velha alminha.
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Babe

No intervalo da discussão dos juros da dívida soberana o Mestre da Aviz foi vigiar a fronteira NE donde poderiam vir maus ventos. Encontrou-se em Babe com o seu sogro inglês e ali terão discutido estratégias de guerra e de negócios. Pelo tratado de Babe o duque de Lencastre renunciou aos direitos que, como sogro, poderia vir a ter ao reino de Portugal.
À entrada de Babe uma bela alminha numa como que capela que alguém me disse ser a “tulha das almas”, onde se guardam as oferendas de cereal para “as almas”. Um Império transmontano?

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Quando os mercados tinham nome
Percival de Cornualhes, Cibrão de Frandes, Daniel da Preamúa, Issach-ar, Samuel-Ben-Tibbon, sanguessugas.

O dorso, que a prominência do abdómen lhe não permitia dobrar, era largo e espadaúdo, e a cabeça, coberta de grenha hirsuta e alourada, suscitava a ideia de uma pirâmide cónica truncada, tal era a altura das camadas de formação terciária que se lhe haviam aglomerado nas faces e ao longo do queixo inferior.
Justo! – murmurou micer Percival de Cornualhes, mercador inglês, que servira de tesoureiro ao Mestre de Avis no princípio da revolução e que era uma espécie de … Rotschild daquele tempo…
Agora, micer Percival,- prosseguiu o chan­celer - como vamos acerca das duzentas mil libras, que sua real senhoria …. deseja haver adiantadas sobre os pedidos que se hão-de lançar nas próximas cortes
«A vinte por cento estão prontas, visto … não haver real na casa dos contos. Acabo de estar com D. Cibrão de Frandes e com micer Daniel da Preamúa. Altercámos por duas horas: juraram-me que não podiam fazer este serviço a sua mercê por menos uma pogeia; e ainda assim, entram de par­ceria D. Issach-ar, o que mora adiante da Esnoga, e o seu vizi­nho Samuel-Ben-Tibbon, o mercador de arneses."
Santa Maria val! - exclamou o chancel­er -Vinte por cento?.. Mas os pedidos estarão pagos em menos de ano. Quatro sol­dos por libra de vinte?! Micer Percival, isso é desbaratar as rendas da coroa …"
«Vêde, honrado Percival: interrompeu João das Regras - Sua mercê pensa exactamente como eu. Quer dizer­-vos que mais de dous soldos por livra é into­lerável.»

Eis aqui a petição do concelho de Lisboa … Pedem que se ponham em vigor as posturas d’el-rei Afonso para que as mercadorias trazidas pelos tratantes estrangeiros não possam ser vendidas fora da cidade, nem a retalho, senão pelos marcadores portugueses.
... Este honrado povo de Lis­boa está exhausto por longos e custosos sacri­fícios. É necessário introduzir-lhe sangue novo nas veias, e não vejo eu em al remédio, senão em apertar algum tanto o colo ás sanguessugas que de fora vem sugar este pobre Portugal.


Alexandre Herculano. O monge de Cister; quarta edição 1878

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Homeopatia financeira

Conhecidas as causas da crise, não se percebe porque na UE continuam a aplicar os mesmos remédios que levaram a ela. André Freire
* A homeopatia baseia-se no postulado de que aquilo que provoca a doença também promove a cura: similia similibus curantur.

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28.11.10

 
O Expresso desta semana

Greve Geral de M. Sousa Tavares e Camorra Global de Daniel Oliveira (pena que não tenha sido ele a escrever o guião de Inside Job) e O Mito da Greve de Rui Ramos (A greve geral foi uma oração colectiva a um deus que já não existe) valeram o fim-de-semana.

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GREVE GERAL
Amores Efémeros

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27.11.10

 
Sociobiologia atrevida

Ciclo do lucro
A
fagocitose como modelo
Os lucros que os mercados fagocitam aos clientes acoitam-se nos offshores Caimão.
O perfil deste shopping center lembra o golfo do México que está para as ilhas Caimão (e para Cuba) como os pseudópodos do fagocito para a presa.

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Sociobiologia atrevida

Auto das aves da Lusitânia
As aves portuguesas integram duas grandes famílias: as indígenas que passam cá toda ou quase toda a vida, - aqui vivem, aqui trabalham e aqui têm o que aforram para o inverno. As outras também cá vivem e de cá vivem mas preferem pôr os ovos nas costas quentes das Caraíbas ou doutros paraísos off-shore - são aves de arribação. Cada uma tem leis bio-económicas diferentes.

1.Macroeconomia de arribação
Antes da migração anual rumo a regiões mais quentes, as aves migratórias consomem enormes quantidades de frutas nutritivas – por dia, até o triplo do seu peso corporal em frutas durante a migração outonal. Parecem preferir as frutas de cor escura, ricos em antioxidantes que as protegem dos riscos fiscais.

a) Leio no Expresso que, em 2009, saíram de Portugal 2600 milhões de euros de investimentos em acções, obrigações e outros activos financeiros para o escolhido paraíso fiscal das ilhas Caimão. Já lá estão quase 13 mil milhões de euros.
b) As "potenciais necessidades de Portugal", a serem colmatadas pela ajuda do FMI/UE, deverão rondar os "34 mil milhões de euros entre 2011 e 2013". The Economist.

* Os 13 mil milhões de euros nas Caimão equivalem a 1/3 das "potenciais necessidades portuguesas" a 3 anos; não admira que a economia indígena sofra em especial quando, por desforra memorial, inveja ou emulação induzida pelo mercado, as aves autóctones deram em imitar os hábitos de consumo das outras.

2. Microeconomia indígena actual.

"Aos dez anos, as prevalências de excesso de peso são superiores a 40%. Diz Joana Sousa, da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. 95% da obesidade infantil têm uma causa nutricional associada ao estilo de vida.

*A satisfação de hoje à custa de sérios problemas futuros. Tal como o crédito fácil, a prevalência da obesidade é maior nos estratos (sociais e políticos) emergentes – os que mais dificuldade têm em resistir à sedução do mercado. E nem os feitores de opinião nem o poder lhes resiste: o IVA do leite chocolatado e da Coca-Cola foi mantido baixo. Para que "NEM OS FORRETAS RESISTAM!"

a) Foi na classe média, e sobretudo na classe média baixa, que o consumo mais cresceu.
b) No conjunto, os portugueses gastam acima dos seus recursos, cobrindo a diferença com empréstimos do estrangeiro. E a diferença está a aumentar. O défice externo foi de 8,2% do PIB em 2009, neste ano deve ser de 9,9% e em 2011 subirá para 11,3% (estimativas do Banco de Portugal).
O problema não está em pedir dinheiro emprestado. Está na aplicação desse dinheiro. Se ele fosse investido em empreendimentos geradores de um bom retorno, o crédito produziria os meios para ser pago. Mas não é o que acontece.
Boa parte vai para consumo. Nas últimas décadas deu-se uma profunda alteração no consumo das classes médias, sobretudo nas camadas há pouco saídas da pobreza. No crédito malparado avulta o crédito ao consumo.
c) ... é também nessas classes onde é maior a prevalência do excesso de peso das crianças.
*Tanto no combate ao défice (como ao excesso de peso) o “esforço que teremos de fazer não é passageiro - é estrutural e deverá exigir muitos e longos anos de correcção gradual.
E só há uma maneira de o conseguir: trabalhando (
mexendo-nos) mais, trabalhando melhor, começando por ganhar (comer) menos até conseguir ganhar mais, consumindo menos até voltarmos a equilibrar as contas (peso).
PS. Numa sociedade opulenta, uma criança com fome é um escândalo; uma criança gorda à míngua é um paradoxo. Paradoxo criado pelo modo de vida em que nos enredámos (criado pelo mercado, como alguns dizem); paradoxo que um mercantilista cândido interpretaria como terapêutico, argumentando que no bazar se encontra remédio para tudo.

Auto da Lusitânia

Todo o Mundo:
Eu hei nome Todo o Mundo
e meu tempo todo inteiro
sempre é buscar dinheiro
e sempre nisto me fundo.

Todo o Mundo:
E mais queria o paraíso,
sem mo ninguém estorvar.

Belzebu:
Escreve com muito aviso.

Dinato:
Que escreverei?

Belzebu:
Escreve
que todo o mundo quer paraíso
e ninguém paga o que deve.
Gil Vicente.

* Sabe-se agora o paraíso fica nas Caimão onde é legal ninguém pagar o que deve.

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26.11.10

 
O espectro de Munique (1938)

A aprovação do Orçamento do Estado deve contribuir para aumentar a confiança dos investidores. José Sócrates.
O Presidente afirmou hoje esperar que os mercados e os agentes financeiros façam "uma leitura correcta" da aprovação do Orçamento.
A aprovação do documento vai aumentar a confiança na economia portuguesa. O
Comissário Europeu dos Assuntos Económicos.

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Viés matemático

Responsável português não subscreve dados da ONU e garante que novos casos de infecção por VIH baixaram para metade em Portugal.
"Em Portugal, o número de novos casos baixou para metade em quatro anos. Em 2005 foram diagnosticados mil novos casos. Em 2009 este número baixou para 500".
Em Portugal, segundo Henrique Barros, a infecção tem diminuído em todos os grupos à excepção do homossexual.
* Tal como os sindicalistas e os economistas também os epidemiologistas não se entendem com os números; a ministra do Trabalho é/foi sindicalista.

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I is all you need
O problema da Alimentaçao,nao e´o pao nem o arroz,nem a goduras como todos dr.s e nutricionistas dizem,pois se eles fizessem melhores estudos,iriam ver que a origem de obcissidade,esta no sistema metabolico do corpo,e as pessoas obeças,teem a Glandula da Tyroid muito lenta pois teem falta de IODO que regula a Glandula,e afecta todo o sistema.nao basta ir a praia no verao e´nesseçario um suplemento,que pode ser obetido nas farmacias com ou sem receita medica,depende do Pais,aconselho que bebam aguas filtradas e nao lavem os dentes com floorides ou seja pasta dos dentes usem produtos naturaisporque o flooride expel o iodo do corpo humano.na segunda Guerra Mundial era usado na agua para manter a pessoas calmas e ainda hoje e´usado,
A.fernandes 26.11.2010/09:15

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História de Portugal, Índia e Paquistão em Goa
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Maio 1510. Albuquerque tomara Goa pela primeira vez mas estava cercado pelas tropas “turcas” do “mouro” Hidalcão.
E também o avisava que se não fiasse da gente da cidade porque eram cheios de novidades e se vissem quatro Mouros do arraial dentro da ilha que logo se haviam de alevantar todos contra ele, porque cada dia tinha o Hidalcão cartas de mouros da cidade, que lhe diziam que entrasse que eles eram seus...

... e veio-se à praça com cinquenta homens armados para ver se podia aquietar o grande alvoroço que havia nos Mouros depois dos Turcos terem entrado na cidade. E os Mouros, como homens que tinham já as costas quentes, como viram Afonso de Albuquerque foram-no cometer. Vendo ele que lhe iam perdendo a vergonha, para se melhor poder valer deles mandou pôr fogo à Cidade em quatro partes e com a gente que tinha deu neles e a todos os que achou pela ruas trouxe à espada, sem dar vida a nenhum e depois de lhe ter dado um bom castigo deixou-se andar por toda a cidade com toda a gente...

Novembro 1510. Albuquerque acabara de conquistar Goa pela segunda e definitiva vez
... e de­pois da Cidade roubada, disse aos Capitães, que corressem toda a Ilha, e os Mou­ros, mulheres e meninos que achassem, trouxessem todos à espada e não dessem vida a ninguém, porque sua determinação era não deixar nenhuma semente desta em toda a Ilha; porque além de ser necessário pera sossego da terra não haver nela ou­tra gente senão Gentios, fez também isso por castigo da traição que lhe fizeram quan­do tomou a primeira vez a Cidade.
Os Gentios também por sua parte, pelo ódio que tinham aos Turcos por lhe terem tomado suas terras de que viviam, como souberam que Goa era tomada, esses homens principais que estavam recolhidos com sua gente na serra desceram a baixo e tomaram os passos aos Mouros que iam fugindo à fúria dos nossos Portugueses; e depois de lhes tomarem tudo o que leva­vam, traziam todos à espada sem darem vi­da a ninguém.
Vendo os Nequibaires, que estavam da banda da terra firme, que o grande Afonso de Albuquerque fazia seu assento em Goa, mandaram-lhe pedir seguro para se virem a ela com toda a sua gente. Estes Nequibaires eram homens principais e Capitães de gente. Como Afonso de Albuquerque desejava de recolher à Cidade todos os gentios naturais da terra, folgou muito com sua vinda porque esperava também de o ajudarem na obra da fortaleza, e mandou-lhes o seguro que lhe mandaram pedir; e depois de serem em Goa deu-lhes as casas e fazendas segundo cada um a tinha na terra.

Comentários de Afonso Dalboquerque.
Conforme a 2ª edição de 1576 INCM 1973

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25.11.10

 
Portugal aos baldões

Para os peritos do Economist Portugal e Irlanda estão no mesmo barco, pois "ambos vão precisar de aumentar os níveis de financiamento em 2011".

* Segundo o gráfico, o “bazar de capitais” mantinha Portugal no barco ibérico até que, em fins de Janeiro deste ano, o trasladou para o irlandês. Debalde se encontra uma razão para este brusco trasfego.

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"Em greve de fome"
apólogo de Neménio Agripa.
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O sentido de uma greve, no entanto, continua o mesmo. É o povo parar e perguntar -
sem os nossos braços que fariam vocês?
No tempo em que os órgãos falavam, as diferentes partes do corpo indignaram-se por terem de trabalhar para o estômago, que não fazia nada que se visse. Revoltados, fizeram um pacto: as mãos não mais levariam alimentos à boca; a boca não mastigaria... Dito e feito.

Resultado: - sem os alimentos o corpo começou a definhar tal como os membros.

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Goa

... e como a terra foi despejada, entendeu logo na fortificação da Cidade, e mandou fazer muita cal, e derribar todas as sepulturas dos Mouros, de que se tirou muita pedra pera a obra e a todos os Capitães, e Fidalgos deu sua hora de trabalho, e dava grande pressa a se acabar, porque arreceava a vinda do Hi­dalcão, e não queria que o achasse desapercebido; e porque esperava que ali fosse o assento principal dos Governadores da Ín­dia, ordenou que os paços do Çabaio ficassem de dentro da cerca, por serem casas mui nobres, obra mui formosa, e bem la­vrada ... todos lavrados de Macenaria com jardins e poços de água dentro.Comentários de Afonso Dalboquerque.
Conforme a 2ª edição de 1576 INCM 1973

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Goa

Tendo o grande Afonso de Albuquerque assentado de cometer a cidade ao outro dia ante manhã, que foi dia de Santa Catarina, vinte e cinco dias do mês de Novembro de mil e quinhentos e dez...

Na Porta dos Vice-Reis, Sta Catarina derrubando os mouros.

Vendo os Nequibaires, que estavam da banda da terra firme, que o grande Afonso de Albuquerque fazia seu assento em Goa, mandaram-lhe pedir seguro para se virem a ela com toda a sua gente.
Estes Nequibaires eram homens principais e Capitães de gente. Como Afonso de Albuquerque desejava de recolher à Cidade todos os gentios naturais da terra, folgou muito com sua vinda porque esperava tambem de o ajudarem na obra da fortaleza, e mandou-lhes o seguro que lhe mandaram pedir; e depois de serem em Goa deu-lhes as casas e fazendas segundo cada um a tinha na terra.

Comentários de Afonso de Albuquerque, 1576.

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24.11.10

 
Goa, Maio de 1510

1. O Reino de Goa foi antigamente de Gentios; a principal cabeça deste Reino era a Cidade de Goa que es­tá situada em uma Ilha rodeada toda de esteiros de água salgada e em alguns passos principais desta Ilha tinham torres fei­tas pera defenderem a passagem aos Mou­ros da terra firme; e porque o passo de Gon­dali era tão baixo que de baixa-mar podiam passar a vau, ordenaram que todos aquel­es que morressem por justiça, e assim alguns Mouros que fossem tomados na guerra, se lançassem nele pera que os lagartos, que há naqueles esteiros, viessem ali buscar esta carniça, os quais eram tantos e tão acostumados acudirem a este cevo que os Mouros por esta causa não ousavam de passar o vau; e com este artifício e com as mais torres que tinham derredor da ilha, viveram muitos anos sem os Mouros po­derem entrar com eles.
E quando Afonso de Albuquerque ganhou Goa, haveria quarenta anos pouco mais ou menos que o Mouro Çabaio a tinha ganhado aos gentios.
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2. ... e chegando (Afonso de Albuquerque) à Cidade e por não acharem nenhuma resistência foram até ao Castelo onde o estavam esperando os Mouros principais da Cidade e Governadores dela; e lançados aos seus pés lhe entregaram as chaves da fortaleza e pediram-lhe muito por mercê que lhes guardasse o seguro que lhes tinha dado.
Os Gentios que estavam dentro vieram-se a ele com suas cortesias, como é seu costume, e disseram-lhe que eles queriam ser vassalos d’el Rei de Portugal e estar à sua obediência; e ele os recebeu com muito amor e gasalhado, e mandou apregoar sob pena de morte que nenhuma pessoa tocasse em ne­nhuma coisa dos Mouros e Gentios que estavam em Goa mas que os tratassem co­mo vassalos d’el Rei de Portugal seu Senhor.

3. Os Gentios da terra como viram a nossa Armada, pelo grande ódio que tinham aos Turcos, alevantáram­-se todos contra eles, os quais atemoriza­dos da nossa gente deixaram a fortaleza e fugiram pelo sertão dentro, de modo que quando D. António de Noronha chegou estavam já os Gentios em posse dela...

4. .. foi-se Timoja ao grande Afonso de Albuquerque com esses principais e hon­rados da terra, assim Mouros como Gentios, e disseram-lhe que pera as coisas de Goa estarem na ordem e costume antigo em que sempre estiveram era necessário saberem todos a maneira que haviam de ter no pagar dos direitos; porque depois que o Çabaio fora senhor do Reino de Goa, lhos dobrara, de que todos eram muito escandalizados e por essa causa se foram muitos Gen­tios viver a diversas partes; e que esta­vam receosos que por esse costume em que os Sua Senhoria achava, os obrigasse a pagarem esses direitos, que lhe pediam por mercê quisesse assentar isto de maneira que o povo pudesse viver e pagar; porque razão seria, pois eram vassalos de um tão grande Rei, como era El-rei de Portugal, terem alguma liberdade mais da que tinham, vivendo debaixo do poder do Çabaio, que era tirano e mau.
Afonso Albuquerque lhes respondeu que sua vinda a Goa não era pera usar com eles das tiranias do Hi­dalcão, senão pera os favorecer e honrar e dar-lhes largueza de vida, querendo eles ser verdadeiros e leais vassalos d’el-rei de Portugal, seu Senhor; e se eles queriam estar em esta obediência que ele lhes quitaria em nome d’el-rei os direitos que lhe o Çabaio novamente tinha posto e que paga­riam somente o que pagavam aos senhores do Reino de Goa, sendo de Gentios, e que esta quita seria em quanto eles estivessem à obediência d’el-rei de Portugal e de seus Governadores da Índia.
Comentários de Afonso Dalboquerque.
Conforme a 2ª edição de 1576 INCM 1973

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Greve Geral
Recolha de lixo praticamente paralisada
* A produção não foi afectada.

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Ressaca
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Há 30 anos, tentava-se não assustar Kissinger; hoje são os “mercados” que nos apavoram.
Mercados de que nos servimos regaladamente, cujas catedrais de consumo enchemos, cuja liturgia seguimos sôfregos; só agora damos conta do isco que mordemos.
Damos conta da armadilha mas não queremos sair. Como se, viciados na droga, fizéssemos greve em protesto contra a restrição da passa tida como um direito adquirido de que não queremos prescindir.
Manifestamo-nos para que os traficantes baixem as margens do lucro; o Príncipe de Salina (do Reino das Duas Sicílias) teria cedido.
Prima para ampliar um dos geniais Cartoons de João Abel Manta.

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23.11.10

 
A greve geral já começou.
A maioria dos bombeiros sapadores do aeroporto de Lisboa aderiu.

* Nada pior para uma justa causa que uma má estratégia e um início desastrado.

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O quinto dos infernos 2

Consumir menos sem cortar no essencial; será necessário cuidar da pele dos bebés com óleo "nutriente" ou lavar-lhe o rabinho com água de colónia "sem álcool"?

Justamente os bebés que hão de pagar este e outros tantos desperdícios que a geração dos seus pais e avós insensatamente gerou?

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22.11.10

 

O quinto dos infernos

Consome menos; pelo menos um quinto.

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Entre 20 a 40% do dinheiro gasto é desperdiçado (OMS).

"Num momento em que o dinheiro escasseia, o conselho para os países é o seguinte: antes de procurarem onde cortar os gastos com assistência médica, há que procurar opções que melhorem a sua eficiência", refere a directora-geral da OMS, Margaret Chan.
Segundo o relatório sobre o financiamento dos sistemas de saúde, as estimativas globais apontam que entre 20 a 40% das despesas de saúde são desperdiçadas, "privando muitas pessoas de cuidados extremamente necessários".
Os gastos com medicamentos representam mais de 20% da despesa total de saúde a nível mundial, com a OMS a aconselhar uma melhor utilização de fármacos. Aliás, como exemplo de ineficiência, o documento dá conta de que "mais de metade da totalidade dos remédios é prescrita, dispensada ou vendida inadequadamente e metade dos doentes não toma os fármacos que são prescritos ou dispensados".
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* O diagnóstico que a OMS faz dos Serviços de Saúde pode extrapolar-se para toda a economia. À consideração dos subscritores da posição pública: "Para uma Nova Economia - Uma tomada de Posição Pública".
... entre 20 a 40% das despesas em consumo são fúteis "privando muitas pessoas do necessário".
"mais de metade da totalidade dos remédios (ou compras, brinquedos, jóias, roupa, prendas, leis, jornais, cinemas, exposições, aulas, ...) é prescrita, dispensada ou vendida inadequadamente (desperdício) e metade dos doentes (ou dos utentes) não toma os fármacos que são prescritos ou dispensados" (não beneficia ou frui as compras, brinquedos, prendas, espectáculos, notícias, comentários, lições...)

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“Uma Dor Silenciosa”

Judite Sousa entrevistou Francisco Guerra, principal testemunha do processo Casa Pia. "Foi a entrevista mais difícil que conduzi até hoje".
Grande Entrevista RTP1 21:00

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21.11.10

 
Uma perspectiva da crise

"A Verdade da Crise" (Inside Job) de Charles Ferguson, Chad Beck e Adam Bolt.
Um filme tão ilegível quanto os activos tóxicos; a velocidade do diálogo não é compensada pelas legendas, muitas delas indecifráveis.
Mistura a causa com a culpa; os defeitos intrínsecos dum sistema financeiro em roda livre (desregulado e sem URSS) com os erros dos agentes e dos utentes. E não procura distinguir erros de análise, na crença eufórica do crescimento sem limites, dos crimes. Crimes que foram cometidos pelos acusados que abusaram da situação que, se não for corrigida, levará a que outros desempenhem papel idêntico como os actores na reposição de uma peça.

Por fim, de quem sobrepõe a acusação à análise, esperava que não omitisse o mea-culpa de Greenspan. Foi pena.


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Cimeira da NATO

A segurança foi exemplar e antecipou as novas orientações da organização: prevenção, medidas antecipatórias, presença ostensiva das forças civis e muito discreta das armas. Tão discreta que se não viram os blindados camuflados para o efeito.

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20.11.10

 
Cimeira da NATO
Três barras fechadas e três condicionadas devido à forte ondulação
Fronteiras restabelecidas - 207 estrangeiros impedidos de entrar.

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respigos

Observatório da pobreza
- Pode haver violência nas ruas?
- Pode. Porque foi criada nas pessoas a expectativa de que tinham direito a um determinado padrão de vida e, de repen­te, percebem que ela nunca vai ser reali­zada, sem saberem exatamente porquê ou a quem atribuir culpas. Sentem-se de­fraudadas.

Há muitos jovens descontentes ... que pode ser perigosa. Começa por pequenos desconfortos localizados, por exem­plo, nos jovens universitários que perde­ram as bolsas. Depois... depois vai cor­rer muito mal.
Isabel Jonet. Expresso 20-11-2010

Observatório precário
"Precários nos querem, rebeldes nos terão" é a palavra de ordem usada ... para enquadrar a luta por direitos laborais e dignidade social dos trabalhadores, sobretudo jovens....
O medo da rua.

* Foi criado nas pessoas... nos querem... nos terão. Primeiras pessoas sempre no passivo. Os activos são os outros, eles, os mercados, Merkel, Bruxelas, FMI, deus ou o diabo; preferem atribuir a culpa (aos outros, à “sociedade” mas nunca a nós) em vez de procura a causa. Culpados onde focar a revolta, para castigar, não a causa para procurar soluções.
Quem? A rua, e “sobretudo jovens”, “jovens descontentes” nomeadamente “jovens universitários que perde­ram as bolsas” e se “sentem defraudados”.


2. "Não tenho dúvidas de que a introdução do euro foi um fator indutor de pobreza. Um euro são 200 escudos, mas a maior parte das pessoas faz as contas como se fosse cem. Alterou-se o referencial das pessoas mas não se alteraram proporcionalmente os rendimentos"
Isabel Jonet. Expresso 20-11-2010

*Quando tentam identificar uma causa atribuem-na a factores tão neutros quanto “o euro”; não a moeda, o lucro, a ganância, a ambição mas o euro com cuja introdução “Alterou-se o referencial das pessoas mas não se alteraram proporcionalmente os rendimentos".
Nem uma palavra sobre os comportamentos tanto os de consumo como os de produção, individuais ou colectivos. Comportamentos de quem espera que o Estado ou "os outros" lhes concedam um emprego.
Interpretação que tende, mais que interpretar, a justificar tanto a revolta como a esmola.


3. (PS) Finalmente.
Há uma des­responsabilização total. Muitas pessoas perderam o gosto pelo trabalho ou desabi­tuaram-se a ter de trabalhar duro...
O Estado social matou muita da inicia­tiva da sociedade civil porque as pessoas encostaram-se. Terão agora de aparecer novas soluções, ..., contando com a energia das pessoas .... Não podemos é estar impávidos à espera que alguém nos diga como .... Cada um tem de ir à procu­ra do que pode fazer .... A par­tir da sua casa, da sua rua, do seu bairro.
Isabel Jonet. Expresso 20-11-2010

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19.11.10

 
Lágrimas contra a cólera

Polícia dispersou com gás lacrimogéneo várias centenas de manifestantesvárias centenas de manifestantes exigem a retirada da missão de estabilização da ONU no Haiti, acusada de ser responsável pela disseminação da cólera que já matou mais de 1100 pessoas.
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* Há 50 anos (Novembro de1960) realizaram-se manifestações em Luanda, Lourenço Marques e, também, em Lisboa contra as decisões da ONU em declarar os territórios ultramarinos portugueses parcelas colonizadas; portanto, com direito à autodeterminação e independência.



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Água no bico




Cavaco oferece decantador a Obama
* Decantador: Recipiente que serve para transvasar lentamente um líquido a fim de o separar das impurezas. (Priberam).

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18.11.10

 
Consumo, produtividade e produção.

Nuno Teles apresentou dados credíveis que suportam sua afirmação. Sintetizo-os.
Parece claro que desde 1995 “os aumentos salariais (em Portugal) estiveram em linha com os aumentos da produtividade”.
Não sou economista mas parece-me que estes dados não contradizem a afirmação de que “os trabalhadores (e os portugueses em geral e o Estado em particular) vivem acima das suas possibilidades”; basta que o consumo excessivo se tenha mantido “em linha com os aumentos da produtividade” desde antes de 1995.

Portugal continua a consumir 10% mais do que produz; tem 525 automóveis por 1000 habitantes, tanto como o Japão e uma produtividade 70,8% da média da União Europeia em 2008.

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17.11.10

 
Director das secretas demitiu-se
*De uma secreta bem dirigida não é de esperar que se conheçam as decisões internas.

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16.11.10

 
Encontro de culturas 2

Terraços em Bali e no Douro
(Valença do Douro)
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Encontro de culturas 1

Eu acho que não vale a pena ter
ido ao Oriente e visto a Índia e a China.

(sem ter ido ao Douro)
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Ah uma terra aonde, enfim,
Muito a leste não fosse o oeste já.
Álvaro de Campos, Opiário, Orfeu 1915

* Terraços; em Bali para reter a água, no Douro para reter a terra.
.Vilarinho de Cotas (prima para ampliar)
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Sociofarmacologia atrevida

O risco da periferia 2
Acabe com as mãos e pés frios de forma natural!
O extracto de planta que faz o sangue fluir
Investigadores demonstraram que
ginkgo biloba melhora o fornecimento de sangue às extremidades, tais como os pés e as mãos.

* Aí está um remédio chinês para os problemas das extremidades da Europa.

 
Sociobiologia atrevida

O risco da periferia
"... se a zona euro não sobreviver, a União Europeia também não sobreviverá": presidente da UE, Herman van Rompuy.
A zona euro atravessa uma nova crise de forte turbulência devido a preocupações suscitadas por países como Portugal, a Irlanda, a Grécia e a Espanha, países com um défice muito elevado.
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*É na periferia que correm os mais fracos que os predadores atacam; é na periferia que a circulação sanguínea é mais difícil e por onde os micróbios começam.

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15.11.10

 

Danos colaterais
Desde há 143 anos que os portugueses estão proibidos de executar.
... "e a execução é a tarefa mais importante de um líder".

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E burros brancos...

1. ... é sabido que os aumentos salariais (em Portugal) estiveram em linha com os aumentos da produtividade.
João Rodrigues e Nuno Teles
2. Eles sabem, ... que, ... nos últimos anos os salários gregos e portugueses subiam muito acima da produtividade. Sarsfield Cabral
* É sabido que os economistas raramente se entendem; esperava que, pelo menos, partissem de dados seguros.
A... e burros brancos, é comprá-los e vendê-los.
Burro de Soutelo da Gamoeda.

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14.11.10

 
Destino da política portuguesa

Se não sabes onde vais
Porque teimas em correr?

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Estranha Forma de Vida
De Alfredo Duarte e Amália Rodrigues

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respigos
Questões de estatuto
1. Associa­ção de Pais e Encarregados de Educação do Jardim-de-Infân­cia da Solum revoltada com a «falta de condições»: «Chegada a hora de almoço, no espaço onde brincam, dese­nham, fazem jogos e apren­dem, são montadas mesas para 46 crianças almoçarem. Almo­çam ao lado dos seus desenhos e brinquedos, que põem para o lado até ser retirado o seu prato para de novo colocarem o seu desenho ou brinquedo». Diário de Coimbra 11-11-2010.
* O perigo do sumo de laranja pingar o desenho; o risco das letras do caderno caírem na sopa. O inconveniente das crianças preferirem a brincadeira ao almoço ou vice-versa.

2. A Direcção Nacional da PSP determinou que parte dos polícias destacados para a segurança da cimeira da NATO, que vêm de vários pontos do País, fiquem alojados em hotéis e não em camaratas das Forças Armadas. As camaratas foram usadas pela PSP noutras ocasiões, como nas reuniões da Presidência da UE, mas os polícias reclamaram da falta de condições.
Mais: a ordem de serviço exige, em alguns casos, que estes tragam consigo fato e gravata, para um policiamento discreto.
* Têm razão. Fardados, a camarata ser-lhes ia adequada; para um policiamento discreto, fato e gravata que exige hotel.

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A linha do Tua e a Penicilina

Desde então, por abundância de alternativas e falta de passageiros, há muito que o progresso fechou a Linha do Tua quase por inteiro. Alberto Gonçalves
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* Aconteceu com a linha do Tua (e a do Sabor e outras “de via estreita”) o mesmo que aconteceu à penicilina oral para crianças; os médicos deixaram de a receitar e as produtoras retiraram-na do mercado português, demasiado pequeno para nichos racionais - na Europa isto não aconteceu.
Os médicos ficaram encantados com as alegadas vantagens dos novos antibióticos “de largo espectro” e deixaram de prescrever penicilina – um antibiótico "de espectro estreito" - apesar de ser eficaz na grande maioria dos casos e muito mais barato.
A história recente dos antibióticos “de espectro estreito” é idêntica à das linhas férreas “de via estreita” e as causas são semelhantes.
Os transmontanos são o equivalente social das crianças com anginas; não há Infarmed da ferrovia nem movimento cívico que lhes valha.
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Na foto (prima para ampliar), a ponte metálica e o trilho onde passava a linha do Tua (já sem carris) no local onde cruzava a bela N15 (PN de Remisquedo) e paralela à IP4, (canto inf direito). As rodovias de amplo espectro extinguiram a via estreita do Tua.

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13.11.10

 
A Linha do Tua

Paragem para encher o depósito de água da locomotiva a vapor.
(Prima para ampliar o jorro)

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A Linha do Tua
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não tem interesse relevante
dos pontos de vista
arqueológico,
arquitectónico,
artístico,
etnográfico,
científico e técnico
e industrial ...
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conclui o parecer da Secção do Património Arquitectónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura.
(Prima para ampliar a imagem, não o absurdo)


*A viagem para Bragança de comboio: de Seiça para o Porto e, na manhã seguinte, do Porto para o Tua, pela linha do Douro. O comboio parava uma hora na Régua para almoço no restaurante da estação. A ementa era sempre a mesma – canja a ferver, numa malga para não arrefecer. Mal tinha acabado o suplício, o comboio apitava a primeira vez. Era o tempo da sobremesa e ala. Chegávamos ao Tua a meio da tarde para mudar para o combóiito da linha do Tua que nos esperava ao calor do Douro reflectido pelo xisto. Um inferno, só suportado pela água fresca.

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A Linha do Tua

.não tem interesse relevante
dos pontos de vista
arqueológico,
arquitectónico,
artístico,
etnográfico,
científico e técnico
e industrial ...
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conclui
o parecer
da Secção do Património
Arquitectónico
e Arqueológico
do Conselho Nacional
de Cultura.
(Prima para ampliar a imagem, não o absurdo)

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A prudência do Ministério Público

O Conselho Superior do Ministério Público adverte ... que em vez de apostar na "depreciação do papel social das magistraturas", o Governo deveria antes preocupar-se em oferecer aos titulares da acção penal "garantias objectivas de autonomia e de isenção". E isso passa também por lhes garantir "níveis prudentes de auto-suficiência nos planos económico e social".

Como bufar na net, explica Cândida A magistrada.
"Queremos interagir com as pessoas que denunciem casos de corrupção, informá-las sobre o destino que tiveram as suas denúncias: se foi aberto um inquérito ou pedindo mais informações para que se possa aprofundar o que é denunciado", explicou Cândida Almeida, directora do DCIAP.

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12.11.10

 
O Tua considera que a classificação da Linha do Igespar não tem interesse cultural
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A Linha do Tua não tem interesse relevante dos pontos de vista arqueológico, arquitectónico, artístico, etnográfico, científico e técnico e industrial que justifiquem a sua classificação enquanto património nacional,, conclui o parecer da Secção do Património Arquitectónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura.
* A O2 é da mesma opinião.

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Sociobiologia atrevida
Recém nascidos prematuros
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Em 2009 em cada 100 nascimentos houve 8,8 prematuros. A taxa europeia é de 7,7%
Em 30 anos a taxa de prematuridade em Portugal passou de 5% para os actuais 8,8%. A meta era que a taxa descesse para 4,9% para 2010.
Entre as causas para o aumento desse valor podem estar stress, gravidez na adolescência ou depois dos 35 anos e também falta de acompanhamento adequado da gestação.
Mas também o aumento dos tratamentos de fertilidade, e consequentemente mais casos de gémeos.
Por outro lado, a taxa de mortalidade neonatal continua a baixar, o que significa que é possível salvar mais bebés que nascem cada vez mais prematuros.
* Evolução semelhante à do juro da dívida pública e por razões sociais semelhantes; nestes dados, o SNS pouco pode fazer mas continua a cumprir a sua tarefa com eficácia e equidade exemplares.

(Foto do Sá e Melo, H.Pediátrico de Coimbra)


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11.11.10

 
Alijó

Espelho de montra e banca de sapateiro - sovelas, turquês, faca, grosa, graxa, lixa ...
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10.11.10

 
Pirâmides cónicas do Douro
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"Do fundo destes socalcos, séculos de trabalho humano vos contemplam".

Vilarinho de Cotas, Pinhão.

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Casa histórica
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Um monumento nacional.
Materiais duradoiros - o granito, o castanho, a telha e o transmontano.
Granja,Favaios

.(Se premir, amplia a imagem mas também os restauros virtuais)

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