alcatruz

Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt

31.7.12

 

Independência e Restauração


1. Mosteiro de Fráguas
Já não há vestígios do Mosteiro cujos donatários incluem o Infante D. Henrique e o futuro rei Manuel I.
Da história da freguesia, destaque para Gonçalo Pires Zuzarte, que se celebrizou na Batalha de Toro, em 1476. Os seus feitos levaram o rei a conceder-lhe o apelido Bandeira, que passou a poder usar livremente.
Paço de Fráguas
Em termos de arquitectura senhorial, o Paço de Fráguas foi construído em 1644 para substituir um outro, quatrocentista, que abrigara D. António, Prior do Crato, e que o rei Filipe II mandou destruir. No imóvel, ressaltam as fachadas, tipicamente rurais.
O Pelourinho de Mosteiro de Fráguas está situado junto ao acesso ao Solar dos Calheiros Bandeira, cujo couto delimitava. Foi erguido no século XVI. Trata-se de um Pelourinho muito simples, sem remate e com fuste circular. Representante do poder senhorial, possui ainda as correntes de sujeição.
"Pelourinho" e a corrente libertadora
* Ali vive a 27ª geração dos Bandeira de Toro;  o “pelourinho” no seu pátio aberto para a estrada tem uma história – todos os mancebos que a junta da inspecção encontrasse a segurar a corrente ficariam escusados da hoste e do fossado.
Ficariam livres do serviço militar nacional mas gratos (obrigados) ao representante do poder local que os isentou. Não há alforrias grátis.
A poucos quilómetros, a história foi inversa:

2. Em Santar (Viseu), a Casa do Soito e o Paço dos Cunhas encerram episódios da história portuguesa. O Paço dos Cunhas data do século XVI. Foi doado pelo rei a D. Luís da Cunha, senhor de Sabugosa (vizinha do Mosteiro de Fráguas). Seu filho D. Lopo da Cunha foi partidário dos Filipes, fugiu para Espanha em 1641 e participou numa conspiração contra D. João IV, o que determinou a confiscação dos seus bens, o desterro em Espanha e, consequentemente o abandono e inicio de ruína do Paço dos Cunhas. 

Paço dos Cunhas      Santar
O Paço dos Cunhas de Santar foi recuperado pela Dão Sul, convertendo-se numa das mais prestigiadas unidades de enoturismo.
* Aqui têm lugar muitos eventos de restauração mas que nada têm a ver com o 1º de Dezembro. 
O brasão dos Cunhas foi picado, num dos tristes episódios das revoluções - não sendo capaz de o fazer autêntico fazem-no de conta. Simbólico foi também erguerem ali um dos passos da Paixão; ao lado dum banco onde os velhos se sentam à sombra da muralha fidalga, recordando histórias de princesas e aspirando os odores da Dão Sul.

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23.7.12

 

Censura impossível

DN recusa fazer censura prévia aos leitores
*Aos leitores? Mesmo que quisesse não poderia.

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22.7.12

 

Dr. caloiro


Miguel Relvas já era "Dr." quatro anos antes de acabar o curso! 
* A qualquer caloiro acabado de chegar a Coimbra já os engraxadores chamavam dr.; com letra minúscula mas ninguém notava.

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Um crítico feroz dos doutores médicos


Fui e continuo a ser um crítico feroz da classe médica em Portugal. A generalização acaba por atingir injustamente muitos profissionais competentes, mas a imagem que todos temos dos médicos não rima com pro­fissionalismo e competência, mas sim com prepotência, frie­za e sobranceria do 'doutor'.
Em todas as profissões há ove­lhas negras, mas no caso dos médicos o rebanho é quase to­do preto com algumas pintas brancas aqui e acoláJoão Vieira Pereira. Expresso Economia 14-7-2012
* Se usar tão exigente critério para qualquer outra profissão – economistas ou banqueiros, juízes ou advogados, professores ou engenheiros, jornalistas ou feitores de opinião, patrões ou sindicalistas, operários ou políticos profissionais – chegará à mesma conclusão.
Acontece que nenhuma outra profissão, salvo as que também trabalham no SNS, conseguiu resultados tão bons que envolvem toda a gente, atestados por organismos isentos (OMS 2000, UNICEF 2006, 2010), nalgumas áreas não só dos melhores do mundo como de maior equidade.
  Some countries, therefore, are clearly doing a better job than others either in reducing socio-economic inequalities or in mitigating their impact on children’s health and development. And again it is the case that the countries with the highest median levels of health – the NetherlandsAustria, and Portugal – also have the lowest levels of health inequality. The children left behindUNICEF 2010
Não sei em que se baseia para afirmar que “a imagem que todos temos dos médicos não rima com pro­fissionalismo e competência”; não é a que muitos estudos de opinião mostram.
85% da população considera satisfatória ... a prestação dos cuidados nos serviços públicos". Villaverde Cabral. Saúde e Doença em Portugal, 2002.
Feroz não liga bem com crítica; falta-lhe isenção



21.7.12

 

e.Iatrogenia


1. Expresso abriu a silly season em versão tablóide
2. O Expresso em versão tablóide e o INFARMED em versão Ministério Público.
“333 mortes” "São dados ainda sem imputação de causalidade, porque isso exige peritos espe­cializados e demora algum tem­po", explica Cristina Furtado, da direção do Infarmed.
O número de mortes suspei­tas "está dentro dos parâmetros internacionais e nor­malmente após a determinição da possível relação de causa-efei­to, é reduzido a zero", isto é, não se comprova que o medicamen­to foi a causa de morte.
 3. Para completar o alarme surge o INFARMED em versão e.iatrogénica a aspirar efeitos secundário pela net.
A partir de segunda-feira um portal (em www.infarmed.pt) permitirá aos doentes comunicar às autoridades efeitos secundários detetados

*  Vai ser bonito. O primeiro efeito secundário da sangria já foi publicada a semana passada:
Maria J, 25 anos, estava nesse Sudoeste, o ano passado; na penúltima noite do festival, depois de beber um litro de sangria e de fumar umas passas no charro de um conhecido, "apagou". "Tive um blackout de moca, amplificado pelo cansaço", diz a atual assistente de call center, formada em marketing e publicidade. "Comecei a sentir­-me sem forças, sem conseguir fa­lar... A minha amiga ficou muito aflita, porque há meia hora que me tentava reanimar e eu não reagia"
Um enfermeiro veio buscá-la de motoquatro; chama­ram-na pelo nome e perante a não reação, começaram a dar-lhe "cha­padas". "Depois, passaram a ser be­liscões com força. Fiquei com os braços e as pernas todas negras", assegura "Chegada à tenda dos pri­meiros socorros, que estava cheia, com cerca de 20 miúdos, puseram­-me numa cama, deram-me uma manta térmica depois de eu muito dizer que tinha frio, e ali fiquei três horas, a dormir."
Nem soro, nem análises, não fizeram mais nada "A minha assistência foi péssima", conta Maria J. "Ninguém teve a preocupação de saber o meu histo­rial de saúde, nada. Fiquei mal im­pressionada". Revista Expresso 14-7-2012

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20.7.12

 

Coma líquido

E Portugal, apavorado, desliza para uma espécie de coma colectivo, de que lhe será difícil sair tão cedo. VPV
* Com os festivais de verão acelerar-se-à o deslize para o estado de coma ou, melhor, de beba.

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Um não-assunto

a) assunto s. m.
Do Comendador. Revista
      Tema, ponto.
        adj.
 assumido.

b) assumir v. tr.
     Tomar sobre si.

c) Um “não-assunto” é um ponto não assumido. Elementar; basta ir ai dicionário priberam.

*Por isso José Gil considera Portugal o país da não-inscrição.
Gil, José. "Portugal, hoje. O medo de existir". Lisboa: Relógio  D’Água, 2005.

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Sugar os que não podem fugir


Sociobiologia fiscal
1.Uma equipa de cientistas captou imagens de tubarões-baleia, o maior peixe do mundo, que aprenderam a sugar os peixes das redes de pesca.
2. Os sectores de actividade alvo do incentivo fiscal à recolha de facturas por parte dos contribuintes não são os que parecem fugir mais ao fisco. Desde 1995, os indicadores de evasão fiscal situam-se na construção, na actividade comercial em geral e nos transportes. 
O Governo escolheu, numa primeira fase, apenas a prestação de serviços de reparação automóvel, restauração, alojamento e cabeleireiros.

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Custo da Saúde 2


Correlacionando as duas variáveis analisadas, verifica-se que os valores dos países  em função do valor médio da OCDE mostram excelente correlação.
 Portugal e a Noruega são os países que mais se afastam da linha de regressão, Portugal por excesso de “Total expenditure on health, % gross domestic product”, a Noruega pelo de “Total expenditure on health, /capita, US$ purchasing power parity”.
Esta análise avalia os gastos, não avalia os resultados; creio ser útil avaliar a eficiência

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19.7.12

 

Mexam-se





Enquanto a Troika manda encolher o orçamento do SNS, o MS prepara-se para cortar sem cuidar das gorduras supérfluas.
Enquanto Lancet cita Platão e escolhe uma imagem urbana adequada, 
o Público não cita Aquilino e escolhe uma imagem que denuncia um preconceito “ginástico” de exercício físico.


Mas porque haveríamos de nos mexer se é proverbial que o mexilhão se lixa sempre?

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Custo da Saúde

Troika quer ainda mais cortes na saúde

Se bem interpretei os dados de 2010 da OCDE, em saúde gastamos 84% do valor médio da OCDE (indexado ao poder de compra) --um valor mediterrâneo, entre a Grécia/Itália e a Eslovénia/Israe 

mas 113% do valor médio da OCDE (em função do PIB- entre a Dinamarca/Áustria e a Bélgica/Grécia.
Isto é, o que gastamos é inferior à média OCDE mas superior ao que produzimos. O gasto privado é sempre superior à média OCDE.
O objectivo é reduzir os gastos supérfluos; para isso há que racionar ou racionalizar. A escolha implica política; a rasoira serve para o cereal.



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18.7.12

 

Bispo das forças armadas do SNS


É isso que estamos hoje a pagar: anos de desperdício, imoralidade e privilégios.
Com isso não quero dizer que todos os profissionais se pautem por esta conduta. Muitos milhares não o fazem e sentem-se insultados com esta crise de valores, pautada pelo lucro fácil, perseguida pelos "barões".
* Tradução: 

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O Bispo de Fajão; do senso ao incenso.

1. "Este Governo é profundamente corrupto", acusa D. Januário  
 3.   O  Bispo está obrigado ao sigilo da confissão pelo que tem que se exprimir por enigmas (os «diabinhos negros»), como fez o juiz de Fajão:
Julgo que bem julgo,
posto que bem mal julgado está!
Vi que não vi, morra que não morra!
dêem o nó na corda que não corra.
Perguntaram-lhe então o que queria dizer a sentença, e ele explicou:
«Julgo que bem julgo,» porque julguei conforme a prova testemunhal. «Posto que bem mal julgado está», porque eu vi que o réu está inocente. «Vi, que não vi», porque vi quem matou mas não posso ser Juiz e testemunha. "Morra que não morra, dêem o nó na corda que não corra», porque ele não deve morrer visto que está inocente.

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17.7.12

 

Agulhas quentes


Agulhas de costura em sandes 
Quando se tratou de cachorros ninguém protestou; agora, meras agulhas de costura fazem notícia.

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Voto de protesto

 Julho de 2012. A Assembleia Legislativa da Madeira aprovou, com os votos do PSD, um voto de protesto contra a presidente da Assembleia da República, por ter recebido o deputado regional José Manuel Coelho. Toda a oposição votou contra

 Julho de 1970.  O Diário de Notícias, jornal afecto ao regime de então dava a notícia, que caiu como uma bomba nos círculos políticos da época, segundo a qual o Papa Paulo VI tinha recebido os três chefes dos principais movimentos que combatiam Portugal em África, Agostinho Neto (MPLA), Marcelino dos Santos (FRELIMO) e Amílcar Cabral (PAICG) 
Como seria de esperar, o Governo Português ficou indignado e chamou a Lisboa o seu representante na Santa Sé.

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16.7.12

 

Perfil adequado


O britânico Jonathan Howard, 69 anos, vai ser o novo director do Instituto Gulbenkian de Ciência. Howard é membro da Royal Society de Londres, doutorado na área de imunologia e investigador principal do Departamento de Genética Celular do Instituto de Genética da Universidade da Colónia, na Alemanha.
Qual é a sua área de investigação?
Trabalho na interacção entre parasita e hospedeiro. Como é que animais que são hospedeiros, como os humanos, encaram a comunidade de parasitas com que interagem.
* Howard escolheu Portugal como local ideal para a sua área de investigação.

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Para substituir Relvas


Marcelo lança nome de Marques Mendes para lugar de Relvas
* O líder nacional da JSD parece muito mais adequado

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15.7.12

 

A bolsa ou a saúde

1. O texto de Paulo Baldaia (Pela nossa saúdeem apoio da reforma do SNS do ministro Paulo Macedo usa estas 29 expressões nas 37 linhas.
 em defesa da sustentabilidade do SNS,  / reduzir as receitas / programa de austeridade / financiadores  / contribuintes / despesa / riqueza / gasta neste sector.
São números /  o que ganhava /  Farmácias trespassadas por milhões. / Farmacêuticas que tinham margens de lucro / esperar anos pelos pagamentos. / faziam negócios milionários /  vencimentos bem acima da média nacional.
Abrir os cordões à bolsa / pagar mais impostos, / pagamos
Se não queremos pagar mais, / cortar muitas centenas de milhões de euros
... alguém vai ter de ganhar menos / fazem da saúde um negócio milionário,
portugueses privilegiados. / ganham mais de 3 ou 4 mil euros limpos,
deveriam pagar muito mais/  pagamento de impostos / taxa de solidariedade
os que mais têm / Eu estou disposto a pagar. 

* Paulo Baldaia analisa a sustentabilidade do SNS como um mero problema contabilístico. Não admira que apoie a estratégia do actual Ministério das finanças do SNS.

2. Tem uma perspectiva maniqueísta: ou estas medidas ou deixar tudo na mesma.
exigir-lhe que volte a deixar tudo como estava. / para deixar tudo na mesma.
Nem uma nem outra ajudam a resolver o problema.

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14.7.12

 

Prever o futuro


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Greve dos médicos / o preconceito não aderiu


Queixas no SNS aumentam e médicos são os principais visados

No dia seguinte à greve de médicos e no dia do acordo do ministro às reivindicações dos médicos, a DGS publica o relatório anexo cujo primeiro parágrafo serviu de título à notícia do Público:

2012-07-13
Foram apresentadas 54675 exposições, mais 5075 que em 2010 (+9%), 91%  das quais são reclamações, sendo o pessoal médico o mais visado (46%) seguido dos dirigentes (24%). No todo nacional, as  ...

Decifrando o relatório verifico
a)       Que a taxa de reclamações foi de 0,7 por cada 1000 atos. Se os mais visados são os médicos que intervêm em quase todas as situações, concluo que haverá uma reclamação em cada 300 actos do SNS. Como a democracia, é um valor excessivo se excluirmos todos os outros – tanto no privado como no público (tribunais, governo e tal).
b)  Que a taxa de reclamações subiu: mais 8,8% que em 2010 (mais 3,4% que em 2009.
c) Que a taxa de elogios subiu muito mais: mais 35% que em 2010 (mais 41% que em 2009)

Agora julgareis qual é mais relevante,
Se os dados sublinhados pelos relatores

Administrador Hospitalar  Socióloga – Assistente Social – Assistente Social –  Socióloga – Psicólogo – Assistente Social  Jurista – Assistente Social – 
Colaboração:Médico – Informática
                     de que a jornalista se serviu para titular
Se os que coligi.
O SNS, o melhor serviço português, tem imensos defeitos que importa diagnosticar para corrigir; nada pior para uma boa causa que um análise enviesada.

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13.7.12

 

Cabo das Tormentas


O QUE É O BOSÃO DE HIGGS E O QUE FOI DESCOBERTO AGORA NO CERN?
António Onofre, Departamento de Física da Escola de Ciências da Universidade do Minho. Doutorado em Física pela Universidade de Coimbra.

- Foste à palestra?
- Fui.
- E já sabes o que é o bosão?
- Não, não percebi nada.
- Então perdeste tempo.
- Não, foi interessantíssimo.
- Como?
- Vi o CERN e, sobretudo, um cérebro de um cientista a funcionar; a formar uma convicção e a tentar contestá-la por todos os meios. E a comunicar o processo com uma clareza, um saudável cepticismo e um entusiasmo contagiantes. Não entendi nada mas fiquei convencido de que ele (e o grupo onde trabalha) têm razão ou que lá chegarão.
Assisti a um momento alto de exposição dum processo científico no Museu da Ciência.
Deve ter sido deste modo que Bartolomeu Dias relatou ao rei e aos cartógrafos da corte, a dobra do Cabo das Tormentas; a ter de prová-lo com dados e argumentos convincentes. O rei não podia armar uma esquadra para demandar a Índia em vão; estava escaldado pelo erro de Diogo Cão, lá no fundo da sala.
Conseguiu; no fim, a sala cheia de gente de todas as idades e graus académicos tributou-lhe uma ovação calorosa e bem merecida. 

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Causa Nostra Caritia


A padroeira de Aboim da Nóbrega é N. Srª da Alegria, uma belíssima imagem da Senhora com o Menino; ela toca viola enquanto o filhito exibe uma cartela onde se lê “Causa Nostra Caritia”.
Apesar da perda de um dedo de cada mão, doença que atinge também o pequenito (a) continuam a tocar e a louvar a caritia, a sua Causa Nostra.
A imagem não está exposta. Está ao cuidado de uma família e só poucos sabem qual; só emerge nos dias de festa e procissão para evitar ser roubada. A justificação é pertinente mas insuficiente; creio que a ocultação tem também a ver com a conotação da palavra latina caritia. A nossa causa é o carinho? (b)
Por isso traduziram caritia por alegria; o arco florido da última festa e a paz do regresso do campo à calma nesta aldeia do termo de Aboim.
Alegria no trabalho; alegria louçã, duradoira... Alegria is all you need.  
a) Comecei por atribuir estas amputações ao ergotismo – o “fogo sagrado” – causado pela cravagem do centeio, intoxicação frequente que desapareceu com a introdução do milho.
Verifico que a viola também já não tem cabeça; a causa deve ter sido a mesma, pelo que tenho que excluir o ergotismo. 
P.S. 
b) Parecer do prof António Rebelo, da FLUCA redacção correcta seria provavelmente “Causa Nostra Caritiae” causa do nosso carinho/amor, correspondente à invocação "Causa nostra Laetitiae" da Litania Lauretana. Poderá ter havido lapso do artesão escrevendo Caritia por Caritiae, influenciado pela terminação "-a" de "causa nostra", o que é muito comum acontecer.”

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trabalho forçado


880 mil pessoas vítimas de trabalho forçado

*Os valores referem-se á população mundial mas, a avaliar pelo que os portugueses se submetem para trabalhar e a como se comportam no dia a dia, temo que por cá os valores não sejam inferiores

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Não há amor grátis.com

António Pinto Leite publicou "O Amor como Critério de Gestão" (Princípia, 2012):
"o centro vital da ética cristã é o amor",
"Amor ao próximo como critério de gestão",
"valor económico do amor",
"o amor é o mais poderoso critério racional de liderança de uma organização";
"pessoas felizes fazem empresas produtivas",
"A riqueza é uma consequência provável do amor (...). 
J.César das Neves (Nãoháalmoçosgrátis)
* Custa ver usar a amor na produção mercantil mediada por “recursos humanos” mais satisfeitos. Felizmente que a última frase salva Pinto Leite: amamos porque amamos, não porque o amor é vantajoso." Lennon já o tinha  proclamado: “Love is the answer" .

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Vantagens do acordo ortográfico


Patrão da Lusófona chefia 36 empresas


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12.7.12

 

Convite em desespero


Pedro Passos Coelho convidou António José Seguro a participar na próxima avaliação da troika e na elaboração do próximo Orçamento do Estado. .... o convite chegava tarde, depois de o maior partido da oposição ter sido ignorado vezes sem conta.
Também só a três dias da greve é que o Ministro da Saúde convidou os sindicatos médicos.

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Concurso de mão-de-obra médica

Concurso para a compra de horas de "cuidados médicos".
* Batas destinadas à mão-de-obra preferida.

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Mão de obra


Como no século XIX, o trabalho tende novamente a ser considerado pelo poder político e gestionário como "mercadoria". 
E também na Saúde se enveredou por uma "estratégia" de mercantilização do trabalho e, em geral, do SNS que só o trabalho das pessoas garante. Prova disso é a abertura a empresas de "prestação de serviços" de "empreitadas" (lotes) de "horas médicas" (e outras áreas funcionais). Estando em causa a saúde e a vida das pessoas, é chocante esta orientação organizativa precarizante e objectivamente destruidora do sentido de serviço público, ainda para mais quando, na "empreitada", se fixa, como critério de "adjudicação", o mais baixo "preço" da "obra" e, logo, o salário de quem a executa, com a indignificação e iniquidade que daí resulta. 
Nesta relação de "empreitada" no Serviço Nacional de Saúde, os interesses comerciais tendem a "atrapalhar" os valores sociais da saúde pública e do trabalho de quem a garante, visto que estes, os trabalhadores, ficam "atrapalhados" entre quem os contrata mas não os emprega e quem emprega mas não os contrataJoão Fraga de Oliveira.

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Quo vadis, Europa


Grécia, Europa, Portugal
Aqui se forjou o mundo moderno. E a modernidade do mundo. Lembremo-nos disso.
Não precisamos que ninguém nos salve. Precisamos de nos salvar nós mesmos. Já não é pouco. Não estamos à vendaEduardo Lourenço

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11.7.12

 

O estado da nação


Uns atentam no colorido da roupa já lavada, outros na sua sombra escura na parede descascada.
Vê moinhos? São moinhos.
Vê gigantes? São gigantes.

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ETAR da Bolsa


Sociobiologia atrevida
A bactéria que parecia alimentar-se de arsénio... 
* Resta a esperança de encontrar uma que se alimente de CDS (Credit Default Swap) ou outros activos tóxicos.
O objectivo é descobrir um micróbio que se alimente de dívida sem aumentar os juros; ou um fungo que, por manipulação genética, neutralize as manipulações da bolsa.

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Mediana clareza

Todos os dias dezasseis bancos recebem uma chamada telefónica com uma pergunta: a que taxa fariam um empréstimo em diferentes prazos - diário, trimestral, semestral, etc.? 
A British Banking Association, depois de obter as respostas, procede da seguinte forma: primeiro exclui os quatro valores mais baixos, depois exclui os quatro valores mais altos, e finalmente, calcula a média dos oito valores intermédios. O resultado final é o valor da oferta de taxas de juros na praça londrina, ou Libor
Uma hora depois, um processo semelhante mas com recurso a 43 bancos, dá origem à sua congénere europeia, a Euribor.

Creio que se usassem a mediana, o cálculo seria mais simples e de mais difícil manipulação.

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