alcatruz

Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt

31.3.23

 

Uma aguilhada a tempo

 

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30.3.23

 

Asneiras

Um espectro ameaça a cultura: o das “pessoas sensíveis”

Certas formas de censura verbal eram correntes em Porto da Lage, desde a interdição de usar certas palavras ("isso não se diz") com pimenta na língua como castigo até à substituição de nomes incómodos por outros. 
Há mais de 70 anos corria que alguém, incomodado com o nome de batismo foi tentar alterá-lo no Registo Civil. 
Que era impossível, disseram, mas ele insistia tanto que o funcionário, finalmente interessado, lhe perguntou o nome. 
 – Asdrúbal Merda! 
 – Ah, isso é mais que razão para abrir uma excepção e iniciou o processo. E para que nome quer mudar? 
– Diodoro Merda.
As pessoas sensíveis que, ao passar, ouviam isto fechavam os olhos, não o nariz. Outra asneira.

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O estigma satânico

Cartas ao director dum jornal

1. Desigualdade e democracia

Um editorial e uma capa de revista:

A desigualdade que augura uma catástrofe” 

Manuel Carvalho no PÚBLICO de 17 de Janeiro

 “1% da população detém 38% da riqueza e 50% sobrevivem com 2%”

“Os grandes milionários são uma ameaça à democracia?” 

Courrier Internacional Jan 2023

 “O poder cada vez mais desmesurado de Elon Musk e de outros magnatas de empresas tecnológicas começa a inquietar políticos e governos.”

Fernando Cardoso Rodrigues, Porto

 

Meu nome é Todo-o-Mundo / E meu tempo todo inteiro

 Sempre é buscar dinheiro / E sempre nisto me (a) fundo.

Gil Vicente 1560

Eu quero ganhar, ganhar perdidamente!

Ganhar só por ganhar: aqui… além…

Mais isto e aquilo, ao Outro e a toda a gente…

Ganhar! Ganhar! E não ganhar ninguém! 

 

Florbela 

2. Aflige-nos...

... o vício – a adição ou a ilusória miragem de querer ganhar de repente muito dinheiro é a finalidade das “raspadinhas” que estão compulsivamente a levar à pré-ruína muita gente.

Aflige ver os mais vulneráveis num exagero em apostar sem freio em várias “raspadinhas”, sendo algumas de elevado preço, e quanto mais frágil e com pouco dinheiro, mais se fica compelido a jogar/gastar… num consumo desenfreado, até lhes entorpecer a vontade e arruinar quem é exacerbadamente gastador.

É a Santa (santa?) Casa da Misericórdia de Lisboa detentora do negócio, que lucra com estes jogos de muito pouca sorte e de elevado azar; fica mal nesta fotografia.

Vítor Colaço Santos, São João das Lampas


"Ó glória de ganhar! Ó vã cobiça /Desta vaidade, a quem chamamos Fama! 

Ó fraudulento gosto, que se atiça / C'uma aura popular, que honra se chama! ....

Nomes com quem se o povo néscio engana! / Chamam-te Fama e Glória soberana...

Velho (Camões)


 

Her Master's Voice

 


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29.3.23

 

O iluminismo budista



 



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Alegado suspeito




 

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O siso não é dos produtos mais consumidos

Estranho país este onde se come o dobro do recomendado, pelo que, obviamente, mais de metade dos adultos tem excesso de peso, mais de 1/5 é mesmo obeso — e onde esta situação é ainda mais grave nas classes socioeconómicas mais desfavorecidas — e que também, para agravar, consome quatro vezes mais carne do que o recomendado, o Governo tenha decidido eliminar o IVA dos “produtos mais consumidos”, incluindo a carne e a manteiga.

Esta deliberação contou com o beneplácito da Direcção-Geral da Saúde e o apoio da Confederação dos Agricultores de Portugal, da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição e de todos os partidos da oposição, que só lamentam ser pouco e tardio. 

Da lista não faz parte o siso, provavelmente por não ser dos “produtos mais consumidos”.


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20.3.23

 

Na segunda-feira como farsa

 

“Estamos quase a fazer História”. 

Professores em marcha lenta 

na Ponte 25 de Abril.

"A história repete-se; a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa"
Karl Marx

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19.3.23

 

Cred dit Suisse

Na bolsa, o Credit Suisse valia mais de 70 mil milhões de euros em 2010. Perdeu 96% do seu valor bolsista até ao dia em que foi vendido.

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16.3.23

 

Janízaros rendidos ao Sultão

 

Os otomanos foram apagados da história do Ocidente

Marc David Baer

Foram? 

Istambul.(Sec XVI) O sistema de devchirme otomano ("tributo de filhos"), permitia retirar a todas as famílias cristãs uma criança do sexo masculino para fazer dela um janízaro muçulmano. (criados para servir o sultão)

Co­nheci janízaros que nutriam o ódio nos corações, não pelos raptores, mas pelas próprias famílias que os ha­viam entregado sem luta; jamais vi muçulmanos mais fanaticamente dedicados à fé do que aqueles antigos cristãozinhos que haviam sido brutalmente forçados a uma camaradagem viril, casta, orgulhosa e rica. De espírito temperado a fogo, eram capazes de morrer pelo sultão ou de o derrubar fomentando a revolta. A força do Impé­rio estava neles; neles residia também a sua fraqueza os janízaros podiam fazer e desfazer sultões como os soldados romanos faziam com os imperadores…         C. Clément. A Senhora. ASA 2002

O devshirme cria uma elite totalmente leal ao sultão. Os janíçaros recebem a última tecnologia bélica, tornam-se guerreiros terríveis com armas de tiro. Pega-se num miúdo de dez anos que é afastado da sua casa, dá-se-lhe uma nova maneira de vestir, uma nova maneira de viver, e explica-se-lhe: foi aquela pessoa (o sultão) que te deu tudo isto. Eles ficam completamente leais. E resulta. Resultou durante três séculos,

Havia os janíçaros, ministros, funcionários do governo... Todos eles eram escravos. O sultão estava no centro e era servido por administradores e guerreiros que eram seus escravos. Escravos privilegiados, financeiramente e não só, mas em última análise escravos, com o que isso implicava. Por exemplo, Solimão tinha um ministro chamado Ibrahim, que era um amigo de infância. Ibrahim acumulou muito poder e isso subiu-lhe à cabeça. Uma noite, depois de jantar com ele, Solimão mandou estrangulá-lo. Podia fazê-lo porque se tratava de um escravo.

O que parece ser único da história otomana é a prática institucionalizada de matar os irmãos para eliminar eventuais obstáculos à sucessão.

Marc David Baer “Os otomanos foram apagados da história do Ocidente”


O Império é pérfido, Nasi! Escutai a gente que cochicha e suspira naquela concha vazia. O amo ausentou-se, foi matar, e todos os que vivem apenas em função dele, eunucos brancos ou negros, icoglãs, janízaros, cadinas e almeias, escravos e cozinheiros, palafreneiros, criados, esses não sabem mais nada da vida, a vida simplesmente... Não esqueçais o mundo onde nascestes, senhor. O Império tolera mas assassina; é liberal, mas cego.» C. Clément. A Senhora. 

Errata:

Onde se lê …                               pode ler-se …

Sultão  ….                          $ultão           

Império   ….                    mercado

Escravo ….                     feitor devotado

Janízaro .....                   Eichmanito

espírito temperado a fogo    … espírito temperado a boa remuneração

forçados a uma camaradagem orgulhosa e rica  ….     atraídos a campus concentracionários de Economia financiado pela banca do $ultão

Os janíçaros recebem a última tecnologia bélica, tornam-se guerreiros terríveis com armas de tiro

bélica,  ….                        financeira

armas de tiro   …              estratégias de lucro 

Nota: O maior triunfo da finança foi o de conseguir transformar proletários (e cidadãos) em consumidores, graças a publicitários mercenários, janízaros do $ultão.

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6.3.23

 

Moimento


 

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5.3.23

 

Danos colaterais da guerra

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4.3.23

 

Riqueza muito assimétrica

Prima para ampliar ainda mais

 Se é assim em Portugal, imaginem em Lisboa.          


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Domingo Gordo no Rio

 
Afinal..



no regime


de Bolsonaro

não houve carestia

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3.3.23

 

A ASAE, ao corrigir os preços, promove a obesidade

 Homeostase mercantil

Foi a partir dos anos 80 do século passado que os nossos padrões de alimentação se começaram a alterar, "passámos de um extremo a outro".

Promover o excesso

O Padrão Certo
Reduzir o excesso (2,3% !)


 
                                                              

Da mão invisível à espiral viciosa
(prima para ampliar)



De bem intencionados está o inferno cheio








                                                               

                                 
   






Estavam as famílias a cortar na chicha... e veio a ASAE baixar os preços e perturbar a homeostase alimentar em curso. É no que dão terapêuticas sintomáticas...

 

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2.3.23

 

A morte dos outros - Ucrânia, Turquia, Síria, Rússia, Portugal

A nossa morte é a morte dos outros.  
A nossa é a morte dos outros, que ficam sem nós; a dos outros é a nossa morte, que ficamos sem eles. 
Só os vivos sobrevivem; só os sobre-vivos morrem. 

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