alcatruz

Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt

28.2.19

 

lhes dobra o ordenado



Galiza a recrutar médicos portugueses.

 E quase lhes dobra o ordenado



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27.2.19

 

Futuro condicional dos alunos


E o futuro dos alunos reféns nas mãos dos seus professores?


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Brexit FenProf


Brexit FenProf,  a mesma perrice umbilical

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Prioridades do Público ou do público?



É no que dá quando a Parada do Orgulho Gay tenta competir com o Carnaval.


Não sei se esta parada favorece o Público; temo que irrite o público.

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26.2.19

 

Palácios, conventos e pousadas republicanas



Palácios, conventos, pousadas.

Em Coimbra está destinada a actual cadeia. 
Será uma República Democrática Penitenciária.

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Herbicida no Parlamento


Fim do glifosato vai ser discutido no Parlamento
*Depois das vacinas, o glifosato…

Petição contra o uso deste herbicida chegou às 15 mil assinaturas válidas exigidas.
*A assinaturas válidas preferia opiniões fundamentadas.
Gostava de ler as declarações de voto.

 Audiência marcada para 7 de Março na Comissão Parlamentar do Mar e da Agricultura
* Pena não ser dois dias antes.

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25.2.19

 

Nem mais, nem menos PREC


 “Está fora de hipótese. Não há acordo possível com menos de nove anos.”





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24.2.19

 

De boas intenções...


Danos colaterais do maneirismo bem intencionado:

O escuteiro ajuda a velhinha a atravessar a rua que ela não queria.
Os cohousings obrigam os velhitos a aprender inglês se quiserem conviver.


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A galinha ou o ovo?

                                           
                                                             Ou               

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Violência de massas corporativas


Malestício 2
"Assistimos hoje, um pouco por toda a Europa desenvolvida e democrática, à erupção política dessas realidades sociais e económicas, precisamente quando os efeitos mais dramáticos da crise financeira nas economias começaram a ser superados.
Manifesta-se ... num forte movimento inorgânico, que ultrapassa as fronteiras partidárias,... que fez da violência de massas a sua arma preferencial para obrigar a sociedade a olhar para ele.
A violência praticada, não como um incidente, mas como um modo de expressão, começa a afastar muita gente."
Teresa de Sousa

*Tal como o fenómeno das recentes greves corporativas dos professores e dos enfermeiros em Portugal, um "forte movimento inorgânico, que ultrapassa as fronteiras partidárias,..., que fez da violência de massas a sua arma preferencial para obrigar a sociedade a olhar para ele".

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Solstício de Macron


Malestício

"Durante anos, escreveu-se na melhor imprensa e nas melhores academias sobre as consequências sociais e políticas de uma globalização económica desregulada, permitida pela revolução tecnológica. Sobretudo nas sociedades democráticas e desenvolvidas, essa globalização provocou a estagnação dos rendimentos das classes médias – a esmagadora maioria da população, como sabemos –, compensada em grande medida pela facilidade de acesso ao crédito, que foi permitindo manter o seu relativo conforto durante muito tempo. A crise financeira de 2008 e as suas duras consequências económicas puseram cobro a este estado de coisas, fechando o crédito, acentuando as desigualdades ou deixando-as à vista desarmada, aumentando a distância entre uma camada da população com maior acesso ao conhecimento e à informação, que singrava sem dificuldade neste novo mundo globalizado, e aqueles que foram deixados para trás, ainda presos nas malhas das velhas indústrias produtivas, com menos acesso ao conhecimento e mais distantes dos centros de poder onde as decisões políticas se tomam.

Assistimos hoje, um pouco por toda a Europa desenvolvida e democrática, à erupção política dessas realidades sociais e económicas, precisamente quando os efeitos mais dramáticos da crise financeira nas economias começaram a ser superados."
Teresa de Sousa

* É por uma razão semelhante que o ano só começa algum tempo depois de os dias começarem, lentamente, a crescer.
Notável análise; quando Adriano Moreira duvida da Europa, vai ler Teresa de Sousa.(Ele o disse)

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22.2.19

 

Docimologia linear


Os rankings são uma ideologia, não são uma pedagogia nem servem o estudo. Eles – e falamos agora dos rankings em geral — derivam do modelo do desporto competitivo, servem a ideia de uma competição generalizada. O único sistema que eles conhecem, que se impôs como sendo imparcial e objectivo, é o sistema quantitativo. Toda a infinita rede das práticas sociais, não só profissionais, traduzem-se num imenso tecido de classificações baseadas em contagens, pontuações, de modo a permitir, graças à potência dos sistemas informáticos de armazenamento de dados, estabelecer a posição de qualquer Estado, de qualquer empresa e, no limite, até de qualquer indivíduo, numa escala graduada de nível universal, fruto da integração de todas as graduações possíveis. Chega-se assim ao ranking total e de última instância.
Pôr toda a população escolar a participar num confronto agonístico é matar a escola. É que não são apenas os alunos que estão em confronto uns com os outros  (lemos numa outra reportagem: “Há pais que escolhem o jardim-de-infância já a pensar nos rankings”), a participar numa luta de todos contra todos, também os professores estão obrigatoriamente mobilizados para este agonismo escolar. E esse, como sabemos, não é o único campo de batalha para onde estão necessariamente convocados. Uma escola deste tipo, determinada pela lógica dos rankings, é um crime perpetrado por gente irresponsável. Não é uma escola, é um instituição de filisteus. António Guerreiro


O mesmo vício atinge os critérios de acesso à Universidade, às Faculdades de Medicina em especial e aos de acesso às especialidades pelos jovens médicos. 
O modelo de corridas de bicicletas sem equipas.
A pulsão para o melhor é óptima; a pulsão para o "melhor do que" é viciante. Pior se melhor for passar à frente - o ranking; péssimo se o critério for simplista. 
Nem sempre o que é importante é mensurável nem sempre o que é mensurável é importante.

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18.2.19

 

Atracção química



Mendeleev era bígamo. Quando avisaram o czar da complicada situação marital do seu conselheiro, este terá respondido: “Sim, ele terá duas mulheres, mas eu só tenho um Dmitri Mendeleev!”

* Não vejo a razão para vasculhar a vida do genial químico. Há 150 anos o czar teve mais senso que o jornalista. Já agora, convém recordar a explicação que, a sós, deu ao czar.
- É uma força química, majestade; eu sou como o oxigénio, tenho 6 electrões periféricos, pelo que preciso de duas electroas para ficar estável como a água.

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Há mais vida para além da química



Jorge Sampaio negou alguma vez ter dito que «há mais vida para além do défice»; quereria dizer química?

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Alquimera


Supunha que era o sonho; afinal a quimera era a química do sonho. Ou a alquimia?

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Mundo calado


Afinal, até há pouco mais de dois séculos, não haveria vida

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Davos


Sociogeologia atrevida
A nata do poder mundial - elite económica e a elite politica
As desigualdades dentro dos países e entre eles não param de aumentar, chamando a atenção para o risco que isso significa.

“Os governos estão a improvisar em desespero, muitas vezes com péssimos resultados, para enfrentar as crises políticas do momento, sem tempo para os desafios climáticos ou tecnológicos do nosso tempo”, resume o Politico. 

Alpes
*Na montanha mais alta da Europa sempre coberta de neve – moléculas de água mal aglutinadas em equilíbrio instável de onde, ao mínimo solavanco, se destaca um pedaço que rola pela encosta abaixo, atraído inelutavelmente pela força da gravidade, arrastando consigo cada vez mais neve com uma massa e a uma velocidade uniformemente acelerada, destruindo tudo à passagem, só parando no vale desfeita em água.
A imagem dos crashs financeiros do capitalismo selvagem. Davos. Dá-vos?

A barragem de Minas Gerais
rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho, Belo Horizonte, ocorre pouco mais de três anos após a tragédia em Mariana, na qual 19 pessoas morreram quando rebentou um reservatório de efluentes da Samarco. A Vale e a BHP Billiton, controladoras da Samarco, foram alvo de ações na Justiça por conta do desastre, cujos afetados ainda esperam por reparação.
No momento do acidente, 427 pessoas trabalhavam no local, entre empregados da própria Vale e satélites, mas 279 deles foram resgatados.
12 milhões de metros cúbicos de lama vazaram no acidente de Brumadinho. 
Os investidores reagiram negativamente à notícia do envolvimento da Vale em uma nova tragédia.  As ações da empresa despenharam-se na bolsa de Nova York.

* O inverso é o deserto, grãos de areia sem qualquer ligação entre si, salvo as arestas. Todos iguais, formando intermináveis planícies onde mal sobrevivem insectos e passam camelos.
Só o vento os faz mexer; então levantam-se nuvens de poeira que atravessam oceanos.
No subsolo há petróleo sinal que outrora ali houve floresta, água e vida. Floresta que foi consumida até à última árvore para satisfazer as exigências do mercado – do lucro "que mereciam" e do consumo "a que tinham direito".

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15.2.19

 

Greves salarial-corporativas


* Greve da função pública – uma vez mais os sindicatos (UGT e CGTP) não hesitam em fazer reféns  todos os portugueses para forçar o governo a satisfazer as suas reivindicações.
Desde dia 1 de Janeiro, já foram entregues 112 pré-avisos de greve.
O ano passado fechou com uma soma de 260.
Passos deixou o Governo com 85 greves.

2. Os trabalhadores manifestam-se contra o congelamento salarial.

* As suas reivindicações são quase exclusivamente salariais. Seria de esperar que os sindicatos de função pública e os partidos de esquerda que os enquadram privilegiassem a melhoria da função pública – que beneficiasse toda a gente, em especial aos que mais precisam.
Afinal privilegiam os seus interesses pessoais como consumidores.
São corporações de interesses bem inseridos numa sociedade de consumo; mais do que comunistas, socialistas ou social-democratas comportam-se como salarial-consumistas.
A concessão de novos créditos para o consumo atingiu em 2018 o valor mais alto em quase 15 anos. 
Cada vez mais portugueses estão a recorrer a cartões de crédito e a pedir empréstimo para comprar carro. O valor não era tão elevado desde 2009. 
 * Onde estão as reivindicações (e propostas exequíveis) para melhorar as suas condições de trabalho no SNS para que a ADSE fosse um complemento e não uma alternativa? E assim evitar a chantagem de interesses oportunistas.
Onde as propostas para melhorar as suas condições de trabalho para o ensino e, consequentemente, a aprendizagem para todos? Em especial os que mais precisam.
Onde na justiça para que mais amistosa e mais célere?
Onde para minorar a burocracia estatal? E para um atendimento mais amistoso?
E assim, com o mesmo salário, uma melhor qualidade de vida para todos e não apenas para os funcionários.

  *  Acordai, acordai gentes que dormis 
 a embalar a dor dos silêncios cúmplicis
     Antes que seja tarde.

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8.2.19

 

Greve às vacinas


O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses alertou que sete enfermeiros foram diagnosticados com gripe A no Hospital Garcia de Orta devido à sobrelotação.

O conselho de administração afirmou que apenas "três enfermeiros" contraíram a doença e que os três enfermeiros contagiados "não estavam vacinados".
* Nem contra a gripe A nem contra a greve C 


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À bastonada


Fazei reféns que eu deontologo
Os fins justificam os meios

Governo empurra-nos para situações de abandono de serviço”, diz bastonária dos enfermeiros.


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7.2.19

 

Viés daltónico



Socioparalogia
Nada pior para uma boa causa que um mau argumento; pior ainda quando o argumento é enviesado.
“Logo, uma pessoa negra pode exercer preconceito e discriminação, mas não pode ser racista..”
* Nem em Angola?
“Esta fragilidade branca não é uma fraqueza.” 
“Devemos continuar a perguntar-nos como o nosso racismo se manifesta, e não se.”
Reflitam.”
Cláudia Silva. Jornalista e doutora em Media Digitais; investigadora no Madeira Interactive Technologies Institute

Vou tentar: Se não soubesse que a autora era “uma pessoa negra” diria que este era um raciocínio enviesado, “belief based”, um sofisma. 
Sabendo, temo que a minha opinião seja racista.
Mais, ao afirmar que ““uma pessoa negra pode exercer preconceito e discriminação, mas não pode ser racista” por ser negra não é uma forma de racismo? Mas temo que a minha interpretação seja racista.
Continuo a refletir: a ser assim, para evitar atitudes e complexos racistas e ser coerente, a solução ideal seria o apartheid.




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4.2.19

 

Palácio das Necessidades


Joe Berardo recusa cumprir ordem para demolir WC de luxo que dá para as Necessidades.



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O centralismo burocrático



Na verdade, uma das transformações importantes do jornalismo … consistiu numa intervenção administrativa cada vez mais forte nas decisões editoriais.
… em grande parte … as funções directivas na esfera editorial …perderam…. autonomia em relação aos órgãos de gestão administrativa … o jornalismo entrou num processo de perda de legitimidade e tornou-se permeável a interesses que não são apenas político-ideológicos
* Onde se lê jornalismo poderá ler-se órgãos do SNS.



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Joana Vasconcelos proteómica


Bioquímica põe galo de Barcelos na capa de uma revista
científica internacional















Joana Vasconcelos foi a editora convidada deste número; mestre em colocar sobre a dureza áspera do barro a proteica malha da imaginação.

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3.2.19

 

Luso cannabial


Portugal pode ser, se nós quisermos, uma grande e próspera Nação. Salazar 1930

Ai este país ainda vai cumprir seu ideal.
Ainda vai tornar-se um grande e próspero cannabial.

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Regras na política


Olha, é a descentraliz... regionalização?

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Jamaica jamais cá



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1.2.19

 

Trump promete avançar sozinho


Farto de diálogo sobre o muro, ele avança sozinho 

Sous le front convexe, les yeux sont petits, enfoncés et en général à demi-fermés. En prélude à l'attaque, il baisse la tête et les oreilles, et relève la queue en U.

*E avança sempre a direito, com os olhos fechados...


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A Caixa



de D. Branca, a banqueira do Povo.
  a D. Banca, a branqueira do polvo.
(ao Miguel)
 

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“Não brinquem com as escolas…”



Na conferência "A educação e os desafios do futuro", uma delegação da Fenprof, entre eles o secretário-geral, Mário Nogueira, exibiu no final do discurso do primeiro-ministro uma faixa onde se lia 
"Senhor primeiro-ministro: 9A-4M-2D, nem menos uma hora".
À saída, António Costa e o ministro da Educação dirigiram-se aos sindicalistas, tendo Mário Nogueira dito:
“Só queria dizer uma coisa - Não brinquem com as escolas, não brinquem com os alunos ...”  
(min 14,35em tom de ameaça branda, ao primeiro-ministro.

  1. No fim de uma conferência sobre "A educação e os desafios do futuro". 
  2. “Só queria dizer uma coisa - Não brinquem com as escolas, não brinquem com os alunos ...”).  L’école c’est nous” … os alunos são súbditos. Luis XIV (Sec XVI) da FenProf.
  3. “Só queria dizer uma coisa - Não brinquem com as escolas, não brinquem com os alunos ...” em tom de ameaça branda. O fim da educação.
  4. “Só queria dizer uma coisa - Não brinquem com as escolas, não brinquem com os alunos ...”.   Na verdade a FenProf não brinca com os alunos; fá-los reféns. E assim eles aprendem, com o exemplo, que os fins justificam os meios.

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Coletes e batas amarelas


Sociogeologia atrevida
Natal de 2018 -- 168 pessoas mortas num tsunami. 
O tsunami foi desencadeado por um deslizamento submarino causado pela erupção do vulcão Anak Krakatoa; o desabamento da encosta de um vulcão activo pode criar ondas de tsunami muito potentes.

O vulcão Anak Krakatoa é o que resta da erupção do vulcão Krakatoa que, em 1883, destruiu a ilha onde se erguia e causou mais de 36 mil mortos.

É curioso que tanta gente analise os conflitos sociais (Trump, Brexit, Bolsonaro, gilet jaunes e as greves dos enfermeiros) como um geólogo descreve a história natural dos vulcões ou a deriva das placas tectónicas.
What happens when the plates move – natural disasters 




“Mais de 80% da riqueza gerada no mundo em 2017 foi parar às mãos de 1% da população. O crescimento económico não produz redistribuição com o mínimo de equidade. O capitalismo nas suas formas mais perversas dá mostras de desagregação, pondo em causa a própria democracia. Os baixos salários e a precariedade são o novo normal. As pessoas estão enraivecidas, cansadas, pela exclusão social e geográfica, lançados para as periferias. E essa permanente marginalização, conjugada com a ausência de forças políticas e sociais que dêem voz a essas camadas, criou o ambiente para uma explosão descontrolada, num movimento social onde, naturalmente, cabem imensas sensibilidades.
... Gritos de escassez. De equidade e justiça social. Pelo ordenado que não basta ao fim do mês. Pela desagregação do estado social. Pela ausência de possibilidades de ascensão social. Por um sistema que as ignora em todas as relações da sua vida.
Estavam à espera de quê? Que permanecessem calados e sentados em frente ao computador a comunicar entre si, cumprindo o papel de explorados enquanto apenas uma elite enriquece?
… cidadãos reduzidos à função de consumidores, isso sim, foi desencorajando a reflexão crítica…
Vitor Balenciano

Querem saber como começa? Começa de repente. Começa com o fim. O fim da paciência, da sujeição e do conformismo. O fim do medo. Começa com uma cadeia de frases, notícias, umas falsas e outras verdadeiras, motes, montagens, anedotas, vídeos, denúncias. Como um rastilho de pólvora, corre aceso pela multidão das redes sociais e dos e-mails, do WhatsApp e das mensagens, das mil maneiras de fazer circular a informação que não é mediada ou filtrada pelos agentes clássicos. Que não é tratada. Como água suja, a informação escorre em obediência à lei da gravidade. A dúvida torna-se uma certeza e a certeza degenera em violência. Uma democracia demora séculos a ser construída e desmorona-se em meia dúzia de dias. Clara F. Alves
Natural disasters? * A descrição evoca uma aula de geologia: deriva e colisão de placas tectónicas, subducção, erupções, terramotos, tsunamis… forças, tensões, vectores, resultantes, necessidade… https://www.youtube.com/watch?v=t1wdrzzQOqY (0,27- 0,37m)
Aqueles pobres diabos  … “cidadãos reduzidos à função de consumidores, … foi desencorajando a reflexão crítica…”… inimputabilizados.


 Ou com a empatia ígnea com que o filho dum súbdito protegido pelos senhores de Meaux  observa uma Jacquerie -  uma rocha compassiva que tivesse saltado de uma das placas tectónicas em colisão. 
« j'ai vu apparaitre les premières images des gilets jaunes. Je voyais sur les photos qui accompagnaient les articles des corps qui n'apparaissent presque jamais dans l'espace public et médiatique, des corps souffrants, ravagés par le travail, par la fatigue, par la faim, par l'humiliation permanente des dominants à l’égard des dominés, par l'exclusion sociale et géographique, je voyais des corps fatigués, des mains fatiguées, des dos broyés, des regards épuisés. »
Edouard Louis, auteur de Qui a tué mon père (Seuil))
 Será assim? em França? Victor Hugo em 2018? 
… quando hoje se fala de pobreza nunca se sabe bem do que se está a falar: da pobreza em termos absolutos ou da distância cada vez maior entre os que se situam nos pólos opostos quanto aos rendimentos que auferem?
 Uma sociedade rica, como é a francesa, origina uma nova pobreza, que tem a ver com carros e combustíveis             António Guerreiro

*Não há aqui frustração dos “despojados da promessa de prosperidade do século XXI”?
   nem insensatas expectativas de um crescimento contínuo que a globalização arruinou?

São os que ficam para trás, mesmo que vivam razoavelmente, que têm medo do futuro que já tiveram por certo e que hoje têm por incerto. Teresa de Sousa

Frustração das exageradas expectativas em Macron?
Macron é objecto de “um ódio inédito, maciço, mais violento do que o que perseguiu Sarkozy e Hollande”, anota o Libération
O ódio é um amor decepcionado” pelo Presidente jupiteriano, diz uma personagem do Eliseu. 

* Não há aqui responsabilidades individuais de cidadãos dos mais informados do mundo?    “cidadãos reduzidos à função de consumidores, …. foi desencorajando a reflexão crítica…”.?
Reduzidos ou que se deixaram reduzir? Desencorajados ou que abandonaram?
Era tão tentadora a publicidade… e os direitos sociais, conquistas irreversíveis do Estado Social …  Eternas enquanto duram, como o amor...
"Estamos a ver revoltas, mas não dos que mais sofrem. É dos que podem". Silva Lopes, entrevista ao Negócios em 2013, quando a troika estava cá estava.

A França é dos países com mais alto nível de vida do mundo e não vive em ditadura; nem Portugal.
"Há um equilíbrio entre a legítima reclamação de uma classe mal paga e a possibilidade aventada de nem todos os doentes prioritários estarem a ser operados nos serviços mínimos, como alertou o bastonário dos médicos, que pode estar em causa."
* Equilíbrio? ... pode estar...?

* Atitude que tende a tolerar, complacente, ser tomado refém das reivindicações salariais das corporações dos escalões mais elevados da função pública.  Que já ameaçam ir mais longe; a Protecção Civil já alertou para o tsunami
Não haverá nada a fazer senão fugir?

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