alcatruz

Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt

28.11.17

 

De Santo a Satanás


De Santo a Satanás,
o que uma única síncope faz.

Satanás também era um anjo caído.


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27.11.17

 

Publicidade inserida









Foi uma surpresa ver Jerónimo de Sousa, como secretário-geral do PC, fazer publicidade de uma marca de roupa. Seguramente não se deu conta; nem ele nem os seus correlegionários, o que me não surpreende, tão inseridos estão já na idolatria do consumo.
Há anos, houve outro alto responsável de um partido dito trotskista que, nessa qualidade, também apareceu com uma bela camiseta de uma multinacional mas esse tivera o cuidado de mandar descoser o ícone.

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Matéria rija


Órbitas do sistema solar e as do átomo impressas nos pinheiros.


O universo é feito essencialmente de coisa nenhuma. 
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea. 
Espaço vazio, em suma. 
O resto, é a matéria.
António Gedeão

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26.11.17

 

Precavido


Respigo
1. Portas avisa: “Não deixem que os populistas ocupem o espaço da mentira”
* Dêem também espaço aos outros

2. Teresa de Sousa: Só mais dois anos, se faz favor
* Supunha dirigir-se a António Costa

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25.11.17

 

A ilusão do crescimento contínuo


PCP: “A contagem de tempo tem que ser para todos” 

Sociobiologia atrevida

A maturação na puberdade frena o crescimento.

* "O crescimento contínuo e a igualdade são duas das mais perigosas quimeras".
Autor anónimo do Sec XX
* Não confundir igualdade com equidade.

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24.11.17

 

Os benefícios do café ou os café dos saudáveis


Beber três cafés por dia está ligado a menos problemas de saúde

* Ou será que os problemas de saúde levam a deixar de beber café ?
Avoiding or reducing coffee consumption in response to deteriorating health, for instance, may explain an apparent beneficial effect of coffee intake, but this reverse causation can be difficult to examine in observational studies.
...
...moderate coffee consumption seems remarkably safe, and it can be incorporated as part of a healthy diet by most of the adult population.

*Em suma: Não está provado que beber três cafés por dia faça mal a pessoas saudáveis.

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Figuras de estilo


Sarcasmo Público a uma quimera do governo.

P.S. Afinal trata-se apenas das beiras de estrada - uma tarefa de cantoneiros.

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23.11.17

 

Inshores


Respigo
Sociobiologia atrevida
O Orçamento do Estado de 2018 (OE2018) penaliza as famílias, ao perpetuar uma das medidas mais marcantes da austeridade e da crise: a manutenção da taxa de IVA da electricidade a 23%.
Mas as dificuldades não serão para todos. Para os protegidos do regime, sector financeiro e parcerias público-privadas, o Governo irá fazer jorrar dinheiro a rodos. Só em 2018, o Estado português irá disponibilizar — para benefício directo dos grandes grupos económicos que vivem de favores do Estado — mais de cinco mil milhões de euros, o equivalente à colecta de todo o IRC durante um ano. Para a banca e afins o OE2018 contempla dotações de mais de três mil e trezentos milhões (3317). Só para participações financeiras estão previstos no documento orçamental 2,4 mil milhões. Depois de termos assistido durante anos de Governos de Passos Coelho ao desvio de dezenas de milhares de milhões para a banca, iremos ainda provar a continuação desta prática, agora por culpa de António Costa e Centeno. Que contam com o silêncio cúmplice do PC e do BE.  Paulo Morais

Necator americanus
* Além das offshores também há também inshores; são o equivalente financeiro do parasita intestinal Ancylostoma europeu ou Necator americanus


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22.11.17

 

Legalidade contra legitimidade


Função pública ameaça Costa com Tribunal Constitucional
A dirigente sindical da Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública defende que não se podem "suspender direitos".

* Os direitos? Ainda se fosse suspender os tortos para que se endireitassem...


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Pergunta sem sentido


PERGUNTAS E RESPOSTAS
O que é que professores e Governo ganharam e perderam?

 mas o que é que portugueses ganharam e perderam?

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Vá lá, não se façam de novas


Respigo dos jornais

1. Os paraísos fiscais não são portanto uma extravagância, umas repúblicas das bananas dispostas a rondarem o crime a troco de uns dólares ou euros. São o coração do nosso sistema financeiro. As suas sociedades, agências e veículos (o nome é delicioso) financeiros são geradas pelos maiores bancos, pelos mais refinados campeões, e amparados pelos governos mais respeitáveis — na Europa, além da Suíça, é o Reino Unido quem alberga maiores volumes de capitais escondidos, alguns legalmente, muitos em evasão fiscal e outros em ocultação de crime (a OCDE calcula pagamentos anuais de um bilião de dólares em subornos). O resultado é a perda de receitas e, portanto, a crise fiscal do Estado.  F. Louçã

* Sociobiologia atrevida
O baço é o órgão que filtra o sangue. Em crianças com anemia falciforme, o baço pode aumentar rapidamente por seqüestrar todo o sangue e isso pode levar rapidamente à morte por falta de sangue para os outros órgãos, como o cérebro e o coração. É uma complicação da doença que envolve risco de vida e exige tratamento urgente.
b) Em pacientes que sofreram uma crise severa de seqüestro deve ser considerada a indicação de esplenectomia (retirar o baço), uma vez que existe a possibilidade de recidiva.

2. Quando ouvir falar em restrições orçamentais, em falta de dinheiro para pagar a enfermeiras ou técnicas de diagnóstico ou para construir um novo hospital, lembre-se sempre que a evasão fiscal em países como a Alemanha pode andar pelos 160 mil milhões de euros, em França por 120, em Espanha por 73 e em Portugal alguns estudos apontam para 20 mil milhões.  F. Louçã

* Felizmente que o baço não é o coração do corpo humano – pode extirpar-se e, se não cura a doença, evita os episódios críticos; esta é a solução e não vale a pena fazer de conta que não existe. 
Todos nós, o Euro, o governo e os sindicatos corporativos. Tal como no colapso vascular, os curto-circuitos oportunistas não resolvem a crise.

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MANIFs retroactivas


 À la recherche du temps perdu 

FENProf

Cofradías Semana Santa Leon



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21.11.17

 

Capa do Público


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20.11.17

 

Baratas de plástico que são mais baratas


Vivemos anos de uma crise provocada pelos desmandos do sector financeiro, mas cujos custos foram assacados ao “esbanjamento” dos trabalhadores. Os trabalhadores eram os responsáveis por uma sociedade que vivia “acima das suas posses” e teria de ser “ajustada”. JPP

* Houve um tempo em que todos queriam viver acima das suas possibilidades como acreditavam ser seu direito (dizia a publicidade), adquirido para sempre (dizia a propaganda).
Depois da tragédia da implosão dos “amanhãs que cantariam” numa sociedade padronizada sem luta de classes, sucedeu a bancarrota da geração seguinte que acreditou que era possível viver acima das suas possibilidades numa atmosfera de luta pela vida cujo oxigénio era o consumo.
Como sempre – Darwin demonstrou – sobreviveram os mais aptos à custa dos mexilhões. Mesmo os dinossauros pereceram; só sobreviveram as baratas, os insectos de mais baixo custo.

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À la recherche de recuperar le temps perdu


Uma comunidade em dificuldade decidiu cortar as prendas de anos; mesmo os jantares de aniversário seriam austeros. Mantinham-se os salários, duplicado nas férias e Natal.
Passados dois anos, aliviada a situação financeira, suprimiram-se os cortes.
Alguns acharam-se no direito de rehaver o que não tinham tido (haviam perdido, diziam) durante a crise – sobretudo os festins. São os social-consumistas (ou só com-si-mistas).  
Muitos outros opuseram-se - se tal se fizesse de uma vez sofreriam uma indigestão; se fosse faseado ficariam obesos.









Foi o que aconteceu no Zimbabué. Mugabe também invoca a “lei e a ordem” para que tudo volte ao “status quo ante”, privilegiando a legalidade à legitimidade, os seus aos interesses da sua comunidade.

Por outro lado, os que agora os querem afastar – os beneficiados do “status quo ante” – são os que quiseram recuperar na sua a fome de muitas gerações anteriores; como a TV mostra quase todos são obesos (adultos e jovens).







Também a taxa de excesso de peso em Portugal disparou (adultos e jovens) com a febre consumista dos últimos decénios (em especial nos mais pobres) e por razões semelhantes.  
A conta será paga pelos que vierem a seguir; eles que a paguem e apaguem a luz.

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Júlio Ver-nos


Endoscopia digestiva
Túnel de barragem

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19.11.17

 

Corporações marimbando-se para todos


Mesmo que o sol seja cialítico
Os anos da troika, a quem pedimos ajuda, não existiram.
Tentem convencer as vítimas dos incêndios que eles, também nunca existiram.

São escandalosas estas reivindicações justamente neste período pós catástrofe, chantageando um governo enfraquecido e ignorando tantos, muito mais agudamente necessitados e a quem ainda não chegou ajuda que baste.
Pensando bem, não admira, se se recordar que são estas mesmas corporações - f.p., médicos, juízes, et al - que não hesitam em fazer reféns toda a população para fazer vingar as suas reivindicações salariais. 
Antena 1 
(7,20 m dos 8,14 do noticiário das 9 foi dedicada a salários; o resto a futebol)

Dizia um ir participar: “pela melhoria das condições de trabalho, essencialmente dos ordenados que é o que é preciso… sem aumentos e com o poder de compra sempre a aumentar .. uma pessoa não tem possibilidades de viver… para cumprir com os seus deveres…

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Mercado da saúde


Pagaria? Na Várzea dos Amarelos há anos que tentam esse processo; Fausto também.
Será essa crença que recobre de oiro as estátuas de Buda?

















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Incêndios Xavier Viegas


Uma reflexão sobre os incêndios florestais de 2017
Perdeu-se muito tempo, pactuando com o desleixo e com a negligência, que conduziu o nosso país a esta situação calamitosa.
Ao comentar esta tragédia, em mais do que uma ocasião, disse que “falhámos todos”… Mas incluo também, de uma forma geral, todos os cidadãos, porque se trata de uma questão que envolve toda a sociedade. Ninguém se pode colocar fora do problema e, menos ainda, julgar os outros, porque terá certamente deixado algo por fazer. Se não, não teríamos sofrido esta tragédia.
... a causa provável dos incêndios principais (terá sido) a falta de manutenção da faixa de proteção da linha elétrica existente nos locais...
Neste relatório é apontada como causa provável dos incêndios principais a falta de manutenção da faixa de proteção de uma linha elétrica existente nos locais de origem dos mesmos.
… para além de todos os fatores ….está a deficiente governação do país, que ao longo de dezenas de anos tem vindo a negligenciar o problema do mundo rural e em particular da sua proteção em relação aos incêndios. o sistema de defesa da floresta contra os incêndios (SNDCIF), assente nos três pilares estatais da ANPC, do ICNF e da GNR, é desadequado. Em minha opinião, falta um quarto pilar, que designo por “População”, que deveria envolver toda a sociedade, para além das entidades estatais.
se o Estado persistir em tentar vencer esta “guerra”, apenas com a força das suas instituições, não o conseguirá. 
Falta um quarto pilar, que designo por “População”, que deveria envolver antes de mais a população, que tem sido marginalizada do problema e das tentativas de solução. Engloba igualmente as autarquias, as empresas, a comunidade científica.
O problema dos incêndios florestais está longe de ser um problema de espécies florestais ou de mera gestão de espaços. No nosso país é, antes de mais, um problema de pessoas. Infelizmente estas estão colocadas, ostensivamente, fora do sistema.



18.11.17

 

Incêndios Ofélia


NASA mostra como a passagem do Ophelia coincidiu com incêndios


Há quem confunda Ophelia com Constança

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17.11.17

 

Sem cidadãos não há democracia


Salvatore Settis (Italia S.A.) pergunta: “Quem visita Brera ou Capodimonte, quem passeia em Siena, na Piazza del Campo, ou em Brecia, na Piazza della Loggia, deve ser entendido como um cidadão ou como um consumidor?”
* Quem opina, trafulha, se manifesta, faz greve e vota, deve ser entendido como um cidadão ou como um consumidor?


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Olho de elefante mineiro


 que arte quer para a aldeia mineira do Lousal


@ Can Stock Photo

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16.11.17

 

Vozes do Silêncio



Ouvir a entrevista audio de Ana Cristina Pereira (conta-nos como é acompanhar as histórias de pessoas em situação de sem-abrigo) ao min 6m 20s  reservado a assinantes do Público.
https://soundcloud.com/publico-980450019

Transcrição:
Temos de ter uma abertura ao outro… uma capacidade de ouvir sem julgar ...
uma curiosidade mínima, uma vontade genuína de saber...
tem de haver aqui uma empatia pura...
sem haver essa empatia a pessoa não se dá e  … a reportagem não acontece na sua plenitude
As pessoas sentem… ou que tu estás a fazer um frete ou que estás a falar com elas porque achas que elas são importantes.
Que queres mesmo saber, estás interessado no que elas têm a dizer… estás a tentar perceber.
Duas coisas importantes - o tempo e a disponibilidade

* Quem diz reportagem diz diálogo, consulta.

15.11.17

 

25 de Abril nunca existiu







Mário Nogueira diz que greve dos professores é decisiva para plano negocial


* Salazar ficaria deliciado com a situação - sindicatos corporativos (o dos professores não hesitam em tornar a fazer os seus alunos reféns das suas remunerações) com a complacência da população estocolmada, receosa da actual PIDE do p.c. (politicamente correcto).


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Abuso e complacência


Renascer Portugal?

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14.11.17

 

Actos falhados criativos


Há que ter cuidado com os cartazes e logotipos que os criativos criam; há dias foi um sem pés nem cabeça; hoje é o do anozero'17.


Curar e reparar o zero? 
Haverá quem não repare no zero mas curá-lo ou repará-lo?


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13.11.17

 

AnoZero em Santa Clara



Excelente a intervenção de Fernanda Fragateiro, muito bem adaptada ao local e ao momento - um espelho no rego que atravessa o refeitório das monjas duplica a imagem da água num ano de seca extrema. 
Um milagre virtual a emular o da rainha.








P.S. Sem mesas e apenas com bancos corridos tão baixos, as monjas seriam obrigadas a comer nos joelhos?



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resiliência


O medronheiro apesar da seca

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Burocracia nosocomial sem máscara


Recém-nascido
De bata e touca mas sem máscara: novo equipamento do Real ou receio nosocomial?

12.11.17

 

O povo é quem mais


É indispensável ler sempre a Pluma Caprichosa, mesmo com os seus caprichos; hoje é imprescindível:

Prima para ampliar




























Sem cidadãos não há democracia; transformados em consumidores (melhor, em consumistas) - os portugueses em tugas - a democracia é um estupefaciente que nos mantém na ilusão que importamos. Não importamos e não nos importamos; só reclamamos corporativamente. Como habitualmente.

P.S. Quando a democracia falha, a droga ajuda: Cerca de 800 mil portugueses tomam calmantes todos os dias

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11.11.17

 

Talibãs nutricivos


Tempestade num copo de leite
Sabemos que se bebe há dez mil anos. O leite sempre fez parte da nossa alimentação, desde os tempos em que a agricultura surgiu e os animais foram domesticados.*
É bem provável, por isso, que o leitor tenha crescido a ouvir dizer que o leite faz bem, pois é a principal fonte de cálcio, fundamental no crescimento das crianças, bom para fortalecer os ossos e é parte essencial de uma alimentação saudável. E que sem ele os riscos para a saúde são muitos. E é também provável que, pelo menos, há dois anos, tenha começado a ler e ouvir dizer que o leite, afinal, não é assim tão bom. Que é tão nocivo como eram as ameaças que diziam que sem ele ficaríamos expostos a vários problemas de saúde. Como se até aqui médicos, nutricionistas e cientistas nos tivessem dado informação errada.
Primeiro foi a Universidade de Harvard, em 2011, a alertar para o excesso** de laticínios no seu guia para uma alimentação saudável. Mas a pedrada no charco veio três anos depois, em 2014. Um estudo da Universidade sueca de Uppsala, feito durante duas décadas, em mais de 100 mil pessoas, tornou-se o ponto de não retorno na vida do leite. Associava a alta** ingestão de leite a uma maior mortalidade e defendia que era pior para os ossos bebê-lo do que não beber. "Um maior consumo de leite em mulheres e homens não é acompanhado por um menor*** risco de fratura e, em vez disso, pode estar associado a uma maior taxa de morte. (…) Os nossos resultados podem questionar a validade das recomendações para consumir grandes** quantidades de leite para evitar fraturas..."
Carolina Reis Expresso Revista 4-Nov-2017

* Os mamíferos bebem leite desde há 200 milhões de anos.
** Todo o excesso é um risco; não se pode extrapolar.

*** Duas negativas não valem uma positiva. 

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