Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt
31.1.15
Tu mereces, nós podemos
Eu consumo Tu mereces ... Nós podemos Eles que se lixem
As ondas gravitacionais tinham sido previstas
pela Teoria da Relatividade Geral de Einstein em 1915, mas a sua existência
carecia de confirmação. Por isso, oanúncio da sua primeira detecção directa, em
Março de 2014, suscitou grande entusiasmo: confirmava, por um lado, a última
previsão pendente da Teoria da Relatividade Geral e, por outro, a ocorrência da
inflação brutal nos primeiros instantes do Universo.
*Errei duas dessas três perguntas;
uma, por ter interpretado o enunciado de uma forma diferente e a outra por não tê-lo percebido. Fui professor
tantos anos e ainda tento ensinar pelo que me preocupa este resultado. O
defeito será meu ou do questionário?
Terá sido validado? Quais os
resultados que seriam obtidos em amostras significativa de
a)professores seniores
– do ensino secundário e universitário.
Depois de terminada a
Guerra Mundial de 1914 os líderes das potências vencedoras debatiam o futuro.
A Alemanha, corpo e alma
dos ofensores, considerada por todos a principal causadora da catástrofe que
vitimara o mundo, estava sujeita ao arbítrio ou discrição dos vencedores, eles
próprios ainda entontecidos pelos tormentos de que tinham sido alvo.
As cláusulas económicas
do Tratado eram de tal modo perniciosas que se tornavam obviamente inúteis. A
Alemanha foi condenada a pagar indemnizações a uma escala fabulosa. Aqueles
ditames eram a expressão da fúria dos vencedores e da incapacidade dos seus
povos para compreenderem que nenhuma nação ou comunidade derrotada poderá
alguma vez pagar tributo numa escala que cubra os custos da guerra moderna.
Entretanto, o “Nevão
Económico” também chegou à Alemanha. Os bancos dos Estados Unidos, confrontados
com crescentes compromissos no próprio país, recusaram-se a aumentar os
incautos empréstimos que haviam concedido à Alemanha. Essa decisão causou o encerramento
generalizado de fábricas e a súbita ruína de muitas empresas que tinham sido os
alicerces da recuperação pacífica da Alemanha. O desemprego no país subiu para
2 300 000 durante o inverno de 1930.
O seu (Brüning 1930) programa
de poupança e de redução do número de funcionários públicos e dos seus
salários não conseguiu grande popularidade.
Crescia a turbulência das correntes
de ódio que agitavam a nação.
W. Churchill. Memórias da
II Guerra Mundial.
Nas eleições de julho de 1932 os nazis
tornaram-se o maior partido alemão.
2. ... um país (que é uma democracia europeia)
sofrer uma contracção do PIB da ordem dos 25% em quatro anos. Isso explica que
haja um desemprego de 25% (quase 60% nos jovens), que as redes sociais tenham
aberto gigantescos buracos através dos quais as pessoas ficam sem qualquer
apoio social, e uma dívida colossal que muitos economistas admitem não ser pagável tal como está.
3. A
segunda lição que é preciso tirar das eleições gregas é que em Berlim ou em
Bruxelas ninguém se deu ao trabalho de pensar cinco minutos nas consequências políticas da austeridade punitiva imposta a qualquer custo, que a Alemanha
decidiu adoptar para resolver a crise do euro à sua maneira.
Não sou apenas ateniense ou grego mas também umcidadão do mundo.Sócrates (400 a.C.)
Provavelmente,
o pior que poderia acontecer ao Syriza era ganhar com maioria absoluta.
Porque na Europa as democracias são livres de escolherem o
que querem para si, mas não podem esquecer-se que aceitaram partilhar a sua
soberania, o que exige compromissos e responsabilidade.Teresa de Sousa
* Provavelmente,
o pior que poderia acontecer a alguém era viver sozinho.
Porque em democracia os cidadãos são livres de escolherem o
que querem para si, mas não podem esquecer-se que aceitaram partilhar a sua cidadania,
o que exige compromissos e responsabilidade.
A palavra “poupança” tinha até há uns anos boa fama. Era
razoável, prudente, sensato “poupar”. As primeiras gerações de portugueses que
saíram da pobreza, à custa de um trabalho de uma vida inteira, “poupavam”.
Depois …Deixou de se poupar como antes,
porque já não parecia necessário, e foi-se consumindo mais e muitas
vezes melhor.
Uma
forma dominante de endividamento substituiu o principal objectivo da poupança
antiga, a compra de casa própria.
Claro que houve endividamento excessivo e desperdício, mas estes
são excepções.
A maioria dessa classe média começou a poupar menos e gastar mais, a consumir mais, o que também é absolutamente normal evantajoso para a economia.
... consumo de massas, uma história de
progressiva melhoria da qualidade e das
condições de vida das pessoas.… isso tornou-os
mais senhores da sua vida e menos escravos da necessidade. Tornou-os mais
cosmopolitas e mais cultos, mas,
acima de tudo, mais felizes.
A esquerda nunca compreendeu este
processo, pensando que o consumismo era uma nova prisão e que os consumidores,
por o serem, ficavam menos cidadãos.JPP
* P.S. Nunca imaginei pensar como um esquerdista radical. Mas, pensando bem, a "esquerda" institucional (radical e a aérea) fala e actua como se o consumo fosse a chave da liberdade, da cultura, da cidadania e da felicidade. Caricaturo: como se os anos 80 tivessem sido o "melhor dos mundos possível".
E conclui, na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, que a melhor maneira de saber se um filme ficará na história não passa pela opinião dos críticos, mas… por um programa
informático que conta o número de vezes que esse filme continua a ser
referenciado, citado, por filmes ulteriores, muitos anos mais tarde.
Os meios de comunicação social na divulgação da ciência
- Devem
fazer o seu papel, de acordo com os bons princípios do jornalismo.
Seria o suficiente. Mas frequentemente há notícias que têm como base uma única
fonte, que pode ser um único artigo científico ou uma única pessoa, cujas
ideias são publicadas sem qualquer contraditório ou espírito crítico. Vive-se
num regime de ditadura do“engraçadismo” em muitas redacções: que importa se
isto tem fundamento científico ou não, é muito engraçado! E assim publicam-se
notícias com títulos como “Dormir nu pode reduzir o risco de diabetes” ou
“Homens que cuidam dos filhos têm os testículos mais pequenos”. Isto retrata a
ciência como um conjunto de curiosidades avulsas, em que tudo é possível, ou
seja, o terreno fértil para a pseudociência.
Abaixo o atrito, viva a liberdade sideral sem o constrangimento da gravidade.
Diz o que quiseres, pequena, escreve o que quiseres
desde que não seja crime.
Olha que não há mais ética republicana no mundo senão a lei.
Mas o que através dela é dito, ou escrito, ou desenhado, por
mais que pareça insultuoso ou desagradável (excluindo os óbvios e explícitos
convites ao crime, mas para isso funcionarão leis, tribunais e polícias), devia
poder ser integrado na sociedade e regenerado nela. Nuno Pacheco.
É que, na verdade, se a única ética republicana é a "exclusiva fidelidade à lei", então Pina Moura não
deve fidelidade nem a família, nem a amigos nem ao País… Nuno Martins( nem à consciência.)
...se formos mais longe e abandonarmos a cómoda e hipócrita
afirmação de Pina Moura de que a “ética republicana é a lei”. Não, a “ética republicana”, se é que isso
existe, é mais do que a lei – é a condução dos negócios públicos com sentido de
probidade e uma necessária exigência de responsabilidade de quem manda nos
governos e nos partidos.Diana Andringa
Veja-se a naturalidade com que se diz “construímos uma rede
deoff-shores para
fugir ao fisco”. Fala-se com uma leveza…
Como não é crime, acaba por ser
tratado com leveza pelos próprios deputados. Continua-se a proteger mais o
direito de um banqueiro repatriar dinheiro por escapar ao fisco do que o
direito da sociedade julgar a fuga ao fisco…Mariana Mortágua
O problema, … não está na liberdade de expressão, está no fanatismo e na intolerância dos (de alguns) quese sentem de algum modo melindrados com o que outrosdizem ou escrevem.Nuno Pacheco.
A Al-Qaeda da Penísula Arábica já reivindicou a autoria do atentado. Segundo um dirigente desta organização, “a operação foi uma grande satisfação paratodosos muçulmanos.
O laicismo é a coisa mais importante. É esse o fundamento da libertação napoleónica e republicana: é a garantia, dogmática, da liberdade de gozar com todos os preconceitos.
* Toda a liberdade para qualquer um é a lei da selva.
Liberdade, igualdade, fraternidade.
Uns exaltaram a liberdade e outros idolatraram a igualdade com o resultado que se conhece. Porque não tentar a resultante das três?
... “há que ter em conta a
sensibilidade dos outros e evitar proferir publicamente palavras que chocam as
crenças, nomeadamente religiosas”, seria abdicar da nossa responsabilidade e liberdade enquanto seres humanos e cidadãos de sociedades democráticas. Seria a
vitória do terrorismo.
* liberdade e responsabilidade mas
não liberdade i responsabilidade.
Trata-se de comparar os
resultados dos estudantes de cada escola nos exames de Português e de
Matemática do 12.º ano, com as notas que os mesmos alunos haviam obtido, três
anos antes, nos exames de 9.º ano destas disciplinas.
* Uma escola cujos alunos tenham tido bons resultados no 9º ano, arrisca-se a ter um fraco indicador da progressão relativa dos seus alunos mesmo que mantenha a mesma eficiência pedagógica.
1. Os distritos de Bragança, Setúbal e Évora batem o
recorde das taxas de retenção ou desistência, com mais de 40% dos
alunos do ensino secundário matriculados em cursos científico-humanísticos a
não transitarem no final do 12.º ano, no ano lectivo 2012/13, o último para o
qual há dados. A taxa nacional foi de 36%.
* Quando em média, mais de 1/3 dos alunos chumbam ou desistem, vale a pena indicar os que "batem o recorde"? Numa tragédia como esta?
Por muito que lamente
a morte dos jornalistase repudie a barbárie do assassinato infame, suis pas Charlie.
CHARLIE HEBDO
JOURNAL IRRESPONSABLE
Charlie Hebdo
é um fenómeno excepcional; ao assumir-se como Charlie, a multidão banaliza as
suas características distintivas – o humor corrosivo e a irresponsabilidade.
Há uma linha que une as
histórias de Voltaire e Badawi aos autores doCharlie Hebdo assassinados
em Paris na semana passada, e que de certa forma começatambém na França, no século XVIII. Aquele não foi
só o tempo de Voltaire...,
mas também o das ideias
transportadas através de livros de pornografia, comoThèrese
Philosophe que foi o maior sucesso de vendas da época, os
panfletos baratos com sátiras ferozes, caricaturas grotescas, intrigas
escandalosas. Os autores dessas folhas, quantas vezes desqualificados e
indigentes, faziam avançar os tempos pelo efeito de choque.
Subducção é uma área de convergência deplacas tectónicas, na qual uma das placas
desliza para debaixo da outra.
As zonas de subducção são potenciais focos sísmicos. O choque das duas placas pode provocar a libertação repentina de enormes quantidades de energia, que resulta no terramoto
Ateoria dos quatro humoresconstituiu o principal corpo de
explicação racional da saúde e doença entre os Sec IV a.C e XVII.
Segundo esta teoria existiam no organismoquatro humores (sangue, linfa, bílis amarela e bílis
negra). Os humores davam origem a temperamentos, que resultam da relação entre
os quatro humores. Os temperamentos existentes eram: sanguíneo, fleumático,
bilioso e melancólico.
Bill Gates está impressionado e entusiasmado com um dos
últimos copos com água que bebeu e que saiu do Omniprocessor, um sistema que
transforma as fezes humanas em água “deliciosa”.