alcatruz

Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt

30.4.14

 

40 anos


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40 anos de ditamole

*Abaixo o fac-simile

Portugal, hoje, é a ditadura do mesmo: os mesmos debates, os mesmos círculos, as mesmas opiniões e os mesmos partidos, fazendo as coisas sempre da mesma maneira, e coreografando as mesmas controvérsias com as mesmas palavras e o mesmo vazio de significado.
Rui Tavares



∴ - Pensávamos que o salazarismo, a ditadura, o fechamento era a causa de todos os males do país. Mas talvez fosse também consequência desses males. (H. Monteiro)
- Acrescentou por sua conta e risco. (António Barreto)
Expresso 25Abri 40 anos.

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29.4.14

 

40 anos de intervalo

Às vezes

"No meu dia-a-dia, às vezes,  não tenho coisas que quero”.
 “Não tenho cereais e outras coisas e tenho de comer pão.

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Antoinette-Marie, Professora Doutora

Crise de Mestres e Doutores - Sociologia e Escola Superior de Educação
1. Era Dezembro de 2010. Uma turma de 3.º ano de uma escola pública discutia o que fazer para a enfrentar "a crise". No fim, discutiram até formas de reduzir a conta da família com as  prendas de Natal.
– .... deveríamos comprar beyblades para ajudar os nossos pais –
 – Sim, e beyblades porque são?…
 – Mais baratos! – respondeu, em coro, a turma.
Os excertos daquela assembleia de turma constam na dissertação de mestrado em Sociologia da Infância de NM.

2. Ao fazer o doutoramento, GT, professora da Escola Superior de Educação ..., verificou como as crianças identificam reflexos da crise no quotidiano. “No meu dia-a-dia, às vezes, não tenho coisas que quero”, disse um miúdo de nove anos numa escola pública. “Não tenho cereais e outras coisas e tenho de comer pão.”
* Pobres crianças

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28.4.14

 

Mediacracia


Nos atuais ciclos noticiosos, quem disser o maior disparate terá o maior destaque.
* Se o público é quem mais ordena
           os fins justificam os media.

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40 anos à venda

À venda


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27.4.14

 

40 anos


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40 anos do PREC

A lógica das coisas

Desde o princípio da revolução francesa que se aprendeu uma verdade elementar: a identificação dos direitos políticos com os direitos “sociais” leva sempre à perda dos direitos políticos, sem promover os direitos “sociais”. Foi este o peso que tarde ou cedo acabou por derrotar e quebrar a esperança de centenas ou milhares de movimentos que aspiravam a mudar radicalmente o mundo.
Ou, se quiserem, para resumir o problema por outras palavras, a liberdade não é na prática compatível com a igualdade. A igualdade tem de ser imposta e essa imposição degenera rapidamente em ditadura e, a seguir, a ditadura em terror. Como sucedeu aos jacobinos de Robespierre, aos socialistas de 1848, aos bolcheviques de Lenine, aos cubanos de Castro e a um número infindável de aprendizes de feiticeiro.
No Portugal de 2014, a retórica da liberdade e a retórica da igualdade estão pouco a pouco a confluir. (surge) uma nova espécie de “revolucionários” põe como seu objectivo estratégico, uma perfeita fusão da liberdade e da igualdade... VPV


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25.4.14

 

40 anos Evolução na continuidade

a) Pentecostes: Evolução na continuidade

O seguimento entre o anterior regime e o atual em temas fundamentais é algo em que quase ninguém pensa, mas Félix Ribeiro garante que existe. 
"Uma coisa que me impressionou foi a continuidade em torno de duas ideias: o Estado social e o corporativismo. O Estado social é um conceito que Marcello Caetano trouxe como uma espécie de forma de relegitimar o regime do Estado Novo.
Esse conceito passou muito bem para o atual regime no sentido em que em ambos os regimes se tem a ideia de que o Estado é o ator principal na sociedade. Isso facilitou a transição, porque o Estado, seja ele autoritário ou democrático, é sempre visto pelas pessoas como ator central".
Mas o Estado social é visto como uma das principais conquistas do 25 de Abril? 
"Sim, mas é entendido como sendo a Educação, a Saúde, a garantia das reformas e o que mais for da responsabilidade do Estado."

b) Evolução na continuidade: Dos três estados para as duas classes.
E, afinal quem nos governa?
 "Acho que são mais marxistas de direita - se essa categoria existisse... - do que liberais! Continuam a ver a sociedade dividida em classes, mas às vezes parece que consideram que os pobres tiveram coisas de mais ou querem coisas de mais." 
JM Félix Ribeiro. Expresso 25Abril 40 anos 

 - Pensávamos que o salazarismo, a ditadura, o fechamento era a causa de todos os males do país. Mas talvez fosse também consequência desses males. (H. Monteiro)
- Acrescentou por sua conta e risco. (António Barreto)
Expresso 25Abri 40 anos.




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40 anos Pentecostes do Sardoal

Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Cristo, através do dom de línguas.  Em 2014 será a 8 de Junho.
O Sardoal merece bem uma visita; de entre tantos motivos, escolhi dois.
1. No belíssimo retábulo da capela do Espírito Santo (ES), uma imagem de Pentecostes em que o ES ilumina os discípulos fazendo descer sobre eles a graça do entendimento.
Sem qualquer trabalho de aprendizagem, a força da crença permitir-lhes-á tudo perceber e o fogo sagrado fará que todos entendam a mensagem, pela intercessão do ES.

2. No belo portal renascença da Miz, a imagem clássica. Uma figura feminina (Senhora da Misericórdia) abriga sob o manto aberto os que necessitem protecção.
Como sempre, dos três estados só figuram a Clero e a Nobreza. Como se eles sentissem, mais do que o povo, necessidade dessa protecção ao entrar na igreja, símbolo do outro mundo; o povo entraria pela porta lateral.



É curioso que neste caso, o manto simbólico também as protege das cagadelas dos pombos. Mas nem o manto evita que as mãos da Senhora estejam sujas. Também as duas figuras de primeiro plano – um rei e um Papa? – estão todas borradas; nem a coroa nem a tiara escapam. Até a orla do manto da Senhora está sujo, o que não admira estando o chão uma estrumeira onde se ajoelham os grandes do reino e da igreja.

3. Como até o regaço da Senhora está sujo, esta não será uma santa mas talvez uma rainha; não será a Rainha Isabel que deu foral à Vila em 1313, mas talvez D. Leonor que não era santa pelo que as rosas aqui seriam cagadelas de pombas.

 Na verdade, sobre a imagem está uma figura de pomba de asas de anjo; um outro ES que fará descer, em vez de línguas de fogo, cagadelas, símbolos do adubo indispensável à propagação da semente? 

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24.4.14

 

40 anos

Associação 25 de Abril
Um pronunciamento militar levou à revolução.
Agora o regime impede que aqueles militares se pronunciem.

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23.4.14

 

40 anos

A terra a quem a trabalha

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22.4.14

 

40 anos

Reforma agrária

A TERRA A QUEM A TRABALHA

O substantivo no portão aberto e o pronome demonstrativo da janela gradeada.

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21.4.14

 

40 anos Sinais de perigo





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20.4.14

 

40 anos

A reforma necessária
Author and cancer survivor Clifton Leaf says bureaucracy and mismanagement have crippled the 40-year war on cancer. Six leading oncologists identify a single strategy to make the oncology community a leaner, meaner cancer-fighting machine.
– Nancy Terry, Editorial Director, Medscape Oncology
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40 anos propaganda


Em 1978

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19.4.14

 

40 anos Voto



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18.4.14

 

40 anos Tendências


















Sentidos
Pela esquerda, pela direita e sem sentido.





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17.4.14

 

Notícias de Portugal S.A.

Lusa      
O vídeo foi 'postado' numa conta do Estado Islâmico do Iraque e da Siria, associado à al-Qaeda.  
* Assim posta a Agência de Notícias de Portugal, S.A. e a SICNotícias copiposta.

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40 anos PREC

O PREC Siné

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16.4.14

 

Tamponar

Atirar números para cima da mesa

Em vez de anunciar medidas concretas para atingir um determinado nível de poupança, o Governo faz o contrário, ou seja, avança primeiro com os números e depois "logo se verá"

Atirar taxas para cima da mesa

Governo quer nova taxa em produtos com alto teor de açúcar ou de sal.

Em vez de...

A chamada fat tax já é aplicada, de formas diferentes, em países como Finlândia, França e Hungria. A Dinamarca desistiu.


Atirar dinheiro, açúcar, álcool, condimentos, embrulhos, promessas, medicamentos, drogas para cima dos problemas em vez de os tentar resolver. Um governo à nossa imagem.

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40 anos Antes e depois

Antes: Graça proibido (J.A. Manta)
Depois: reinar à dialética  (JA Manta)



15.4.14

 

O exemplo tuga

O exemplo da Ucrânia
... pergunto-me o que levou Viktor Ianukovitch, o último Presidente eleito ucraniano, a subitamente alterar o trajecto do seu país quando este parecia inclinado a aderir ao espaço económico europeu.
Na verdade, era provável que a breve trecho a Ucrânia atravessasse um período de euforia, aumentos de salários radicais, ...
Para acelerar o passo desta evolução previsível viriam as importações dos tais países hegemónicos, automóveis caros (e bons, certamente), TGV, maquinaria sofisticada destinada a melhorar a produção (que de nada lhes serviria, e vou já dizer porquê), encorajamentos a orgias de importações…
.... seguidos da reacção habitual nestes casos: inflação galopante, desvalorização incontrolável da moeda… Enfim, o clássico.

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'Julgámos que éramos ricos e consumimos a mais'

'Fingimos que éramos ricos e receitámos a mais'

O presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) considera que, antes da crise, os profissionais de saúde andaram "a fingir" que eram ricos e a prescrever medicamentos e exames que "não eram necessários".
"Andávamos a fingir que éramos ricos: utilizávamos o dobro do papel necessário, prescrevíamos medicamentos e análises a mais e repetíamos exames que não eram necessários", disse Miguel Oliveira da Silva, em entrevista à agência Lusa.
Para o presidente do CNECV, "o desperdício nunca é saudável, não é pedagógico, nem educativo", pelo que - considerou -, neste aspecto, "a crise obrigou a uma concentração no que é essencial".

·     L'essentiel est invisible pour les yeux."
·    "Les grandes personnes ne comprennent jamais rien toutes seules, et c'est fatigant, pour les enfants, de toujours leur donner des explications." 

Le Petit Prince 

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40 anos



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14.4.14

 

Pagar promessas



















                                       
                                         O turismo no fim da Quaresma em louvor de S. PIB




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40 anos




Uma demão

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13.4.14

 

Mais do mesmo

As leis da inércia
Mecânica, económica e intelectual


O que é que pode explicar que continuemos há décadas (e depois de terem entrado no país milhões em fundos da União Europeia destinados à coesão social) com níveis de pobreza a rondar os 20 por cento da população, e valores maiores quando falamos de mulheres, crianças ou idosos, senão a ausência de políticas públicas verdadeiramente consequentes?
ÂNGELA BARRETO XAVIER

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40 anos

Na Ladeira do Seminário; ainda se lê.

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Praia centro africana

Poeiras do Saará chegam à Europa
Ao lavar o carro, limpo-o de poeiras do Saará;
“Se eu não vou ao Saará, vem o Saará ter comigo”,
(ditado saudoso dos berberes de Tarik).
Aprendi há pouco que afinal é pó e não areia que de lá vem; pó de kieselgur — uma rocha sedimentar silíciosa formada por micro-fósseis de diatomáceas -algas marinhas unicelulares que segregam um esqueleto silicoso, que viviam no Norte de África quando o Saará era mar.

Lavar o carro tornou-se muito mais agradável; há uma praia centro africana que vem ter comigo.

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11.4.14

 

Pataeras

Poeiras do Saará chegam à Europa


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10.4.14

 

Preços filhos das imputações

Ministérios


Os preços definidos nas tabelas do SNS são inferiores aos cobrados pelos hospitais privados, à excepção das diárias(#) de internamento que são mais caras no sector público.
Há áreas em que a diferença de preços é substancial. Um exemplo: no sector privado, os partos custam cerca de nove vezes mais do que no público, conclui a Entidade Reguladora da Saúde (ERS)
Mas há um factor que pode justificar diferenças tão significativas: um parto vaginal sem complicações tinha em 2003 um preço de 920,92 euros no SNS, para em 2013 cair 69% para 292,46 euros.

* A hotelaria (#) no SNS é mais cara do que no privado?
Preços de partos no privado nove vezes (9x) superior aos do SNS?
O preço dum parto no SNS baixou 2/3 dum ano para o outro?
Sendo a ERS presidida por um ex presidente da Comissão para a Sustentabilidade do Financiamento do SNS não ponho em causa estes dados que me parecem muito estranhos.

P.S. (#) A "diária" de internamento não se refere apenas à hotelaria. Sendo assim, é óbvio que o internamento seja mais caro no SNS, que atende casos mais complexos. 

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Flor de la mar

A nau portuguesa Flor de la mar, que naufragou em 1511 no estreito de Malaca, contendo o despojo destinado ao rei D. Manuel terá sido encontrado.

Do que se perdeo na náo Flor de la mar... 

Nesta nau Flor de la mar se perdeo o mais rico despojo, que nunca se vio, depois da Índia descoberta, até aquelle tempo, e afora isto muitas mulheres grandes lavrandeiras de bastidor e muitas meninas e meninos da geração de todas aquellas partes, do cabo do Comorim pera dentro, que Afonso Dalboquerque trazia pera a Rainha D. Maria. Perderam-se os castelos de madeira emparamentadas de brocado, que o Rey de Malaca trazia em riba de seus alifantes, e andores mui ricos de sua pessoa, todos forradas de ouro, cousa muito pera ver, e muitas joias de ouro e pedraria, que trazia pera mandar a El-Rey D. Manuel: e se perdeo huma meza com seus pés, forrado tudo de ouro, a qual Milrrhao deo a Afonso Dalboquerque pera ElRey, quando lhe entregou as terras de Goa; e chegando a Cochim com fundamento de a deixar ao Feitor, que a mandasse, foi a pressa tamanha no embarcar, por bem da monção que se hia gastando, que lhe esqueceo, e levou-a consigo, e os nossos por sua parte também perderam muito. De maneira que quanta vinha na nau, e no junco, não se salvou mais que a espada, e coroa de ouro, e o annel de rubi, que o Rey de Sião mandava a ElRey D. Manuel; e o que Afonso Dalboquerque mais sentia desta perda foi a manilha, que se tomou a Naodabegea, a qual trazia em muita estima pera lhe mandar, por ser cousa de admiração o effeito della: e assi sentia muito perder os liões que trazia, por se acharem em humas sepulturas antigas dos Reys de Malaca, e trazia-os pera por na sua em Goa por memória daquelle feito, e de todos os despojos, que se ali tomaram, estas duas peças sós tomou pera si, que por serem de ferro eram muito pera estimar...
Comentários de Afonso Dalboquerque.
 Conforme a 2ª edição de 1576 INCM 1973

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9.4.14

 

O que for preciso

Respigo
O importante não será fazer o melhor que sabemos, mas o que precisamos de fazer, mesmo não sabendo, para sair do nosso limite. Aquilo que nos desloca se estamos fixos, que nos fixa se estamos deslocados.
ALEXANDRA LUCAS COELHO 
* Preciso e exacto.


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Aprender

Respigo
Arreaprender
Estou cansado de ver ex-ministros (da Educação) colarem-se ... à bondade de políticas que poderiam ter executado.  Santana Castilho

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Despique

Acertos do relógio parado:
Eu sempre disse...
Até que enfim...
A copiar-me...
Mudaste de opinião
   Só agora? 

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7.4.14

 

Memória

Conceição Matos e Domingos Abrantes

O que era o seu pequeno-almoço em criança?
Domingos — Um café de chicória com pão. Manteiga, não me lembro de ter comido.
Conceição — Em minha casa, café de cafeteira. Ficava a borra no fundo. A minha mãe já tinha alguma idade e nós dizíamos: “Ah, mãezinha, passámos tanta fome.” E ela: “Filhos, não digam isso. Nunca vos deixei passar fome. Encheram sempre a barriguinha de sopa.” Não era a sopa que hoje comemos..., grossa, com feijão. Era um caldo com meia dúzia de hortaliças.
D — Uma vez o meu pai foi despedido. Sensação terrível. É como desabar um prédio. Posso imaginar, hoje, a situação de muita gente. Eu, felizmente, nunca passei por isso, mas havia miúdos do meu bairro que iam à Sopa do Sidónio.
               A minha mãe teve 16 filhos. Eu conheci sete, contando comigo. Sobreviveram cinco. 
               Morreram de doenças e necessidades
                                                                                                 Conceição
O que era a Sopa do Sidónio?
D — Uma sopa do tempo do Sidónio [Pais] que ficou, no tempo do Salazar, como a Sopa do Sidónio. Os miúdos iam buscá-la em latões.
Com que é que sonhavam quando eram crianças?
D — Isto hoje será difícil de entender, mas considero que tive uma infância feliz.
C — Eu também.
D — Os meus pais eram pessoas paupérrimas, mas eram capazes de fazer todos os sacrifícios para dar pequeninas coisas aos filhos. A minha mãe era uma mulher de tipo prático. O meu pai era mais racional, com moral elevada. No Natal púnhamos os sapatinhos na chaminé.
C— Nunca pus.
D — Um Natal, o meu pai disse: “Não ponhas o sapato que não vai aparecer nada.” Não acreditei. No dia seguinte, não estava lá nada. Porque é que digo, então, que foi uma infância feliz? Os pais saíam para as fábricas e os miúdos viviam em bandos. Jogávamos à bola, íamos para a praia (as docas). O dia inteiro entregues a nós próprios. Um grande espírito de solidariedade. Uma marca destes bairros: a solidariedade entre vizinhos

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