alcatruz

Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt

30.8.23

 

Cúmulo de greves com reféns

As burlas na Internet serão mais graves do que  greves com reféns?
 

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A coleciva força ritual no sagrado e no profano


Srª Aparecida (Lousada)

















O colectivo para domar, em seu proveito, as forças da natureza - água, o vento, o auroque, o mamute, o ser humano - ou para agradecer a graça sobrenatural concedida.

Olha homem, pode ser que Deus Nosso Senhor se amerceie da gente. Chamemo-nos a Santo Antão, se até às sortes o nosso Quim enrijar e estiver em condições de deitar as correias às costas, prometemos-lhe... prometemos-lhe o quê?            - Dize lá tu?

- Prometemos-lhe a cera que se possa comprar com o dinheiro duma vaca, a melhor vaca, que a essa altura, a gente tenha na loja. Combinado?

- Caramba, o Santo Antão tem para se alumiar à tripa forra uns dois ou três anos! Será muito prometer, mulher! - foi proferindo ele.

- Deixa lá. É para quem quer. Pode ser que com um voto assim taludo Santo Antão mexa todos os pauzinhos...

Não mexeu, que a palavra é descomposta, mas empenhou-se a fundo pelo deferi­mento de semelhante deprecada aquele milagrosíssimo Santo Antão que se celebra em Peva, no alto monte do seu nome, num dia frio de Janeiro. 
Aquilino. Geografia Sentimental 1951

 

Capeia (Sabugal)

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29.8.23

 

Subrealismo consciente

 Comeunismo


Breton. O amor louco

A aproximação do movimento surrealista ao comunismo foi, numa certa fase, bem forte — o escritor Aragon, depois de uma fase conturbada, disse, como outros, que “já não sabia o que significava a palavra ‘eu’”, e inscreveu-se no partido comunista.

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O desejo não é ápetero

A CPLP não é
 
A Europa não é




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28.8.23

 

Garantia

 Respigos

 “Nem há ninguém, além do Presidente da República, que possa garantir o que ele acaba de dizer. ...”

Adivinhe qual PR teria dito isto.

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27.8.23

 

Estranha forma de vida


 o fim
a partida
                                                                                                    






Se já sabes para onde vais, porque teimas em correr?


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25.8.23

 

Disparates de ozono

 

Ultrapassado limite de ozono em Sintra

Emissões de gases que destroem a camada de ozono dispararam, mas não se sabe de onde vêm.

* Não será de tantos disparates vindos de tantos lados?

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O aquecimento local há 500 anos

 Em 1521, Sá de Miranda, depois de seis anos em Itália, afastou-se da corte para ir viver em Amares.  

O sol é grande, caem co’a calma as aves,
do tempo em tal sazão, que sói ser fria;
esta água que d’alto cai acordar-m’-ia
do sono não, mas de cuidados graves.

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Crimeia faseada

Fiquei feliz com o apoio do Presidente da República à luta pela independência da Ucrânia e a repulsa pelas atrocidades dos pretensos libertadores, mas surpreendido com a tolerância com o estranho comportamento que se vem banalizando em Portugal, onde os funcionários públicos sindicalizados tomam como reféns os mais necessitados de entre os utentes – a razão de ser da sua função –, os seus doentes, os seus alunos, os seus concidadãos em busca de justiça…

Além de nunca lhe ter ouvido uma palavra de censura, exige agora que o Governo ceda às greves chantagistas dos professores. Estranho esta discrepância de critérios de quem declarou que “… a nossa fronteira, a fronteira portuguesa, é a fronteira da Ucrânia", mas também pode significar que a Ucrânia e Portugal estão separados por uma fronteira comum…

Temo não tardar que o Presidente da República proponha que a Ucrânia ceda a Crimeia à Rússia para que haja paz; é claro que a cedência seria faseada… Outra tolerância ao crime.

HCM, como se fora um ucraniano a viver em Portugal

Público, 25 de Agosto de 2023

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22.8.23

 

Mediocracia

Uma perspectiva ónica
Jacques Brell - Les bourgeois

Colette Magny - Les gens de la moyenne



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Consumo que nos consome

 Respigos

O diálogo entre cristãos e marxistas na Jornada Mundial da Juventude
neste tempo de catástrofe climática, a nossa resposta ao grito da Terra tem que ir de mão dada com a nossa resposta ao grito dos pobres, porque ambos têm a mesma origem numa economia que mata tanto as pessoas como a natureza. José Manuel Pureza

* Um complacente absurdo semântico chamar economia a um sistema que se baseia no consumo. Consequentemente a sua unidade padrão - PIB (Produto Interno Bruto) - depende quer da produção quer do consumo; o consumo pesa 80% no PIB português
Consumam, portugueses, consumam! Olhem que não há mais economia no mundo senão consumir.
                                                     

A tabuada  publicitária do consumo:                                                  

ganhe, compras, poupa, poupa
compra, poupa, poupa
                                                          

                                           =







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10.8.23

 

Arquitectura blasfema

Altar palco vs Alter palco








Uma cruz a servir de escora? 
Uma escora para que a estrutura pareça maior do que é? para que não desabe? 
Com os focos de luz a privilegiar uma minoria e a deixar a cruz na penumbra? e todos os outros na escuridão quando o Sol (o Papa?) se põe?

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9.8.23

 

Esta é a infância do Papa?

O altar palco parece um berço de recém-nascido banhado de luz azul para tratar a icterícia.          Não lembra o kernicterus...



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“Esta é a juventude do Papa”






 Que o Papa tenha um espírito jovem é um facto que não vale a pena exagerar com uma touca por altar.

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8.8.23

 

Responso meteorológico

Se em milagre acreditais
recorrei ao Sr. Stº Anticiclone dos Açores,
vereis fugir os calores
e estes fogos infernais...

Vede o que fez milhão e meio de preces, infelizmente de efeitos perecíveis.

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7.8.23

 

Górgias e a Inteligência artificial

 Respigos (trocar o j pelo g)

Conta Sloterdijk, no seu “Reflexos Primitivos”, como, certo dia, o orador Górgias entrou no teatro de Atenas, a abarrotar, e gritou ao público: “Proballete!”, ou seja, “deem-me um tema qualquer!”, pronto a provar o seu virtuosismo na produção de um discurso sugestivo sobre qualquer assunto. 

A inteligência artificial na política poderá ser um tipo de sofismo para o povo. Isso não é necessariamente mau. A inteligência artificial compila e interpreta, não se limita a difundir factos ou notícias. Relaciona, avalia, relativiza e acentua, de acordo com critérios que podem até ser pessoais, ou seja, próprios a cada cidadão eleitor. Passamos da mera explosão de factos e informação, nas redes, para o tratamento e interpretação dessa informação, na inteligência artificial. A informação multiplicou-se, a nossa capacidade de a relacionar não se alterou. De certa maneira, a inteligência artificial pode recuperar a ponderação e a reflexão da escrita, agora acelerada e democratizada.

INFORMAÇÃO, ESCRUTÍNIO E VERDADE

Já existe uma inteligência a guiar o povo, aliás duas, chamam-se imprensa e redes sociais. A primeira trabalha melhor as relações e a narrativa, as redes trabalham muito os impulsos e os sentimentos.      José Tavares 

Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá;                                                                                      as aves, que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá.”                                                                          Gonçalves Dias (1823- 1864)  estudante brasileiro na Universidade de Coimbra.


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4.8.23

 

Professores e reféns?

O Presidente da República recusou promulgar o diploma da carreira dos professores por “frustrar a esperança” na “recuperação do tempo em que as carreiras estiveram congeladas”. O professor de Direito acaba de admitir que, se repetido e tolerado, o crime acabará por compensar. Fazer reféns é crime e agravado se forem crianças — usadas como meios sem pruridos deontológicos. Têm-no feito reiteradamente, escolhendo os momentos que mais prejudicam a aprendizagem pelo maior impacto social que causam. Agora, o Presidente veio dar-lhes cobertura política e jurídica. A tolerada prática recorrente de um crime atenuá-lo-á? Será justo ceder às reivindicações (justas que tenham sido) de quem foi corresponsável pelas sequelas irreversíveis ou de difícil recuperação de uma boa parte dos seus alunos? 
Os professores perderem a razão que tinham pela forma intolerável como a reivindicaram. (frase não publicada pelo Expresso)

H. Carmona da Mota, médico pediatra, professor (aposentado) da Universidade de Coimbra.

 UNIVERSIDADE DE COIMBRA

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