alcatruz

Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt

31.10.13

 

Gralha


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Vão-se os anéis mas ficam os dedos

O Governo admite proibir os médicos de usarem anéis, pulseiras, alianças ou gravatas, no âmbito do combate às infecções e resistências aos antibióticos, dada a gravidade e dimensão do problema em Portugal.
Há um conjunto de instrumentos – anéis, pulseiras, alianças – que “sabemos que são potenciais veículos de transmissão”, com os quais “as minhas colegas insistem, muito alindadas, em ir trabalhar”, disse o secretário de Estado adjunto e da Saúde. Segundo Fernando Leal da Costa, médico de formação, os riscos estão ainda associados à “gravata nos cavalheiros [médicos], os estetoscópios que se insiste em transportar por todo o lado, as batas com que se almoça e janta nos refeitórios e com que, a seguir, se vêem doentes”.
* mas ficam os dedos, as mãos e os hábitos (das batas, das gravatas e os outros).

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30.10.13

 

Bloqueio de Esquerda

RT foi eleito em 2009 deputado para o Parlamento Europeu como independente na lista do BE, delegação que abandonou em 2011.


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29.10.13

 

Incapacidade temporária

Três em cada dez atestados médicos não têm fundamento

Inspecção-Geral de Actividades em Saúde analisou Certificados de Incapacidade Temporária e considera que a "situação se afigura deveras preocupante".
*Deveras preocupante, na verdade; agora imaginem o resultado da Inspecção-Geral de Actividades em Ensino (para não falar em educação), Política, Administração, Obras Públicas, Economia, Finanças, Justiça, Jornalismo p. ex.

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28.10.13

 

CDS ►●◄ PP


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26.10.13

 

Por favor tirem-me daqui

Miz. Miranda Douro

Que Se Lixe a Troika




...nós somos os "forçados da dívida", presos numa prisão de alta segurança, cujos carcereiros menores, empregados dos carcereiros maiores, nos dizem que não há a mínima esperança de sair de lá.  JPP





Humano enredo
Erguendo os braços para o Céu distante
E apostrofando os deuses invisíveis,
Os homens clamam: - «Deuses impassíveis,
A quem serve o destino triunfante,

Porque é que nos criastes?!
....
Porque é que para a dor nos evocastes?»
Mas os deuses, com voz inda mais triste,
Dizem: - «Homens! porque é que nos criastes?!»
Antero 

P.S (19h) 

"Troika e FMI fora daqui"

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25.10.13

 

Rankings, swaps e traps do género

Portugal volta a cair em ranking sobre igualdade de género


Avaliação feita pelo Fórum Económico Mundial coloca país no 51.º lugar entre 136 - o pior resultado desde 2006 
The Global Gender Gap Index examines the gap between men and women in four fundamental categories :Economic Participation and Opportunity, Educational Attainment, Health and Survival and Political Empowerment

*Se me não engano, este é o pior valor dos 4  índices avaliados. Compara os anos de vida saudável das mulheres vs homens.
Analisemos este índice cujos valores o computador leva até às “décimas milésimas” e ordena e os avaliadores copiam e imprimem e, sem senso, computam.
Os melhores países neste índice são encabeçados por Angola, com um índice de 0,9796 (ex aequo com 32 países tão diferentes quando muitos da América Latina, Cabo Verde, França e Finlândia que conseguiram ter exactamente o mesmo valor decimilesimal); Portugal, com um índice de 0,9724 (99,26500%) fica em 83º, semelhante ao da Espanha, Suíça, Suécia e Austrália.
E julgareis qual é mais excelente
Se ser do índice 0,9796 se do 0,9724.
Se é assim que o Fórum Económico Mundial avalia os índices económicos, compreende-se como aqui chegámos.
E nós voltamos a deixar-nos cair nas armadilhas dos rankings.  Nas dos rankings, dos swamps  e doutros traps do género.

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24.10.13

 

Pirolitos


O buraco por onde se escoa uma fracção do rendimento e a garantida de obesidade como bónus subliminar.


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22.10.13

 
Circos abandonam animais 












Os circos abandonam os animais que já não têm uso tal como nós fazemos ao lixo.

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Repúblicas asfixiadas pelas rendas

As repúblicas de Coimbra estão “a sofrer a asfixia de uma lei cega e injusta”, não conseguindo fazer face a “aumentos de até 6.300%” nas rendas.
* É a consequência da feminização da Universidade; rapazes não usam rendas.

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Teriaga da torneira

HomEoPALtia
A EPAL encontrou medicamentos, como antibióticos e anti-inflamatórios, e cafeína na água que abastece Lisboa. As quantidades são residuais e estão longe de constituir um perigo para a saúde.
De todas as substâncias testadas, foram encontradas nove, das quais só cinco estão em concentrações possíveis de quantificar pelos métodos de análise existente. “Encontrámos cafeína, antibióticos e anti-convulsionantes”, explica Maria João Benoliel, responsável pelo laboratório da EPAL, com alívio. “Estamos a falar de nanogramas por litro. São quantidades muito pequenas, todas abaixo dos níveis encontrados, por exemplo, em França ou nos Estados Unidos, com excepção para a cafeína que está em valores semelhantes”

 * A água que abastece Lisboa vem do Castelo do Bode, no rio Zêzere, cuja bacia é muito pouco habitada.
Imagino o que aconteceria se se analisasse a água da foz dos maiores rios. Gastamos uma fortuna em medicamentos que deitamos fora pelo cano de esgoto para de novo os tomarmos ultra diluídos (em nanogramas por litro).
Mas, apesar desta teriaga contínua em doses infinitessimais toda a gente se queixa; a prova final de ineficácia da homeopatia.

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21.10.13

 

Puxar pela economia

Câmaras a puxar pela economia



Eram três juntas de bois,
dos mais fortes e selectos,
a puxar pelos sapatos . . .
E os sapatos sempre quietos!


De Bocage para Tolentino, que tinha pés grandes, ou vice versa.

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20.10.13

 

A banalidade de comer e calar

No JN de 10 e 11-10-2013 lê-se e custa a acreditar o que aconteceu na construção do novo Hospital Pediátrico de Coimbra.
a) O consórcio construtor substituíasistematicamente", materiais previstos no caderno de encargos "por outros de pior qualidade, mais baratos",
b) com "o apoio de elementos do Gabinete de Gestão" (criado pela Administração Regional de Saúde de Coimbra - ARSC) e da Planege.
João Costa da Silva, fiscal residente da empreitada de 2005 a 2009. Relatório de 2011.
c) As denúncias foram todas confirmadas mas, que se saiba, só o fiscal João Costa da Silva denunciou as anomalias pelo que acabou afastado em 2008.
d) As denúncias foram agora todas confirmadas mas a responsabilidade por esta fraude escandalosa não se limita às empresas Somague-Bascol, à ARSC ou à Planege.
Estas empresas são constituídas por gente, cuja responsabilidade partilham que não apenas os proventos. Engenheiros que se presume conhecerem a qualidade dos materiais, chefes e mestres-de-obras que sabem distinguir um bom dum mau tijolo e uma boa duma sofrível argamassa, canalizadores, electricistas, carpinteiros que sabem reconhecer madeiras verdes e, ainda, por técnicos da empresa de fiscalização Planege e do Gabinete de Gestão da obra, criado pela ARSC, dona da obra.
Muitos saberiam – mais ou menos – o que se passava e deixaram correr.
O que já seria conivência passiva em qualquer obra – estrada, ponte, prédio, casa – é aqui duplamente criminoso por se tratar dum hospital e de um hospital para crianças, onde poderiam vir a ser tratados seus filhos ou netos... Aceitaram executar todas as ordens sem pestanejar... o que é inacreditável.
É o ato de deixar de pensar no homem vulgar, ato que gera a obediência cega à norma burocrática, (que levou à complacente cumplicidade dos alemães nos hediondos crimes nazis) que Hannah Arendt utiliza como conceito operativo em 'A Report on the Banality of Evil" (Clara Ferreira Alves REVISTA 12/Out/2013); aqui, que os costumes se dizem ser brandos, tratar-se-ia da “banalidade de comer e calar”, da respeitosa subserviência aos senhores do momento e a costumada incomodidade que os que se atrevem a questionar, a levantar ondas, causam.
A melhor imagem que tenho do enevoado clima salazarista era a do jantar silencioso da família; quando um filhote perguntou: Pai, o que é o fascismo?, o pai tossiu e respondeu contrafeito depois de uma longa pausa: Come e cala! 
Julgava-se que tudo passaria quando Salazar morresse; não passou, que “salazar” não morreu.
Foi aquela e esta sociedade que levou a que se preterissem tijolos bons aos medíocres, mais moldáveis mas que não suportavam o desgaste e se foram esboroando depressa, corroendo a estrutura do edifício. Os tijolos nas paredes como as pessoas nas organizações.
Nas empresas, no Estado e nas Planeges tem vindo a suceder o mesmo, pelo que estamos a chegar a um país com um Estado Somagal confortado pela fiscalização corporativa Planegal, sob a tutela da Complacência Nacional. 
Tal como o novo edifício do Hospital Pediátrico.... “A reparação definitiva de algumas patologias verificadas será impossível, como é o caso das que terão origem nas condições de degradação dos tijolos (...), uma vez que a demolição [de paredes] implicaria a total reconstrução de muitas áreas do edifico. Este será um ónus que o Estado suportará para sempre.”
 Do Relatório da Comissão

Acordai
Acordai homens que dormis / a embalar a dor dos silêncios vis ...


PS.  Ainda por cima juntaram estupidez à burla; tivessem usado materiais um pouco menos maus, já a degradação da obra só se manifestaria depois do período de garantia; nem uma patifaria sabem fazer bem feita.
No JN de 17-10-2013

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19.10.13

 

Está tudo mal assim e não podia ser de outra forma

O economista Vítor Bento considera que a política não vai mudar, mesmo que o atual Governo caia e seja substituído por outro. 
A única coisa que pode mudar são os discursos, até porque não há alternativa à proposta governamental de Orçamento do Estado para 2014.


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O monstro das doenças neurodegenerativas

Sociobiologia atrevida

Enquanto dormimos, o cérebro faz a limpeza da casa

“Perceber exactamente como e quando o cérebro activa o sistema glinfático e evacua os resíduos é uma etapa potencialmente crucial para se conseguir modular este sistema e fazer com que funcione mais eficazmente.”
A remoção atempada do “lixo” do cérebro é essencial: por exemplo, a acumulação indevida, no cérebro de uma pessoa, de uma proteína tóxica chamada beta-amilóide pode conduzir à doença de Alzheimer. Mais: quase todas as doenças neurodegenerativas estão associadas à acumulação de lixo celular nos tecidos cerebrais, explica o mesmo comunicado.

O monstro cresce enquanto dormimos acordados 
E porque a longa fila dos pretendentes não parava de aumentar, os governos começaram a usar artifícios para "colocar" o pessoal que lhes batia à porta. Inventaram novas funções para um Estado que já não conhecia limites, dividiram e redividiram os serviços, fundaram com ligeireza e gozo as centenas de organismos vaguíssimos, que eram verdadeiros depósitos de empregados sem uso, nem utilidade.
O "monstro" de que falava Cavaco foi assim feito (também por ele mesmo). VPV

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18.10.13

 

Europa, a servidão escondida

Portugal surge em 147.º lugar na lista (a par de Espanha), com um número estimado de 1300 a 1400 pessoas escravizadas.
Em território europeu, a escravatura moderna significa que as vítimas são forçadas a trabalhar não só em actividades ilegais como prostituição mas também como empregados domésticos, ou em empregos mal pagos na agricultura, construção, restaurantes ou salões de beleza.
Os países com poucas vítimas poderão estar a desvalorizar o problema...Nestes países, as vítimas vêm sobretudo de África, Ásia e do Leste da Europa.
o número de pessoas em situação de escravidão... nestes países mais ricos tende a ser cerca de seis a dez vezes maior do que o que pensam que é".
... o problema número um que ajuda ao surgimento da escravatura não é a pobreza. É a corrupção. 

A esse número há que acrescentar o dos que se deixaram escravizar; pelo poder, pelo dinheiro, pela massa, pela seita, pela moda, pelo consumo - da droga e das outras mercadorias viciantes.

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16.10.13

 

O pão de Deu-la-Deu

Um orçamento em desespero de causa

* A ministra das finanças apresentou o OE na tentativa de convencer os mercados. Para isso esgotou as reservas financeiras do povo português, velhos e viúvas incluídos.
Talvez se tenha inspirado em Deu la Deu que, segundo a lenda, salvou os portugueses, já então em desespero, do cerco dos castelhanos, iludindo-os com uma amostra de fartura que não tinha.


Assim seja mas é bom ter em conta que a estátua que a recorda em Monção se refere a Danaide, uma figura mitológica de sinistra homofonia. 
Na verdade 
 A expressão “tonel das Danaides” passou a significar, figuradamente, o esforço infindável porque nunca termina; o trabalho feito repetidamente sem que nunca apresente um resultado proveitoso. Assim são as manias, obsessões patológicas que causam sofrimento e significativa queda no rendimento pessoal e perda de tempo. 

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A crise como oportunidade

Portugal está entre os países europeus com maior número de crianças com excesso de peso (30%) e mais de metade da população adulta tem peso a mais
“A palma de uma mão é um padrão de ingestão diária de carne ou peixe mais do que suficiente para a população adulta”

* Aproveite a crise e o corte no rendimento para pôr fim ao escândalo da obesidade.

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15.10.13

 

O poder da opinião publicada


Jornal de Angola diz ser necessária clarificação nas relações com Portugal

Intitulado "Clarificação necessária", o editorial chama a atenção para "alguns percalços" nas relações bilaterais que "aconselham a uma clarificação para que não restem dúvidas quanto às boas intenções de parte a parte".
J. Eduardo dos Santos disse que "com Portugal, as coisas não estão bem" e não há condições para parceria estratégica.

* Afinal JES tem em conta a sua opinião publicada. 

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Ladrão foi libertado e lesados “detidos”

respigo
E esta?
Há coisas que, no mínimo, incomodam e testam a resiliência do mais paciente dos mortais. 
O homem que foi detido sábado pela PSP na Baixa de Coimbra, após arrojada perseguição por telhados da Rua da Sota, foi ontem de manhã libertado em pleno Tribunal, porque findaram as 48 horas do prazo permitido para detenção. Mas os comerciantes lesados foram obrigados a permanecer no Palácio da Justiça até às 17h00, sob “pena” de terem de «pagar cento e tal euros» de multa.

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14.10.13

 

Portugal acusado

Caso Maddie: Portugal acusado de dar pouco destaque aos novos desenvolvimentos  


A Sky News dava grande destaque ao alegado fato de as imagens do novo suspeito não fazerem as manchetes dos media portugueses e de o programa da BBC com a reconstrução dos acontecimentos não ser exibido cá.
* Depois do Jornal de Angola, agora a Sky News.

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De balde

Corte nas pensões de sobrevivência





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13.10.13

 

Iconolatria

Era necessário que aquela estátua fosse de Fátima a Roma para ser tocada pelo Papa?
Uma crente lamentou ter ido a original e não a réplica “peregrina”.
Mas um Papa? Este Papa?

Foi um homem ao mato, diz Isaías (ou fosse escultor de ofício, ou imaginário de devoção). Levava o seu machado ou a sua acha às costas, e o seu intento era ir buscar um madeiro para fazer um ídolo. Olhou para os cedros, para as faias, para os pinhos, para os ciprestes, cortou donde lhe pareceu um tronco, e trouxe-o para casa. Partido o tronco em duas partes, ou em dous cepos, a um destes cepos meteu-lhe o machado e a cunha, fendeu-o em achas, fez fogo com elas, e aquentou-se, e cozinhou o que havia de comer. 
O outro cepo pôs-lhe a regra, lançou-lhe as linhas, desbastou-o, e tomando já o maço e o escopro, já a goiva e o buril, foi-o afeiçoando em forma humana. Alisou-lhe uma testa, rasgou-lhe uns olhos, afilou-lhe um nariz, abriu-lhe uma boca, ondeou-lhe uns cabelos ao rosto, foi-lhe seguindo os ombros, os braços, as mãos, o peito e o resto do corpo até os pés. E feito em tudo uma figura de homem, pô-lo sobre o altar e adorou-o. 
Pasma Isaías da cegueira deste escultor; e eu também me admiro dos que fazem o que ele fez. Um cepo, conhecido por cepo, feito homem, e posto em lugar onde há de ser adorado!"
António Vieira, Sermão pregado na capela Real no Ano 1655. 

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Permuta

Hospital seguro / Tribunal consídero


No sector público, o funcionário tem sempre razão. Em vez de "clientes", há "utentes". A diferença é que aos clientes presta-se um serviço e aos utentes faz-se um favor: deixa-se usar o material. A CP foi criada para dar emprego aos trabalhadores ferroviários. Como isso implica a existência de comboios, admite-se que passageiros viajem neles. Se isso não causar transtornos, claro.  J. Diogo Quintela.
 

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12.10.13

 

Ao princípio era o Verbo

Escrevo-te, logo existes.
Os escritores e os seus personagens, que universo é este?
Se imaginarmos um mundo paralelo conseguiremos vislumbrar um número infinito de gente, que a partir de texto ganhou corpo, cheiro, rosto. Poderemos vê-los deslocarem-se pela terra por breves momentos ou atravessando séculos de história, independentes e autónomos da vontade do seu criador. Ana Soromenho.  Revista 5-10-2013

* A tentação luciferina dos escritores. A lista dos personagens citados (Hamlet, D. Quixote, D. Juan, Fausto, Lolita) ficará incompleta sem Adão e Eva..

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O crespúsculo dos deusinhos

De facto, o nosso "götterdämmerung" é umgötterdämmerungzinho, a palavra mais kitsch que escrevi na vida.
É o "zinho" que é a nossa sina, e, se tomássemos à letra a comparação, ainda bem. Mas, mesmo o "zinho" faz imensos estragos e puxa-nos para baixo. Até porque não lhes passa pela cabeça esta coisa simples que nasce do valor intangível da dignidade humana: é que, dificuldades por dificuldades, os portugueses podem preferir sofrê-las sem salvadores, nem tutores, nem mandantes, nem euro, nem ... burocracia de Bruxelas e nem a nossa elite colaboracionista. JPP

* O zinho, a nossa triste sina, é azinho1, madeira rija, sem o prefixo2.  
A esses nossos deusinhos há que dizer adeusinho3


1.*azinho
[Botânica]  Árvore castaneácea, espécie de carvalho. =
"azinheira", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/azinheira [consultado em 12-10-2013].

2. a- (prefixo grego a- ou an-) prefixo

Exprime as noções de afastamento, privação, negação

(ex.: amoral, assintomático).
"a-", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/a- [consultado em 12-10-2013].

3. adeusinho
interjeição
3. Expressão de enfado, recusa, etc.
"adeusinho", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/adeusinho [consultado em 12-10-2013].

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9.10.13

 

Auto-de-Fé

Um auto-de-praxe em Guimarães
(prima para ampliar)


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7.10.13

 

Fisiologia da equidade

Sociobiologia atrevida
O Nobel da Fisiologia e da Medicina distinguiu um modelo biológico da equidade: aos que mais precisam e não aos que mais reclamam.

 Já se sabia que as moléculas produzidas pelas células vivas são transportadas para os diferentes locais onde são necessárias dentro de pequenas bolsas ou vesículas. Mas, como explicou esta segunda-feira o comité Nobel em conferência de imprensa, a questão de saber como as vesículas conseguiam entregar a sua carga no sítio certo, na altura certa, permanecia um dos grandes mistérios do funcionamento celular.


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Postura

A coluna é uma estrutura móvel sujeita a um processo degenerativo gradual. Este processo pode ser mais rápido ou mais lento, dependendo dos indivíduos. O desgaste progressivo das vértebras e dos discos da coluna origina a estenose lombar, que é o estreitamento do canal central da coluna vertebral e dos canais por onde saem as raízes nervosas.
A compressão das raízes nervosas pode provocar dor, diminuição da força nos membros superiores e inferiores, diminuição da sensibilidade e mesmo alterações no controlo dos esfíncteres da bexiga e do ânus.  Paulo Pereira
* É a resultante de manter erecta durante 4 milhões de anos a coluna vertebral que emergira horizontal. O desgaste acentua-se com pesos às costas e a repetição das vénias, veneradores e obrigados; os répteis não fazem parte da nossa filogenia.

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O re-reviralho

O Portugal político passou a viver, de há uns tempos a esta parte, numa espécie de versão atualizada do reviralhismo - não o reviralho que lutou como possível contra a ditadura no seu início, mas o reviralhismo de décadas posteriores, impotente, conspiratório, ineficaz.
E é nessa situação que estamos hoje: esperando que as coisas mudem sozinhas.
Rui Tavares
* Dizia-se: “Quando a onda vem, a gente agacha-se e espera que a onda passe para se levantar.”

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2.10.13

 

Biblioteca

Em Louvor da Biblioteca
Minerva 1724
* Esta, sim, foi uma "Encomenda Prodigiosa"; do rei João V, do reitor que a encomendou, dos que dela fruem de dia e dos morcegos que a protegem de noite.

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Obama, o Pinheiro de Azevedo americano


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Causa ou efeito?


Ansiedade afeta 16,5% da população portuguesa 

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Afinal fico


A nova empresa chamar-se-á "Afinal fico".

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Salvar o gato

Perguntam na rádio
- uma pessoa que gosta de animais, é um zoólogo ou um zoófilo?

Esperava minha mulher que fora às compras;
os minutos passavam e os meus sentimentos iam azedando com a espera 
mas não me podia queixar; poder podia, mas só eu ouvia... 

fonte
Dois miúdos brincavam no intervalo do trabalho (de menores)...
às tantas um deles vem ter comigo e aponta para a roda do carro, abro-lhe a porta 
que o vidro, eléctrico, não abre com o motor desligado 
- Um gato subiu prá roda!
Ainda pensei que o alerta fizesse parte dalguma brincadeira, mas chovia...
e esperei que passasse
mas só passou uma cachopa de cabelo apanhado
passar não passou, que parou e não se limitou a olhar
resolveu o gato salvar
se é que precisava de salvação
Acho que não lho perguntou:
 -Gato, tu que está no quente a abrigar-te da chuva queres que te salve dessa 
situação?
- Não obrigadinho, que aí fora chove e está frio
  (isto sou eu a imaginar, lembrando-me da anedota do escuteiro que queria ajudar a 
velhinha a atravessar a rua que ela não queria atravessar)
Chovia
e a cachopa de cabelo apanhado não desistia
foi pedir uma vassoura à loja, veio de lá com um tubo de alumínio com o qual tentou expulsar o pobre gato daquele abrigo quentinho para a chuva fria que lá fora fazia
Eu, não por cavalheirismo, lá saí do quente para fingir que abrigava a cachopa que, qual mecânico diligente, se atirava para debaixo do carro
O gato, coitado, lá foi obrigado a fugir de baixo do meu carro para se instalar debaixo do que estava à frente do meu
Não sei o destino do gato, não sei se ficou, se fugiu
mas sei de ciência certa que a cachopa pode até ser zoófila, mas zoóloga não é certamente...


Quem nos protege dos nossos amigos? 
E dos nossos salvadores bem intencionados mas de cabeça apanhada?
Luis Carmona da Mota

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