alcatruz

Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt

30.5.24

 

Bar IL Aberto

 “A cerveja é grátis? Então também vou”








Cotrim Figueiredo, cabeça de lista da IL às europeias, juntou-se aos jovens em ambiente de festa, regado a música e cerveja.


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29.5.24

 

A quem mais precisa ou a quem mais reclama?

O Governo irá disponibilizar 100 mil consultas de psicologia e 50 mil consultas de nutrição para alunos do ensino superior.

Salvo melhor opinião, considero estas medidas insensatas e uma injustificada discriminação positiva a universitários, a futura elite portuguesa. Não conheço dados que provem que estes jovens necessitem de maior apoio psicológico do que os seus pares não universitários. Os sete inquéritos que conheço sobre a dita “saúde mental” dos universitários sofrem de graves erros metodológicos que levam a abusivas conclusões enviesadas. Felizmente.
Nenhuma das amostras é aleatória, são todas de conveniência ou oportunidade, pelo que não são representativas, traduzindo apenas a opinião dos participantes – uma percentagem insignificante (<1 (3x), 3 e 6%) ou muito pequena (12,5 e 14,3%) do total – muito provavelmente muito diferente da grande maioria dos que tão tiveram acesso, não deram conta, não lhes ligaram ou não quiseram responder a esses inquéritos. Amostras que, não sendo aleatórias, tanto podem reflectir a nata superficial como a borra decantada.
Num destes inquéritos, mais de metade dos participantes referiu como “principal motivo para o declínio no bem-estar psicológico a ‘pressão no desempenho académico’".
Quanto aos nutricionistas, não pesquisei dados, mas custa a crer que jovens adultos universitários tenham mais problemas nutritivos do que os seus pares não universitários. Para educar as regras alimentares já é tarde; não é com cheques individuais que se resolve o grave problema nutricional que em Portugal começou há meio século dependente dum consumo alimentar excessivo, bem conhecido e bem promovido por uma publicidade escandalosamente obesogénia infelizmente com a complacência de todos ou quase todos.

O excesso de peso (incluindo a obesidade) e os hábitos alimentares inadequados estão entre os principais determinantes da perda de anos de vida saudável dos portugueses, contribuindo, respetivamente, para 8,3% e 7,5% do total de mortes em Portugal em 2021. Nas duas últimas décadas em Portugal, o excesso de peso (incluindo obesidade) ultrapassou o tabaco como um dos fatores de risco de perda de anos de vida saudável e de mortalidade (GBD Study, Portugal, 2021, DGS Maio de 2024).
Num país anafado que come demais, os nutricionistas que apoiaram a insensata lei do “IVA zero a alimentos essenciais” para todos – pobres e ricos, magros e gordos – e que incluía manteiga e carne (de que os portugueses consomem quatro vezes o recomendado e cujo elevado consumo da variedade vermelha ou processada é considerado pela Direcção-Geral de Saúde um dos fatores de risco alimentar) – um subsídio à obesidade – são agora beneficiados com 50 mil cheque-nutricionista.
Uma e outra medida, além da referida insensatez, tratam as futuras “gerações mais bem instruídas de sempre” como se fossem dependentes, menorizando-as como as “almas” dos autos vicentinos, a precisar de um anjo da guarda “sempre ò redor”; agora são os psicólogos e os nutricionistas, logo virão outras corporações quais antigas ordens religiosas pretextando velar por nós.
«ALMA
Anjo que sois minha guarda, olhai por minha fraqueza terreal!
De toda a parte haja resguarda, que não arda a minha preciosa riqueza principal.
Cercai-me sempre ò redor porque vou mui temerosa de contenda.
Ó precioso defensor meu favor!
Vossa espada lumiosa me defenda!
Tende sempre mão em mim, porque hei medo de empeçar e de cair

ANJO
Pera isso sam e a isso vim…»

Gil Vicente, Auto da Alma

Os 7 inquéritos
1. Inquérito Saúde & Bem-Estar na Universidade de Lisboa (2022)
2. Questionário a estudantes sobre saúde mental da Universidade de Lisboa, promovido pela Associação Académica da Universidade de Lisboa
3. A saúde mental em estudantes do ensino superior (Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental)
4. Impacto do confinamento na Academia de Coimbra (2021)
5. Perspetivas sobre a Saúde Mental na Academia do Porto (2023)
6. Depression and Anxiety of Portuguese University Students: A Cross-Sectional Study about Prevalence and Associated Factors (U. Évora e sete instituições de ensino superior portuguesas)
7. Aplicação de Um Inventário de Saúde Mental à População Universitária em Portugal. Relatório Resumo do Estudo Colaborativo entre a RYSE e a ANEP janeiro, 2023

Público, 29 de Maio de 2024

https://www.publico.pt/2024/05/28/opiniao/opiniao/precisa-reclama-2092139


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23.5.24

 

Política popular e corporativa

O Editorial do Expresso de Abril sintetiza bem:

 “As primeiras intervenções do primeiro-ministro no Parlamento mostram como a aposta passa pela diminuição do IRS. E por iniciar em força a discussão e o diálogo com as diversas corporações

que na esfera do Estado reclamam por melhores salários e pela revisão das suas carreiras.”

Cinquenta anos depois do 25 de Abril, o PSD voltou ao nome inicial (Popular Democrata) nas é também agora corporativista, como se identificava o salazarismo. E o PS seguiu idêntica via desde o absurdo IVA Zero aos alimentos “essenciais” para toda a gente, rica e pobre, anafada ou não.

Agora, todos cederam à reivindicações dos sindicatos dos professores que verão compensados os “6 anos et al” sem lhes exigirem que reparem o prejuízo que causaram aos alunos durante os meses em que os tomaram como reféns. 

Os partidos toleram que os professores tenham ensinado aos alunos e às outras corporações poderosas – forças armadas, justiça, função pública – que os fins justificam os meios, qualquer meio.

Todo-o-Mundo: E mais queria o paraíso, sem mo ninguém estorvar.

Gil Vicente, Auto da Lusitânea.



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22.5.24

 

Reparações coloniais

Auto Reparadora – Luanda / Auto Reparadora Mampuya / Auto-Reparadora do Planalto.

* Por que se há de ir tão longe fazer reparações se, aqui tão perto, há tantas a fazer e em que se não repara? Seguir o bom exemplo de auto reparações da ex-colónia.

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11.5.24

 

A história repete-se; as mesmas causas, os mesmos efeitos

Respigos

1. Na fase final, o império era, de facto, uma orgia coletiva espelhada em comportamentos desviantes e insatisfações materiais gerados pelo excesso. Poder, dinheiro, ambição e todas as baixas paixões do privilégio absoluto e da dissolução e corrupção das almas.   Clara Ferreira Gomes

 2. “Os jovens são maus e preguiçosos. Eles nunca serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura.”                                                                              Numa cerâmica da Babilónia há 4000 anos.  José Gameiro 

3. As civilizações opulentas sofrem de fartura, vivem insatisfeitas mas morrem anafadas. 


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10.5.24

 

Critérios

Musk (2022): “Com cerca de seis mil satélites a orbitar a Terra, se existissem extraterrestres penso que saberia.


Condillac (1714-1780) "nunca encontrei a alma na ponta do meu bisturi".


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8.5.24

 

Democratização do ensino

 
Prima para ampliar

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5.5.24

 

50 A . A história repete-se

 A jovem Aurora foi torturada - 16 dias e noites seguidas (450h) – para lhe extorquir informações úteis para a PIDE, a celerada polícia política do antigo Estado Novo. Esse processo estava a cargo dos seus agentes, cada um com seu papel – os óbvios polícias maus e uma que fazia de polícia boa, condoída da vítima.


50 anos depois, a cena repete-
se como farsa; a cela de extorsão é agora o palco da TV, onde um “polícia bom” convida Aurora a falar. A sedução em vez dos tratos de polé. Mas, quando obtém o que lhe interessa – uma história que propicie a audiência que à publicidade consumista importa – a “extorsão” é interrompida com um ramo de flores entregue pelo agente das empresas que o pagam, o vestem e o calçam , o caracterizam para que desempenhe esse papel de forma mais convincente.

Ao contrário do que acontecia antigamente, agora são as próprias empresas que financiam quem as a(de)nuncie com a conivência do povo consumidor em que o cidadão se deixou transformar. 50 anos depois, a liberdade é uma ilusão aproveitada por quem dela mais beneficia.

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1.5.24

 

Provocações ortográficas




 

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Homónimo, risco de enganos

 

Banco como lugar de encontro

Homónimo, risco de enganos.

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