Pandemia
O contágio tem os morcegos como
fonte e os gafanhotos como veículo.
Etiquetas: contágio, miasmas, pandemia
Covid-19. Professores podem ter papel central na transmissão nas escolas
* As explicações que, por vezes, seriam
enviesadas, agora também poderão estar enviresadas.
Ao mesmo tempo, mais de 130 países não receberam uma única dose".
* A soma das populações da China, India, UE, USA, Canadá, Brasil, Rússia e Japão é 60% da população mundial.
Um modelo de equidade.
Etiquetas: ONU, pandemia, vacina
19 janeiro. Portugal é o pior país do mundo em casos e mortes por milhão de habitantes.
25 de Janeiro. Covid-19: Portugal continua a ser o país do mundo com mais novos casos e mortes.
Entretanto
17 fevereiro. "Casos positivos a nível mundial caíram 16% na última semana, diz a OMS Na Europa, a queda foi de 18%."...E em Portugal foi de 55% (mais de metade).
22 fevereiro. Covid-19:
Portugal tem o índice de contágio mais baixo da Europa
Portugal tem neste momento o valor de R(t) abaixo de 1 em todas as regiões do país e é o mais baixo da Europa.
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João Abel Manta |
Agustina Bessa Luis O Mosteiro.
* Portugal foi sempre bipolar. Um polo na Europa, outro na metade do Mundo que lhe coube em Tordesilhas.
Etiquetas: 8, 80, bipolar, pandemia
O mercado garante oferta não faltará.
O coordenador do plano nacional de vacinação contra a covid-19 informou que 90% das vacinas disponíveis destinam-se agora a “salvar vidas” a pessoas com 80 ou mais anos e às com mais de 50 anos com doenças de maior risco para a covid-19 e apenas 10% a “ir reforçando a resiliência do Estado em período de pandemia”.
* Sustida a violenta investida inimiga, o chefe da caravana atacada, condoído, distribuiu as escassas couraças que havia pelos mais frágeis, que haviam ficado com as crianças.O último guerreiro e o último atacante morreram no último combate; os velhos e as crianças sobreviveram mas ficaram sós.
Etiquetas: pandemia, vacina, velhos
Reunião de políticos e peritos no Infarmed.
O PR e o governo, com os partidos e outros VIP, ouvem os peritos.
Os peritos expõem os dados e cada um dá o seu parecer.
“duas pessoas sérias com a mesma informação têm de concordar”.
Cavaco Silva
Havia pareceres muito diferentes e, sem consenso, houve que decidir naquelas condições.
«Se soubesses o que custa mandar, preferias toda a vida obedecer…».
Salazar
Decidiu-se sob o lema do mal menor, do menor constrangimento possível … e, obviamente, muitos ficaram insatisfeitos, ora por ser escasso ora por ser demasiado e fizeram-no saber; os media sublinharam as divergências e é assim que se forma a opinião “pública” …
Se os resultados forem bons os críticos calam-se, esperando que piorem e o povo esquece.
Se forem maus – são-no muitas vezes – os críticos recordarão que “eu bem tinha avisado.”
Novas medidas são tomadas, o que é considerada “incongruências, indecisão, mau fundamento, zig-zags…” pelos colunistas e outros feitores de opinião…. que tiveram sempre razão. E os media empolam.
Da reunião no Infarmed para organizar a luta contra a pandemia passou-se para um pandemónio num InferMed.
Mas...
Portugal não é caso único. Os
holandeses também “se sentem traídos e ameaçados pelos senhores que governam,
tanto mais que desde que a pandemia começou esses têm dado fraca conta do
recado, ora hesitando nas decisões para depois se mostrarem autoritários, ora
impondo e contrapondo, prometendo que o lockdown quase tudo irá
solucionar, para de seguida decidir que o bom caminho está no recolher
obrigatório.” Rentes de Carvalho
A Suécia e o UK também mudaram de estratégia.
Disse-se que se não ouviu “a ciência” mas " os cientistas".
Não é um processo idóneo de aconselhamento científico aquele em que, a seguir à audição individual de cientistas, pese a sua competência e capacidade em comunicar, o Presidente, o governo e os partidos políticos fazem a suas próprias sínteses, tomando-as como base legítima para tomarem as decisões que lhes competem. Mas é isto que tem acontecido. https://www.dn.pt/opiniao/pandemia-hoje-com-o-coracao-apertado-e-a-razao-inquieta-13268306.html
Nos
países em que a ciência está bem enraizada, os políticos ouvem os cientistas
por mecanismos institucionais: existem conselhos colegiais para que a melhor
resposta da ciência chegue a quem tem de decidir.
https://www.publico.pt/2021/02/04/opiniao/opiniao/portugal-cuidados-intensivos-1949125
Mas
a) O parecer de uma Comissão Científica Independente não evitou a acesa controvérsia entre cientistas reputados e que ainda persiste 20 anos depois.
Co-incineração e Iliteracia
J. Cavalheiro
Depois da apresentação das conclusões da 1º relatório da Comissão
Científica Independente (CCI), a estratégia seguida pelos detractores da
co-incineração foi a de tentar desacreditar o trabalho da CCI.
Na falta de argumentos lançaram-se as mais vis suspeições quanto á
idoneidade dos membros da CCI.
b) Nos países em que a estratégia do combate à pandemia foi da responsabilidade da Saúde – Suécia e UK – a evolução não foi exemplar.
Clama-se que o governo não promoveu um “conselho científico” de peritos que o aconselhem com o seu parecer… mas este não é o papel da DGS?
E os que dela não fazem parte ou dela discordam nunca tiveram a iniciativa de o constituir… Preferiu cada um falar por si.
Já não tinha visto tanto desconcerto entre os “cientistas” desde a co-incineração em Souselas.
Apenas
houve grupos constituídos “ad hoc” para manifestar a sua opinião sempre reactiva
(“atrás do prejuízo”), em forma de carta aberta ao PR e ao PM, em vez de
conselho oportuno (quando seria útil) e em privado.
Claro que esta partilha aberta de opiniões críticas de peritos escolhidos perante factos passados são pérolas para os media e os feitores de opinião (a pandemedia) e fermento para o descrédito dos decisores e descrença do sentimento público.
Por fim,
Quando António Costa se ligou pelo computador à reunião desta semana no Infarmed, viu-se no pior cenário político possível: a perspetiva de pelo menos mais um mês de confinamento pela frente, uma evidente demarcação dos partidos e uma vaga de críticas dos comentadores como ainda não se tinha visto (há até quem já lhe anuncie o fim político).
Costa pede consenso a cientistas e patrões
https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2520/html/primeiro-caderno/em-destaque/costa-pede-consenso-a-cientistas-e-patroesuando
A procura dos três consensos com os parceiros sociais, mas sobretudo com especialistas, seria uma tábua de salvação para o Governo, que tem visto acentuar-se o cerco, até científico, às decisões tomadas…
A tensão entre Executivo e técnicos não é nova (o primeiro-ministro
chegou a queixar-se da falta de consenso entre eles para definir medidas de
restrição), mas acentuou-se após o alívio de Natal.
Nos bastidores, há membros do Governo que anotam razões de queixa: seja
pelas falhas nas previsões, pois ninguém, nem
We made accurate guesses.
A epidemiologia é a área da Saúde pública mais próxima da meteorologia, da economia e da sociologia.
Aprendemos também que a epidemiologia é também um vício contagioso, um jogo de dados para o que basta uma calculadora.
Escolhem-se os dados, submetem-se a torturas estatísticas até que deles se extraiam resultados que “suportem” prévias convicções; um processo belief-based com chancela científica.
Cada um com sua opinião, seu parecer cientista, que “gritando espalharei por toda a parte” com a fé dos iniciados “se a tanto me ajudar, engenho e arte” contaminados pelo meme mediático.Depois
de décadas a gozar com os economistas, os cientistas descobrem que, quando
fazem previsões que envolvam a sociedade, mesmo que relativas a contágios de um
vírus, disparatam à grande.
E, como muitos economistas, depois de errarem continuam a defender o que defendiam antes. Luis Aguiar-Conraria
https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2520/html/primeiro-caderno/opiniao/farto-de-negacionistas
A fadiga pandémica turva os colunistas; mesmo os que muito aprecio estão desesperados e exigem demissão do governo.
https://www.publico.pt/2021/02/05/politica/noticia/ideia-governo-salvacao-nacional-nao-convence-iniciativa-presidencial-menos-1949273
Estamos
a enlouquecer, não será de um dia para o outro. Será aquilo que os pós-modernos
chamam “um processo”. Uma lenta divagação contraída pela fadiga e o tédio, confessa
Clara Ferreira Alves, chocando ovos de chegalinhas revoltados. A propósito
desta tragédia pandémica evoca geniais lucubrações de T. Mann em circunstâncias semelhantes e termina,
cassandro que no fim deste mundo já não haverá génios como aquele: “E não haverá, na era digital, um grande
romance sobre a loucura dos homens entregues aos factos.”
https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2520/html/revista-e/pluma-caprichosa/a-loucura-devagar
…. de xaile negro e acordes de fado.
Desaparecidos Bloom, Steiner, Strauss ou Scruton, onde estão os grandes pensadores, os grandes intelectuais do século XXI? E em Portugal, onde encontramos cabeças que nos orientem? Adenda Fátima Bonifácio. https://www.publico.pt/2021/02/11/opiniao/opiniao/portugal-salvase-europa-salvar-eduardo-lourenco-1949567
Outra, extrapola de uma consoada onde não houve contágios e da experiência pessoal – uma amostra de n=1. (??)
Pior, em Inglaterra, acusam as autoridades de crimes
contra a humanidade.
Social murder, they wrote — elected,
unaccountable, and unrepentant…
BMJ 2021; 372 doi: https://doi.org/10.1136/bmj.n314
…policies that will
save lives are deliberately avoided, delayed, or mishandled.
public health
malpractice “to account for the administration of public health during pandemics.”In
that case, public health malpractice might become a crime against humanity, for
leaders who intentionally unleash an infectious disease on their citizens or
foreigners. Others have argued similarly for environmental crimes.
If not murder or a crime
against humanity, are we seeing involuntary manslaughter, misconduct in public
office, or criminal negligence? Laws on political misconduct or negligence.
https://www.bmj.com/content/372/bmj.n314?ijkey=9a2bd23c7626e20afd5818f8354d78109cfa4f87&keytype2=tf_ipsecsha
Falar de culpa perante uma pandemia é insensato. Falar de culpa institucional misturando governos que a ignoraram com os que a enfrentaram é absurdo.
Atingiu todos os países europeus, uns mais do que outros; uns antes dos outros mas o padrão não diferiu muito.
Entretanto em Portugal - um dos países milagre da primeira vaga e o último a ser atingido pela terceira - a curva não se achata, despenha-se.
Dia D
Tudo estava preparado para o desembarque na Normandia. Era Junho, bom tempo que uma tempestade inesperada perturbou.
Os nazis sabiam que iria haver um desembarque mas não sabiam quando nem onde. Os aliados sabiam o onde e o quando... mas o mau tempo tudo perturbou e o quando não se podia adiar muito … lua cheia e maré baixa, homens e material a postos…
Os meteorologistas dos dois lados eram competentes e estavam de acordo --- mau tempo que duraria dias mas os decisores tomaram resoluções diferentes.
Rommel, que organizara e comandava a defesa da costa francesa ocupada – a muralha do Atlântico - entendeu não ser possível o ataque inimigo naquelas condições e foi a Berlim festejar os anos da mulher.
Eisenhower (Ike), com idêntica informação, adiou o desembarque por um dia apenas esperando uma melhoria que se não verificava.
“duas pessoas sérias com a mesma informação
têm de concordar”.
Cavaco Silva
Até que o meteorologista chefe dos aliados previu uma aberta de horas e Ike mandou avançar.
«Se soubesses o que custa mandar, preferias
toda a vida obedecer…».
Salazar
Os aliados venceram; Ike foi louvado.
Havia duas equipas de meteorologia nas forças aliadas – inglesa e americana – ambas competentes mas os pareceres eram muito diferentes; o chefe era inglês e desempatou – estava em risco o sucesso da operação.
“duas pessoas sérias com a mesma informação têm de concordar”.
Cavaco Silva
Se a invasão se tivesse dado a 5 de Julho, como insistiram os meteorologistas americanos, a invasão teria sido um desastre.
Acontece
que Churchill se opunha com vigor a toda aquela
estratégia – desembarcar numa costa, a mais bem protegida do mundo, preparada
havia meses pela máquina de guerra prussiana dirigida por Rommel.
Era
uma insensatez; tinha razão e a experiência
funesta de Galípoli na I G. Guerra:
Galípoli é uma península nos
Dardanelos que franceses, ingleses, neozelandeses e australianos tentaram tomar
para atingir o poder turco-otomano em 1915. Um dos estrategas dessa operação fora Churchill.
A resistência de turcos e alemães foi bem-sucedida e resultou num dos maiores massacres da I G. Guerra.
Até ao último dia tentou persuadir Ike a desistir… e a atacar pelo Sul, pelo “ventre mole da Europa”. Não conseguiu, Ike manteve a sua estratégia - era o Cmdt- chefe dos aliados e tinha o apoio de Roosevelt.
Aproveitou a única oportunidade e teve sorte…. Porque a tentou e tinha tudo bem preparado.
Não tendo convencido Ike, Churchill, o PM inglês que derrotara os nazis, foi pessoalmente encorajar as tropas à partida.
Etiquetas: estratégia, media, pandemia
O número de novos "Casos positivos no mundo caiu 16% na última semana, diz a OMS. Na Europa, a queda foi de 18%."...
* E em Portugal foi de 55% (mais de metade); era só fazer contas...Motivados
por um “imperativo ético e uma preocupação científica”, um grupo de cidadãos de
grande prestígio escreveu que “o fator idade (devia ser) elemento essencial das
prioridades da vacinação” numa carta que o
Não sei se ouviram a opinião dos alvos desta distinção.
Imagino um casal de velhos a comentar este critério: Ela tem quase 80 anos e ele, achacado, mais de 80, pelo que depende muito dela. Irão ao Centro de Saúde quando couber a vez ao marido mas só ele será vacinado; que lhe acontecerá se ela adoecer?
Sobreviverá mas com que qualidade de vida?
Acrescentaram-lhe anos à vida mas será viver o tempo que ainda lhe resta? Terá dado consentimento informado? Poderá ceder o lugar à mulher?
Outro casal, com semelhante diferença etária mas em que é a mulher que está doente, conversa sobre os critérios de prioridade da vacina. O marido pergunta quem ela escolheria para vacinar lá em casa havendo uma só dose disponível. - Tu, respondeu, generosa mas sensata. Depois, matutaram e escolheram a empregada. De que nos serve sobreviver se nos faltar quem nos ajuda?
Uma velha viúva vivia isolada na sua casa de onde raramente saía; era apoiada por jovens do SS que a visitavam diariamente. Um dia faltaram; ficaram em isolamento profilático por contacto de risco…
Depois de vacinados os médicos / enfermeiras e participantes das unidades Covid e dos lares (utentes e funcionários) creio que estes velhos escolheriam os cuidadores (informais e formais). Por cada um que se imunizasse proteger-se-iam muitos cujos apoios (e única fonte de contágio) são estes.
No fundo, transpunham para a unidade familiar o critério usado nos lares de idosos.
Estranho que as normas internacionais (que o grupo usa como padrão) privilegie a sobrevida de indivíduos isolados (profissionais de saúde e maiores de 80 anos) em detrimento das “famílias com velhos >80A”. O grupo defende que “a prioridade terá de ser conferida à vacinação dos grupos mais em risco e daqueles que os podem proteger”, mas nestes não inclui as famílias.
Tentam combater o incêndio dirigindo a água para as chamas e não para as brasas.
Claro que é mais fácil a logística em função dos indivíduos e da idade mas a facilidade será critério aceitável quando ignora a família nuclear, a unidade social?
2. O grupo é constituído por personalidade de prestígio que não terão dificuldade em se fazer ouvir no MS, na DGS e pelos seus colegas da task-force.
Presumo que o terão feito sem sucesso pelo que, em recurso, apelaram ao PM e o PR; já não compreendo que o tenham publicado.
Toda a deliberação estratégica numa situação pandémica é difícil e discutível; mediatizar uma crítica destas fragiliza ainda mais a confiança pública que consideram “necessária à eficácia de todo o processo de vacinação.”
O velho que estava feliz por finalmente haver uma vacina a que ele terá acesso em breve – a única boa notícia depois de um ano de angústia - ficará agora na dúvida se não terá sido menosprezado.
3. Felizmente que a grande maioria é sensata; preferirão ser dos últimos a ser vacinados este mês do que os primeiros do mês que vem.
Velho com “Vício de Pensar” (de JM
Tapemos a boca ao mundo, o velho disse: Rapaz, desce do burro, que eu monto, e vem caminhando atrás.
Curvo Semedo
ANJO Que andais aqui fazendo? ALMA Faço o que vejo fazer polo mundo.
ANJO Ó Alma, is-vos perdendo! Correndo vos is meter no profundo! Quanto caminhais avante, tanto vos tornais atrás e através. Tomastes, ante com ante por mercante, o cossairo Satanás, porque creis…
Auto da Alma.
Tapemos a boca ao mundo, disse o PM ao Tiago fechemos as escolas já antes que faça nos mais estrago.
Torto Semedo
Etiquetas: crença, estratégia, pandemia, vacinas, velhos
Em memória do meu amigo Ezequiel Poças Gomes, último alcaide de Porto de Mós.
D. Fuas Roupinho e a lenda da Nazaré.
Em 1182, o alcaide de Porto de Mós perseguia um veado quando o animal se dirigiu para uma falésia não se tendo D. Fuas apercebido do precipício, devido ao nevoeiro. Quando o cavalo já com as patas da frente no ar estava prestes a cair ao mar D. Fuas Roupinho apelou à Virgem e o cavalo estacou de forma miraculosa com as patas traseiras bem firmes no solo, salvando-se a si e ao cavaleiro.
No entanto a história de D. Fuas Roupinho não termina aqui. Após a conquista de Lisboa os mouros tentaram durante vários anos a reconquista; não o conseguindo, passaram a realizar ataques (razias) nas suas redondezas.
D. Afonso Henriques tinha encarregado D. Fuas Roupinho de organizar a armada portuguesa. Foi após uma daquelas razias mouras de particular importância, sob o comando do almirante Gamimben Mardanis proveniente de Sevilha, que D. Fuas Roupinho reuniu uma armada e retaliou subindo o rio Guadalquivir até às proximidades de Sevilha e destruindo a armada muçulmana.
No ano seguinte foi a vez de Gamimben Mardanis retaliar e regressou à costa portuguesa tendo feito os habituais saques na zona de Lisboa e desembarcando em S. Martinho do Porto para atacar D. Fuas Roupinho em Porto de Mós. Bem avisado, D. Fuas reuniu homens e foi dar batalha aos mouros tendo-os derrotado e morto o almirante Gamim.
De seguida reuniu navios para dar caça aos dos mouros que entretanto fugiam para Sul. O recontro deu-se em frente ao Cabo Espichel e saldou-se com a vitória portuguesa e o apresamento de navios e homens que se renderam e foram trazidos para Lisboa.
A batalha do Cabo Espichel foi a primeira batalha naval portuguesa e D. Fuas Roupinho o nosso primeiro Almirante.
De: A História Melhor que o Mito, JP. Craveiro. Diário de Coimbra 15 Fev 2021
A história repete-se: a alegoria.
Os actuais vírus Covid são o equivalente dos mouros de há oito séculos e as vaga pandémicas o das razias que eles faziam. O refúgio que os cristãos procuravam nos castelos equivale ao que agora se procura com o confinamento “fique em casa”. As razias aconteciam quando os portugueses se descuidavam.
A subida do Guadalquivir para destruir a armada sarracena no seu refúgio (santuário) é o equivalente do rastreio para descobrir os nichos de fontes de contágio e evitar novas vagas.
Bem fez o rei em não deixar cair Fuas Roupinho daquela vez que ele se não terá apercebido do precipício devido ao inesperado nevoeiro; o tempo mostrou merecer o título de Almirante.
O tempo provará se a actual ministra é uma nova contra-almirante Fuas Roupinha.
Etiquetas: alegoria, islão, mouro, pandemia, Roupinho
Nós fomos os últimos... até agora.
E a queda foi bem veloz...até agora.
Etiquetas: mortes, pandemia, vagas
Etiquetas: estudante, inquérito, pandemia, psi, UC
Contentores são enormes recipientes de ferro que revolucionaram a circulação de mercadorias… que contentam os consumidores.....
Por isso se tornaram um símbolo da globalização.
Sobre ... a importância dos contentores vazios”
Título de uma notícia do Público, 2/2/2021
O argueiro milesimal
“Neste
momento, em cada mil vacinas que foram administradas, há uma vacina que ainda
não foi clarificado como é que decorreu”.
"... as vacinas
que chegam ao país são inoculadas em menos de uma semana”.
JP quer demissão de Francisco Ramos e militares a coordenar vacinação
Há quem diga que não se pode mudar generais a meio de uma batalha. Chegou o momento de o Presidente da República reflectir a sério se este Governo não deve ser substituído. MST
O período critico da pandemia.
Naquele período crítico pouco havia a fazer; a eficácia dos medicamentos, já limitada, era nula naquela situação.
4. Era natural que, face ao agravamento rápido do doente na fase inicial, a família procurasse outro médico. E das duas, uma: ou o doente curava e a esse médico era atribuído o sucesso ou o doente morria … e lamentava-se não se ter mudado mais cedo.
Na próxima doença sucederia o inverso e o resultado seria o mesmo.
5. No auge da batalha de Inglaterra, Churchill manteve o comando da força
aérea; apesar das críticas e da contínua destruição de Londres, a RAF ia aguentando
bem – perdia menos aviões que os nazis - e a população compreendia.
Hitler acabaria por desistir; não sabia que a RAF só suportaria mais
uns dias de luta…
6. O SNS é a nossa defesa; as
suas UCI são a nossa RAF. Resta-nos aguentar nos abrigos,
que falta pouco e as vacinas (os “americanos”) estão a chegar.
Crise. (do
grego krisis, sentença). A mudança para melhor que a certos períodos fazem as
doenças agudas, esforçando-se a natureza para expelir as causas delas, por
suores ou outras evacuações.
S. fig :O
estado e circunstâncias arriscadas e perigosas em que alguém se acha, como os
doentes nos dias críticos, em que escapa ou morre.
Diccionário Morais 1889
Etiquetas: batalha, crise, deonça, pandemia
Filosofeta confinada
1. Arte não é o que, é o como.
2. A arte abstracta é o como sem o que.
É como que o OMO.
(Penso
no que o medo vai ter
e tenho medo
que é justamente
o que o medo quer)
* Penso
no medo que vou ter
e tenho medo
que é justamente o que o medo é.
HCM
Etiquetas: medo
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