Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt
Crédito ao consumo
É como se manducássemos hoje o almoço de amanhã; depois se verá e assim sucessivamente.
Daqui a metáfora de empurrar com a barriga?
“Não aprenderam nada, não esqueceram nada”
Os tuga tal como os Bourbons.
Etiquetas: barriga consumo, Bourbons
Crescimento e consumo sensato não só por padrões humanos - notar o desastre ecológico da nossa entrada na CEE.
Etiquetas: consumo ecologia
Sociobiologia atrevida
Mesmo na reparação do atraso, nem sempre quanto mais depressa melhor; se demasiado rápido, o desenvolvimento não acompanha o crescimento.
É o que acontece com os recém-nascidos de muito baixo peso; uma recuperação demasiado rápida, agrava a probabilidade de obesidade e potencia os riscos decorrentes.
Em termos de consumo, é o que acontece em Portugal com a epidemia da obesidade.
A poluição é o equivalente desses riscos do crescimento desmesurado do PIB da China.
Em Pequim já foram emitidos dois alertas vermelhos por
causa de
Etiquetas: crescimento PIB ACIU
O padrão de crescimento humano é assimptótico, não contínuo.
O objectivo é satisfazer as necessidades, não os desejos, muito menos os induzidos; de todos e não dos que podem.
Com equidade - dos que mais precisam e não dos que mais reclamam.

Na selva do crescimento rápido e contínuo, necessariamente só sobreviverão os mais aptos - a desigualdade é fatal.
Fatal e absurda; em termos humanos, seria o mesmo que manter sempre a velocidade de crescimento infantil.

Etiquetas: crescimento equidade assímptota
Dois mitos trágicos - o do crescimento contínuo e o da igualdade.

A
publicidade tenta
o consumidor rende-se
a dívida nasce.
O indivíduo deseja e com o exemplo
e a moda torna-se um consumidor; como não tem, vive a crédito que crê eterno –
não se paga, vai-se pagando.
O empresário faz o mesmo a outro
nível; sobrevivem os mais aptos nesta selva – alguns génios, semideuses desta
liturgia e muitos luciferinos que ao cair no inferno nos arrastam com eles.
Fatal.
A publicidade* acelera este ciclo
viciado. A espiral rodando hipnotiza todos até que a bolha rebenta e só então
acordam frustrados pelo mítico paraíso perdido.
Criam que o crescimento rápido era contínuo e infinito; uma crença trágica.
A obsessão compulsiva pelo crescimento
contínuo é uma característica patológica.
As células HeLa continuam a
crescer, “dizem-se “imortais", mas Henrietta Lacks, a doente dadora, morreu de cancro.
De cada vez que consumimos além do necessário accionamos a espiral; de cada vez que fazemos "o que vemos fazer, pelo mundo", colaboramos. "Vemos, ouvimos e lemos Não podemos" alegar.
* "pressão dos accionistas, destes sobre os administradores, destes sobre os gestores" e, por fim, destes sobre os publicitários e figurantes que colaboram sem reticências e comemoram os sucessos da empresa como se fossem deles - peças da espiral rolante.
Etiquetas: mercado publicidade consumo
Karl Ove Knausgård é o homem que não
guarda segredos. O escritor que renuncia à
possibilidade de ter uma vida dupla para se colocar a contas com a
infância, o pai alcoólico (“A Morte do Pai”), a mulher bipolar,
as quatro crianças pequenas. A família de onde vem. A família que está a
construir. É aquele também que está pronto a desafiar a norma social que nos
sugere discrição e que não dá qualquer crédito à vergonha. Com ele, “a vida
como ela é” desfila à nossa frente em seis volumes.
* Ser discreto é ter uma vida dupla? Para os jornalistas ser discreto é
um delito; todos devem “assumir-se”, dizem eles. Knausgård “que não guarda segredos” é
um ídolo para eles.
E
tem notoriedade: “Nos Estados Unidos é uma estrela pop. Na Escandinávia
devoraram-no. (sic)”
Etiquetas: jornal edipo parricídio
Lula da Silva
afirmou: “Eu sei que isto não agrada aos portugueses, mas Cristóvão Colombo
chegou a Santo Domingo [actual República Dominicana] em 1492 e, em 1507, já ali
tinha sido criada a Universidade. No Peru, em 1550, na Bolívia em 1624. No
Brasil, a primeira universidade surgiu apenas em 1922”.
*Cem anos depois da
independência.
*Tal como os velhos que ainda atribuem ao falecido pai as suas falhas.
Etiquetas: culpa Brasil
George Steiner afirmou:
“Shakespeare usava 24 mil palavras. Num estudo muito recente, pela companhia
telefónica americana Bell, o total de palavras usadas por 90% dos
americanos ao telefone é de 150 palavras”.
Etiquetas: economia jornal língua

-
Um homem que trabalhava o dinheiro:
a sua matéria-prima eram as notas, as moedas.
- Um bancário, um economista, Excelência?
- Não. …. Um artesanato monetário, um
artesanato que só existe no hospício pois é um artesanato que estraga dinheiro,
que destrói o que é mais precioso.
Gonçalo. M. Tavares. O Torcicologologista,
Excelência. 28S5
Etiquetas: capitalismo dinheiro
 |
Candidato a Bastonário da Ordem dos Enfermeiros |
Epicentro: Termo que designa o ponto da
superfície terrestre onde se regista a intensidade máxima de um sismo.
Etiquetas: SNS Enfermeira corporação
Diz-se que os generais estão sempre bem preparados para a guerra anterior.
J.J
Abrams também.
Etiquetas: guerra star war elmo
... a justificação da
supremacia dos mercados sobre o voto dos cidadãos (foi) dada, em 1998, pelo presidente do Deutsches Bundesbank, que elogiou os governos por
preferirem “o plesbicito permanente dos mercados globais” em detrimento do
“plesbicito das urnas de voto”. A justificação é que os mercados globais são
mais democráticos que as eleições parlamentares, uma vez que o processo de
votação decorre neles, permanente e globalmente, e não apenas de quatro em
quatro anos, confinado aos limites de um estado-nação.
*Quando os cidadãos se transmutam em
consumidores cada euro é um voto.
Etiquetas: política economia
Em 2014 o PIB per capita, já
considerando a paridade do poder de compra, ascendeu em Portugal a 78,1% da
média da União Europeia, acima dos 77,3% registados em 2013, informou o INE.
* Equiparando o valor do PIB
per capita ao peso individual, Portugal está na Europa como um adulto em Portugal, pesando 54 kg.
Se a limiar da pobreza é 60% do rendimento mediano, Portugal será um país europeu "remediado".
** Produtividade do trabalho, por hora
de trabalho (UE28) em
Portugal (2013) era 65,3% da média UE.
*** O rendimento por português avaliado pelo PIB per capita é 4/5 da média europeia mas a produtividade nacional avaliada pela do trabalho/H é 2/3 da média europeia.
A diferença é o défice e a dívida ou há acção dinâmica específica ?
Etiquetas: economia PIB produtividade sociobiologia
O valor do salário mínimo nacional representa 80% da
média da União Europeia. Mas o valor do salário médio em Portugal representa
apenas 57% da média da União Europeia; são 1056 € em Portugal contra 2258
na média da Europa a 15.
Em nenhuma outra economia europeia os salários pesam
tanto no PIB como na portuguesa. Ou seja, são baixos, envergonham, mas são,
ainda assim, demasiado altos para o que a economia produz.
Martim Avillez Figueiredo Expresso 12-12-2015
PORTUGAL AO FUNDO
Se Portugal fosse um navio estava há séculos a meter
água. No século XIX nunca se conseguiu que as exportações superassem as importações
em valor e, no século XX, apenas em três anos da década de 40 conseguimos tal
desiderato.
Como, pois, poderíamos sobreviver?
Enquanto fomos vendendo ativos, recebendo subsídios
europeus, aceitando as transferências de emigrantes ou pedindo emprestado,
aguentámos. Mas quando a pressão dos credores foi demasiada, o barco mergulhou
e, resignados, pedimos socorro.
João Duque. Expresso 12-12-2015
* Que carga se esvai pelas fendas por onde entra a água?
Etiquetas: salário economia moliceiro défice
Muito a
leste não fosse o oeste já!
A Europa de Leste nunca foi
ocidental?
* Muito depende do ponto de vista; e
do momento - todos nós somos pró e anti e a proporção varia.
A Ibéria foi sempre mais ocidental
que a Europa.
Os árabes chamavam ocidente ao Algarve - "al-Gharb".
Há 70 anos, onde era a fronteira E/W da Europa?
Etiquetas: ocidente cultura
Então Josué falou ao Senhor e disse:
Etiquetas: clima sol milagre Bíblia
"No
mercado nada se perde, nada se cria,
tudo
se compra ou vende" Lavoisier da bolsa
Etiquetas: barrigas de aluguer, mercado
“Garanta já o seu
lugar na passagem de ano antes que esgote.”
* Não arrisque ficar em
2015.
Etiquetas: fim do ano
Portugal caiu 10 lugares
abaixo da posição ocupada em 2014 no "Climate
Change Performance Index"
The CCPI 2015 results illustrate the main regional differences in
climate protection performance within 58 countries across the world.
For the third time in a row, we see Denmark
leading the table, followed by Sweden,
the UK and Portugal.(7º)
Etiquetas: ambiente clima jornal copo meio
1. Angola quer ajuda para não depender do petróleo
Angola quer ser compensada para abdicar
do papel preponderante do petróleo no seu desenvolvimento. Esta é uma das
exigências que o país trouxe na bagagem à cimeira do clima de Paris.
Angola preside o grupo dos países menos
desenvolvidos mas do qual está em vias de deixar de pertencer.
"Somos os mais vulneráveis", diz a ministra do Ambiente.
Angola tinha todos os seus planos de
desenvolvimentos baseados no petróleo. "Vimos o nosso orçamento baixar
para a metade. Quem é que
nos compensa? Outros países
estão a sair beneficiados com isso".
E mesmo Angola poderá sair em breve do
grupo dos mais pobres. O seu rendimento bruto per
capita em 2014 equivalia a cerca de 4500 euros.
"Naturalmente que ainda existem
algumas debilidades, mas não há dúvida de que Angola está a crescer. Continuam a melhorar os índices de
desenvolvimento humano, a qualidade de vida está a melhorar, os níveis de
pobreza reduziu-se significativamente", diz a ministra do Ambiente. "Nós queremos ser
correcta e justamente avaliados e classificados", acrescenta.
Em suma, após vinte anos de capitalismo
selvagem, a posição dos oligarcas nos escalões superiores da sociedade ... é um facto, tal como a Angola
que eles construíram. Todavia, subjacente a esta mentalidade rentista e a esta cultura
política encontramos o paradoxo da realidade da permanente exclusão da maioria
relativamente às vantagens do sistema. Além dos círculos restritos da elite e da
nova burguesia nacional, há muito pouca distribuição em Angola. A maioria dos
angolanos faz parte das “redes de sobrevivência”, mais do que das “redes de acumulação'',
sendo-lhes drasticamente negado o acesso mesmo a benefícios indirectos decorrentes
da riqueza do país.
A despesa pública foi canalizada para
as cidades, em detrimento do mundo rural (e dentro das cidades, para o núcleo urbanizado,
em detrimento dos bairros degradados da periferia); para bases de apoio vagamente
definidas como “burguesas”, compostas por apoiantes do regime, em detrimento dos
pobres; e para o consumo e a construção de infra-estruturas materiais, em detrimento
da diversificação de uma economia dependente do petróleo ou do investimento em capital humano.
Não obstante um PIB per capita de 5700 dólares em 2012, a maioria dos angolanos
é muito pobre, sofre e morre devido a doenças evitáveis e tem uma esperança de vida
que praticamente não chega aos cinquenta anos; o acesso a água potável, saneamento
básico e energia eléctrica continua a
ser escasso. As pessoas não conseguem arranjar emprego na
economia moderna e, enquanto tentam sobreviver nas grandes cidades sentem a irritação
crescer dentro delas perante a prosperidade de que foram excluídas.
2. Ministro do Ambiente quer ajuda das autarquias para reduzir emissões nos transportes
Ricardo
Soares de Oliveira. Angola Magnífica e Miserável. 2013-2015
Etiquetas: Angola petróleo ecologia clima, lisboa
*CCB, C de Comercial
Publicidade em forma de notícia em horário nobre (21h11m)
ou o célebre colar em forma de serpente criado para a
actriz mexicana María Félix são algumas das mais icónicas jóias que a Cartier
traz a Lisboa.
Etiquetas: contraste ostentação consumo
1. Quando a Arábia Saudita se tornou
numa petro-monarquia e começou a exportar a sua ideologia, tudo mudou. Os
sauditas foram muito espertos, foram a todo o mundo construir mesquitas e
madrassas [escolas corânicas] e depois enviaram os seus imãs [quem lidera as
orações], professores e livros. E incentivavam toda a gente a ir estudar em
Meca e Medina. Conseguiram exportar o wahhabismo para todo o mundo muçulmano.
Por um lado, os muçulmanos aceitam
esta ideologia porque reverenciam a Arábia Saudita de forma acrítica.
As melhores instituições da Europa
nesta área de ensino, de acordo com a selecção do Financial Times.
Outro dos factores de avaliação do
jornal é o salário dos ex-alunos .
Etiquetas: proselitismo publicidade ideologia
Assuma a rebeldia, fume ao ar livre
Etiquetas: Irão tabaco liberdade
 |
A score of 1 indicates the highest levels of inequality |
Segundo um relatório da Morgan Stanley, este pequeno rectângulo à beira-mar plantado lidera o ranking da desigualdade entre os países mais desenvolvidos.
Expresso Curto
1. Não é estranho que, no que se
refere a desigualdades em índices de saúde, Portugal fique classificado no 4º
lugar mas seguido pela Alemanha (5º) e USA (6º) e antecedido pela Finlândia
(3º), Áustria (2º) e Bélgica (1º).
Infelizmente a Morgan Stanley
usa o método dos rankings, sem referir
a dimensão das diferenças.
2. E ainda, dada a muito boa
correlação entre Gini coefficients e Wage dispersion e entre Workplace
inclusion e Digital Access, que razão há para duplicar o significado subjacente a ambas e/ou conjugá-lo com o valor de Health status cuja validade se contesta?
Será assim que funciona uma multinational
financial services corporation?
Etiquetas: Morgan, social desigualdade equidade