alcatruz

Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt

31.1.10

 
Caminho lança «Uma jangada de pedra a caminho do Haiti»

Lançar «Uma jangada de pedra” rumo a um país que acaba de ser quase destruído em consequência da colisão com outra placa tectónicas parece-me muito pouco prudente.
A psicanálise do embrulho da prenda deixo-a a
Alberto Gonçalves.

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Reféns de brandos costumes

Hoje serão mais de 130 os camiões que circularão a uma média de 15 km/h pela avenida Infante D. Henrique, avenida da Índia, Alcântara, Algés, regressando depois pela Avenida de Ceuta e Segunda Circular.
Estes empresários decidiram que se manifestarão também segunda feira.
"Amanhã vai ser o caos, estou mesmo a ver. Acho que há muita solidariedade no país”...

* Primeiro fizeram reféns os doentes
mas não falei por não estar doente.
Seguiram-se os réus;
nada disse então por não estar acusado.
Em seguida foram os estudantes;
não me tocou que já não ando na escola.
A semana passada foi a vez dos enfermos;
também me calei por não ter ninguém internado.
Amanhã ficaremos presos no trânsito
Reféns do circo...
.
Acho que há muitos marimbandos no país

29.1.10

 
Sociobiologia atrevida

600 mil metros cúbicos de lama enterram a CREL

* Finalmente o DN publicou uma boa fotografia; é impressionante a semelhança com a da placa de ateroma, a doença clássica dos tugas obesos das sociedades opulentas.

Ateroma
Depósito lipídico, amarelado, grumoso (semelhante a papas), formado na parede interna das artérias.
Leva progressivamente à diminuição do lume da artéria, podendo chegar ao encerramento da mesma.
A placa de ateroma dos obesos, sedentários, gulosos cujos conhecidos efeitos deletérios não foram tidos em conta pelos processos biológicos que mantêm a homeostasia e que seria de esperar os contrariassem, por inércia ou por embotamento condicionado.

Ver vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=Je81Tkuq0No

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A CREL, paradigma de Portuga

1. Os decisores políticos, os magistrados e os advogados estão sempre prontos a assacar responsabilidades ao vizinho.

2.O caso do aluimento de terras na CREL é paradigmático do modo como se cultiva e expande a irresponsabilidade em Portugal. Ao longo de quase seis anos, desde 2004 até hoje, terrenos contíguos a uma movimentada auto-estrada de acesso a Lisboa foram transformados em aterro para milhares e milhares de toneladas de terra. No dia em que tal carga começou a engolir a estrada, cobrindo-a de um lado ao outro, vieram à tona acusações e desentendimentos. A Brisa alertara a Estradas de Portugal, que alertara a Câmara da Amadora, que manifestara a intenção de instalar ali "aparelhos para monitorização dos aterros".
Resultado? Nulo.
Mas um vereador da Amadora resolveu atribuir culpas a terceiros. Azar do vereador: em 2007, foi ele próprio que assinou um ultimato aos proprietários do terreno para que fizessem obras urgentes para retenção das terras ou a câmara faria as obras por sua conta e depois cobraria o custo, com multa. Dez dias era o prazo dado. Passaram mais de setecentos e sucedeu o que se sabe. Com um pormenor, agora revelado: a empresa que ia fazendo os despejos também trabalhava para a câmara.

* A terra mole, a lama, o entulho, o défice, o desleixo, os conluios e os “"aparelhos para monitorização”; a chuva rebentou as nascentes e, qual crise financeira mundial, revelou a lama da nossa tramóia Amadora.
Porque será que não há nenhum imagem sugestiva da zona?

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28.1.10

 
Médicos tentaram fazer trabalho dos enfermeiros para "mascarar" efeitos da greve

Rui Santos, do sindicato e enfermeiro no Hospital de S. José, onde foi feito o balanço da greve, lamentou a "espécie de boicote" que os médicos fizeram ao "mascarar" a greve, apesar de dizer compreender que "o objectivo é afectar menos os doentes".

* O jornalista como pé de microfone; o título como processo de intenção.

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Filosofia da batata a murro

O dia da apresentação do OE foi fértil em peripécias; os enfermeiros fizeram greve para “paralisar os serviços”; Belmiro de Azevedo disparou sobre tudo e todos salvo sobre os seus amigos ministros que Cavaco tinha substituído; as centrais sindicais ameaçaram manifestações e greves; os banqueiros elogiaram a banca portuguesa e lamentaram o aumento de taxas sobre os seus lucros e gratificações exorbitantes. Os partidos da oposição, da direita à esquerda, adoptaram todos o “lugar-comunismo”: produtividade, competitividade, formação, direitos adquiridos, leque salarial, poder de compra. Estado vs iniciativa privada; parcerias.
À noite, Abel Mateus, tranquilo e lógico como um enzima, demoliu o OE.
Nesse mesmo dia encomendei o almoço pelo telefone: batatas cozidas e feijão verde, pedi e sublinhei. Fui buscá-lo, confiado; ao chegar a casa tinha trazido batatas a murro e brócolos.
Telefonei a reclamar que já não era a primeira vez; gentis, pediram desculpa (“tinha sido um novato”) e vieram trazer batatas cozidas a casa. Esperei algum tempo com fome e o bacalhau a arrefecer. Quando me preparava para almoçar, as batatas estavam quase cruas.
Brócolos! Produtividade, competitividade, formação, direitos adquiridos, leque salarial, poder de compra. "Muitas das leis produzidas entre nós não têm adequação à realidade", disse o Presidente da República. Batatas só a murro.


Notícias do SAPO:
Queda de grua causa um morto (JN)
Continua por retirar 90% da terra que deslizou para a CREL (SIC)
Falta de segurança na maioria dos parques de estacionamento (SIC)

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26.1.10

 
Descaramento

É assim que o mercado nos vê; como limalha.
Os criativos comprometidos colaboram.

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Impacto das notícias

Proteste
Seis em cada dez famílias portuguesas sentiram dificuldade em pagar despesas de saúde

*Nenhuma das duas notícias anteriores mereceu comentários dos leitores; pelo contrário a notícia alarmista da DECO já vai em 19 intervenções, só duas sensatas.
Pensando bem, para dar para os telemóveis e para os carros (o terceiro país europeu com mais carros per capita ; que tem mais telemóveis que habitantes e onde cada dois habitantes tem um automóvel.) há de faltar para o Reductil; deve ser por isso que há tantos tugas obesos.

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A “morte lenta” dum país saudável

"Portugal tornou-se um dos casos mais problemáticos da zona euro", Der Spiegel. Cita avaliações de agências de rating, como a Moody's, que alertava para a "morte lenta" do país.

A
mortalidade até aos 65 anos em Portugal baixou entre 2004 e 2008 em todos os escalões etários. O fenómeno merece uma referência elogiosa nas Grandes Opções do Plano de 2010. "Cerca de 85% dos indicadores referentes à mortalidade demonstram um decréscimo".

* Apesar da anunciada morte lenta do país (isto é, da economia do país), os índices de mortalidade continuam a baixar. São dados objectivos de resultados de que nos devemos orgulhar e louvar o SNS.

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Proteste mas não exorbite
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No último ano, 6 em cada 10 famílias tiveram dificuldade em seguir tratamentos médicos devido a problemas financeiros, revela um inquérito da DECO PROTESTE a 1639 famílias portuguesas.
Quase metade daqueles agregados foi obrigado a adiar uma terapia, um quinto interrompeu-a e outros tantos nem ponderaram iniciá-la, por impossibilidade de pagar.

Grande parte dos créditos destinou-se a serviços de saúde privados, muitas deles, também existentes no SNS.

* Será possível? A amostra será representativa?
Os médicos e os portugueses estão farmacolizados (dependentes de fármacos de que usam e abusam*) mas estes valores são alarmantes e não se coadunam com os dados do estudo sobre a evolução do acesso da população portuguesa aos cuidados de saúde públicos e privados entre 2001 e 2008 de M. Villaverde Cabral, P. Alcântara da Silva. O Estado da Saúde em Portugal. Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. 2009

"Entre 2001 e 2008 diminuiu a percentagem de inquiridos que deixaram de comprar medicamentos ou a realização de meios complementares de diagnóstico (de 11,8% para 9,8 e de 7,2% para 5,3%) "

* ("Portugal ... é um dos países onde mais fármacos são consumidos por pessoa e onde se verifica uma maior prescrição por consulta. ... em 1996 consumiam-se uma média de 22,3 fármacos por pessoa enquanto que, em países como o Reino Unido, a Dinamarca e a Suécia, os valores não ultrapassavam os dez medicamentos por pessoa. A cultura do remédio no fim da consulta persiste em Portugal "
António Hipólito Aguiar. Medicamentos, que realidade? - Passado, Presente e Futuro 2002

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25.1.10

 
Ernestina
J. Rentes de Carvalho

A paisagem é majestosa. Num redor de dezenas de quilómetros avistam-se de lá aldeias e santuários, planaltos, encostas de terra avermelhada, serranias que, conforme a hora, passam do amarelo aos tons mais escuros do cinzento, ribeiros delgados que lembram cobras luzidias a esgueirar-se pelos vales. Vê-se até longe na Espanha. Vê-se a serra de Bornes. Vêem-se as montanhas que ficam para norte de Bragança.
Os moradores abandonaram as casas dezenas de anos atrás, quando a lavoura deixou de compensar. Tirante a quinta das Arcas, a meia encosta, também já despovoada, mas onde por enquanto ainda tratam das oliveiras e dos amendoais, o que eu conheci como searas são hoje matos.
A paisagem tornou-se agreste como a de um deserto e,
ao contrário de antigamente, quando por toda a parte havia homens na lida da terra,
hoje raro se vê alguém a cavar ou a lavrar.
Os burros e os mulos são poucos.
Os bois desapareceram.
Rebanho não há nenhum.
A linha do comboio fechou.

*Muito, muito bom; muito, muito bem.

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Epidemiologia, prognósticos depois do jogo, risco, artimanha e vudu.

1. O epidemiologista alçado a parlamentar.
Presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa lança duras críticas à OMS. Já não é a primeira vez que fala de uma “falsa pandemia” de gripe A aludindo a eventuais pressões exercidas pelas farmacêuticas para desenvolver vacinas contra a doença.
* "...alusão e eventuais" não é linguagem de epidemiologista.

2. “Tivemos sorte com esta pandemia”. O perigo agora é que “a relativa suavidade da pandemia crie um falso sentimento de segurança e de complacência. Da próxima vez podemos ter menos sorte.” Nature

3. Plano de emergência para terramto em Lisboa
Abrigos para tsunami em Loulé

4. Os santos vudus andam meio acabrunhados, talvez com vergonha de não terem adivinhado o que aconteceu. Paulo Moura

5. Conta-se que havia um médico que dizia prever o sexo dos fetos; anunciava que o futuro bebé seria menina mas na sua agenda escrevia menino e vice-versa. Quando os pais defraudados vinham reclamar, mostrava-lhes a agenda e insinuava má interpretação; dos outros, só colhia elogios.

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A réplica porvir

Alguém disse estar previsto para as 6h00 da manhã um terramoto maior do que o inicial.
No meio da destruição da capital haitiana o Coconut Villa Hotel ficou quase intacto e alberga agora dezenas de jornalistas e agentes humanitários. A piscina está vazia: no momento do terramoto, a água saltou toda para fora, numa única e enorme onda.
Paulo Moura

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A réplica porvir

Ninguém pode aceitar a ideia de que o filho morreu esmagado com o muro da própria casa. Só porque estava a dormir. Paulo Moura, Haiti
* Há de vir; há devir?

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24.1.10

 
Contar

O tema fulcral da Única/Expresso de há uma semana era contar. Falou-se de contar como narrar ou enumerar; não se falou de contar com.

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Amplos intervalos de fraca confiança

No hipotético sismo de 7,5, poderá haver entre 33 e 1007 mortos.

* Não sei de que resultado mais suspeitar: se de um intervalo tão folgado, se do atrevimento de levar a necrologia às unidades.
Recorda a estimativa do défice do Orçamento de Estado de 2005 - 6,83% do PIB.

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Greve nacional de enfermeiros

Paralisar os serviços é um direito!
É um objectivo. Humilhante.



* Realmente é humilhante usar os doentes como reféns.
Mas se os médicos, os professores e os juízes já o fizeram como esperar que os enfermeiros o não façam?

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23.1.10

 
Publicidade paga

Medicina: ponto final ou parágrafo?

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MedicamentAlice
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A Novartis, o gigante suíço da indústria farmacêutica, vai gastar 17 milhões de euros para garantir o exclusivo de licenças e opções das tecnologias de administração de medicamentos desenvolvidas pela Proteus Biomedical, uma start-up da Califórnia.
Esta iniciativa faz da Novartis a maior empresa farmacêutica a aderir à tecnologia da smart pill (comprimido inteligente), uma nova e prometedora estratégia para uma indústria em dificuldades.
As patentes de muitos dos medicamentos lucrativos estão prestes a expirar e a maioria das empresas não desenvolveu tratamentos suficientes para os substituir. Numa tentativa de diversificar e estabilizar as suas receitas, alguns produtores de medicamentos estão a começar a vender serviços complementares ligados aos seus produtos.
A tecnologia da Proteus, que permite que, depois de engolidos, os comprimidos transmitam aos médicos dados sobre os doentes, é um bom exemplo.
Expresso 22.1.2010. O artigo original em inglês pode ser encontrado em www.economist.com

* Em vez de inventar uma maneira de levar o medicamento onde ele faz falta - à bactéria virulenta, à mitocôndria avariada, ao enzima deficiente ou à criança da Muxima - o remédio que a indústria farmacêutica descobriu para as suas dificuldades (Economist dixit) é a colher robô.

Nada de novo, os frascos de xarope já eram vendidos com a colher.

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21.1.10

 
Coimbra gera dependência

A Unidade de Desabituação de Coimbra, do Instituto da Droga e Toxicodependência promove um encontro científico sob o tema (a notícia diz “temática”) “O Cérebro e a Vontade”.
O primeiro dia é dedicado a técnicas psicodramáticas.
Diário de Coimbra 21.1.2010

*Uma dependência estupefaciente, contagiosa (Chega a ter saudades dela/Quem nela nunca viveu) e alergénica.

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O MPLA na senda da UN de Salazar 2
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O MPLA vai continuar a mentir aos angolanos, em especial às crianças, sobre a história.
Nesta Constituição, o MPLA nega aos angolanos mais dois direitos fundamentais: o direito à consagração constitucional dos instrumentos de garantia da efectiva liberdade de imprensa; e o direito a eleições livres e democráticas, organizadas por órgãos independentes, sem a interferência da Administração Pública, que é e continuará a ser partidarizada e controlada pelo MPLA.
A selecção dos principais juízes do topo da hierarquia judicial continuará a depender do arbítrio do Presidente da República, que é o detentor do poder executivo e a quem foram atribuídos também importantes poderes legislativos. Dificilmente tais juízes serão independentes.
Alsa Sachiambo. Líder da bancada parlamentar da UNITA

.....................................................................................................Muceques de Luanda, 1963

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O MPLA na senda da UN de Salazar

1952. O colonato da Cela tinha como objectivo transplantar Portugal para Angola, um Portugal rural ideal do SNI de Salazar – branco, agrícola, rural, carros de bois etc. Uma tentativa de “aclimatação tropical da freguesia rural da metrópole.”
Para isso escolheram esta zona do planalto com bom clima e pouca gente. Todos os indígenas da área foram deslocados para um aldeamento numa zona próxima – o Tengue.
Nos milhares de hectares libertos criaram o colonato.
2010. O MPLA aprovou a consagração da terra como propriedade do Estado, negando aos angolanos o direito de serem os proprietários de raiz da sua própria terra. O MPLA quer que o Estado predador continue a esbulhar as terras dos angolanos, em particular dos mais pobres e indefesos, para alimentar os latifúndios de uma nova classe de exploradores, que utiliza o Estado para fins privados.
Alsa Sachiambo. Líder da bancada parlamentar da UNITA

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20.1.10

 
Privação material portuguesa
(23% vs a média europeia de 17%)

Dois terços (64%) dos portugueses não podem pagar uma semana de férias fora de casa.
A média da UE é 37%.
Um terço (35%) dos portugueses não consegue manter a casa quente. A média da EU é 10%.
Só 9% dos portugueses acham não poder sustentar carro. A média da EU é 9%.
Apenas 4% dos portugueses não comem carne ou peixe a cada dois dias. A média europeia é 9%.
Eurostat

*Curiosos resultados dos factores de privação material; os portugueses estão muito abaixo de média europeia nos fundamentais e acima dessa média nos outros (telemóveis, automóveis novos e conduto). Não te prives.
PS. E não avaliaram o consumo de medicamentos para o bem-estar.

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Banca, lucros e impostos
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Os cinco maiores bancos portugueses somaram 2100 M€ de lucro em 2005, 2660 M em 2006 e 2900 M em 2007. No auge da crise financeira mundial, em 2008, estes mesmos bancos conseguiram lucrar 1730 M. E só nos primeiros nove meses de 2009, BES, BCP, BPI, CGD e Santander Totta lucraram 1448 M. Ao longo destes cinco anos estes cinco bancos ganharam mais de 6M€ por dia.
Em contrapartida, em 2005, a banca em Portugal pagou impostos sobre apenas 11,7% dos seus rendimentos. Em 2006 este valor subiu para 19,4%. Em 2007 desceu para 14,5%. Em 2008 voltou a descer para 12,8%. E no primeiro semestre de 2009 a banca pagou impostos sobre, apenas, 9,9% das receitas! Como isto é possível, não sei.
Pedro Tadeu.

* O que me interssa saber é o destino que terão tido estes lucros cuja taxa tributária parece variar com o volume dos lucros.

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19.1.10

 
Dieta de madrassa

As crianças devem ...
É importante que as crianças comam a cada três horas e as pequenas refeições contribuem, em conjunto, com 20% da energia necessária todos os dias. Para uma criança, a alimentação tem de fornecer uma média de 1600 kcal diárias. Ao lanche da tarde, cabe cumprir cerca de 240 kcal, ou seja, 15%.

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Uma inestimável estimativa

A linha de alta velocidade entre o Poceirão e Caia, estimada inicialmente em 2260 milhões de euros, acabou por ser adjudicada por 1359 milhões de euros. Ou seja, uma redução de 40% no projecto.

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respigo

Inverno
Os velhos são pássaros que deixaram de voar.
Clara Ferreira Alves. Única.Expresso 15.1.2010

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A grande birra

Diagnóstico perfeito.
Onde se lê: “a nossa sociedade foi iludida” ou “foi infantilizada”, leia-se “iludiu-se ou deixou-se iludir” e “infantilizou-se ou deixou-se infantilizar”.

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18.1.10

 
Professores
Movimentos pedem mão firme aos sindicatos na avaliação.

* Ainda tive esperança de que os movimentos se referissem a rigor na avaliação dos alunos e dos professores, para que só os capazes fossem aprovados e só os bons pudessem chegar aos topo da carreira, onde ganham mais que os colegas alemães. Enganei-me

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Colonato da Cela
Angola

O objectivo do colonato da Cela era transplantar Portugal para Angola, um Portugal rural ideal do SNI de Salazar – branco, agrícola, rural, carros de bois etc. Para isso escolheram esta zona do planalto com bom clima e pouca gente.
Todos os indígenas da área foram deslocados para um aldeamento numa zona próxima – o Tengue.
Nos milhares de hectares libertos criaram o colonato da Cela. No início só portugueses da metrópole lá podiam trabalhar (transplante completo); depois transigiram em deixar contratar trabalhadores locais.
Lá encontrei o Z, trajando à ribatejana – Jaqueta (samarra se estivesse frio?), calça de cós subido, cinta preta, chapéu à mazantino
. 1963

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Um problema antigo, do Minho a Timor

O poder central atrasou a transferência de pagamento dos duodécimos da participação dos municípios nas receitas do IRS, o que está a causar sérios problemas de tesouraria em algumas câmaras, podendo mesmo levar a que o pagamento de salários de Janeiro possa estar em causa.

Carta de Angola 1963
Colonato da Cela: O Secretário Provincial, agora substituído, era inimigo do Presidente da Junta de Povoamento da Cela de modo que não facilitava; estavam sem receber há meses. Por tal razão não podiam pagar regularmente aos negros. E estes que enquanto lhes pagaram os 15 escudos secos, diários, não faltavam nunca e desempenhavam as suas funções em concorrência com os brancos, logo que o pagamento começou a gaguejar e possivelmente bem lembrados da opinião antiga sobre a confiança que o branco merece, vá de faltar hoje, amanhã, a semana toda. Calcule-se a dificuldade em que se viram os fazendeiros ao ficarem sem braços no tempo das colheitas e sem gente para, pelo menos, ordenhar as vacas.

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Exigências do pré-escolar

Ao contrário do que as exigências próprias do pré-escolar fariam supor, os educadores de infância, que trabalham com crianças entre os três e os cinco anos, são, em proporção, o grupo mais envelhecido entre os professores do ensino não-superior.

*As e os avós poderão não corresponder às “exigências próprias do pré-escolar”; pelo contrário, a experiência de séculos provou que respondem bastante bem às necessidades das crianças dessa idade.

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17.1.10

 
Poder de compra concelhio 2007
INE – 2009
Segundo Eugénio Rosa
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Apesar deste enorme dispersão de rendimentos, os índices sanitários das crianças portuguesas, em especial as de maior risco, são dos melhores do mundo.
Era isto que se esperava de um SNS eficaz e equitativo; este objectivo vem sendo cumprido contra ventos e marés.
.
(Prima para ampliar a imagem)

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Poder de compra concelhio 2007
INE – 2009

Segundo Eugénio Rosa

* A enorme assimetria é resultante da justa retribuição ou filha da imputação?
(prima para ampliar a imagem que não a assimetria)

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PORTUGAL, UM PAÍS DESIGUAL

O INE divulgou um “Estudo sobre o poder de compra concelhio” referente a 2007.
Este estudo quantifica o poder de compra médio por habitante de cada concelho em relação ao poder de compra médio “per capita” nacional, revelando profundas desigualdades entre os portugueses vivendo em diferentes regiões do País.
Sócrates num discurso que fez em 10.1.2010 no Pinhal Interior afirmou que “
aposta no investimento contra a humilhação e a marginalização do interior”. Mas comparemos estas palavras do 1º ministro com a forma como tem distribuído por distrito as verbas do PIDDAC. No período 2005-2009, as verbas totais do PIDDAC, que tem como objectivo combater as assimetrias regionais, sofreu uma forte redução de -39,6% em valores nominais -- os distritos mais afectados por cortes nas verbas para investimentos públicos foram precisamente alguns dos menos desenvolvidos.
Eugénio Rosa


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16.1.10

 
On big pharma vs the mobile phone: let battle commence

Uma luta titânica; de um lado a indústria famacêutica, do outro a dos telemóveis que procurará o apoio dos jovens clientes a pretexto de não virem a ser velhos antes do prazo. Tudo menos isso.


* Uma boa notícia; são estes conflitos que permitem a liberdade: de saber a verdade (zangam-se as comadres...) e de tomar uma atitude o menos condicionada possível.
Creio que o livre arbítrio é isto mesmo; a possibilidade de aproveitar a exígua oportunidade resultante do conflito dinâmico das inúmeras forças antagónicas deterministas.

PS. Não admira que o primeiro povo livre tenha sido o pedreiro, arquitecto dos templos medievais, mestre de obras da dialética dos materiais. Liberdade de que depois se serviram os mercadores e os livre-pensadores.

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Rasoira electrónica

Governo quer saber se há «exagero na prescrição» de análises e «desperdício» nos medicamentos com um sistema de verificação de facturas electrónico.
* Quando os peritos não racionalizam o consumo vêm os burocratas racionar.

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Presidente da República-poeta, Algéria, exílio, resignação

Manuel Alegre é novamente candidato a Presidente da República. Anunciou a sua disponibilidade em Portimão, a terra do único presidente-poeta, Manuel Teixeira Gomes (1860-1941).
* Também viveu na Algéria para onde se exilou depois de resignar do cargo.

Teixeira Gomes foi eleito em 1923. Perante o quadro de efervescência política, social e militar, Teixeira Gomes sentindo que as forças republicanas estão cada vez mais isoladas e desunidas, e que não dispõe de poderes para poder intervir, resigna do seu mandato e exila-se na Argélia, onde viveu os seus últimos dez anos.

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Revisionismo

E depois, a sociedade liberal portuguesa sempre se esforçou por conciliar a tradição e a modernidade.
Exemplo disso foi a política de concessão de títulos para elevar a alta burguesia às dignidades nobres que se mantinham com poder na Câmara dos Pares. Esta política foi feita para garantir a fidelidade dos grandes ao novo regime.

Gozava-se inclusive com a situação ficando conhecida a frase “Foge cão que te fazem barão! – Para onde se me fazem visconde!”
Revisões de História

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15.1.10

 
Desgoverno

Na caixa do correio encontrei este desdobrável bem impresso em bom papel.
Desdobro-o e revela-se a móbil da iniciativa.

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“... ou há moralidade ou comem todos"

Cavaco Silva vai condecorar Santana Lopes por ter exercido funções públicas de alto relevo.
* NB: de (não com) alto relevo.
O ex-primeiro-ministro era o único antigo chefe de Governo que não tinha sido ainda agraciado.

* Agora já me não surpreende que a FenProf aceite que só os bons professores atinjam o topo da carreira; os 3% que não forem classificados com bom serão reclassificados a seu tempo.

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Tremenda injustiça depois da tremenda catástrofe

Brasileiros denunciam: ONU no Haiti está a privilegiar os ricos
Cavaco Silva vai condecorar Santana Lopes
por ter exercido funções públicas de alto relevo.

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14.1.10

 
Haiti

O terramoto sacudiu todos os edifícios; ruíram os mais frágeis, grandes ou pequenos, soterrando muita gente, pretos e brancos, autóctones e estrangeiros. Os edifícios altos sofreram mais que os baixos; a torre mais que a casa, a favela mais que a sanzala.
A causa do desastre foi o desenlace do conflito entre duas forças brutas, subterrâneas, plutónicas, tectónicas implacáveis. Toda a gente conhecia este conflito mas ninguém foi capaz de prever o grau nem a data do desfecho.
.
O mesmo aconteceu na crise financeira mundial do ano passado (conflito entre forças brutas, subterrâneas, plutónicas, implacáveis). As economias mais sólidas resistiram melhor que as mais frágeis; o palácio presidencial de Port-au-Prince faz o papel da Islândia ou da Irlanda.
Vêem-se as imagens dos sobreviventes, feridos, desamparados, aterrados. Não se pode dizer que tivessem tido sorte; quantos dos que escaparam ao cataclismo sobreviverão às sequelas? Vemo-los sobreviver a curto prazo.

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13.1.10

 
Falar ao telemóvel ajuda a prevenir a Alzheimer

* ... em ratos transgénicos; esperam-se resultados nos que compõem títulos dos jornais.

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Café para 8 milhões de portugueses

Apesar de 80% dos portugueses beber café, há 60 mil novos casos de diabetes por ano.
Os custos do tratamento da diabetes ultrapassaram os mil milhões de euros em 2008 (7% das despesas em saúde). Relatório anual do
Observatório Nacional da Diabetes, a "epidemia do século XXI".

* Quanto dá isso em saquinhos de açúcar a alegar que o consumo “regular” de café reduz o risco de diabetes “tipo II”?

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12.1.10

 
Artimanha em curso

1. Um pacote de açúcar afirma que “O consumo moderado e regular de café reduz o risco de diabetes tipo II”, risco que o açúcar aumenta.
A afirmação sugere ser baseada em dados que se poderão verificar em www.cafeesaude.com.pt
2. Acontece que o portal indicado está em actualização.
3. O que me admira é a Buondi apoiar este programa Café e Saúde; não havia necessidade.
Em termos científicos não creio que esteja provado; em termos comerciais, parece-me dinheiro mal empregue - toda a gente rasga estas mensagens sem as ler.

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11.1.10

 
Nem mais médicos nem mais Faculdades mas outras faculdades

Mariano Gago garantiu que vão ser criados novos cursos de Medicina. Os argumentos do Sec. Estado da Saúde para justificar a necessidade de mais médicos (Portugal precisa de mais médicos ) e de novas Faculdades de Medicina (FM) estão mal fundamentados.
Disse que “Nada disto teria acontecido se não se tivessem cometido graves erros na admissão aos cursos de Medicina, nos anos 80 e na primeira metade de 90. A redução inconcebível e irresponsável dos numerus clausus conduziu às dificuldades que hoje enfrentamos.”
1. Repete-se hoje, ao contrário, a mesma perspectiva míope que levou aos erros cometidos nos anos 80 e na primeira metade de 90; procuram solucionar problemas de amanhã ignorando os resultados de medidas já em curso, o parecer do relator do Plano Estratégico para a Formação nas Áreas da Saúde. 2001 * e o previsível regresso de médicos licenciados na Europa. Com isso desencadeiam-se processos cujos resultados só se verificarão daqui a mais de dez anos e que, então, serão exorbitantes.
Como se mandassem abrir as barragens para colmatar a excepcional baixa-mar que precede a onda gigante do maremoto.

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2. A dificuldade de recrutamento de médicos de família para várias regiões não se resolve com o aumento de número total de médicos. Quando falta areia nas praias não se despeja muita na Serra da Estrela na esperança que alguma chegue à beira mar.

Não se enxertam técnicas de mercado no SNS.
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Os outros argumentos também não convencem:
Não creio que O “envelhecimento da população e o progresso tecnológico” exijam mais médicos mas outros técnicos e outros processos. Nem me parece que os portugueses devam financiar FM para formar médicos para exportação para o Reino Unido ou para Angola ou Moçambique.
Se as normas aconselham uma FM para cada dois milhões de habitantes só se compreendem novas FM se melhores que algumas das actuais. Se vamos ter nove, há que escolher as quatro a fechar.
Esperava que o MS justificasse com pareceres de peritos *, dados, curvas etárias médicas e cenários prospectivos dos actuais alunos; fiquei decepcionado com a pobreza da argumentação.
Portugal não precisa de mais alunos nem de mais Faculdades de Medicina; precisa de candidatos a médicos escolhidos de outra maneira e de médicos e de Faculdades de Medicina de outro tipo. Também precisa de melhor organização, de maior responsabilidade e de decisores que fundamentem bem as opções que nos comprometem a todos.


* O numerus clausus que era de 200 em 1985 e de 735 em 2000, será de 1175 em 2004, o que, segundo Alberto Amaral, bastará para evitar a anunciada diminuição do número de médicos. “As vagas dos cursos de Medicina deverão ser revistas a partir de 2011 para evitar que no futuro haja demasiados médicos”. Plano Estratégico para a Formação nas Áreas da Saúde. 2001

Carta ao Público enviada no ano passado.

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10.1.10

 
Do sindicato operário à presidência da CIP

António Saraiva , o novo presidente dos patrões da indústria, andou em lutas sindicais nos anos 80 e chegou a estar à frente da comissão de trabalhadores da Lisnave, para o distrito de Beja.
Notável ascensão; Obama conseguiu (Yes, we can) e Lula também foi sindicalista mas creio que é mais fácil um sindicalista chegar a PR que a presidente da CIP.

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Quer queiram, quer não

Ergueram-se os copos e fez-se um brinde à liberdade em plena rua no dia em que o Parlamento aprovou o alargamento do casamento aos homossexuais, descrito pela artista plástica Ana Vidigal como “o 25 de Abril das lésbicas e dos gays”.
José Sócrates impôs disciplina de voto aos deputados pelo PS.

*Tal como a ordem, a liberdade em Portugal veio sempre em ordem unida: MFA em 74, Gen. Costa Gomes em 75, Gen. Gomes da Costa em 26.
"Os portugueses hão de ser livres, quer queiram, quer não", tirada que Oliveira Martins atribuiu a D. Pedro IV no desembarque do exército liberal no Mindelo em 1832.

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9.1.10

 
Al Caida laica

Para eles o que conta é a "causa"... um ataque a uma determinada forma de viver em sociedade, que abominam e desprezam e tem pouco a ver com a sua cultura e a sua mundovisão. É por isso que se trata de uma "luta", não por direitos, mas contra uma determinada forma de sociedade.
E é também por isso que por todo o debate mostrou uma enorme intolerância num só sentido. "Fanáticos", "intolerantes", "retrógrados", "reaccionários", "aberrantes", foram palavras comuns. "Tacanhos" eram todos os que se opunham ....
Não é "luta de classes", mas é kulturkampf. JPP

 
Oceano Pacífico

"Enquanto houver quotas, não há paz nas escolas”

*Nem quotas, nem cotas, nem linhas de água, nem colinas, nem propinas, nem dinheiro, tudo liso.

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Portugal é o oitavo país do Mundo a legalizar novo regime
Sócrates feliz com casamento gay

Agora que 1%o dos portugueses estão satisfeitos, é tempo de pensar nos outros 999%o - no meio milhão de desempregados, nos 18% em risco de pobreza, enfim, no que falta cumprir do programa eleitoral em que 1/3 dos eleitores.votaram.
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di una cosa di sinistra”…

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7.1.10

 
Sociobiologia atrevida

Avidez mórbida
"Deus ri-se das criaturas que se queixam dos efeitos, mas que continuam a alimentar as suas causas"
Bossuet

O homem, dizia AS, gosta de comer o que nunca semeou, vivendo o impossível como se de algo natural se tratasse. E o impossível foi, na circunstância, uma gula sem consequências, como se as calorias ingeridas se esfumassem no imperativo da despensa ou na magia do consumo.
Foi esta a ilusão que a balança veio pôr brutalmente em causa. Tanto como evidenciar os indubitáveis excessos, ela veio questionar este modo de viver, ... de populações ... constantemente seduzidas ... pelo hiper-consumo.
Não admira, pois, que se fale tanto em mudar de paradigma. São necessárias outras visões ... e outros gestos, que não sejam de pura retórica, como acontece com as vagas promessas de... AdelgaFit, lipoaspiração, balão ou banda gástrica etc
...que assim, mantém os que a ouvem reféns de tudo aquilo que conduziu à crise quando, justamente, do que se precisa agora é de mudança de expectativas e de comportamentos, de linguagem e de valores.

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Carta devolvida mais de 800 anos depois

A edição “fac-similada” da bulaManifestis Probatum” (que reconhece Afonso Henriques como rei de Portugal) será entregue ao Papa, no próximo mês de Maio, quando Sua Santidade visitar Portugal para o que há que «angariar um bom patrocínio para a edição da bula».

* A Câmara de Coimbra procura «angariar um bom patrocínio para a edição da bula» pela qual Afonso Henriques teve de pagar um tributo anual de 4 onças de oiro; Pedro Feijão, chanceler-mor do reino também terá tido que angariar patrocínios semelhantes.
* Não é indelicado devolver uma carta mais de 800 anos depois de recebida?
* Em 2010, enquanto o Porto angaria patrocínios para um Hospital Pediátrico, Coimbra angaria-os para uma fotocópia a mandar por fax ao Papa.

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6.1.10

 
Emissões para a envolvente

É seguro que vamos construir o Hospital Pediátrico Integrado sem gastar um tostão do erário público", afirmou A. Ferreira (HSJ), na Associação dos Comerciantes do Porto, com várias figuras que apoiam o projecto... considerando que "é um sinal que [o Porto] é uma cidade em que as pessoas se envolvem em causas que pareciam difíceis".
Declaração de Coimbra” : «A Assembleia Municipal de Coimbra delibera envidar todos os esforços para que a Assembleia da República suspenda o processo de co-incineração, até que seja .... garantida a criação de organismo independente que inclua a Universidade de Coimbra como entidade responsável pela medição de emissões para a envolvente da unidade industrial».

* Enquanto no Porto as forças vivas se unem para construir algo útil, em Coimbra unem-se para manter o status quo. Preocupam-se com o risco das futuras “emissões para a envolvente” sem nunca terem promovido “a criação de organismo independente que inclua a Universidade de Coimbra como entidade responsável pela medição de emissões para a envolvente da unidade industrial” que há tantos anos labora com o consequente “grave problema ambiental associado à produção de cimento que será sempre a "população... a sofrer". Fernando Pacheco Torgal, investigador da Universidade do Minho. Expresso 19.12.2009

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Ar pesado
Portugal é o segundo país do mundo com maior peso das eólicas

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Portugal: dos 8 aos 80

Clima económico e confiança dos consumidores recuaram em Dezembro
Compras com multibanco batem recorde na primeira semana de saldos

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Os discursos do fim do ano

O fim da crise vs a crise do fim
O eng.º Sócrates e o dr. Cavaco falaram à pátria. ... O primeiro teceu um plissado de banalidades, e procurou aliviar as nossas angústias inesgotáveis dizendo que as coisas corriam o melhor possível.
O segundo reduziu a subnitrato o júbilo do orador. A situação é «catastrófica» e o horizonte é horroroso ... Estamos danificados por dentro e por fora: falta-nos competitividade, andamos cheios de lazeira, devemos dinheiro a toda a gente, possuímos uma alma adormecida, não somos coerentes nem fluentes, o sol apagou-se dentro de nós. BB
Nem 8 em 80, João Abel Manta, Cartoons.

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5.1.10

 
História antiga

1893. Idade legal para o trabalho fabril fixada em 16A (rapazes) e 21 (raparigas); era proibido trabalhar nas 4 semanas após o parto; obrigatório haver creches em fábricas de mais de 50 mulheres e dispensa para ir dar de mamar.
Decreto de Bernardino Machado para tentar resolver o despovoamento do Alentejo.

António Simões Rodrigues. História de Portugal em Datas 1994

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Blasfémia pecuniária

É proibido blasfemar na Irlanda: quem pecar paga 25 mil euros.
É proibido cobrar taxas nos multibancos portugueses; no caso das pessoas singulares a multa pode chegar aos 3750 euros.
* Praguejar na Irlanda tem uma pena maior que cobrar taxas nos multibancos portugueses.

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4.1.10

 
Terapêuticas antigas para problemas crónicos

1892
[30 de Janeiro] Publicação de um conjunto de medidas com vista ao saneamento financeiro do país. Oliveira Martins, responsável pela pasta das Finanças do governo de Dias Ferreira, promulgava então o lançamento de uma taxa entre 5% e 20% sobre os ordenados, soldos e pensões; a criação de adicionais de 10% a 20% à contribuição pessoal, à sumptuária, à da renda de casas e à industrial; estabelecimento de uma taxa de 30% sobre os rendimentos da dívida pública interna; a ideia de um acordo com os credores externos para renegociar a dívida e, finalmente, a intenção de cortar todas as despesas supérfluas do serviço público.

A mistura de austeridade e pressão fiscal levou a que o défice passasse de 14653 contos no orçamento de 1891-1892, para 120 contos no orçamento de 1893-1894.

[26 de Fevereiro] Carta de lei que previa que os deputados às Cortes exercessem a sua actividade sem remuneração, beneficiando apenas de passagem gratuita nos caminhos de ferro e navios do Estado.
António Simões Rodrigues. História de Portugal em Datas 1994

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Bomba de neutrões

À solução da bomba de neutrões prefiro uma de neurões.
Se o problema era a economia sempre poupava um t.

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Finanças: "bomba de neutrões" que poupa os pobres

- Não há verdadeira redução da despesa que não passe pela privatização de alguns serviços. Porque as outras alternativas é mandar funcionários públicos embora ou reduzir nominalmente os salários. Os países que enfrentaram esta questão de frente com bons resultados fizeram-no privatizando.
- O quê concretamente?
- Escolas e hospitais. As escolas continuariam de pé e os hospitais também, mas o Estado sai e os particulares vão ter de pagar, com políticas de apoio para os mais baixos rendimentos.
Daniel Bessa
* Já que “ Os ricos não pagam a crise”, “Os doentes e famílias com filhos” que a paguem; que apaguem.
A bomba de neutrões, que elimina todos os seres vivos mas poupa os edifícios, realiza finalmente o sonho do fp – escolas sem alunos, hospitais sem doentes, repartições sem utentes.
Nada de mais ideologicamente neutro que um expediente destes.

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3.1.10

 
Polvos mortos deram à costa


É o que dá vir passar o fim do ano à praia - os cefalópodes confundem a espuma do champagne com a das ondas do mar.
Sugiro que lhe avaliem a alcoolemia mas aconselhem-se no
Tribunal da Relação do Porto para que "a concreta recolha de sangue ao arguido recorrente que serviu de base à análise para apurar o seu grau de alcoolemia constitui prova ilegal, inválida ou nula, que não pode produzir efeitos em juízo".

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2.1.10

 
Cabaret

“... um povo cansado e desesperado e uma elite demasiado confortável nas suas ilusões” e “uma populaça céptica foram passar o ano ao Algarve, que já não havia bilhetes para o Funchal.
Levaram guarda-chuva que usaram como guarda-espumante, no “maior brinde do mundo”.

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2010
10 para uns, 20 para outros
Uns 10 comem os figos, a outros 20 rebentam os beiços

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1.1.10

 
A mensagem de Ano Novo
de José Gomes Ferreira

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