alcatruz
Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt
25.10.05
A democracia é tolerável quando está ao meu serviço.
Segundo o Presidente da AM da AAC, o Reitor “violou o conceito de Universidade livre e democrática, ao solicitar a presença das autoridades no espaço comunitário. Do acto resultou uma carga policial sobre os estudantes e na detenção do colega no Polo II” . AsBeiras 21-10-2005
a) ser democrática implica ser regida pelo povo. Que povo ?
O que garante, com os seus impostos, um “ensino gratuito e universal” que os estudantes reclamam e suporta a Universidade na justa expectativa que, mais tarde, ela e os actuais estudantes lhe retribuam ?
Desse povo não conheço a resposta; os exemplos actuais – juizes, médicos, função pública ... que não hesitam em sacrificar os utentes para reclamar benefícios corporativos -- não permitem manter essa expectativa.
b) Os estudantes actuais representarão o povo português? Não é o caso:
Os filhos de famílias que não ultrapassaram o 1º ciclo do básico têm uma probabilidade nove a 20 vezes inferior aos de boas famílias de entrar na Universidade pública. "Diversidade na Universidade". Observatório Permanente da Juventude, 1999.
"... o ensino superior acaba por ser gratuito para as famílias mais ricas e duplamente oneroso para os mais pobres, que pagam as suas propinas e as dos outros através dos seus impostos." Miguel Copetto, da Associação Portuguesa do Ensino Superior particular. 2005
c) ou será que os estudantes se consideram o “povo da Universidade”, tida como equivalente à Região autónoma da Madeira ?
Mesmo que assim fosse, não cumprem as normas democráticas quando recusam as deliberações dos órgãos da gestão da Universidade, onde estão generosamente representados — não só boicotam as sessões que prevêem lhes venham a ser desfavoráveis como tentam impedir, pela força, a sua realização ao arrepio das deliberações da AM da AAC (2004).
É ridículo que venham depois queixar-se quando uma minoria contestatária foi impedida, pela força pública, de o concretizar. É pelo menos risível que se venham queixar de um deles ter sido preso e ficado magoado nos confrontos provocados com a polícia. É significativo que a vítima tenha sido um jovem caloiro, acabado de chegar a Coimbra.
Mais grave é o que se passou este ano:- uma AM sem quorum (cerca de 300 alunos num universo de vinte mil) deliberou encerrar a Porta Férrea, com isso impedindo que qualquer pessoa tivesse acesso à Universidade no dia da prevista abertura solene das aulas. Além de infringir as normas que regem qualquer assembleia democrática, comportaram-se como se a Universidade fosse propriedade sua – não só dos estudantes mas, pior, da centena e meia de activistas.Não admira que tenham perdido a simpatia da sociedade e a compreensão dos seus antecessores ("Não consigo entender determinados objectivos defendidos, nem os meios de luta utilizados". Joaquim Loureiro, da direcção da AAC de há 40 anos. Público 18-11-2003)
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