alcatruz
Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt
31.12.07
Nirvana.
A vida é a resultante duma força centrípeta superior à centrífuga; como esta é função da aceleração angular, cada volta mais nos aproxima da libertação destas forças constrangedoras.
Etiquetas: vida

Ano Bom
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A ferradura
(redacção)
Cravada nos cascos, protege-os dos calhaus; na parede, mantém os burros presos e o mal afastado.
É um talismã de eficácia comprovada.
Um país meio atascado
Portugal tem um restaurante por 131 habitantes:“três vezes mais do que a média europeia”. António Nunes, inspector-geral da ASAE.
*Assim se traga metade do que se ganha; metade dos portugueses serve à mesa a outra metade. Importa-se metade do que se consome, mas ninguém se importa. Não admira que um em três portugueses seja gordo – e endividados pelo preço do cibo, da roupa XL e da casa onde caiba tudo.
É o que acontece quando se entrega o poder ao bazar: um país com tantos multibancos quanto restaurantes.
É por isso que tanto tuga prefere passar o ano lá fora; a experimentar outros sabores.
Etiquetas: portugal gordo
SaldosA bugiganga está caríssima; o preço do supérfluo duplicou e o da redundância mais ainda - é agora 210% do que da última vez. Só o crédito bancário não pára de baixar.
Paço da ÍndiaA antiquíssima via portuguesa para o capitalismo continua a ser a do conúbio com o Estado.
O desejo de alguns agentes económicos de estarem próximos do poder político explica muito do empenho posto na defesa dos chamados centro nacionais de decisão empresarial (lembram-se?). Querem estar no quentinho, junto ao Estado que lhes proporciona bons negócios e os protege da concorrência estrangeira.
Francisco Sarsfield Cabral. Público 31.12.2007.
*Quando D. Manuel expulsou os empresários (judeus), viu-se obrigado a chamar os fidalgos (afilhados) para gerir os negócios das especiarias, monopólio da Coroa.

Era aqui a residência da corte com os armazéns da Casa da Índia no piso térreo; por este motivo era chamado o Paço da Índia. A Casa da Índia foi extinta em 1833. Terá sido?
30.12.07
Nova York com menos 30% de CO2
NY deu início a um ambicioso projecto de reduzir a poluição até 2030.
Expresso 29-12-2007
* O Expresso antecipa; não são títulos, são prenúncios.
Boa educação condicional
Portanto, se as escolas mais bem classificadas recebessem os alunos piores, estes, decerto, não seriam tão maus.... pois o ensino privado é objectivamente melhor do que o público.Gonçalo Porto- carrero de Almada. Vice-presidente da Confederação Nacional de Associações de Família (CNAF). Público 30.12.2007
*Portanto, se, decerto, não seriam, pois.Etiquetas: escola
29.12.07
O bebedouro do Bazar
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Os das pontas sentem-se prejudicados.
A pardalada, atraída pelo primeiro milho, tem de contentar-se com o que escorre.
Ministro da Saúde ignora manifestações popularesO ministro respondia … aos protestos das populações. *Responde ao que ignora?
Santos Venerados pelo Ministério da SaúdeHospital de todos os Santos (S. José, Stº António dos Capuchos, S. João do Desterro, Santa Marta e Dª. Estefânia /Beata Jacinta). Concurso será lançado em 2008 e ficará concluído em cinco anos.
Em Abril de 2001 a Ministra da Saúde* previa que o Hospital Pediátrico de Coimbra fosse inaugurado em 2004 e ainda não se prevê quando será.
É o que acontece a um Hospital que não tem orago.
*A ministra Manuela Arcanjo tirou os óculos, limpou as lágrimas, prometeu corresponder às expectativas e concluiu, dirigindo-se aos profissionais de saúde daquele hospital: "Tenho muito orgulho em vós". "Em 2004 já não serei ministra, peço-vos que me convidem para a inauguração". Graça Barbosa Ribeiro, Público 6-4-2001
B.logo critico... sem reflexão crítica sobre o próprio meio, sobre o meio em Portugal, que introduza critérios de qualidade e exigência que os blogues são lestos a exigir a outros mas não a aplicar a si próprios, os blogues serão apenas mais uma câmara de ressonância da pobreza da nossa vida cívica. JPP. Público 29.12.2007
Mártires colaterais
28.12.07
Promiscuidades redundantesO porta-voz do PS acusou hoje o presidente do PSD de ter caído na promiscuidade de se imiscuir na vida interna do BCP.
BCP: Carvalho da Silva condena "promiscuidade" entre sectores público e privado
Um lapso curiosoEstaremos todos por cima de vulcões que se julgava estarem instintos.José Miguel Júdice. Público 28.12.2007



Bichos de contasContas de orações católicas, muçulmanas e budistas.
Cultura xilófaga
Um PM que mais tarde veio a ser PR confundiu Moore com Mann e foi criticado por todo o mundo português ilustrado que não perdoa lapsos aos emergentes.
Um PR que já fora PM atravessava um olival e perguntou que árvores eram aquelas e ninguém comentou.
Quando um filósofo, crítico de arte e curador do CCB, não vê um bicho da conta numa bola negra, ninguém nota.
A cultura da corte não integra a Botânica nem a Zoologia e muito menos a agricultura; dessa só lhe interessa a silvicultura para o papel dos livros.
Etiquetas: cultura
A Armadillidium vulgare da cultura...Rolling life' s Hand Line»
...Gabriel Orozco (México, 1962)
Coisas muito pequenas, quase ínfimas, algumas - talvez a maior parte passam-nos despercebidas. Se olharmos com atenção para o que está à nossa volta encontramos imensas situações que são, na sua inutilidade e acaso, como que esculturas eventuais, coincidências gratuitas que ... parecem imitar o que a arte sempre procurou: gerar conceitos, produzir afectos e interrogar preceitos.
Por isso, a imagem da bola escura marcada pela marca da pele … é uma metáfora da escultura em versão micro. Delfim Sardo Única/Expresso, 22-12-2007
A “ bola escura” é um bichinho da conta* aterrado com os tratos a que fora submetido até que o artista obtivesse o resultado desejado, a metáfora do fado -- uma vida rolando pelas linhas da palma da mão. Não é seguro que o destino esteja escrito nas linhas da palma da mão; o fado desse bicho da conta dependia seguramente do humor do artista.
O comentário de Delfim Sardo é muito interessante como quase sempre mas não se aplica a este caso; nem inutilidade nem acaso.
* O bicho da conta (Armadillidium vulgare) quando ameaçado, enrola-se numa esfera quase perfeita (numa conta).
27.12.07
"Saúde, Sexo e Género" da DGS, uma espécie deTodo o texto é um filão de machado-gongorismo para o Gato Fedorento:
...parece haver também evidência científica …
Sobre mortalidade e morbilidade … as diferenças são encontradas por influência biológica, genética, hormonal e metabólica, como em situações de cancro do colo do útero e cancro da próstata.
Ao longo do ciclo de vida, os homens lideram as taxas de mortalidade ...
...na Europa morreram 2,33 vezes mais homens que mulheres.
...doenças cardiovasculares, matando …
Nas lesões auto provocadas intencionalmente, a sobremortalidade masculina é mais evidente.
Em 2005, a esperança de vida à nascença foi de 81,4 anos...
...poderá haver uma sub-diagnosticação no sexo feminino.
...uma "perspectiva masculina nos 'hábitos de pensamento'...
...de "forma largamente maioritária”.
...integrarem a análise baseada no género em matérias de saúde.
A DGS avança com primeiras previsões provisóriasIliteracia e inumerismo do género balofoDocumento provisório do projecto "Saúde, Sexo e Género" avança com primeiras previsões de um conjunto de estudos.
“As mulheres sentem e queixam-se mais vezes da dor e …o número de nascimentos e mortes ao longo do ciclo de vida é maior no sexo masculino…”
Já não bastava a introdução: ( “Provisório”, “avança” “Primeiras previsões” – isto é, prevêem-se outras) para terminar com a pérola de nascimentos e mortes múltiplas dos homens. Com a ressurreição masculina e a dor das mulheres, a DGS antecipou a Páscoa para a passagem do ano.
O Natal do telemóvelAs mensagens de telemóvel atingiram o recorde (quase mil milhões); como se cada português tivesse feito quatro por dia (entre quarenta e 1/4). Público 27-12-2007
* Fogo de artifício (imagem manipulada duma árvore de Natal)
O Natal de S. Gauss
Foram gastos 4221 milhões de euros nos primeiros 25 dias do mês, só em caixas Multibanco, mais 5,6% do que em 2006.
*Caberiam 18€ por dia a cada português, mais que o ordenado mínimo.
*As prendas de Natal são distribuídas por S. Gauss.
2008
O banco de Jardim
26.12.07
.........Agradeço e retribuoAos amigos que me desejaram Boas Festas: um Ano Bom com 365 degraus.
Oscar Peterson. Estação terminus.John Coltrane e Miles Davies já tinham chegado.
Cores nacionais
O verde e amarelo de nossa bandeira não tem absolutamente nada a ver com nossas matas e nosso ouro, como ensinam às criancinhas nas escolas. Verde e amarelo são as cores da Casa de Bragança, dinastia que reinou no Brasil até 1889.
Ângela Dutra de Menezes. O português que nos pariu 1995
* A autora não faz referência à mãe; por pudor?
O bufo que a Inquisição pariuInstituída em 1231, a Inquisição foi oficializada em Portugal em 1536. Historiadores ainda discutem os motivos de Portugal convocar…o movimento fundamentalista católico. Seguramente, não foi a dicotomia cristão-velho/ cristão-novo. Portugal cultivava tradição pluricultural e, sem dúvida, saberia solucionar o problema do "laranja religioso" que ele mesmo inventara. Quatro séculos antes, já tinha provado sua competência no assunto ao lidar com os moçárabes e, após a expulsão dos islâmicos, com os mudéjares.
Todo mundo pelo avesso. Cristãos se passando por islâmicos, islâmicos se fingindo de cristãos, judeus se comportando como católicos, católicos representando um catolicismo mais ortodoxo do que lhes era solicitado.
É verdade que o Santo Ofício português praticou menos violências. A pena capital foi aplicada em cerca de 10% dos casos. Média muito inferior à da Europa Central. Na Holanda, entre 1730 e 1732, 25% terminaram na fogueira.
No entanto… Diante de tanta violência - mais de dois séculos de medo e perseguição -, o português se transformou em polícia de si mesmo. Acentuou sua intolerância, aprendeu a valorizar a denúncia e a aceitar a censura…o português teria reforçado seu aprendizado de escamotear.
Ângela Dutra de Menezes. O português que nos pariu 1995
Os impostos que os reis mungiram
D. João embarcou na dolorosa canoa da Inquisição para resolver seus próprios problemas. É bastante sintomático que, em todos os processos contra hereges portugueses, só os contra cristãos-novos recebessem, na primeira hora, a ordem de confisco de bens.
A Inquisição portuguesa mal chegou e começou a agir com rigorosa eficiência. Espantou os próprios lusos, habituados a serviços públicos um tanto incompetentes. A não tão surpreendente agilidade inquisitorial baseava-se na estrutura da Igreja Católica. Chegando tardiamente em Portugal, a Inquisição era uma máquina perfeitamente azeitada, com estrutura experiente, inquisidores bem treinados e uma rotina que nunca deixou de ser cumprida com exactidão. Ângela Dutra de Menezes. O português que nos pariu 1995
Paulo Macedo, Director-Geral dos Impostos, foi o mais mediático dos dirigentes da administração pública, tendo mostrado uma grande eficácia. «implementou um novo sistema informático que controla de forma automática todas as situações …».
Se o problema foi dinheiro, D. João III não poderia ter dado passo pior: pensou a curto prazo. A decadência portuguesa acentuou-se quando as fogueiras surgiram… os judeus escaparam, levando com eles o capital que movimentava o país. A Holanda os acolheu: o pequeno país ficou poderoso, ainda hoje é riquíssimo. Ângela Dutra de Menezes. O português que nos pariu 1995
25.12.07
Tribunais da Cromossómia24 Dez (Lusa) - O Tribunal de Mirandela retirou hoje (véspera de Natal) Miguel, uma criança de três anos, aos pais afectivos com quem vivia desde os cinco meses, entregando-a ao Centro de Acolhimento Temporário local, que deverá promover uma aproximação da criança à mãe biológ
ica.
Há um ano, o Tribunal de Mirandela entregara menino à família Policarpo; foi informada desta outra decisão no dia 24 de Dezembro. Este será, portanto, o primeiro Natal do Miguel longe da família a quem foi entregue pela própria mãe.
*Há que impedir que as crianças sejam asiladas; há que impedir que as crianças sejam tribunalizadas.
Bolsa vazia - aborto das OPA25 Dez (Lusa) - O insucesso das ofertas públicas de aquisição (OPA) sobre PT e BPI marcaram o ano de 2007.
*Estes abortos foram bem penalizados porque realizados muito depois do prazo.
Eugenia depenada25 Dez (Lusa) - A despenalização do aborto até às dez semanas foi o marco mais significativo na saúde em 2007.* Qual valor de mortalidade infantil e perinatal dos melhores do mundo e que continua a descer, qual nada; o marco mediático são os abortos que deixaram de nascer.
24.12.07
A consoada do médico A família da mulher reunia-se na sua Quinta de S. para a consoada. Família católica, da burguesia rica com fumos de fidalguia antiga; jantar formal a que só faltava o abade. O presépio armado ao fundo do corredor com lâmpadas de azeite em cascas de caracóis. As senhoras e as criadas azafamadas, a luz eléctrica e o fogão de sala. A mesa posta; vários pratos, muitos talheres e copos.
O médico tardava; nem nesse dia descansava para arrelia da sogra mas com a complacência do sogro e dos outros.
A sopa e o bacalhau ritual; os fritos do Natal – as rabanadas, os sonhos, os coscorões; farinha, leite e ovos. Toleravam-se as filhós (velhós) cuja densa massa de abóbora era tida como menos própria.
Por que seria que, nesse dia, os doces eram fritos? Só o arroz doce o não era. Tudo com açúcar e canela; a fruta era ananás— ecos dos Brasis e das Índias.
A família regressava tarde, a tempo de, de caminho, ouvir missa do Galo. O galo serviria de almoço no dia seguinte, dia de festa depois do período de abstinência.
Chegavam a casa pela uma da manhã; cansados, ansiavam todos pela cama e pelas prenda
s da manhã seguinte. Prendas é uma força de expressão que, naquele tempo e naquela grande família de médico de aldeia pobre, as prendas eram racionadas – um brinquedo (de preferência “utilitário”) a cada um e o resto era roupa ou sapatos novos. Todos iam para a cama; todos menos o médico… que tinha tido uma chamada. O filhito do … do lugar do Crujo estava doente e os pais, aflitos, chamaram-no. Tinha que lá ir.
Foi assim a consoada do médico, clínico geral “sem formação específica”, com uma prática socialista em economia de mercado (muito mais económica que mercantil), cristão ateu e “salazarista” (a que só criticava a censura).
Controlo de assiduidade por impressão digitalVários terminais foram danificados e a administração decidiu colocar câmaras de filmar nos locais onde os aparelhos estão colocados para evitar mais estragos. Público 24.12.2007
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*Videovigilância para garantir a segurança das máquinas de controlo de assiduidade…
.É o que acontece quando se prefere avaliar a assiduidade que o desempenho pela eficiência e qualidade; se prefere avaliar um factor em vez do resultado. 
Porque não identificar os Serviços que funcionam bem para depois extrapolar para outros?
Quando se prescinde de responsabilizar as direcções dos Serviços, recorre-se a sistemas de vigilância individual, a forma actual da PIDE que, significativamente, também fora crismada DGS.
Todo o indivíduo é suspeito enquanto não provar o contrário, o lema dos sistemas totalitários.
Para nos reconciliar com a TVUma excelente reportagem (Balneário de Alcântara, SIC) e uma magnífica introdução à História da Índia (RTP2)
23.12.07
A utilidade de rever a Geografia da Quarta ClasseAtlas Primário: Portugal (Comunicações).
Já naquele tempo, se previa a ligação ferroviária a Madrid partindo de Alcochete.
.A menos que a Livraria E. Progredior prenunciasse o parecer da Associação Comercial do Pôrto.

ATLAS PRIMÁRIO
da Colecção Escolar "Progredior"
PôrtoOrganizado por um grupo de professores primários
Preço 3$50
Escusa histórica… sempre os mesmos erros; custa aprender com eles.
…muito do que hoje se vive nos países africanos é produto de anos e anos de governação estrangeira, de políticas de opressão e exploração desses povos, retirando-lhes a possibilidade de evoluir ao mesmo tempo e nos mesmos moldes em que cresceu e evoluiu a Europa...."Agora vai dizer que a culpa é do homem branco!" Mas a verdade é que é mesmo! Faranaz Keshavjee, Estudiosa de temas islâmicos. Público 23.12.2007.*Alberto João Jardim queixa-se do mesmo; Abdul Kalam, Lee Hsien Loong, Datuk Seri Abdullah Ahmad Badawi, Thaksin Shinawatra já não.
Fuga* à justiçaPor “ter fugido à Justiça” com a menina está proibida de sair do concelho. Foi a tribunal argumentar que esta medida de coacção ia destruir o posto de trabalho que tinha criado para si própria, mas sem resultado.
Quando é possível ir de Portugal à Estónia sem passaporte, esta senhora não pode sair do concelho. Não se trata de risco de fuga (se o quisesse fazer fá-lo-ia) mas castigo por ter fugido. O tribunal foi insenssível à perda do ganha-pão; sente-se o halo de retaliação.* composição musical em estilo polifónico, na qual se desenvolve um pequeno tema, reproduzindo-o em imitações livres.
Pena da aveUm cacho de peixes sôfregos cravados no que tinha sido uma ave; penas só as das asas a fazer de parras. Um ruído sorvo na levada dos moinhos da Ordem.
22.12.07
BCP, Banco de Crédito mal Parado.
Acções boomerangBCP terá concedido 700 milhões de créditos para compra de acções própriasSinais seguros de ilícitos criminais contra administradores do BCPOs precursores são sempre incompreendidos. "...a passarola ...não pode voar se lhe falta o éter. Para que a máquina se suspenda no ar, é preciso que o sol atraia o âmbar...o qual, por sua vez, atrairá o éter … que...por sua vez...atrairá...a barca e então subiremos no ar. O éter, antes de subir aos ares para ser o onde as estrelas se suspendem ... vive dentro dos homens e das mulheres...mas não é a alma...não se compõe das almas dos mortos, compõe-se sim...das vontades dos vivos. J. Saramago, Memorial do Convento
Em vez de passarola, leiam Banco; substituam dinheiro por âmbar, éter por lucro, e vontade por trabalho.
Tal como Saramago, o BCP é vítima de inveja que, tal como a gravidade e ao contrário do éter, impede que os corpos subam. Também Bartolomeu de Gusmão foi difamado; acusado pela Inquisição (CMVM ), foi obrigado a fugir para Espanha.
Portugueses mal comportadosComo a história mostra, os portugueses não se portam nunca convenientemente se não os proibirem, inspeccionarem, multarem e de várias maneiras reprimirem a intervalos regulares. VPV Público 22-12-2007
Não sabe/Não respondeA. Lobo Antunes a Mário Crespo, na SIC Notícias.– Qual a sua opinião sobre a querela Miguel Sousa Tavares/Vasco Pulido Valente? – Não leio; pertencem a outra divisão.– Qual a sua opinião sobre a obra de Saramago? – Não a conheço bem.
Conserto operário1. Diz o carpinteiro: Os pedreiros deixaram tudo mal feito; vou ter que consertar.
2. Diz o dos alumínios: Os carpinteiros deixaram tudo mal feito; vou ter que remendar.
3. Diz o pintor: Os dos alumínios deixaram tudo mal feito; vou ter que reparar.
4. Dizemos nós: Os pintores deixaram tudo borrado; vou ter que limpar.
21.12.07
O Brilho do Nordeste
Atenor Instrumentos de trabalho.
Rodízio, a força da gravidade, a energia mais limpa.
A beleza do artefacto – o resplendor da força e engenho humanos.Etiquetas: rodízio
RespigoForam absolvidos por nada se ter provado contra eles … a confirmação de que a presunção de inocência é um valor. José Miguel Júdice. Público 21.12.2007*Quando se absolve por não se ter conseguido provar as alegações a inocência é uma presunção.Etiquetas: tribunal
Gestão privada de escolas públicasUma escola pública de Lisboa escolherá os alunos.O jornal baseou-se no que “alguns docentes apontaram”:"a existência de práticas selectivas das matrículas", formulação que o jornal teve o cuidado de manter....Etiquetas: escola
respigosO Hospital de Todos os Euros13 milhões para terreno do novo Hospital de Lisboa
Hospital Pediátrico de Coimbra com o orçamento amputado de 13 milhões
Caloteiros reincidentes vão ser expostos em lista pública.Para onde foram os euros retirados ao Pediátrico Etiquetas: saúde hospital
Hipocondria nacional Os portugueses são hipocondríacos -- 29% consideram que o seu estado de saúde é "mau" ou "muito mau", em contraste com 9% dos espanhóis. A Ibérica em Números 2007 (INE). Público 21.12.2007
Tentam os remédios, os alternas, o chocolate, as prendas; não há orçamento que resista.
Etiquetas: portugal saúde
20.12.07
Cromossómia.
O Presidente da República concedeu seis indultos" dos 617 propostos, por “razões humanitárias, de ressocialização…”.
Foi pena que a 618ª proposta não tenha sido a de Ana Filipa, uma criança de seis anos condenada por uma infracção que seguramente não cometeu. 
.Nasceu Esmeralda na Cromossómia mas vive em Portugal desde sempre; como a família portuguesa que a acolheu desempenhou exemplarmente todos os seus papéis menos o impresso, o tribunal aceitou a jurisprudência cromossómica (do país do direito de posse), e condenou-a a ser repatriada para o seu país de origem onde tudo lhe será estranho - país, pai e nome originais. Etiquetas: esmeralda tribunal
19.12.07

É o que acontece enquanto se não ratifica o Acordo Ortográfico.
O sermão de AvogadroHomeopati
a e liturgia
A preparação homeopática dos medicamentos consiste em diluições infinitesimais seguidas de sucussões rítmicas (vascolejo). Crê-se que essa técnica “desperta” as propriedades latentes da substância. É essa a explicação para a alegada eficácia de fármacos que, de tão diluídos, deles já não resta qualquer molécula. Sugere-se que as moléculas da água guardariam a memória da das moléculas do remédio que lá esteve. Não há provas dessas hipóteses.
A preparação homeopática dos remédios tem algo a ver com os sermõ
es e os comícios. Tantos são os sermões e os comícios que os missionários são cada vez mais fracos reflexos do programa inicial. O discurso inflamado apela à vibração síncrona dos aderentes, vascolejadas de modo a “despertar” as propriedades latentes daqueles que, por alguma razão, escolheram lá ir.
Alguns destes ouvintes, já convertidos, irão propagar a acção, “despertar” as propriedades latentes de outros ouvintes, num discurso cada vez mais diluído até que se não encontre o mínimo vestígio da mensagem original. Nas diluições infinitesimais homeopáticas, o
sucesso depende da crença na liturgia onde a molécula primordial já não está; pelo contrário, na liturgia do clero ou partidária, o remédio está lá mas ninguém o toma a sério.
Um tribuno zulu de carácter controverso
Um populista zulu é a perfeita antítese do intelectual Thabo Mbeki, versado em Shakespeare. Vice-presidente sul-africano foi afastado por ter sido implicado num caso de corrupção que ainda o poderá levar a tribunal e impedir de assumir a chefia do Estado. O que porém assusta são alguns cânticos : "Mudança, mudança. Passem-me a minha metralhadora." Público 19.12.2007
* Será possível em Portugal?
respigoRe-formação
Entre 2000 e 2005 o Estado gastou diariamente 3.5 milhões de euros em “acções de formação profissional” para além de 15 milhões de fundos europeus.
Faltam relatórios públicos que permitam saber em quê, a favor de quem, com que autorização e responsabilidade, com que resultados concretos, se gastou tal quantia.
... a valorização dos trabalhadores portugueses é desconhecida.
Medina Carreira, Ricardo Costa. O Dever da Verdade. D. Quixote 2007
Dívidas à banca obrigam a UGT a entregar sua actual sede. O total foi contraído para pagar acções de formação no âmbito do Fundo Social Europeu nos finais da década de 90. Etiquetas: educação
respigoOs Estados auto-reformam-se?- “A população “asilada” no Estado e que vive à custa dos impostos ultrapassa já os 5 milhões (políticos, funcionários, pensionistas, subsidiados e familiares) que correspondem a mais de 50% dos residentes e a 60% do eleitorado”
- Os pensionistas eram mais de 30% da população, em 2005.
- O peso das remunerações dos funcionários públicos nos impostos (59%) é o mais elevado da EU/15.
- Temos um número de funcionários públicos exagerado?
- Se me “parece” ser exagerado o número de funcionários, é “seguro” que custam aquilo que o país não pode pagar.
Medina Carreira, Ricardo Costa. O Dever da Verdade. D. Quixote 2007
* Será possível uma reforma do Estado que poderá afectar 60% do eleitorado?
18.12.07
O fosso cívico portuguêsMedina Carreira (O Dever da Verdade), numa perspectiva macroeconómica muito bem fundamentada, prenuncia um futuro negro para Portugal, se se não emendar. Já Ribeiro Sanches falara, em vão, Da Dificuldade que Tem o Reino Velho em Emendar-se.
Basta ter obras em casa para se perceber que não basta mudar a política ou o sistema educativo se não mudarmos nós também. A ineficiência por desleixo, por ter de repetir tudo duas ou três vezes por não fazer bem à primeira; o tempo perdido à espera por se não ter programado, por ter atamancado a coisa; o ir e vir escusado, o material que faltou, o compromisso que se esqueceu, os prazos que se não cumpriram, o mais ou menos, o logo se vê.
Basta ir a um tribunal para onde se foi intimado (sob pena de…) como testemunha, sem que ninguém nos tenha contactado, para uma audiência que já fora adiada – depois de horas de espera – e dar conta que haveria três julgamentos para essa mesma manhã, à mesma hora, e para o mesmo juíz e onde, claro, só uma testemunha foi ouvida nessa manhã gelada pelo que todas as outras foram reconvocadas para essa tarde, com ameaçada de sanções se se atrasarem.
Basta ler o jornal e verificar o cuidado na redacção das notícias que confundem a Faculdade de Direito com a de Desporto e imaginar qual seria o título da primeira página se tal acontecesse a outrem.
Abuso de poder na Faculdade de Desporto e Educação Física
Dos três professores da Faculdade de Direito que respondiam por abuso de poder e falsificação de documentos, o Tribunal de Coimbra absolveu um e condenou os outros a prisão.
Fosso digital português
Menos de metade da população portuguesa usa o computador e apenas 4/6 lares têm acesso à Internet. A Sociedade da Informação 2007, da Agência para a Sociedade do Conhecimento. Público 18.12.2007
*Apenas! O jornal preocupa-se por estarmos abaixo da média europeia (das médias, dizem). Não vejo razão: para quê procurar atingir a média europeia se no topo das actividades on-line continua a troca de e-mails (84%) e a conversação instantânea em salas de chat ou programas como o MSN Messenger (83 %). Público 18.12.2007
E isto em Portugal onde 10% dos adolescentes não percebem o que lêem.
Público 5-12-2001
17.12.07
A Contra-Reforma das vacinas
As vacinas alteraram radicalmente o paradigma dos cuidados de saúde; são o reflexo da atitude actual perante o risco.
Quando se sentia doente, o indivíduo consultava um médico cujo tratamento era, em regra, penoso e caro. Pena e preço que o doente suportava. Com a vacina é diferente; agora é o indivíduo são que suporta a pena e os encargos da vacina na expectativa de ficar imune à doença e de não sofrer efeitos secundários.
As sociedades modernas enfrentam novos e importantes ameaças no início do século XXI. Entre esses desafios destacam-se as doenças infecciosas emergentes com potencialidades pandémicas.
Uma das armas mais eficazes são as vacinas. As expectativas são enormes; se se conseguiu erradicar a varíola, porque não as outras formas da peste?
Os pais não educam os filhos, encharcam-nos com brinquedos e desculpas mas cumprem escrupulosamente o plano vacinal e suportam o preço elevado das novas vacinas contra a “meningite” e contra a varicela ou a diarreia (rotavírus). Aguardam-se ansiosamente vacinas contra os apocalipses do Século – o vírus da gripe das aves e a praga do HIV. Espera-se uma vacina contra a malária, o grande flagelo dos países tropicais. Já há vacina contra o cancro (heptatocarcinoma); espera-se outras contra outros e contra a obesidade, a diabetes, o colesterol, os acidentes, o desleixo… A expectativa do público não tem limites; se há uma vacina eficaz porque não deverá ser o SNS a suportá-la? As novas vacinas são muito caras e a saúde não tem preço.
* As vacinas representam a transferência da responsabilidade individual na prevenção para a compra da vacina. Como cada vez mais acontece, exige-se que seja o Estado a comparticipar ou a suportar o preço das vacinas; assume-se que a salvação individual depende da colaboração dos outros. Um passo para a desresponsabilização individual.
Este paradigma, hoje consensual, contraria radicalmente a perspectiva individualista subjacente à reforma protestante e ao espírito do capitalismo (A ética protestante e o espírito do capitalismo foi escrito há cem anos).
A contribuição individual na compra da vacina está para os cuidados individuais de higiene como a compra da “bula” esteve para o pecado. Paga-se para se assegurar a salvação. A longa duração das vacinas é o equivalente da indulgência perpétua. Cinco séculos depois de Lutero ter sido ordenado padre.
Por outro lado, a contribuição colectiva para a compra de vacinas – mesmo que só administrada a uma fracção da população (HPV) -- justifica, séculos depois, as "alminhas" portuguesas, um ícone da Contra-Reforma.
As alminhas “gritão e pedem” uma “esmola ou oração” pelas "almas do purgatório", cuja salvação já não dependerá apenas da iniciativa privada.
Cumpram as ordens e calem-se
… que seja nomeada uma nova equipa técnica de pedopsiquiatras que "denote compreender os objectivos pretendidos com a sua intervenção e demonstre interesse e empenho em colaborar com as decisões judiciais"
Outro jurista para quem o bom médico é o que “se limita a cumprir a lei”.
Decreto sobre o Referendo
Proposta para não perder mais tempo e recuperar o perdido:
1. Concorda com o Tratado Reformador da Europa de Lisboa?
2. Concorda com a adesão à CEE?
3. Concorda com a 7ª revisão da Constituição portuguesa?
4. “ 6ª
5. “ 5ª
6. “ 4ª
7. “ 3ª
8. “ 2ª
9. Concorda com a 1ª revisão da Constituição portuguesa?
10. Concorda com a Constituição portuguesa de 1976?
11. Concorda com a descolonização?
12. Concorda com o fim da guerra de África (colonial)?
13. Concorda com o 25 de Abril?
14. Concorda com a política colonial?
15. Concorda com a adesão à EFTA?
16. Concorda com a Concordata?
17. Concorda com a Constituição portuguesa de 1933?
18. Concorda com o 28 de Maio?
19. Concorda com as repúblicas de Coimbra?
20. Concorda com a República Portuguesa?
21. Concorda com a Carta Constitucional?
22. Concorda com a independência do Brasil?
23. Concorda com a ameaça de independência da Madeira? (no futuro do condicional)
24. Concorda com a ida da corte para o Brasil?
25. Concorda com as Invasões Francesas?
26. Concorda com a extinção das Ordens religiosas?
27. Concorda com a revolução de 1640?
28. Concorda com as leis das semarias?
29. Concorda com a batalha de S. Mamede?
30. Concorda com a praxe?
Pode responder sim, não, tanto faz, não sabe/não responde, não se lembra. Tem direito a uma ajuda.
Só tem direito a exigir resposta à primeira pergunta quem já tiver respondido a qualquer das anteriores.
16.12.07
Em boas mãos
Não acho necessário que o Tratado de Lisboa seja submetido a referendo; poucos sabem do que se trata mas também poucos conhecem bem Lisboa que só uma minoria gostaria de ver submetida.
Entendo que a tarefa da ratificação deve caber ao Parlamento; ficará em belas mãos. Poderão parecer demasiado delicadas para tão espinhosa missão; poderá acontecer que não cumpram promessas, mas é um risco que vale a pena correr.
José de Anchieta
Logo que passei o recinto das fortificações, vi entre os meus companheiros um homem trajando casaca e gravata branca, que o Capelo me apresentou: «Aqui tem José de Anchieta.»
Estava diante de mim o primeiro explorador zoologista da África, esse homem que tinha passado 11 anos nos Sertões de Angola, Benguela e Moçâmedes, enchendo as vitrinas do museu de Lisboa com valiosíssimos exemplares.
Anchieta estava estabelecido nas ruínas de uma igreja a 200 metros da fortaleza (de Caconda). A casa era toda cercada de estantes, onde havia, de mistura, livros, instrumentos matemáticos, máquinas fotográficas, telescópios, microscópios, retortas, pássaros de mil cores, vidros variados, louça, pão, frascos cheios de líquidos multicolores, estojos de cirurgia, montes de plantas, medicamentos, cartucheiras, roupa, etc. A um canto, um feixe de espingardas e carabinas de diferentes sistemas. Junto à saca, um cercado aprisionando umas vacas e uns porcos. À porta, algumas pretas e pretos esfolando pássaros e preparando mamíferos; e dentro, a uma grande mesa, Anchieta sentado em velha poltrona, que atesta longos serviços.
Sobre a mesa é impossível dizer o que há. Pinças, escalpelos e microscópios há muitos. De um lado, um monte de bocados de pássaro mostra que ele acabou de se entregar ao estudo da anatomia comparada. Em frente dele, uma flor cuidadosamente dissecada atesta que ele acaba de ler na disposição das suas pétalas, no número dos seus estames, na forma do seu receptáculo, no arranjo das sementes, no pistilo, os nomes da família, do género e da espécie em que a deve colocar.
De escalpelo na mão e microscópio no olho passa ele as horas que pode tirar ao trabalho de coleccionador, e é já a planta, já a ave, o ponto de mira do seu estudo.
A momentos é interrompido por um doente que chega, a quem ele dispensa cuidados de médico e, ao mesmo tempo, os remédios da cura, quando lhe não dá também a galinha da dieta.
Anchieta professa um respeito sem limites ao Doutor Bocage, director do Museu Zoológico de Lisboa. Serpa Pinto. Como eu atravessei África. 1881
Eutabacanásia O fogo provocado pelo cigarro mata centenas de velhos na Europa. A Comissão Europeia quer que as tabaqueiras alterem o fabrico dos cigarros para que se apaguem rapidamente quando são esquecidos.
*Para os outros, a EU propõe cigarros que se apaguem rapidamente quando estão acesos.
Reabilitação cardíaca vs reabilitação terapêutica
É o que acontece quando se julga necessário ir ao ginásio para fazer exercício; de carro e com aparelhos.
15.12.07
Fiasco?do Sobe e Desce do Público.
Um ancião de cabeleira branca é óptimo presenteOs Bienos comem toda a carne que encontram e a preferem no estado de putrefacção. O leão, o chacal, a hiena, o crocodilo e todos os carnívoros são para eles finos manjares, mas sobretudo o que mais amam são os cães, que engordam para comer. Eles não são positivamente canibais, mas comem de tempos a tempos um bocado de homem cozido. Preferem os velhos, e um ancião de cabeleira branca é óptimo presente que recebe o soba, ou algum rico seculo, para um banquete.
Os sobas do Bié fazem repetidas vezes uma festa a que chamam a festa do quiçunje, em que são imoladas e devoradas 5 pessoas, sendo 1 homem e 4 mulheres, desta sorte: 1 mulher que faça panelas, 1 do primeiro parto, 1 que tenha papeira (é vulgar ali), 1 cesteira e 1 caçador de corças.
Presas as vítimas, são degoladas e as cabeças lançadas no mato. Os corpos entram de noite para o lombe da libata grande, onde são esquartejados, e, morto um boi, a sua carne é cozida com a carne humana, parte da qual é também fervida na capata (cerveja de milho); sendo que tudo o que aparecer no banquete deve levar sangue humano. Logo que está pronta a sinistra e repugnante ceia, o soba manda participar que vai começar o quiçunje e todos os habitantes da povoação correm pressurosos ao festim.
Serpa Pinto. Como eu atravessei África. 1881
Bom proveito«Para sua protecção este local encontra-se sob vigilância de um circuito interno de televisão… ».
respigoCorrupção foi o filme português mais visto em 2007 Público 15.12.2007
14.12.07
Os Hospitais EPE
Tento perceber o motivo que leva as administrações a acrescentar a sigla EPE ao nome do Hospital para que foram nomeadas; orgulho do novo cargo? Afã de agradar a quem os nomeou? Crença mágica de que, com a nova administração, tudo vai mudar, começar uma nova que ressuscitará o hospital?
Centro Hospitalar de Coimbra, EPEPode discutir-se a necessidade de uma nova gestão dos hospitais; o que me surpreende é não se dare
m conta do ridículo exorcismo de atrelar o acrónimo ao nome próprio do hospital.
Foi o que se passou com os novos países (Repúblicas, populares e democráticas,
para que não houvesse dúvidas), as novas cidade que ainda ontem eram vilas ou os que se acharam barões nos últimos tempos da Monarquia ou cidadãos nos primeiros tempos da República.
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