Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt
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Bandeira tuga |
O peso da poupança no rendimento
disponível está no valor mais baixo dos último meio século. Já o
consumo privado continua a crescer.
*Para quê poupar se o dinheiro no Banco não rende e o mundo vai acabar em breve?
Etiquetas: economia poupar consumo
Os validos da Rainha/Rei Jinga viviam constrangidíssimos,
dizem e compreende-se - pagavam caro o privilégio; agora, desfilam como numa
parada de orgulho.
Confirma-se a afirmação de Marx - A história repete-se; primeiro como
tragédia, depois como farsa.
Etiquetas: Jinga
Cumprimentei-o
em quimbundo, tentando esconder o susto de o encontrar ali: um homem vestido de
mulher, guardando aves mágicas...
O
homem disse chamar-se Samba N'Zila e ser uma das esposas do rei.
Tive
um outro momento de perturbação, que logo ele compreendeu, pois, voltando a
sorrir, acrescentou:
-
O rei, a Ginga.
Domingos
Vaz havia-me dito que a rainha mantinha um serralho, à maneira dos sultões
turcos, colecionando fidalgos da sua corte, aos quais obrigava a trajar como se
fossem fêmeas. Na altura não lhe dei credito. Samba N'Zila confirmou tudo o que
o tandala me confidenciara.
José
Eduardo Agualusa. A Rainha Ginga
Etiquetas: Ginga rei rainha
E se lá no inquérito etéreo em que participaste,
memória das contas do ano passado se consente,
Não te esqueças daquela dívida ardente ...
Pelos cálculos do Instituto
Nacional de Estatística, 1,8 milhões de portugueses era pobre pelos dados do Inquérito às Condições de Vida e
Rendimento foi feito em 2018 aos rendimentos do ano anterior.
Aquele valor representa
17,3% da população que, não fossem as transferências sociais, seria 45%. *
Belzebu: Esta é boa experiência:
Dinato, escreve isto bem.
Dinato: Que escreverei, companheiro?
Belzebu: Que ninguém busca rigor
e todo o mundo impacto.
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Prima por ampliar |
Que todo o mundo diz ter telefone e TV a cores
E ninguém diz lavar a louça.
Que quase todo o mundo diz ter automóvel
mas 1/3 diz não ter capacidade para pagar uma urgente despesa inesperada.
Belzebu: Escreve com muito aviso.
Dinato: Que escreverei?
Belzebu: Escreve
que todo o mundo quer paraíso
e ninguém paga o que deve.
* Mesmo que os dados não sejam fiáveis, que país criámos onde, 45 anos depois do 25 de Abril e com governos socialistas ou social-democratas e com abundantes recursos europeus, o rendimento de metade dos portugueses é inferior a 60% do valor mediano.
Etiquetas: consumo rendimento economia
Respigos
Quem tem medo de André Ventura?
Ventura
não é causa de nada – ele é consequência de um sistema político em
desagregação. Querem combatê-lo? Tirem a mola do nariz e lutem por melhores
políticas e por melhores políticos. João Miguel Tavares
A
importância da ideologia e a crise do PSD
Querem saber quem “deu cabo do partido”?
Eles.
Etiquetas: política causa
Obsessão chichial
As crianças portuguesas comem quatro vezes mais proteína do que o que
seria normal… uma em
cada três crianças tem excesso de peso. Aprenderam com os pais.
Prioridade salarial
P.S. (pós socialismo): Os Serviços Públicos ao serviço da melhoria salarial...
Teatro do cidadão consumido
O cidadão começou a gostava loucamente do consumo.
O consumo ninguém sabia se gostava do cidadão.
... Mas o
cidadão morreu; nasceu o consumidor, bulímico.
E a bulimia
não cabe em nenhuma gaveta.
A bulimia
abre as tampas de todas as malas.
A bulimia é
maior que a presença de todas as coisas.
A bulimia
está em toda a parte.
A bulimia
enche a casa toda.
É preciso
esconder a bulimia.
É preciso que
a bulimia desapareça para sempre.
É preciso
matar, é preciso enterrar a bulimia.
A bulimia.
...
(Que Carlos
Queiroz me perdoe)
Etiquetas: Política consumo PS
O Livre, de tão veementemente
feminista, virou LIVRA
Etiquetas: política causas fracturantes género
O primeiro responsável pela criação do personagem político que a partir de fim do mês vai
representar a extrema-direita no parlamento tem nome. Chama-se Pedro Passos
Coelho.
* «Pois quem vos matou, meu formoso? Matou-vos o bispo,
matou-vos o clérigo, matou-vos a freira, matou-vos o grande, matou-vos o privado,
matou-vos o baixo, matou-vos o povo, matei-vos eu, matámo-vos todos, quantos
somos; pois entre nós não houve um tanoeiro que lhe tivesse mão pela rédea, com
se já fez a outro rei deste reino"
P.e Luís Álvares no sermão
das exéquias de D. Sebastião.
Etiquetas: política culpa causa
Voz e voz; vós e nós?
Joacine Katar Moreira afirmou que será uma voz no parlamento
na defesa de todas as minorias,
"numa óptica de alargamento da cidadania", de modo a que todos os estrangeiros que tenham uma
autorização de residência em Portugal possam, não apenas votar, mas também ser
eleitos. Defendeu também a alteração da
lei da nacionalidade para que todos os cidadãos nascidos em Portugal possam
ser considerados portugueses e "ninguém seja penalizado pela situação do
seu pai e da sua mãe".
* Os intrangeiros ganharam uma voz.
Falta a voz das minorias “indígenas”.
Etiquetas: minorias política
O furto de armas e munições em Tancos
foi uma vergonha nacional e um perigo internacional. Há muitos responsáveis,
desde os militares de dia que descuraram a defesa do objectivo principal do
quartel, de toda a hierarquia militar que tem vindo a contemporizar e a acabar no
ministério; nos ministérios que não apenas no actual. E, muito menos, o
ministro.
Perante o facto, o principal
objectivo era recuperar o material. Um inesperado e estranho acaso facilitou a
tarefa em troca da imunidade; uma clara ilegalidade, um crime.
Imaginemos que o ministro
teria conhecimento, em linhas gerais, deste negócio e teria ponderado os riscos
imensos (os explosivos são voláteis e explodem; riscos legais, políticos e
oportunistas) contra os benefícios óbvios e a pobreza de alternativas eficazes
a curto prazo e decidiu avalizar o processo e arcar, sozinho, com a
responsabilidade.
Se corresse bem, todos ganhariam; se
corresse mal, seria ele quem mais perderia.
(Ele e governo de que fazia parte; mas, mesmo nesse caso, saber-se-ia quem
teria cometido o crime. E nenhum dos acordos firmados teria validade em
tribunal; há separação de poderes). Foi de estadista - Maquiavel teria aprovado. Foi de homem. também terá dito a um amigo; foi
humano.
Agora todos o criticam, acusando-o de
crimes de lesa autoridade - que faltou à verdade e que a calou mas esquecem que se resolveu o principal
problema - as armas foram recuperadas (quase todas); como se preferissem o contrário.
Se tudo se passou como descrevo, o
ministro deveria ser louvado. Apesar de ilegal foi uma
correcta decisão.
Egas Moniz, o primeiro, fez algo
semelhante e teve um perdão Real. Foi há muitos séculos mas ainda é tido como
exemplo. Se fosse hoje seria enxovalhado: se sabia que o seu príncipe não iria
cumprir faltara à verdade ao Rei; se não sabia, falando em nome dele sendo seu
aio, induzira o Rei em erro. Parece que o ministro considera ter
sido enganado; mais uma semelhança do Egas Moniz.
É no que dá procurar a culpa, para
castigar nas urnas, em vez da causa, para explicar e prevenir.
Revisto em 3-10-2019
Etiquetas: armas Tancos política