alcatruz
Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt
31.7.11
Festa dos Tabuleiros 25
Setecentos tabuleiros expostos na cerca do convento. (prima para ampliar)O pão é o elemento substancial deste cortejo de oferendas: a carne - o conduto - e o vinho são o complemento necessário mas não i
ndispensável. 
O tabuleiro e a festa não seriam os mesmos sem a espiga, a papoila e o mal-me-quer; o doirado, o vermelho, o verde, o amarelo e o branco. E o vinho branco ou tinto.
Mas quem pôs cachos no tabuleiro, depressa se arrependeu; não se louvam as uvas mas o seu néctar.Etiquetas: tabuleiros espírito santo agri
30.7.11
Festa dos Tabuleiros 24Uma fila de tabuleiros a perder de vista que os visitantes, demasiado baços para espelho, ocultam; só se vêem as pombas brancas sobre as coroas doiradas. Serão pombas do Espírito Santo mas mais parecem pombos correios à espera do sinal da partida. A meio da fila uma solitária cruz de Cristo faz figura de sinal algébrico de adição de conjuntos de valores idênticos. 
A propósito de álgebra, eis uma fracção do magnífico conjunto. Apesar do cuidado houve uma gaivota predadora que se insinuou entre as pombas justamente num dos raros tabuleiros com espigas de trigo.
Etiquetas: tabuleiros espírito santo perspectiva gaivota espiga
Festa dosTambuleiros 23
É por isso que os tabuleiros expostos na Cerca do Convento têm as saias arregaçadas, não vá cho
ver de noite.Etiquetas: Tabuleiros renda
29.7.11
Festa dos Tabuleiros 22
Não ter janelas também tem as suas vantagens; do chão há a oportunidade de captar pormenores que de lá de cima se perdemA renda que borda a saia do cesto de vime dos tabuleiros projecta uma sombra reticulada na cara das cachopas; só vê quem estiver ao seu nível e atento.
Etiquetas: tabuleiros espírito santo cariátides
Festa dos Tabuleiros 21
O

cortejo visto de cima.
(Fotos do Óscar)
Uma rara perspectiva dos foguetes: de cima.
Etiquetas: tabuleiros espírito perspectiva
Festa dos Tabuleiros 20
O cortejo visto de cima.

Etiquetas: tabuleiros espírito santo cariátides
O ministro Panglos
Aumentos na CP chegam a ultrapassar os 20% na Linha de SintraPreço do bilhete de metro sobe 17% em Lisboa e 10% no Porto. * É o que faria o Dr. Panglos se fosse ministro ou administrador; nunca poria em causa a eficiência da empresa, tida como a melhor do mundo.Etiquetas: Panglos ministro
Desnecessários para o lixo
Vacinas Gripe A: 9,7 milhões de euros para o 'lixo'
*É o que irá acontecer às forças armadas, sem nada que fazer desde 1974.Etiquetas: lixo militar vacinas
28.7.11
Festa do Tabuleiros 19
Perspectivas do cortejo visto dum r/c e dum segundo andar. (Foto da Carol)
.
Etiquetas: tabuleiros espírito perspectiva
Festa do Tabuleiros 18a
Os homens-bons das freguesias escutam deferentes, as coroas nos joelhos, as palavras do bispo.Crentes uns, indiferentes outros mas tolerantes - mal não fará.Etiquetas: tabuleiros espírito santo liturgia
Festa dos Tabuleiros 18
A festa dos Tabuleiros há que vê-la de vários pontos; do chão (e na primeira fila, o que exige tomar lugar muito cedo) donde se vêm os pormenores mas não se tem a perspectiva do conjunto ou duma varanda (foto da Carol) onde, pelo contrário, poderão perder-se os pormenores mas conseguem-se imagens do conjunto; nos dois casos vê-se apenas o deslizar serpênteo das
duas filas paralelas, os rapazes por dentro para que se vejam bem as cachopas, que a norma exigia fossem solteiras.
Seriam as perspectivas do povo e a das famílias burguesas ricas; os nobres e os homens-bons estariam em posições de destaque no cortejo. Assim, o povo poderia ver passar os jovens da sua
freguesia, aplaudi-los e encorajá-los; o mesmo fariam as famílias burguesas das janelas e varandas ao vê-los passar.
Ao ver o cortejo, metade do povo veria o castelo, lá em cima; a outra metade não o veria, ofuscada pelo Sol. Das varandas todos poderiam ver o cortejo sem ver o castelo nem o Sol.
Etiquetas: tabuleiros espírito santo cariátides perspectiva
25.7.11
Fest
a dos Tabuleiros 17
Julgava que as pernas tortas de algumas velhotas eram a consequência de tanto peso suportar à cabeça. Na verdade, durante milhões de anos, a coluna vertebral evoluiu na horizontal; só muito recentemente o homem assumiu a posição erecta. É lógico pensar que ainda não está adaptada a esta posição e, muito menos, a carregar pesos sobre os ombros.
Mas o que é verdade é que algum peso à cabeça leva a adoptar uma posição bem correcta, que torna a postura e a marcha muito mais elegantes. Nas mulheres mas também nos homens; um pescador algarvio, dos que levam peixe fresco à cabeça, em baldes-chapéus de lata, passou da lota para monitor de uma escola de modelos em Paris.
(Festa da Rosa, prx. Ponte de Lima. Prima para ampliar)
Outrora até tábuas compridas levavam, caminhando à beira da estrada. Éramos avisados para não buzinar; se o fizéssemos, rodariam 180º para nos ver, o que bloqueava as estreitas estradas e teríamos que esperar que o fizessem e o desfizessem.
Etiquetas: Festa da Rosa
22.7.11
Festa dos Tabuleiros 16O cortejo chega à Praça seguindo, enfeitiçado, a melodia da flauta, ao compasso do trombon
e. À medida que chegam à Praça vão-se enrolando para caberem todos, como o DNA nos cromossomas. (Fotos da Mena e Carol)

Etiquetas: tabuleiros espírito santo liturgia

Inquéritos e títulos
Estes jovens saem cerca de seis noites por mês, mais do que uma noite por fim-de-semana e visitam entre dois a três locais de diversão por noite. As saídas nocturnas duram cinco a seis horas e, por noite, os jovens gastam em média 16euros.
Diário de Coimbra 21-7-11
Etiquetas: jornal inquéritos
Com a ajuda Michelin
Risco de bancarrota da Grécia, Portugal e Irlanda cai a pique.* Mensagem subliminar: não vale a pena ter cuidado que no mercado há remédios para tudo. Mais do que o desperdício e o pouco cuidado, foi este mene-vírus que contaminou toda a gente - consumidores, políticos, jornalistas, médicos e doentes.
Etiquetas: consumo publicidade mercado bens males droga
21.7.11
Festa dos Tabuleiros 15 
Por fim os tabuleiros com os seus 30 pães, a carne e o vinho serão distribuídos pelos mais necessitados.
A carne seria a dos bois que, marcados pela sombra da coroa imperial, se integravam no cortejo e acabariam na praça, um bom lugar para uma arena, as varandas como camarotes donde penderiam muletas de toureiro e onde desemboca a Corredoura dos cavalos. .
Por isso as colchas são vermelhas e o vermelho das papoilas predomina nos tabuleiros.

Cada um, cada grupo, cada freguesia procura fazer o seu melhor com os recursos limitados pela escassez e pelas normas, em despique com as outras, em emulação salutar.
As Panateneias eram festas realizadas em homenagem à deusa Atenas, a cada quatro anos. Acredita-se que essas festas tinham como objetivo agradar à sábia deusa, para que ela protegesse as colheitas.
As mulheres carregavam cestos com utensílios para os sacrifícios; os rapazes, vasos com óleo e vinho e os velhos, ramos de oliveira. Cada tribo imolava um boi, cuja carne era em seguida distribuída ao povo. Era em finais do mês Hecatonbeon (Julho).
Na Festa dos Tabuleiros não há concurso, nem prémios para os “melhores”; os valores de mercado – preço, lucro, concorrência, rankings -- estão ausentes.
A festa dos Tabuleiros é uma cerimónia, não um concurso ou espectáculo. Etiquetas: tabuleiros espírito santo liturgia
20.7.11
Festa dos Tabuleiros 14
Orgulhosas e elegantes vão estas jovens que levam à cabeça os tabuleiros com os 30 pães da praxe; fazem-no voluntariamente ao contrário das cariátides de Atenas que serviram de modelo às colunas do templo e ali ficarem a suportar, à cabeça, o peso do entablamento..
Quando poisam os tabuleiros, as nossas Panatenaicas parecem Cariátides a quem o nosso Espírito Santo tenha aliviado a pena de ter de suportar todos os dias o governo da casa. Aliviam transitoriamente “a costumada carga”, que os atenienses recusam reconsiderar as suas decisões. Nas ombreiras do portal do Colégio de S. Pedro, da Universidade de Coimbra, também se usaram tricanas com seus trajes habituais, como modelo escultórico.
E ali estão elas, coroadas pela trouxa de roupa, raparigas do povo cujo destino é lavar no rio as camisas da academia, uma tarefa frustrante como a de Sísifo.
Etiquetas: tabuleiros espírito santo friso cariátides arqui
Festa dos Tabuleiros 14
As jovens repousam durante o cerimonial do exorcismo das raízes pagãs desta festa panatenaica preparando-se para outra longa caminhada sob o peso dos tabuleiros.
Deve ser uma praga que pesa sobre a cabeça das mulheres. O equivalente feminino de Sísifo; carregarás pesos à cabeça até que
...
Cestos, cântaros, canastras, roupa, quitandas com fruta em Angola e em Bali e com bostas de vaca ou belos potes de cobre na Índia.
Na vindima eram poupadas – os homens transportavam os cestos ao ombro.
Praga ou não, a verdade é que o faziam com um porte elegante de grande dama. Era o que sucedia em Luanda quando lá estive em 1962 e 1964; esse porte altivo contrastava com a do negro, resignado ou revoltado, muito diferente do que uma velha história os descrevia como – os “orgulhosos quissamas” que vinham à minha consulta em 1962.
Era o que teria estado na origem das Cariátides, colunas em forma de mulher que suportavam à cabeça o peso do entablamento do templo de Erectéion; cariátides de Cária, cidade cujas jovens foram escravizadas, porque os seus chefes pactuaram com os Persas. Apesar de eternamente condenadas por crimes que não cometeram mantêm até hoje um porte altivo e muito elegante. Etiquetas: tabuleiros espírito santo cariátides
19.7.11
Festa dos Tabuleiros 13 
Pela hora de almoço o tráfego complica-se quando muita gente se acantona à porta dos restaurantes e não deixa espaço para que os outros passem. É o equivalente dos trombos arteriais (ou venosos) de graves consequências.
Aqui, o factor desencadeante é o odor irresistível da cozinha e da adega; o risco de trombose é muito maior em quem a eles não re
siste.
É a festa do pão, da carne e do vinho que será distribuído pelos mais carenciados e a festa dá uma fome danada. Para não perder um bom lugar, há muitos que trazem merenda. Etiquetas: Tabuleiros trombose sociobiologia
Festa dos Tabuleiros 12 
No dia do cortejo, a população de Tomar aumenta 40 vezes. Depois das dez horas mal se pode andar na cidade de tal modo as ruas estão pejadas.
O fluxo é muito lento, por vezes quase pára nos locais onde os ornamentos populares estreitam a rua. É o modelo social do que se passa nas artérias quase entupi
das pelas placas de colesterol onde o sangue espesso tem dificuldade em circular com risco de chegar atrasado à
s zonas mais distantes, as que nos definem como humanos - os pés, as mãos e a cabeça.
As ruas do Oriente – Macau, cantão – são ainda mais congestionadas mas o fluxo é muito mais rápido. Mais, enquanto aqui os encontrões são frequentes (desculpe...) lá não os senti. Atribuía este facto à gentileza oriental e ao mau cheiro que os chineses dizem que exalamos. A razão será outra: enquanto os chineses andam na sua faina de formigas operárias, cada um com sua tarefa individual, aqui os visitantes estão em festa e andam em grupos, em família pelo que se agregam, aumentando a viscosidade. A fotografia digital é outro factor emergente de risco. Etiquetas: tabuleiros sociobiologia ateroma ruas
18.7.11
Festa dos Tabuleiros 11
A utopia do joaquimismo que a Rainha Santa patrocinou satisfazia todos os oprimidos pelo clero e nobreza – as ordens religiosas (de Cristo) ciosas da sua riqueza e poder que o Papa e os nobres ameaçam; o povo (os camponeses e a “arraia miúda” – os artesãos e comerciantes – e, claro, os “cristãos novos” que se não constrangiam ao participar num culto “paralelo” que profetizava a vinda de uma nova era, a do Espírito Santo, o que estava de acordo com o mito hebraico, à espera da vinda de Jeová. 

O mito igualitário, socialista; a todos as mesmas oportunidades, os mesmos recursos primordiais; todas as participantes – sacerdotisas, que os machos são auxiliares (acólitos), vestem dos mesmos tecidos e com o mesmo padrão; cabe-lhes dar-lhes a graça que os torne mais atraentes. Tal como o padrão dos cestos/tabuleiros; as coroas têm a mesma forma e rematam com cruz de Cristo ou pomba do Espírito Santo; habitualmente são doiradas ou brancas (algumas são de outras cores). A decoração das colunas de pão são também do mesmo padrão mas imensamente variadas - que explica que o resultado final vá do sofrível (poucos) ao magnífico; tal como as cores na pintura, na fotografia, as palavras do dicionário e a arte caligráfica islâmica. A iniciativa popular faz a diferença entre o azul desbotado da antiga China maoista, a tristeza cinzenta dos búlgaros antes de 89 e a alegre diversidade dos véus islâmicos das iranianas.Iniciativa que leva tanta gente a envolver-se com tanto empenho na realização dos festejos sem outro fito para além desse mesmo acto.
Se cada um participasse assim na vida colectiva, Portugal seria “uma grande e próspera nação”; com uma cultura onde o lucro, os rakings e a vitória sobre os vizinhos estariam ausente. E onde estas festas continuassem sem a sua necessidade primordial - a compensação misericordiosa da distribução assimétrica dos rendimentos.Etiquetas: tabuleiros espírito santo povo dialética política
Festa dos Tabuleiros 10 
Simbolicamente, os pendões ficam encostados à fachada da igreja que, àquela hora, o sol poente ilumina de frente; as coroas do Espírito Santo procuram a sombra da Câmara (antigo palácio onde D. Manuel I viveu antes de se t
ornar Rei).
A calçada do chão, em xadrez branco e preto, adequa-se bem à cerimónia pela sua orientação oblíqua ao eixo da praça quadrada.
O povo rural das freguesias, orientado (literalmente) para a igreja em que não entra e onde não cabe, ouve o que o pároco lhe diz (este ano foi o bispo e demorado). Sabe que não pode enfrentar o poder da Igreja nem o do rei nem o da nobreza e que não pode contar com a ajuda dos mercadores da Rua Nova nem com o da Ordem que, lá do cimo do morro contempla a cena; para lidar com a situação, terá que tirar partido da resultante daquele jogo de forças interesseiras. Por isso a saída dos tabuleiros para a Corredora se dá pelo ângulo da diagonal NE do
quadrado da Praça.
O sinal para a saída é dado pelo toque do sino da torre e pela revoada das pombas, que sabem que ficará livre o seu espaço habitual. Entre elas estarão as do Espírito Santo, patrono da festa.
À saída, as filas serpenteiam pelo tabuleiro de damas.
Onde estão os cineastas deste meu país estranho/onde estão eles que não vêm filmar?
Eisenstein, os Cohen, ou Leni Riefenstahl não teriam hesitado. Etiquetas: tabuleiros espírito santo liturgia povo dialética
17.7.11
Festa dos Tabuleiros 8
É naquele local que se reúnem as filas dos tabuleiros rurais, enrolando-se de forma a ocupar o escasso terreno disponível. É então que as raparigas poisam os cestos com cuidado para manter a ordem; descansam no mesmo lugar e aproveitam para beber água que os aguadeiros trazem em bilhas de barro, para retocar o cabelo que as rodilhas desp
entearam. Rodilhas que são as coroas ergonómicas destas princesas do reino rural. A cena é deslumbrante; vista de cim
a, as coroas dos cestos, brancas umas, douradas outras, distribuem-se em filas perfeitas como as do milho regadio ou as ruas desta zona antiga de Tomar, uma das primeiras cidades a adoptar o padrão ortogonal. (prima par ampliar)Etiquetas: tabuleiros espírito santo cariátides agri
Festa dos Tabuleiros 7 
O ponto alto do cortejo é a reunião de todos os (700) tabuleiros na Praça D. Manuel (da República), entre a Câmara manuelina, antigos paços desse rei antes de o ser, e a igreja de S. João (da época do infante Henrique, reconstruído no reinado de D. Manuel). A estátua de Gualdim Pais, mestre templário, fundador da cidade, era escusada; ao cimo do morro, o castelo e o conventt não deixariam esquecer a história.
O padrão quadriculado a branco e preto foi bem escolhido p
ara a calçada da Praça. Mas não é xadrez que se joga neste tabuleiro mas “damas” que aqui não há reis ou rainhas, nem cavaleiros ou bispos; todas as peças – damas - têm o mesmo valor, que a função que agora se desenrola simula o que se espera seja a Era do Espírito Santo.
Espírito Santo a que se agradece o milagre biológico de ajudar o lavrador a fazer emergir as cores quentes do prado do branco e preto do chão .Etiquetas: tabuleiros espírito santo liturgia
Archives
12/2004
01/2005
02/2005
03/2005
04/2005
05/2005
06/2005
07/2005
08/2005
09/2005
10/2005
11/2005
12/2005
01/2006
02/2006
03/2006
04/2006
05/2006
06/2006
07/2006
08/2006
09/2006
10/2006
11/2006
12/2006
01/2007
02/2007
03/2007
04/2007
05/2007
06/2007
07/2007
08/2007
09/2007
10/2007
11/2007
12/2007
01/2008
02/2008
03/2008
04/2008
05/2008
06/2008
07/2008
08/2008
09/2008
10/2008
11/2008
12/2008
01/2009
02/2009
03/2009
04/2009
05/2009
06/2009
07/2009
08/2009
09/2009
10/2009
11/2009
12/2009
01/2010
02/2010
03/2010
04/2010
05/2010
06/2010
07/2010
08/2010
09/2010
10/2010
11/2010
12/2010
01/2011
02/2011
03/2011
04/2011
05/2011
06/2011
07/2011
08/2011
09/2011
10/2011
11/2011
12/2011
01/2012
02/2012
03/2012
04/2012
05/2012
06/2012
07/2012
08/2012
09/2012
10/2012
11/2012
12/2012
01/2013
02/2013
03/2013
04/2013
05/2013
06/2013
07/2013
08/2013
09/2013
10/2013
11/2013
12/2013
01/2014
02/2014
03/2014
04/2014
05/2014
06/2014
07/2014
08/2014
09/2014
10/2014
11/2014
12/2014
01/2015
02/2015
03/2015
04/2015
05/2015
06/2015
07/2015
08/2015
09/2015
10/2015
11/2015
12/2015
01/2016
02/2016
03/2016
04/2016
05/2016
06/2016
07/2016
08/2016
09/2016
10/2016
11/2016
12/2016
01/2017
02/2017
03/2017
04/2017
05/2017
06/2017
07/2017
08/2017
09/2017
10/2017
11/2017
12/2017
01/2018
02/2018
03/2018
04/2018
05/2018
06/2018
07/2018
08/2018
09/2018
10/2018
11/2018
12/2018
01/2019
02/2019
03/2019
04/2019
05/2019
06/2019
07/2019
08/2019
09/2019
10/2019
11/2019
12/2019
01/2020
02/2020
03/2020
04/2020
05/2020
06/2020
07/2020
08/2020
09/2020
10/2020
11/2020
12/2020
01/2021
02/2021
03/2021
04/2021
05/2021
06/2021
07/2021
08/2021
09/2021
10/2021
11/2021
12/2021
01/2022
02/2022
03/2022
04/2022
05/2022
06/2022
07/2022
08/2022
09/2022
10/2022
11/2022
12/2022
01/2023
02/2023
03/2023
04/2023
05/2023
06/2023
07/2023
08/2023
09/2023
10/2023
11/2023
12/2023
01/2024
02/2024
03/2024
04/2024
05/2024
06/2024
07/2024
08/2024
09/2024
10/2024
11/2024
12/2024
01/2025
02/2025
03/2025
