Carta aberta à futura vereação da Câmara Municipal de Coimbra (DC 22-09-2025)
A cidade de
Coimbra merece que no centro esteja algo de que se orgulhe; acontece que agora,
na colina gémea da Universidade (Património
Mundial da Humanidade) está uma Penitenciária.
Retirá-la é uma prioridade; Carlos Fiolhais já o tinha proposto em 2005
(A penitenciária de Coimbra pode
transformar-se numa "Casa do Conhecimento"); volto ao tema com outros
argumentos.
O actual edifício penitenciário poderia acolher o “Centro Cultural de Coimbra” que integraria a “Casa das Comunidades” e os núcleos culturais dispersos pela cidade que para lá quisessem ir.
Facilitaria a cooperação e eventual parceria entre eles e a atracção de público pela variedade de escolha, uma estratégia indispensável numa cidade com a dimensão de Coimbra.
Seria um processo agregador de instituições variadas com objectivos semelhantes ao contrário do que aconteceu à Universidade que se dispersou. De um lado a Alta, colina de Minerva deusa da sapiência, da inteligência, do senso de justiça, da matemática, da arquitetura e das artes (ofícios); do outro, donde nasce o Sol e vinha a água, a das nove Musas, filhas de Zeus e Mnemosine (a Memória).
Ligadas pelo
aqueduto e pelo Jardim Botânico e com o da Sereia do outro lado poderia ver a
acolher a bienal ANOZERO caso o Mosteiro de Stª Clara venha a ser privatizado. Os Arcos do Jardim,
que melhor palco aberto para grandes instalações?
Em vez da
cidade ir ao Mosteiro fruir a Bienal, seria a Bienal instalar-se na cidade; os
visitantes fruiriam ambas.
Teria serviços de apoio indispensáveis, cafés, salas de cinema, teatro e outros de pequena dimensão que, para grande lá está S. Francisco.
O edifício
do antigo Pediátrico – previsto para albergar a Casa das Comunidades: Centro Transdisciplinar de
Apoio à Criação Artística – poderá ter outras funções.
O actual edifício penitenciário poderia acolher o “Centro Cultural de Coimbra” que integraria a “Casa das Comunidades” e os núcleos culturais dispersos pela cidade que para lá quisessem ir.
Facilitaria a cooperação e eventual parceria entre eles e a atracção de público pela variedade de escolha, uma estratégia indispensável numa cidade com a dimensão de Coimbra.
Seria um processo agregador de instituições variadas com objectivos semelhantes ao contrário do que aconteceu à Universidade que se dispersou. De um lado a Alta, colina de Minerva deusa da sapiência, da inteligência, do senso de justiça, da matemática, da arquitetura e das artes (ofícios); do outro, donde nasce o Sol e vinha a água, a das nove Musas, filhas de Zeus e Mnemosine (a Memória).
Teria serviços de apoio indispensáveis, cafés, salas de cinema, teatro e outros de pequena dimensão que, para grande lá está S. Francisco.
Cheguei a Coimbra em Outubro de 1961, vinda da Beira Alta, para frequentar a Universidade. Logo que me familisrizei com o meio, já a Penitenciária de Coimbra era "tema de discussão", pela sua localização. A Penitenciária tinha que ser deslocada de um Centro importante, a Universidade.
ResponderEliminarNada aconteceu, até agora!
A punição não deve ocupar um local privilegiado nas cidades... Sendo uma necessidade, não carece ser posta em evidência; necessária mas triste realidade.
ResponderEliminarCoimbra deve exaltar o que enaltece o ser humano: o saber, a arte, a beleza . Essa proposta que apresenta parece-me muito interessante e coordenada com o que já existe !
Espero 🤞🏾 que se passe a atos !
Bem haja pela sugestão 🙏🌟