alcatruz

Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt

29.5.13

 

EU FMI retórica

EUFMIsmo é um eufemismo sem E
eufemismo  (Priberam)
s. m. [Retórica]  Figura de estilo com que se referem a ideias desagradáveis por meio de expressões mais suaves.

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24.5.13

 

O poder, o salto alto e o coração pendente


"Uma boa fotografia exige alinhar a cabeça, o olho e o coração". H  Cartier-Bresson.

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23.5.13

 

Curiosos Corações



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Professores e guardas prisionais, a mesma norma

Alunos e presos, ambos reféns
Reclusos vão ficar 12 dias sem contacto com o exterior por causa da greve dos guardas
Anunciada greve dos professores para dia de exame nacional

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Paraísos fiscais como baços ectópicos


Sociobiologia atrevida
O fim da fraude e da evasão fiscal é uma questão fiscal e de sobrevivência das economias.
Estes "territórios" escondem 14 biliões de euros. O que se traduzirá numa perda de receita fiscal para os governos em torno dos 120 mil milhões de euros, segundo as contas da ONG Oxfam que revelou que dois terços desse dinheiro está "sequestrado" em paraísos fiscais em "territórios" da União Europeia - o Luxemburgo, Holanda, Chipre, Malta, Irlanda e Letónia - ou territórios ultramarinos, associados ou dependentes de países europeus como Andorra (França), Gibraltar (Reino Unido), Aruba (Holanda).
Seqüestro do sangue no baço: o baço é o órgão que filtra o sangue. Em doentes com anemia falciforme, o baço pode aumentar rapidamente por seqüestrar muito sangue e isso pode levar à morte por falta de sangue para os outros órgãos, como o cérebro e o coração. É uma complicação da doença que envolve risco de vida e exige tratamento imediato.
 

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22.5.13

 

Joana Vasconcelos na Restauração da Ajuda

A Noiva em vez do lustre da Sala D. João IV


 O painel da sala D. João IV retrata o juramento de fidelidade da nobreza português ao novo rei. Não há mulheres na sala o que explica ali ter sido exposto o lustre “A noiva” que aliás ilumina mal.
A censura é merecida que as fidalgas tiveram um papel destacado na restauração (a favor e contra) o que nem sempre foi reconhecido pelos beneficiários.


1. O casamento entre Luísa de Gusmão e o Duque de Bragança fora encarado como uma oportunidade para unir duas das casas ducais mais importantes de Espanha e de Portugal e, dessa forma, refrear as tentativas de rebelião portuguesas contra a dinastia Filipina.
No entanto, Luísa Francisca de Gusmão não só não apoiaria a política de anexação de Portugal como chegaria mesmo a incitar o seu marido na revolta contra o domínio espanhol e a aceitar a coroa que lhe fora oferecida com o intuito de restaurar a independência.
Após a morte do marido, em 1656, D. Luísa assume, por testamento de D. João IV, a regência do reino em nome do seu filho Afonso VI que foi aclamado rei com apenas 13 anos de idade e que não estava preparado para governar.
A Rainha era da opinião de que Afonso não estava nem estaria nunca preparado para governar o país, sobretudo numa época de constante assédio castelhano.
No entanto, Afonso VI e os seus homens de confiança eram de opinião contrária e esperavam apenas a desculpa perfeita para reclamar o poder.
Luísa Francisca de Gusmão, regente em exercício ainda resistiu e tentou passar o poder para o seu outro filho D. Pedro, mas acaba por claudicar e é afastada do poder e enviada para um convento.

2. D. Filipa de Vilhena teve conhecimento de todos os preparativos da revolução da Restauração da Independência e aconselhou seus filhos a aderir.
Por ser viúva, ela própria armou cavaleiros os seus dois filhos, exortando-os a combater pela pátria.

3. Portugal era regido pela Duquesa de Mântua em nome de Filipe IV de Espanha. 

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21.5.13

 

Sapatrono


Imagens de duas épocas
Tronos, sapatos de cristal, bailes de gala, tachos de alumínio, velas de cera, candelabros, tocheiros, pajens, fadas das histórias, espelhos mágicos, reflexos.

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Memórias de há 70 anos


Reunião anual dos antigos miúdos de Porto da Lage
Memórias trágicas
4. O Artur lembrou o que se passou nessa época com outro miúdo cujo pai tinha tido alta do hospital para vir morrer a casa, “desenganado”. Viera de maca no comboio (no furgão das bagagens?) e, depois, de carroça até casa, nos Francos, a cerca de 4 km. A estrada passava pela escola onde estavam dois dos filhos que saíram, não para saudar o pai – que era impossível – mas para o abraçar; ele seguiu para casa e os filhos regressaram às aulas, a chorar; morreu dias depois. O filho recordava, os olhos rasos de água.
5. Na noite de 12 para 13 de Maio 1947 ou 48 a Fábrica do Álcool ardeu. Uma explosão tremenda, chamas até ao céu, muita gente fugiu que, se o fogo pegasse aos depósitos subterrâneas toda a aldeia poderia desaparecer. Não aconteceu, que os bombeiros de Torres Novas e Tomar foram eficazes.
Morreram dois (ou três) operários. Um ao tentar fechar umas torneiras, a adivinhar pelos sinais desesperados na parede; outro, cujo quarto ficava mesmo por cima dum depósito de álcool.
Esse operário teria sido contratado por uns dias para uma tarefa concreta; por isso dormia na fábrica. Na véspera criticara a multidão de carros e carroças a caminho de Fátima. “Não rebentar uma bomba para acabar com toda aquela fantochada”.

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20.5.13

 

Memórias de há 70 anos


Reunião anual dos antigos miúdos de Porto da Lage.

 Uma mesa reservada para os condiscípulos da mesma classe na escola primária; quatro dos mais próximos figuravam, todos juntos, numa foto da época. Um deles, o Artur foi meu companheiro de carteira e de brincadeira e ficámos amigos desde então
À chegada, outros reapareceram depois de muitos anos, deram-se a conhecer e falaram.

1. Um deles perguntou a um terceiro “se ele (eu) e o Artur já fizeram as pazes”.  Porque perguntas? “É que eles andavam sempre “à porrada.” 70 anos depois, lembrava-se disso.

2. A Escola tinha amplas janelas viradas a NW, sem portadas; a ar da sala era condicionado pelo do exterior. Nos dias frios o aquecimento era endógeno – bater os pés e esfregar as mãos. Quando estava sol, levávamos as cadeiritas para fora e ali continuávamos a fazer as contas na “pedra”. Sobrevivemos todos.

 3. Os rapazes e raparigas das aldeias vizinhas traziam merenda para almoço, que não tinham tempo para ir a casa; uma saquita com o que havia - pão com algum conduto, “por vezes pão com pão, outras pão com nada”.
Vinham a pé, claro; se chovia, protegiam-se com um saco que servia de capuz e protegia as costas. Chegavam a pingar e o “permeável” ficava pendurado num barrote; no fim das aulas já não pingaria mas continuava molhado.
 Esses sacos, com uma pedra dentro, eram temíveis armas de dissuasão.

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Sapatrono

A Gata Borralheira no palácio da Ajuda

A prova.

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19.5.13

 

Vereador da Educação

O padrão
"As escolas antigas eram impróprias de um país que tem os centros comerciais que tem"

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Coração in de pendente

Joana com Amália na capoeira da Ajuda

Coração independente vermelho

Crista galli


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18.5.13

 

Joana Vasconcelos na Ajuda 4

Com Eça
 Sob o manto delicado da renda ... 


a voracidade dos tira-olhos
a pedra fria da estátua



















As libelinhas são predadoras e alimentam-se de outros insectos (Wikipedia)


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Joana Vasconcelos na Ajuda

Com Bordalo 
A abelha-rainha nos seus aposentos
ou a vespa presa na teia de aranha?
ou o exemplar de Hymenoptera no museu?

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17.5.13

 

Joana Vasconcelos na Ajuda 3


Com Bordalo e Eça
Sob o manto delicado da renda...

a picada aguda do ferrão
a grosseira mordidela da pinça

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Joana Vasconcelos na Ajuda 2

o arrepio da arralhadela
Com Bordalo e Eça
Sob o manto delicado da renda..
 a bruta dor da marrada





Quase todas as obras dialogam bem com aquele solene ambiente de soturno fausto. A renda dos Açores como que embola aquela bicharada.

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16.5.13

 

Joana Vasconcelos na Ajuda 1

Com Bordalo e Eça

Sob o manto delicado da renda, a macicez friável da faiança.














Bordalo guindou os bonecos de Maria dos Cacos e de Manuel Mafra à dignidade de obras de arte. Joana fez o mesmo. A monumentalidade das obras de Joana casa bem com a dos bichos das Caldas.
Transformaram o vernáculo em universal; deram-lhe a centelha que bastava.

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Bem afiado

Cortes de Passos não têm folga

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Cautela

O cauteleiro; largo da Miz, Lx.
Na completa anarquia actual resta esperar que a lotaria da Misericórdia nos bafeje; foi por isso que se homenageou o cauteleiro, que não o caloteiro. 

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15.5.13

 

Conselho extraordinário no Terreiro do Paço

Máscaras invadem Lisboa,2.
1. Troika queria medida inscrita como obrigatória, Passos admitia substituí-la, mas a ameaça de crise política acabou por pesar no fecho da 7ª avaliaçãoA medida ficou inscrita como facultativa e não como obrigatória. 
















2. Transpirou que o CDS aceitara que, excepcionalmente, pudesse vir a ser considerada a introdução de uma taxa sobre as pensões.
Dirigentes centristas desdobraram-se em declarações para contrariar ideia de que Portas cedeu na contribuição sobre as pensões. Passos Coelho nega divergências na coligação e PSD desvaloriza tensão entre os dois partidos.

* Os mascarados desempenharam o seu papel; os maiorais, de varapau em riste, também aceitaram fazer de conta uma vez que era impossível acertar as contas.

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De peregrino a romeiro

Homeopatia política
De Nª Srª de Fátima à Sª da Saude

1. O Presidente da República enfatizou a importância da aprovação da sétima avaliação da troika, uma vez que trata-se de um “passo determinante para que Portugal consiga regressar aos mercados”. “Penso que foi uma inspiração da Nossa Senhora de Fátima. É o que a minha mulher diz”, acrescentou.
* O mercado como equivalente terreno do Céu.

2. Cavaco recarrega baterias no Minho contra “as más notícias das grandes cidades”.

 “Vale a pena sublinhar a reposta que ele [O recuperado Parque Termal do Peso] dá a uma das doenças que atinge um milhão de portugueses, que é a diabetes.” disse o chefe de Estado. Cavaco Silva acrescentou que o “turismo de saúde e de bem-estar” deve ser uma aposta nacional, até porque “Quando fornecemos serviços termais a estrangeiros, estamos a exportar cuidados de saúde.
* As termas para tratar a saúde da economia; uma mensagem subliminar - que seja o ministro da Saúde a tratar das Finanças com água termal.

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14.5.13

 

Não há duas sem três


Mascarada















Dois em cada três pensionistas da Caixa Geral de Aposentações que estavam de "baixa" médica em 2012 e tiveram de se apresentar a uma junta médica foram considerados aptos para trabalhar.

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13.5.13

 

Máscaras

Máscaras invadem Lisboa
* Pelo Terreiro do Paço, onde atracam os cruzeiros.


“Sábado é o grande dia! Vamos ter o desfile, que é o maior da Europa..."


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11.5.13

 

Adopção


Não consigo tratar as parreiras do quintal pelo que não dão boas uvas. Vai daí vindimo em Maio, os pequenitos cachos ainda a limpar.
Depois compro uvas no mercado, que também deixei perder a vinha do Vale Forno.
Aliás, dei-me agora conta, é esta a norma reprodutiva ocidental – planeamento familiar, pílula anticoncepcional, aborto “ad libitum”; depois, compensam o défice demográfico com os filhos dos imigrantes.
Era assim que, diz Pepetela, faziam os jagas, terríveis tribos guerreiras de Angola do Além-Quanza. O infanticídio sistemático dos recém-nascidos da tribo (poupavam os filhos do chefe) era compensado pela adopção das crianças das tribos que dizimavam.
... os jagas não guardam os próprios filhos, são mortos à nascença. Se quiserem uma prole, atacam aldeias, matam os pais e ficam com as crianças.”
A cerimónia da adopção era macabra:
Pensei, era melhor não recordar mais nada, ficar só pelo que tinha contado, já comportava horror suficiente. Preferível esquecer, por exemplo, se queimou alguma cubata a mando do grupo invasor, se pancou com um pau na cabeça do pai moribundo, se cuspiu na mãe morta, gestos que os jagas forçavam, obrigando as crianças a esfrangalhar o próprio passado. Com tal marca de infância, os “adoptados” ficavam prontos para apagarem o antes e só se ligarem aos costumes, alianças e valores jagas, virgens para idolatrarem o novo chefe de família e, sobretudo, caninamente leais ao Grande Jaga que os comandasse.”
Pepetela. A Sul. O sombreiro 2012

Não é muito diferente o que acontece com os convertidos e com os novos-ricos e as classes emergentes da sociedade de consumo.

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10.5.13

 

Cortes retroactivos

Sociobiologia atrevida

Pedro Passos Coelho admitiu que o Governo está a ponderar avançar com cortes nas pensões dos reformados....
“Há ou não retroactividade?" Há.

* A terapêutica antiga tinha poucas alternativas; predominavam a sangria e os clisteres para expurgar os doentes dos humores tóxicos malfazejos.Aceitava-se a inevitabilidade dos processos retoactivos com a impávida pompa dos crentes.
A economia actual ainda está nessa época.

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9.5.13

 

Reconversão

Já hão 14 anos

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Histórias do Sec XX

Martin Gilbert 
História do Sec XX

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8.5.13

 

Anatomia da coluna


Os tratados têm as costas largas
* O capote também larga a água quando o sacodem.

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"Exames nunca mais"


Uns dizem que foi "fácil, mesmo muito fácil", outros desejam que "exames nunca mais".
* Nunca mais é sábado.

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Histórias do Sec XX


"uma violação intolerável da soberania alemã"
Gilbert. História do Sec XX.

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7.5.13

 

Um enorme sucesso ... um enorme sacrifício


"Não venham dizer que correu bem"

... segundo os pais, só à custa do "sacrifício das famílias".
...as carrinhas da câmara começaram a percorrer as diversas aldeias de Cinfães para apanhar os 137 alunos que vão fazer exame do 4.º ano à sede do concelho.

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3.5.13

 

Arrenego a ti, demónio


Governo prepara novo imposto sobre reformados
Actuais pensionistas sujeitos a contribuição de “sustentabilidade

Nau Catrineta
 
Lá vem a Nau Catrineta
Que tem muito que contar!
Ouvide agora, senhores,
Uma história de pasmar.
 
Passava mais de ano e dia
Que iam na volta do mar,
Já não tinham que comer,
Já não tinham que manjar.
 
Deitaram sola de molho
Para o outro dia jantar;
Mas a sola era tão rija, 
Que a não puderam tragar.
 
Deitaram sortes à ventura
Qual se havia de matar;
Logo foi cair a sorte
No capitão general.
 
- "Acima, acima, gageiro,
  Acima ao mastro real!
Vê se vês terras de Espanha,
  Areias de Portugal!"
 
- "Não vejo terras de Espanha,
  Nem areias de Portugal;
  Vejo sete espadas nuas
  Que estão para te matar." 
 
- "Arriba, arriba, gageiro,
  Arriba ao mastro real!
Vê se vês terras de Espanha,
  Areias de Portugal!"
 
- "Alvíssaras, capitão,
  Meu capitão general!
  Já vejo terras de Espanha,
  Areias de Portugal!"
 
 - "Que queres tu, meu gageiro,
  Que alvíssaras te hei-de dar?"
 
- "Capitão, quero a tua alma,
  Para comigo a levar!"
 
- "Arrenego a ti, demónio,
  Que me estavas a tentar!



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