alcatruz

Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt

31.1.12

 
Amostras de conveniência
Engordar devagar
No restaurante típico onde lia o jornal, olhei à minha volta e fiz uma investigação instantânea. Regra geral, quanto mais magro o comensal, mais rapidamente comia. Os mais gordos eram os mais lentos.
M.E.C.
por vezes se afastava
Á.D. conta que durante as viagens que fez para escrever a primeira obra da trilogia, "A Rua da Estrada", onde por vezes se afastava das áreas intensamente urbanizadas para entrar no campo, começou a aperceber-se da metamorfose da paisagem agrícola.

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O capitalismo
O capitalismo
Do que ele (o capitalismo ) realmente precisa é de mais liberdade e oportunidades para todos, não de mais igualdade. João Carlos Espada
Teatro da Boneca
Mas a menina morreu.

A boneca ficou.
E a boneca não cabe em nenhuma gaveta.
....
A boneca está em toda a parte.
A boneca enche a casa toda
....
É preciso que a boneca desapareça para sempre.
E preciso matar, é preciso enterrar a boneca.
A boneca.
A boneca.
Carlos Queiroz (1907-1949)
* Do que a boneca realmente precisa.

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Ministrar justiça
A ministra da Justiça suspeita de práticas ilícitas na gestão dos anteriores titulares da Justiça e pediu à PGR para investigar.
* Discrição, presunção de inocência, segredo de justiça, processo de intenção, justiça nos jornais, isenção.
Erros meus, má fortuna, furor ardente
Em minha perdição se conjuraram.

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30.1.12

 
Publicidade
Manter fora do alcance de ratas pejadas

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Reencontro
No passado dia 16, a RTP transmitiu o Prós e Contras directamente de Luanda. .... uma comitiva liderada pelo ministro Relvas e composta pelos pechisbeques empresariais e "culturais" da praxe tagarelou amenamente com a nomenclatura do regime angolano. Ao exercício, a RTP chamou Reencontro.
* Não poderia haver nome mais adequado; o reencontro do poder da metrópole (uma comitiva liderada pelo ministro R e composta pelos pechisbeques empresariais) com o colonial, em amena cavaqueira sobre como partilhar os mútuos benefícios.
Só os agentes mudam. Para o capital como para Den Xiao Ping não importa a cor dos gatos desde que ... levem a carta a Garcia.

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A Classe Média: Ascensão e Declínio
A "célere e pouco sustentada ascensão da classe média" que "agora se desmorona, de maneira igualmente rápida e abrupta” .
Marx visto por Gauss e por Brel .

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Sociobiologia atrevida
Uma democracia adoçada
Para Elísio Estanque, a classe média em Portugal tem "dificuldades acrescidas" em relação a outros países ocidentais, que resultam de processos tardios ... de adoção* de um regime democrático.
... "a classe média foi criada num "processo muito rápido, pouco consistente, que resultou sobretudo da expansão do Estado social e que, na sequência dos anos 80 do século passado, sujeita a um discurso mais ou menos eufórico orientado para o consumo e para um certo individualismo, criou um conjunto de expectativas relativamente às oportunidades do sistema".
Portugal entrou numa espécie de euforia política e económica", acentuada pela entrada de fundos da Comunidade Europeia.. É neste contexto que se dá o "casamento fatal": a ânsia daqueles grupos de adoptarem padrões de vida europeus, modernos e urbanos coincide com o florescer do mercado do crédito.

* Era adopção (de adoptar) mas os media adotaram o acordo e o tuga leu adoção (de adoçar) e actuou em consequência; agora está na ressaca do excesso de doces - obesidade e diabetes.

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nem a mesma língua falamos
O que Cavaco Silva disse ou tentou dizer não tem importância. Rui Ramos. Expresso 28-1-2012
Se ele, com as suas ori­gens e a sua experiência executiva, não consegue, imaginem os nerds, estrangei­rados e jotinhas que estão no governo. É natural que, no país que conhecem, 'sacri­fício' seja uma contrariedade, 'desempre­go' um ajustamento, 'salário' um custo de produção. Na realidade, nem a mesma língua falamos. Daniel Oliveira. Expresso 28-1-2012

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Valor imputado
Os sete maiores municípios portugueses ocupam apenas 1% do território e, no en­tanto, geram 44% do valor acres­centado que a economia nacio­nal liberta.
Apenas 3% do país re­têm quase todo o valor. Martin Avilez Figueiredo.Expresso 28-1-2012
* Geram, "libertam" ou é-lhes imputado? O que é verdade é que retém.

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29.1.12

 
SNS, racionamento e candonga
Miúdo, vivi a realidade do racionamento pós-guerra; os bens de primeira necessidade severamente racionados, senhas que davam direito a comprar um tanto (pouco) de cada item, proibido o comércio livre desses produtos; é claro que quem tinha dinheiro encontrava sempre o que queria na candonga, o mercado negro.
Agora, em desespero, alguns feitores de opinião falam em racionamento de cuidados de saúde para, alegam, salvar o SNS endividado como o país. Mas, se bem percebi, o que entendem por racionar assemelha-se ao que os seguros de saúde praticam – recusar os cuidados que excedam os limites inscritos em letra pequena nas apólices.
Pareceu que os doentes crónicos, os que já não tenham “validade” seriam abandonados nos cimos dos montes, regressando às práticas distanásias da antiguidade.
Pareceu aceitar-se isentar desta norma os que pudessem pagar, como se se sancionasse a candonga no racionamento pós-guerra. Como se se branqueasse o mercado negro da saúde.
Foi o momento de recordar o salutar sobressalto da jornalista Ana Lourenço*, tentando moderar a deriva desesperada do painel de intervenientes no programa “Contracorrente” da Sic-notícias do dia 11 de Janeiro, excelentes peritos na sua área, encandeados pelo critério do Dr. Pangloss: “Se eles prescrevem é porque é necessário”.
* “Perante os milhões de euros (do desperdício do SNS) não acham abominável que se discuta se um velho de 70 anos tem direito à hemodiálise no SNS?”.

Como esperava, Sobrinho Simões esclareceu. Onde ele fala em racionamento eu leio racionalização: número de ecografias na gravidez, números de Faculdades de Medicina e de hospitais, obstinação terapêutica, medicamentos, pagamento de “bandas” gástricas e de partos nas privadas. E, naturalmente, exames complementares.

Este país gasta tanto dinheiro mal gasto

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28.1.12

 
Bosquimam-nos
Em 20 anos os europeus envelheceram muito; e Portugal foi um dos países que mais envelheceu.
Operação Censos Sénior”: GNR identifica mais de 15 mil idosos a viver sozinhos ou isolados.
"Há idosos tão sozinhos que tem de ser a paróquia a pagar o funeral"
Certa gente abando­na os seus velhos à porta dos hospitais e parte para nunca mais voltar. Outra gente abandona-os num lar imundo e paga uma mensalidade para nunca mais os visitar.
Portugal é um país cruel com os seus velhos, desleixa-os, abandona-os e esquece-os. O Estado tem, a seu modo, cumprido essa fun­ção de velar pelos cidadãos que não podem velar por si.
Clara Ferreira Alves. ÚNICA. 6/11/2010
Graças a apoios sociais estatais o
risco de pobreza na população idosa diminuiu 8,9 pontos percentuais entre 2004 e 2008.
*Os
bosquímanos como nós abandonam os velhos no deserto sem nada; os tuga fazem-no com uma pensão de sobrevivência.

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Portugalia
É estranho, mas num país de migrantes, em que os maiores feitos se devem àqueles que saíram ..., os emigrantes gozam de mau selo e de fama fraca. Paulo Rangel
*1. Os que emigraram são diferentes dos que ficaram.
2. “No regresso, o cruzado já vem meio sarraceno”. G. B. Shaw
3. É por isso.

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25.1.12

 
Arte na cidade
À pergunta se a arte pertence à cidade, responde "não", e acrescenta que a ar­te é "sem fim", isto é, "excede necessa­riamente a ordem dos fins" a que a política pertence e subordina-se a categorias que não são as da política. Jean-Luc Nancy em Tomás Maia. Persistência da obra – Arte e Política. Assírio & Alvim 2011. aguerreiro@expresso.impresa.pt
* Ferro numa varanda da "calçada" de onde os moradores deram as boas-vindas ao Marquês em 1772.

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Apelo à criação de um MPLP
Banca
Batota na Banca denunciada pela CMVM

Bancos vendem produtos complexos a clientes que mal sabem ler. Prospetos com 200 páginas em inglês e obrigações perpétuas vendidas a aforradores com mais de 70 anos são algumas das práticas denunciadas.
TV analógica
Monchique já não têm tv analógica. 5% da população ficou “à chuva”
Habitantes de aldeia transmontana enganados por agentes da Meo
Por causa do fim iminente da televisão analógica, alguns habitantes de uma aldeia de Mirandela foram induzidos a comprar um serviço de cabo, que afinal não necessitavam.
EDP
Fatura da EDP dá desconto no Continente
EDP e Continente rectificam campanha após alerta da DECO
* Já aderiram dois grupos: "Esmola Grande" e "Consuma Apenas".

 
MPLA
"Angola é um dos assuntos tabus" em Portugal
Angola inverteu, através do sistema financeiro, a relação colonial: Portugal foi colonizado através da finança, banca, energia e telecomunicações. Pedro Rosa Mendes
* Apelo à criação de um MPLA (Movimento Popular para a Libertação de Angola) em Portugal.
A última crónica sobre a RTP e Angola. Pedro Rosa Mendes

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24.1.12

 
Contestar ou contornar
Fundadores da fabricante do BlackBerry saem da direcção da empresa
* Na Apple foi pior; Steve Jobs foi despedido pelo gestor que ele próprio havia contratado para a empresa.
Poderia ter contestado em tribunal; preferiu criar outra e regressar quando lho pediram
.

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Levar o fisco à letra
Num ano desapareceram 111 mil crianças. Crime fiscal, disse o Jornal de Negócios; conclusão precipitada, acho eu.
Jonathan Swift, o das Viagens de Gulliver, escreveu Modesta Proposta (1729) durante uma crise grave na Irlanda e a proposta era, tão-só, comer os bebés: "Uma criança saudável com um ano de idade é um alimento delicioso, nutritivo e são.”
Swift escreveu-a como sátira política; receio é que os contribuintes portugueses, nédios e pobres tenham levado Swift à letra.
FF

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O Marquês em Coimbra
Diário do que se passou em a cidade de Coimbra desde o dia 22 de Setembro de 1772 em que o Marquês de Pombal entrou até ao dia 24 de Outubro em que par­tio da dita cidade.
Repicaram todos os sinos da Cidade na qual entrou pelas 5 oras da tarde, e fazendo o seu caminho pela Calçada, ruas das Fangas e S. Christovam, largo da Sé e rua das Covas, que todas estavam areadas e armadas, se foi apear ao Paço (chamado do Bispo) aonde ao fundo das esca­das o esperavam os Lentes.
Transcrição de Ana Maria Bandeira, Mª Leonor Ponte e Tiago Maia, do Arquivo da Universidade de Coimbra. Diário de Coimbra 22-I-2012
1. Não sei se foi intencional mas dificilmente os lentes encontrariam melhor maneira de obrigar o todo poderoso ministro a inclinar-se perante a
Universidade que ele pretendia reformar à revelia da praxe. E só não sobe o Quebra-Costas para que a cavalgadura do Senhor Marquês não escorregue uma vez mais (nunca passou de caloiro), terá dito o decano que escapara à expulsão dos jesuítas.
2. Nos meus primeiros anos de Universidade fazíamos aquele percurso todas as tardes em que não havia aulas; depois do almoço na nossa “república” protectorada da rua dos Militares, onde agora é a “Química” e antes era o palacete do Conde de Monsaraz, íamos em grupo (os caloiros sob a protecção dos veteranos) tomar café à Baixa, ao Arcádia, o café da gente da bola. Na mesa dos lentes destacava-se Albertino de Barros, sempre calado; outros doutores ou doutorandos faziam as despesas da conversa. Entre eles, um não universitário - chamavam-lhe o “lente de contacto”.
Tomado o café, pago por quem perdia ao 31, pelas três da tarde, cada um ia à sua vida; uma parte – os que estudavam - tornavam a subir a encosta por um trajecto muito próximo do do Marquês (Ferreira Borges – “a calçada” - Arco de Almedina, R Fernandes Tomás (rua das Fangas) atalhando pelas Escadas de ... para atravessar a R. Joaquim António de Aguiar (que no Sec XVIII seria de S. Cristóvão; mal sabia o Marquês que, muitos anos depois lhe dariam o nome de outro Mata-Frades) junto ao Prakistão e daí subir à Rua da Ilha para seguir até à dos Militares.

Fá-lo-íamos com outro ânimo se soubéssemos o que sabemos hoje.

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23.1.12

 
UE decide embargo petrolífero ao Irão
“País deve castigar o governo de Jardim e ser solidário com os madeirenses”, diz Zorrinho
Claro; o problema é como prender o criminoso sem cercar o bairro problemático e revistar casa a casa como se todos fossem suspeitos.

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Demografia criativa
Mais de 111 mil filhos desaparecem do IRS

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Código laboral .................................................................
Custa-me a assimilar pessoas a moléculas e leis físicas a laborais. Custa-me imaginar o ambiente laboral como o duma salina abandonada da ilha do Sal.
Naqueles tanques das antigas salinas sobrevivem uns inesperados peixitos vermelhos, não sei se por vermelhos se por cabo-verdianos. É verdade que se fossem transparentes passariam despercebidos.

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Sociocristalografia atrevida
Para qualquer empresa que esteja em ambiente de concorrência livre e sem recurso a subsídios do Governo.
João Carlos Espada
A UGT não fez caso da retórica comunista da CGTP e assinou o acordo. E fez muito bem, porque uma legislação laboral rígida não serve os trabalhadores.
Em clima de concorrência, para que o número de empresas cresça, e para que elas queiram contratar o maior número de novos trabalhadores, é crucial que a contratação seja simples. Se uma empresa sabe que a contratação de um novo trabalhador significa uma amarra quase vitalícia, ela evitará contratar. Ou, em alternativa, contratará da forma mais precária possível - de forma a tentar garantir maior margem de adaptação no futuro.
Estes apontamentos muito simples evidenciam um dos factores principais do elevado desemprego jovem entre nós, bem como do elevado emprego precário entre os mais jovens. As empresas estão amarradas aos trabalhadores que entraram no chamado "quadro". Temem, por isso, criar mais amarras indissolúveis. E, quando são obrigadas a contratar, recorrem o mais possível aos chamados "recibos verdes" para prevenir novas amarras indissolúveis.
*
Parábola do marnoto..................................................
Numa solução saturada há um equilíbrio entre as moléculas dissolvidas e as cristalizadas; equilíbrio dinâmico que explica uma troca permanente de lugares.
Tanto maior a rigidez do cristal tanto menor a probabilidade de troca; em períodos fastos isso não é problema - qualquer sobrecarga de soluto é depositada em novos cristais.

O problema surge nos períodos de escassez em que o soluto fica cada vez mais diluído (as salinas no inverno) e a tensão aumenta entre as moléculas já cristalizadas (na zona de conforto) que se vêem desafiadas pelas que flutuam no soluto, passe a teleologia.
As normas da dinâmica da cristalização dos solutos sobreviveram a milhões de anos de experiências aleatórias; espera-se que normas semelhantes beneficiem uma economia em “clima de concorrência livre e sem recurso a subsídios do Governo”. E, em consequência, os trabalhadores mais aptos.


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22.1.12

 


Terreiro da Erva
é o terreiro da luta anunciada em Coimbra.

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Jerónimo quer transformar Praça do Comércio no “terreiro da luta”
* Era o que seria de esperar de um marxista-leninista.

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Marcha contra as políticas do Governo
Cerca de dez elementos do Movimento da Oposição Nacional, que se identifica como nacionalista, envolveu-se em confrontos com outros manifestantes. O grupo continuou depois na cauda do desfile.
No protesto participam pessoas de todas as idades e também aqueles que aproveitam para fazer negócio vendendo águas e outras bebidas.
* O guizo da cauda anuncia o perigo da cobra cascavel mas o veneno está noutro lado.

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"Temos de reconstruir um capitalismo novo"
Construir um capitalismo novo para depois o reconstruir?
Não será preferível voltar "às coisas simples e a repensar o que é supérfluo"?
"... temos de travar esta sede desesperada de consumo, de querer ter tudo, sempre mais, e vamos chegar a um ponto de nos voltarmos para coisas que não estão à venda nos shoppings , como ver nascer o sol na Arrábida". Mário Zambujal

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A crise leva a mudar de vida
"Pensávamos que havia uma seta para a frente e para cima. E a classe média está a ver que o futuro não será melhor, mas pior". Irene Pimentel
Nilton acredita que voltaremos "a repensar o que é supérfluo".

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21.1.12

 


Guimarães, Capital da Cultura

Passado lavado e restaurado a corar aos sol.

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Implantes mamários
F. G. diz desconhecer “o volume total e a magnitude do problema” em Portugal.
* "volume total", eis uma adequada escolha da unidade de medida.

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Cavaco aos biscates
As reformas não chegarão para pagar despesas
* Nesse aspecto CS é bem quem, nos termos da Constituição, "representa a República Portuguesa". O endividamento de tantos e a queixa do PR têm a mesma raiz – adoptaram um padrão de vida/consumo a que consideram ter direito sem terem em conta as possibilidades individuais ou colectivas e os riscos inerentes, de que os implantes mamários são um exemplo caricatural.
É assim que tantos recorrem à DECO, às IPSS e muitos (1/4) sobrevivem de biscates.

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Parecer médico - proferir acórdãos
Empresa dá pareceres médicos sem ver doentes
A
Best Medical Opinion (BMOp) é uma empresa que emite “pareceres fundamentados, sobre documentação clínica”.
A Ordem dos Médicos reconhece que a empresa trabalha com “médicos de prestígio” mas manifesta “reservas a segundas opiniões emitidas sem observação e interacção com os doentes e sem um conhecimento adequado do seu histórico”, considerando tratar-se de “um ato médico incompleto”.
Proferir acórdãos

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) actua de modo semelhante; foi assim que o STJ condenou o empreiteiro Domingos Névoa por subornar o vereador da Câmara de Lisboa que, tendo sido condenado em primeira instância neste caso, havia sido absolvido pelo Tribunal da Relação de Lisboa.
Ambos analisam processos. Aliás, este é o fundamental primeiro degrau duma meta-análise de que a jurisprudência será o equivalente jurídico.

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20.1.12

 
Candidatura de Coimbra a Património Mundial


O rei mandou construir o edifício e dotar a instituição; desde então a Universidade tem vindo a lograr mais dotes – este é um prédio da Baixa, dos “que podem cair de um momento para o outro”.

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Antigo Colégio da Graça

Os dormitórios e restantes dependências estão ocupados por instituições militares. Pedro Dias Coimbra Arte e História 1983

* Um cordeiro deixou a sua pegada maiúscula no avental.

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Candidatura de Coimbra a Património Mundial formalizada hoje
Quando a Universidade era na Baixa os colégios foram construídos na nova Rua da Sofia, ao tempo uma das mais imponentes da Europa, dizem.
O Colégio da Graça foi fundado em 1543 por D. João III que o dotou.
Interessante é a frontaria da zona habitacional do colégio, onde se podem ver, ao longo dos dois andares superiores, um con­junto de janelas grandes alternando com outras mais pequenas, correspondendo, cada duas, a uma unidade de alojamento dos antigos colégios, sendo a maior do escritório e a mais pequena da alcova. Pedro Dias. Coimbra Arte e História 1983
* Os caboucos da Graça escavados na recente rua da Sofia; curioso.

Sendo Coimbra e Universidade, preferiria matrimónio.

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Rendimento e penas
Portugal é o país onde a população com mais baixos rendimentos foi mais penalizada pelas medidas de austeridade . E, obviamente, os menos penalizados foram aqueles com rendimentos mais altos. (OCDE).
"O fosso entre os ricos e pobres nos países da OCDE atingiu o seu máximo nos últimos trinta anos".
Desde a década de 70 que se tem verificado nos países ocidentais uma transferência escandalosa da riqueza para os mais ricos. De acordo com o relatório Congressional Budget Office, entre 1979 e 2005 os rendimentos da classe média americana cresceram 21%; todavia os rendimentos de 0,1% (os super-ricos) cresceram 400%. Em 1980, os rendimentos dos mais ricos eram 12,5% (vezes?) maiores do que os rendimentos do cidadão médio. Todavia, em 2006, esta média de rendimentos era 36 vezes superior. Domingos Ferreira

*Poison
E o mercado, usando de cautela
Em vez de Gauss nos dá Poisson.

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19.1.12

 
Estes criativos do Rio Kwai ...
Não quer pagar as mensalidades exorbitantes dos ginásios, mas gostava de continuar a fazer exercício? A solução é simples: vá para a rua.Vista o fato de treino, calce os ténis, ponha o mp3 nos ouvidos e entregue-se ao prazer de uma boa caminhada ou corridinha ... enquanto queima as calorias.
E não arranje desculpas: se correr não é consigo, leve a bicicleta, o skate ou os patins. O corpo agradece.

Em suma:
a) Está gordo ou receia engordar (comeu demais) pelo que quer “queimar calorias”.
b) Para tal, foi condicionado a “ir ao ginásio” que agora é muito caro (sempre foi)
c) Em alternativa (como sucedâneo) “de borla” “vá para a rua”
d) mas “Vista o fato de treino, calce os ténis, ponha o mp3 nos ouvidos.”
e) “se correr não é consigo, leve a bicicleta, o skate ou os patins”.
Isto é, não é possível “queimar calorias” sem pagar – se não no “ginásio”, na compra de “fato de treino, ténis, ou mp3” ou “bicicleta, skate ou patins”.
De borla é “o prazer de uma boa caminhada ou corridinha” que assim soa a bónus comercial.

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"A Qualidade da Democracia em Portugal: a Perspectiva dos Cidadãos"
de António Costa Pinto, Pedro Magalhães, Luís de Sousa e Ekaterina Gorbunova.


A misericórdia da Teixeira como imagem da distribuição gaussiana que os cidadãos da amostra esperam da democracia providencial.

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"A Qualidade da Democracia em Portugal: a Perspectiva dos Cidadãos"
de António Costa Pinto, Pedro Magalhães, Luís de Sousa e Ekaterina Gorbunova.

1. Apenas 56% dos portugueses consideram que "a democracia é preferível a qualquer outra forma de governo". 15% da população considera que, "nalgumas circunstâncias, um governo autoritário é preferível a um sistema democrático".
2. Democracia como Providência laica

"a ideia de que a democracia é a distribuição de bens, a redistribuição da riqueza".
em primeiro lugar a ideia de "haver um nível de bem-estar mínimo (nível de vida digno) para todos os cidadãos".
E só em quarto lugar, aparece a ideia de "que haja eleições livres e justas".
Para António Costa Pinto, "existe uma eminente contradição entre o que a democracia aponta como questão fundamental, que são as eleições livres, e o que as pessoas pensam que é a democracia, ou seja, que ela assenta na redistribuição da riqueza, no emprego e no combate à exclusão social".
* Votamos para que eles nos governem. A "igualdade"em troca da "liberdade"; a providência estatal em vez da previdência individual e colectiva.
3. O vício dos rakings:
em primeiro lugar, com 89% dos inquiridos
Em segundo lugar, com 87% dos inquiridos
Em terceiro lugar, com 86%

* Como é óbvio pelo gráfico e comprovado pela análise estatística elementar não há diferença significativa entre 89% (95% IC 91-87) e 86% (95% IC 88-84) desta amostra.

4. Partidos e movimentos sociais
Os portugueses sentem-se mais representados por movimentos sociais de protesto do que pelos partidos políticos. 12% dos inquiridos afirmaram que entre as "instituições e agentes individuais de representação política" existentes na sociedade portuguesa, aquela pela qual que se sentam melhor representados é os "movimentos sociais de protesto", enquanto outros 10% apontam os "partidos políticos".

* Também aqui não há diferença significativa entre 12% (95% IC 14-10) e 10% (95% IC 12-8) desta amostra. Neste caso, esta seriação não altera a significado dos dados.

5. Protesta-se como se escavacavam as imagens dos santos se não satisfaziam os pedidos dos crentes.

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Coimbra
Idosos da Alta mais bem nutridos e protegidos
«uma pequena conversa faz uma enorme diferença».

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18.1.12

 
Na Baixa a olhar para o ar, antes que caia
Terreiro da Erva
Há edifícios na Baixa “que podem cair de um momento para o outro
* Tudo começa com a chuva ou com o caruncho; as telhas ou o algeroz .

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Uma engrenagem sem conserto
Pesada e tosca, a colossal engrenagem veio desgovernada aos trambolhões pela encosta abaixo, destruindo tudo à passagem. Um desastre que deixou muita gente aleijada e casas destruídas; já não era a primeira vez.
Por concerto de classes deliberaram voltar a levá-la lá para cima. O esforço vai tocar “a todos os sectores da sociedade”. À força de braços, que nem pensaram usar rodas; à custa da força de muitos, que ignoraram a alavanca.
Mas porque razão a querem voltar a levar lá para cima, donde poderá voltar a cair?
Para dar trabalho a quem ficou desempregado com a queda da engrenagem. “Vivemos um dia histórico

A engrenagem é um ídolo; acreditam que se não estiver lá em cima os dias não sucederão às noites. Lá em cima, o ídolo que garante a sequência cósmica é insaciável, todos os dias quer mais; não importa o quê desde que seja mais. E de preferência muito.
Mais horas de trabalho, mais mercado, mais horas de matemática e português, mais verbas para o SNS, mais, mais ...; mais por mais é a sua natureza como a do cancro.

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Preços naturais
A página de hoje do DN digital:
Preço dos genéricos pode baixar até 80%
Ter um guarda-costas custa 6 mil euros por mês
840 multibancos assaltados nos últimos cinco anos
Capital Europeia da Cultura com bilhetes a baixo custo
Rouba alicate para roubar consola
Famílias podem ter de pagar mais para ajudar carenciados
Passos Coelho dá 2,5 mil milhões às IPSS
Pais estranham refeições cada vez mais baratas
..perante a crise, “as pessoas podem substituir comida mais saudável por comida mais barata, o que poderá trazer perigos de saúde”. Director da Escola Nacional de Saúde Pública, especialista em economia da saúde.
o preço da mão de obra...
permite-nos reflectir sobre
a imoralidade do sistema.
* Os sistemas “naturais” como o de mercado, que adoptámos, sancionámos, subscrevemos, idolatramos, elegemos, não são imorais mas amorais como a gravitação e a acção de massa. Creio eu.

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17.1.12

 
Na Baixa a olhar para o ar, antes que caia
Terreiro da Erva

Há edifícios na Baixa “que podem cair de um momento para o outro

A olhar para o ar e onde põe os pés, antes que caia.

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16.1.12

 


Na Baixa a olhar para o ar
Terreiro da Erva
Há mais vida para além da crise; basta estar atento.

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Distribuição natural

Se o mercado for óptimo para “o maior número de pessoas”, numa sociedade democrática será difícil manter um serviço que vise atender as necessidades da minoria excluída.

Temo que a maioria tenda a desvalorizar as medidas de discriminação positiva, em especial em tempos de crises inerentes ao sistema.

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Financial Times
"o capitalismo em crise", a preferência dos consumidores e a dos comentadores em crise.
Em suma, o mais poderoso instrumento económico para melhorar o nível de vida do maior número de pessoas é o mercado. Isso é conseguido... pela "mão invisível" da concorrência, isto é, da liberdade de escolha dos consumidores. Onde esta concorrência não existe - como na educação, na saúde e na segurança social - os chamados serviços públicos (em rigor, apenas serviços estatais) tornam-se verdadeiros sorvedouros de dinheiro dos contribuintes.
A origem dos nossos problemas não está na economia de mercado, mas nos sectores onde ela não é aplicada - como a educação, a saúde, a segurança social
. JC Espada.
* O mercado será óptimo para “o maior número de pessoas”; acontece que os doentes - os realmente doentes - são uma minoria uma parte dos quais não usufruiu dos benefícios do mercado.
Nos USA, cujos cuidados de saúde estão a cargo do mercado, os resultados não são dos melhores apesar de serem dos mais caros do mundo, dos mais ineficientes (desperdício de 25% tal como o estimado em Portugal pelo Tribunal de Contas) e dos mais iníquos.

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... com pêlo do mesmo cão
1. A serpente que atraiu a presa para lhe injectar o vício consumista propõe-se agora tratá-la pelo mesmo processo.
2. Uma carta que impõe um grande e prolongado aperto de cinto à Madeira.
*Com essa barriga, o aperto não será útil?

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15.1.12

 


Na Baixa a olhar para o ar

Telhado novo

Sombras projectadas, pomba no arame, algeroz desligado.

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Caldo primordial ...............................................................
1. Qualquer grande empresa (ainda apor cima estatal e chinesa) percebe imediatamente que convém agradar ao Estado para obter facilidades nos negócios, nomeando os seus rapazes.
2. O caso da Loja Mozart foi uma espécie de pequena história exemplar sobre como se tecem redes de influência para garantir carreiras seguras.
Perceber os partidos como agentes de distribuição de vantagens pelas clientelas, as maçonarias como redes de influência, os que estão melhor (por mérito próprio ou alheio) apenas interessados em preservar as suas vantagens é meio caminho andado para o desastre
.
Teresa de Sousa

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Portugal envelhece

1. As pessoas com 65 anos ou mais anos eram, em 2010, 17,4% da população da União Europeia, quando em 1990 eram 13,7 %. E Portugal foi um dos países onde a percentagem de idosos mais subiu nos últimos 20 anos, de 13,2 para 17,9%
2. “Operação Censos Sénior”- mais de
15 mil idosos a viver sozinhos ou isolados
3. Bosquima-nos

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XChanfana ..................................................................................................................
Um quarto das vítimas de acidentes de viação e um quinto dos atropelados tinham taxas elevados de álcool.
Agora compreendo a razão da proibição total de fumar em espaços público. O perigo não é o cigarro mas o fósforo; não se trata dos riscos a prazo mas do perigo imediato de explosão.

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14.1.12

 


MaçonaRia
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A construção da Máfia portuguesa
... uma área em crescente crescimento para onde estão a migrar políticos e redes de influência, que são também factores na sua construção, entre outras coisas em consequência das perturbações no papel do Estado e da insegurança dos seus cargos. Digo perturbações do papel do Estado em vez de dizer diminuição do Estado, porque o carácter caótico dos cortes, a sua ligação conjuntural com as medidas da troika e a escassez de dinheiro não permitem ainda dizer se...
* Como a meteorologia : em crescente crescimento .. consequência das perturbações... insegurança ... carácter caótico ... a sua ligação conjuntural .. não permitem ainda dizer se...

What causes a thunderstorm?
The basic ingredients used to make a thunderstorm are moisture, unstable air and lift. You need moisture to form clouds and rain. You need unstable air that is relatively warm and can rise rapidly.

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Feijoada à transmontana
.Ontem, a TVI noticiou um festival de gastronomia que reuniu no Algarve e no Alentejo, muitos reputados chefs Michelin da nouvelle cuisine para uma centena de gourmets que puderam e quiseram suportar o preço deste faustoso banquete de quatro horas. A TVI mostrou algumas das 14 peças de arte com nomes tão esgrafitados quanto os pratos prestes a ser servidos.
Seria muito difícil que me satisfizessem tanto quanto a feijoada à transmontana que fomos buscar ao ArcoBar e que ainda dará para outra refeição.
Um modelo do que deveria ser a solução para a crise com recurso a processos regionais com provas dadas.

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O teto de vidro
Com a saída de Ana Maria Fernandes do leme da EDP Renováveis desvanece-se o único rosto feminino da galeria de CEO das cotadas no PSI-20. É a ponta do iceberg de discriminação de género, que teima em persistir no País.
1- Entre os 26 cronistas do DN contei três mulheres
2- É o que seria de esperar de uma empresa de renováveis
3- Aconteceu o que se temia ao prescindir da consoante muda.

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13.1.12

 


Na Baixa a olhar para o ar
Terreiro da Erva
Um andorinho

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A monda
O grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL) - Maçonaria Portuguesa considera discriminatória qualquer lei que obrigue a declarar pertença à maçonaria
“Silva Carvalho usou a Maçonaria para um projecto de ambição pessoal
O ex-director do SIED Jorge Silva Carvalho “usou a maçonaria para um projecto de ambição pessoal e conquista de poder”, disse José Manuel Anes, fundador da Grande Loja Regular de Portugal.
* Cabe ao maioral da granja garantir a separação do trigo das ervas infestantes; nas organizações selectivas essa tarefa cabe aos responsáveis sem o que o cheiro das batatas podres as infesta todas: as lojas Mozart das várias obediências; as madrassas fundamentalistas e os muçulmanos, imigrantes em especial; as quadrilhas da droga e os ciganos ou bairros “sociais”; as Opus dei e a igreja; as Ordens profissionais; as Universidades; os sindicatos e os grémios.

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Austeridade iníqua
As medidas de austeridade estão a atingir principalmente as famílias com rendimentos mais baixos e com filhos, poupando as mais ricas. Em Portugal, segundo a Comissão Europeia, a redução do rendimento dos pobres (6%) é o dobro da dos ricos (3%).

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Galeria
As meninas de Rabo de Peixe

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12.1.12

 
Raios e trovões

1. Os partidos são hoje máquinas obcecadas com a conquista e conservação do poder, e com a eleição/colocação dos seus membros. E que esta transformação faz deles os verdadeiros donos das lojas maçónicas, exatamente o contrário do que mais se tem dito.

2. Islândia triplicará o seu crescimento em 2012, depois de meter na cadeia os políticos e banqueiros.
3. O assalto à Caixa Geral de Depósitos, a hospitais-empresas ou a ínfimos lugares do aparelho do Estado, o que aconteceu na EDP e se repetiu na Águas de Portugal
* Associação ≠ causa. Não é o relâmpago que causa o trovão, é a resultante do conflito de poderosas forças nebulosas que causa ambos. O responso a Stº António poderá tranquilisar mas não nos salva

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Ainda
Tal como as baleias, a saúde não tem preço.
Para salvar as baleias, o melhor é dar-lhes um preço, dizem cientistas.
* Uma proposta semelhante à de alguns feitores de opinião para salvar o SNS.

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Memória
O Torrado (António Nuno) faria hoje 75 anos; boa parte destes dados, dos melhores do mundo - a mais rápida melhoria mundial da taxa de sobrevida de recém nascidos – se lhe deve. Foi um dos criadores do Hospital Pediátrico de Coimbra e da sua escola de neonatalogia e de cuidados intensivos e, também, da sua Escola de atitudes.

Muitos dos portuguesitos que, há vinte ou trinta anos mal nasceriam, nascem agora e crescem sãos e escorreitos; entre eles surgirá outro António Nuno, que.

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11.1.12

 
Na Baixa a olhar para o ar
Terreiro da Erva
Uma ruína com avental.

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10.1.12

 


Na Baixa a olhar para o ar
Terreiro da Erva
Um belo beiral sem caleira.

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