alcatruz

Alcatruz, s.m. (do Árabe alcaduz). Vaso de barro e modernamente de zinco, que se ata no calabre da nora, e vasa na calha a água que recebe. A. MORAIS SILVA. DICCIONARIO DA LINGUA PORTUGUESA.RIO DE JANEIRO 1889 ............................................................... O Alcatruz declina qualquer responsabilidade pelos postais afixados que apenas comprometem o signatário ...................... postel: hcmota@ci.uc.pt

30.4.10

 
O mofo de Darwin 2
The post-Darwinist rhizome of life by Didier Raoult treslido

Parte da nossa herança genética é veiculada pelas mitocôndrias que herdámos das mães pela simples razão de que o nosso protoplasma primordial é exclusivamente de origem materna – só o núcleo é do casal.
O ADN mitocondrial é muito susceptível a lesões oxidativas e está sujeito a elevado índice de mutações (10 vezes maior

que o ADN nuclear) pelo que a herança vai variando a cada filho e a cada geração; e também com a idade.
Mais, o ADN mitocondrial é diferente nos diversos órgãos do mesmo indivíduo; todos somos quimeras - tanto no que se
refere ao ADN mitocondrial das células dos nossos órgãos como quanto à nossa flora entérica.
Também a nossa flora entérica primitiva é exclusivamente de origem materna. Nós somos nós e a nossa bicharada.

É certo que o ser humano nunca viveu isolado mas sempre no meio da bicharada – bactérias, vírus, muitos insectos, formigas, moscas, aranhas, baratas, vermes, minhocas e lombrigas, cobras, ratos, morcegos, e, pelo menos desde há milhares de anos, gado, lagartos e osgas, pulgas e percevejos, cães e gatos e outros chamados animais domésticos de que fazem parte os coelhos, as cabras e aves de capoeira a que, significativamente se chamava “criação”.
...todos estes factos e teorias poderão ofuscar cada vez mais a vaidade humana mas afagam-lhe o orgulho. Aliás, a maior parte da informação genética continua a provir por herança vertical, lembram os peritos.

No fundo, a evolução dos genes assemelhar-se-ia à dos memes. As sociedades actuais sobrevivem por partilhar valores comuns – (a europeia) a filosofia, os mitos e a estética gregas, a língua, a organização militar e da justiça romanas, a moral judaico-cristã que foram evoluindo ao longo de séculos, sob o poder da igreja, dos tribunais e dos senhores, tendo sobrevivido as mais adequadas, memes transmitidos geracionalmente à maneira hereditária dos genes.
É curioso que se diz terem sido as mulheres as guardiãs e transmissoras da memória das famílias e das tribos. As mulheres e os velhos: “Chaque vieillard qui meurt en Afrique est une bibliothèque qui brûle.” cantava Collette Magny, citando l’ethnologue malien Amadou Hampâté Bâ)
A memória afaga-nos o ego ; vai polindo os factos, criando os mitos que a escrita cristalizou em História quando Heródoto a arquitectou.
Tal como a memória, o ADN mitocondrial está sujeito a elevado índice de mutações. O DNA nuclear estará para a história como o mitocondrial para a memória.
Mitocôndria, do grego (mito = filamento, chondrion = partícula), Mitologia (do grego μυθολογία) [do grego antigo μυθος ("mithós")]
Mas a maior parte da informação genética continua a provir por herança vertical, repetem os peritos.

Estes valores foram sendo confrontados com outros de diferentes origens, de que resultaram culturas mestiças, diversificadas, com enriquecimento e perversões que deram origem a novas culturas crioulas em ambientes cosmopolitas.
A globalização, as migrações, os media, a TV e a Net potencializaram este emaranhado de informações que se vão cristalizando em modas e valores e transmitindo de geração em geração de um modo quase hereditário.
É curioso que tenham sido as nações que mais contribuíram para a globalização e que mais mestiços e culturas crioulas criaram que mais ferozmente as combateram; as mesmas nações mas gentes muito diferentes – as que abriram horizontes e as que os tentaram constranger.
Este seria também o modelo pós-darwinista da evolução – a troca de memes como modelo da troca de genes, de forma liberta, gratuita, disponível, sem os filtros dos cleros ou dos tribunais, e muito menos do “peer review” das revistas científicas credíveis.
O modelo é mais o da aldeia (global) onde a crença tem um valor equivalente ao da prova e a notícia não se distingue do boato. Como sempre, sobreviverão os mais aptos na selva quotidiana.

A moda como modelo da evolução.

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29.4.10

 
O mofo de Darwin 1

Fico feliz quando vejo questionar um dogma; é assim que a ciência evolui – a síntese que supera a tese sem a menosprezar. Darwin que aguardou tantos anos para publicar a Origem das Espécies haveria de ficar satisfeito por alguém querer trepar aos seus ombros, na festa dos 150 anos.
Por outro lado, todos estes factos e teorias empanam a vaidade humana e sobretudo a dos criacionistas; já não bastava Darwin demonstrar que homem e macaco tinham tido um antepassado comum...
O que isto teria chocado quem julgava ser um arqui-neto de Adão e Eva, que Deus havia criada “à sua imagem e semelhança”.
É certo que desde a expulsão do Paraíso muitos milénios tinham passado e, com eles, a estratificação dos primos humanos

em classes ou em castas quase tão rigidamente separadas quanto as espécies. Não seriam muito raros os cruzamento de
classes diferentes; malvisto pelo status quo (que agia como se cresse que, na realidade, Eva e Adão teriam tido irmãos mas
tolerado por alguns lúcidos como um mal menor, necessário para atenuar o risco inerente à consanguinidade. “Por vezes é
preciso estrumar o sangue” dizia um Príncipe de Salina minhoto.

A evolução de Lamark ainda tinha algo de tolerável; afinal sempre legitimava a herança da honra dos antepassados. A girafa via compensado o esforço de esticar o pescoço para atingir os ramitos tenros mais altos ao ver crescer o pescocito dos filhotes - o legado que deixava à descendência.
Creio que as classes dominantes do ancien regime não teriam dificuldade em aceitar o lamarkismo social, a “herança dos caracteres adquiridos” à semelhança dos títulos de propriedade privada.
Hipótese que Darwin veio substituir por uma outra muito menos distinta. Afinal a evolução nada tinha de nobre ou de láureo; as mutações eram meros acidentes - de que sobreviveriam apenas os mais aptos na selvagem luta pela vida.
Uma decepção ontológica.
De recordar que a mutação é também uma característica adquirida e hereditária.
Apesar de tudo restava a perspectiva de, mesmo que oriundos de um antepassado comum, este era muitíssimo antigo e teria vindo a ser melhorado até nós; na árvore ainda somos a folhita mais verde do ramito mais alto. Mais: os homens seriam todos da mesma família, diferentes das dos outros animais de cuja eventual herança comum há muito foram feitas as partilhas.
Agora o que nos dizem é que nem árvore há; em vez de tronco, uma espécie de rizoma. A árvore genealógica degenerou em fungo, bolor, quando muito em cogumelo - um emaranhado de micélios que se entrecruzam e não apenas como se entrecruzam os vimes dos cestos da vindima.

Disseram-nos que éramos irmãos de todos os humanos, primos afastados dos outros primatas..... cujos tios se tinham separado há milhões de anos. Agora dizem-nos que, além da herança dos nossos ilustres antepassados, temos outras oriundas de espécies diferentes, tão primárias como as bactérias, vírus ou pior.
Bactéria foi a designação escarninha que Chaplin encontrou para uma nação desdenhada (Grande Ditador).
Deparamo-nos bastardos de progenitores promíscuos, de origens obscuras, apenas porque, por acaso, dois micélios levados pelo vento se cruzaram e trocaram legados; que as bactérias o façam (plasmídeos), ainda vá, mas os nossos progenitores...
A origem de muita informação genética mantida no genoma é transversal e não horizontal em origem: provém de vírus que, como parasitas que são, inserem, por vezes, informação genética no nosso genoma. “Estrumar o sangue” exprime bem o desdém de uma herança genética transversal, horizontal, rasteira...
Afinal, todos somos quimeras (o que soa bem) ou mosaicos (o que parece detestável) que, além dos primordiais, poderemos ter genes novos que nunca teria havido na natureza humana; teríamos genes de arqui-avós com milhões de anos que se cruzaram com outros acabados de inventar, um ambiente algo pedo-zoófilo que evoca a mitologia grega.
Já se suspeitava que as mitocôndrias não eram mais que bactérias que há muitos milhões de anos se tinham insinuado nas células eucariotas (endossimbiose.) comandando a sua vida como a Wolbachia faz aos insectos à maneira do mordomo de
Harold Pinter.
Aliás, pensando bem, nós somos tanto o nosso “corpo” como a nossa flora interna, constelação de células tão específicas e tão indispensáveis quanto as geneticamente “nossas”, (aliás menos numerosas que aquelas). A distinção entre as “nossas” células e a nossa flora é uma perspectiva dicotómica, reflexo da do corpo e alma de outrora.

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28.4.10

 
The post-Darwinist rhizome of life by Didier Raoult

I suggest we respect the revolutionary mind of Darwin and allow the theory of evolution itself to evolve from a tree to a rhizome.
The theory is characterised by a description of life as a tree in which all living organisms are thought to have a single ancestor and where each node represents a common ancestor (Darwin’s tree). Such a theory was characteristic of the vision comprising the hierarchy and dichotomy of the 19th century. The demonstration of species segregation with no crossing over was instrumental for later racist theories based on Darwin’s work, called social Darwinism.
We cannot currently identify a single common ancestor for the gene repertoire of any organism.
Finally, genome analyses have revealed that a very high proportion of genes are likely to be newly created through gene fusion, degradation, or other events, and that some genes are only found in one organism (named ORFans) These genes do not belong to any phylogenic tree and represent new genetic creations.
In accordance with the theory on the evolution of human societies proposed by Deleuze and
Guattari, I believe that the evolution of species looks much more like a rhizome (or a mycelium).
As such, potential new species and new genes are continuously appearing. The disappearance of a species is not necessarily associated with the disappearance of the genes of its repertoire and each gene can continue along its own history.

Rizoma, o modelo da evolução por Joana Vasconcelos
Joana Vasconcelos Contamina
Sem Rede. As suas obras combinam ... objectos quotidianos com valor sígnico (tais como espanadores, blisters de comprimidos, tampões higiénicos, utensílios domésticos, talheres de plástico e panelas e respectivas tampas) e mate­riais e técnicas populares (como a azulejaria e as faianças Bordalo Pinheiro ou o tricô e o croché). Engenhosamente manipulados, estes elementos mantêm o seu sentido mas compõem uma nova forma, cujo significado recontextualiza a instân­cia original e, assim, reflecte a experiência entró­pica característica da condição contemporânea. Vasconcelos aproxima-se dos princípios do Nouveau Reálisme, movimento artístico francês fundado em 1960 que, adoptando as estratégias vanguardistas de Marcel Duchamp (especial­mente a do ready-made), difundiu técnicas como a assemblage, baseada na justaposição de objets trouvés. Porém, equacionando a preca­riedade dos materiais professada pelo Nouveau Reálisme à luz de uma crítica do signo, a artista declina a estética pobre por este professada e propõe um retrato do quotidiano assente no simulacro da realidade. (Do catálogo)

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27.4.10

 
Inércia pró-ciclo

S&P baixa ‘rating' português para nível mais baixo de sempre.

Temos também que contrariar a pró-ciclicalidade, que é uma das características do sector financeiro global hoje e que amplifica as fases de expansão e de derrocada na economia global. Jean-Calude Trichet, presidente do banco Central Europeu. Expresso 24-4-2010

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Praça de touros transformada em aquário

 
25 de Abril
“O povo é quem mais ordena”

1. Grândola, 36 anos depois da revolução
É com o turismo, sobretudo de grandes empreendimentos, que o concelho alentejano tenta contrariar a desertificação.
2. O povo refém do sindicato dos Transportes/Comboios
Maquinistas da CP em greve, sindicato alerta para perturbações
3. O povo refém dos empresários.
Camionistas vão parar País em Maio
Vinte mil camiões ameaçam bloquear as estradas, "do Norte ao Sul do País", em "qualquer dia" depois de 10 de Maio, em protesto contra os elevados preços do gasóleo e a introdução de portagens nas Scut. A greve durará até o Governo "satisfazer as nossas exigências", garante a Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP),
4. O povo, quem mais ordena, refém dos Rendeiros

Em 2008, o Banco Privado Português (BPP) foi obrigado a pedir ao Banco de Portugal que interviesse para tentar evitar a falência. Mas o seu presidente, João Rendeiro, não careceu de qualquer ajuda — só de remunerações recebeu três milhões de euros do banco.
Mas não se fica por aqui; no ano passado, Rendeiro teve de pagar mais de 4 milhões de impostos em falta por não ter declarado cerca de ¤9 milhões que recebeu do BPP. A grande maioria deste dinheiro foi recebida através do recurso a offshores. E Rendeiro ainda alega que foi enganado pelo seu próprio banco: “O BPP não pagou os impostos que tinha de pagar...”
5. PS defende Estado “ao serviço dos portugueses” ; o PS defende

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Obesidade PT (por telefone)

Nesta vida de pouca actividade e abundante fécula...
Aquilino Ribeiro Geografia Sentimental 1951

Cerca de 60% da população com excesso de peso e um terço dos obesos consideram estar no peso ideal e poucos já recorreram a dietas alimentares, segundo um estudo realizado em Portugal... por uma consultora científica através de entrevistas telefónicas feitas em 2009 a uma amostra representativa de 1500 pessoas.
O estudo foi realizado com base na altura e peso fornecidos pelos próprios inquiridos.
As cinco regiões têm mais de 30% de população com excesso de peso e a obesidade situa-se entre os 8,3% e os 13,7%.

* A obesidade é a resultante de fécula abundante e pouca actividade; a pretensão de avaliar a obesidade pelo telefone é um exemplo de como acumular gorda informação fátua por u
ma consultora de valor acrescentado.

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26.4.10

 
Beiral malaio
Olivais, Coimbra

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25.4.10

 
Eyjadazlx.-kull

O nome impronunciável do vulcão

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Belo anúncio

QUEREM VER EM 3D? VÃO AO TEATRO!

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Rua da Mouraria
Meia hora sentado num banco numa tarde de sexta-feira. Deve ser a zona mais cosmopolita de Lisboa sem turistas nem nórdicos.
Metade da gente é “branca”, reinóis; do resto, metade são africanos e metade asiáticos — indianos e chineses. Singapura era assim; ali os malaios seriam os “brancos”.
Filas de crianças regressavam ao Jardim-escola - muitas chinesitas como se fora Macau; do Centro-de-dia saíam velhotas para uma carrinha da Misericórdia. Cheiros de condimentos indianos e pivetes chineses. Muita gente deitava priscas para o chão; alguns tinham o cuidado de as apagar. Muitos falavam-se e trocavam brincadeiras; um jovem aproveitava o tm para comentar mini-saias de adolescentes. Gritos, só de um grupo de ciganos.
Salvo velhos reformados que rabujavam todos pareciam ter que fazer; todos vestidos à europeia salvo um negro de distinto traje “africano” com boina rendada à Amílcar Cabral. Nenhum lenço islâmico.
Passou uma carrinha da PSP com rede no pára-brisas.

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24.4.10

 
CP
De Coimbra para Lisboa (9,19) o Intercidades ia quase vazio; o de Lisboa para Braga (19.30) ia cheio. Nem num nem noutro havia água nos lavabos.

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Sociobiologia trevida
A teia e a fibrilação

A web of lies, uma rede de mentiras, uma trama de mentiras, uma selva de mentiras, um emaranhado de mentiras entrelaçadas umas nas outras, um network de mentiras, seja lá o que for, chamem-lhe lá o que quiserem. É assim que Portugal está, apanhado, preso numa rede de mentiras, tecida como se uma multidão de aranhas o mumificasse numa teia para lhe sugar o último dos fluidos e o deixar ali, seco e desfeito, ao vento...
O economista estrangeiro que nos pressagiou a bancarrota ... disse que estávamos num "estado de negação".. Cada crédito pessoal para comprar uma viagem às Caraíbas, ou um novo plasma, é o sinal da nossa mentira. O tal estado de negação
Mas o resto do Governo está ali a participar numa mentira colectiva: a de que há governo em Portugal. Cada casa tem o nome de ministério, e há alguma azáfama lá dentro, mas é uma agitação abaixo de zero, inútil
. JPP

* Na fibrilação auricular cada fibra muscular age anarquicamente pelo que se gora a eficácia da contracção. Para acabar com esta tremulação inútil os processos mais eficazes são os toscos electro-choques - a cardioversão.
Cada fibra muscular age na ilusão de que essa azáfama é indispensável. Acusá-las de individualismo tem o mesmo sentido que interpretar como mentira a conduta dos tugas iludidos pela propaganda da engrenagem. O mesmo sentido e o mesmo resultado nulo.

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Teias de aranha

Na minha cabeça a expressão melhor é em inglês: a web of lies. JPP

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23.4.10

 
O Cáucaso é um país politicamente correcto

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22.4.10

 
Os símbolos do poder antigo
No palacete dos Cabrais, em Belmonte.

Os fundadores das famílias fidalgas tinham orgulho nas suas origens que exibiam nos brasões. Os filhos menos; os netos tinham vergonha - tentavam doirar a pilula.
Assim surgem as lendas: a prensa não seria de azeite mas de tortura de princesa que resistiu mais que a azeitona; as cabras afinal seriam imagens doiradas.
Do alambique e do cardo não há memória de lendas - a aguardente e a lã bastam.

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respigo
Nós e os outros
Nós e o Estado

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Diário da Terra:

Planeta à beira do cataclismo, alerta Quercus.
O país vive uma “
situação financeira dramática”, o que impõe um “trabalho ciclópico”.
O Observatório de
Dinâmica Solar da NASA captou imagens inéditas do Sol, como grandes explosões e arcos de gases. O objectivo é compreender os efeitos na Terra da actividade solar.
Portugal continental sob alerta amarelo.
Granizo em Santa Comba Dão

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21.4.10

 

Os símbolos do poder antigo
no panteão dos Cabrais, em Belmonte.





O alambique (para destilar o vinho) e o cardo? (para cardar a lã)
Dipsacus laciniatus L. Nome vulgar: Cardo-cardador

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O banco Goldman Sachs e o Ministério da Educação
.
O banco Goldman Sachs escondia o risco de investimento em alguns dos seus produtos financeiros (os CDO) por detrás de uma estrutura propositadamente confusa. Este obscurecimento é aquilo a que o economista Erik Gerding chamou de "complexidade intratável”.
O banco argumenta: “nós éramos transparentes!”
Tecnicamente, é verdade que os produtos eram "transparentes". Mas a transparência não é o antídoto para a complexidade. Se os produtos eram tão intratáveis que se tornaram num risco e provocaram uma crise, não deveriam ter sido vendidos. Rui Tavares

"O facto é que uma grande parte da indústria financeira se transformou num jogo onde uma mão-cheia de pessoas são pagas principescamente para enganar e explorar os consumidores e os investidores." Paul Krugman.
O Goldman Sachs convenceu uma quantidade de clientes a comprar milhares de milhões de dólares de produtos financeiros que sabia terem um valor e rendimento duvidosos.

A contagem da avaliação de desempenho nos concursos de contratação não está só a gerar descontentamento com o Ministério da Educação. Os professores contratados ouvidos pelo DN sentem-se também "revoltados" e "traídos" pelos sindicatos, que acusam de não terem actuado.

* Substituam-se as intenções e comparem-se os processos e os resultados:
Estrutura confusa e de "complexidade intratável. Uns a enganar outros; uma mão-cheia de pessoas pagas principescamente para ... convencer toda a gente de necessidades de valor e rendimento duvidosos; os interesses da engrenagem acima de tudo.
O antídoto para a complexidade é, simplesmente, a simplicidade.
Os recursos humanos e financeiros que foram gastos neles deveriam ter ido para algo de útil. Rui Tavares

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O absurdo poder rinoceronte

O problema começou por que Inês de Medeiros tem residência em Paris, foi eleita por Lisboa e vai agora passar a ter direito a uma viagem a casa por semana. Voos semanais e ajudas de custo serão suportadas pela AR.
Isto é, pelos contribuintes.


PT cortou o telefone aos Bombeiros Voluntários do Porto por falta de pagamento de juros de uma dívida antiga.

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A pergunta a que outro Aníbal já respondera

A pergunta, que quase ninguém colocava há alguns meses atrás, começa a ser feita com cada vez maior insistência: o Estado português pode mesmo entrar em situação de falência? Sérgio Aníbal

"Eu não acredito que se chegue a uma situação de bancarrota, isso é qualquer coisa que nem nos deve passar pela cabeça. Era preciso que cometêssemos muitos, muitos erros. Não podemos comparar Portugal nem com a Grécia, nem com a Islândia nem tão pouco com a Irlanda. A nossa situação é mais favorável do que estes países". Aníbal Cavaco Silva

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20.4.10

 
Os símbolos do poder antigo

A prensa é o símbolo do concelho de Belmonte; figura no pelourinho.
Os Cabrais, alcaides-mor de Belmonte, fizeram-no gravar no seu panteão, ladeando o escudo familiar.

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Os símbolos do poder antigo
O panteão dos Cabrais em Belmonte.

*No escudo, os instrumentos da origem da sua distinção -- a prensa e os rebanhos.

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O poder rinoceronte

Sous le front convexe, les yeux sont petits, enfoncés et en général à demi-fermés. En prélude à l'attaque, il baisse la tête et les oreilles, et relève la queue en U.
E avança sempre a direito, com os olhos fechados...

1. Quando o mercado do crédito hipotecário entrou em colapso nos Estados Unidos, com muitas famílias a deixarem de ter condições para pagar as prestações mensais, os subscritores do novo produto perderam, globalmente, mil milhões de dólares, dinheiro que foi cair, directamente, nas mãos de Paulson.
- Por que é que só o Goldman é processado neste caso e Paulson é ilibado?
- Paulson não fez nada de errado e escapa à acusação.

2. A chocante falta de sensibilidade social de alguns banqueiros salvos da falência com o dinheiro dos contribuintes americanos e britânicos, e que não tiveram vergonha de vir depois embolsar bónus astronómicos. Sarsfield Cabral

3. Muito embora se compreenda as razões de ordem prática alegadas, bem como o insólito da situação, continuamos a considerar que a pena aplicada, já transitada em julgado, terá de prevalecer ...".

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19.4.10

 
Nuvem de poeira portuguesa

360 mil à espera do subsídio de Março
Falha informática, argumenta o Ministério do Trabalho
Justiça
Tribunais acumulam milhares de processos por
falhas no sistema informático das custas

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Bar anatómico
Ferido com três facadas nas costas junto de bar
.
Uma facada junto do bar será mais grave que junto da omoplata?

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História dos dinossauros
Primeiro extinguiram-se os voadores

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18.4.10

 
Berço de aranhas

.
Há muito que ninguém aqui nasce.
Aqui só nascem batatas, enquanto houver quem delas cuide.
Seixo Amarelo (Belmonte)

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Ruas de Cracóvia cheias para funeral do presidente morto

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A última gota

A colchicina é um medicamento usado desde há muitos anos no tratamento da gota; é um produto de uma planta usado há muitos séculos. A sua eficácia estava confirmada e fazia parte de normas terapêuticas de referência (EULAR evidence based recommendations for gout).
Como muitos medicamentos antigos, só agora (2009) obteve a
aprovação da FDA (o Infarmed americano) que concedeu um período de três anos de exclusividade comercial à URL Pharma, empresa que apresentou à FDA provas inequívocas da sua eficácia.
A URL Pharma tenta agora banir do mercado todas as antigas formulações de colchicina e aumentou 50 vezes o preço deste medicamento.

*Imagino que os gestores da URL Pharma terão ultrapasado os objectivos pelo que receberão chorudos prémios correspondentes, com o beneplácito dos accionistas e dos feitores do mercado.

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EDP, TGV, capital e o resto é paisagem

A relação entre portugueses e espanhóis será completamente diferente quando existir a linha de comboio de alta velocidade entre Madrid e Lisboa. Mª de Lurdes Vale

O que é bom para a GM é bom para os Estados Unidos”. O que é bom para Lisboa e Madrid será bom para os portugueses e os espanhóis?
A. O que é bom para a EDP é bom para Portugal? Para Portugal ou para o Estado? (1)

Para o Estado será e para os portugueses?
O que é bom para a EDP é bom para os accionistas (2) e o que é bom para os accionistas é bom para os gestores (3); será bom para os clientes da EDP?
Não seria de esperar que este também fosse um objetivo (agora sem c) duma empresa de que o Estado é accionista e que funciona em monopólio, vendendo um bem essencial como a electricidade? Atingiu esse objetivo?

1. «Estado fica a ganhar com prémio de Mexia». João Duque fez as contas e concluiu que o Estado arrecada mais receita fiscal se o presidente da EDP receber os 3,1 milhões de euros. Expresso 17-4-2010
2. Numa economia de mercado e numa sociedade que preza e estimula o mérito, deve discutir-se a razoabilidade das remunerações atendendo aos resultados gerados pelas empresas e ao desempenho dos gestores. Miguel Coutinho.
3. "O que está em causa é que a EDP ultrapassou os objetivos definidos para 2006, 2007 e 2008... que todos reconhecem como ambiciosos e difíceis de atingir". António Mexia

B. Uma sociedade que se preza deve estimular o mérito. Deixemos os salários e falemos dos prémios; depois do que se passou na banca mundial, atribuído à ganância de gestores na busca de êxito a curto prazo e que não prescindiram dos prémios das empresas que levaram ao colapso, não seria de esperar que, a haver lugar a prémio de boa gestão, esses fossem na forma de acções das empresas que promoveram e a cujos resultados futuros ficassem justamente associados?

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17.4.10

 
Uma estabilidade doentia


*A calma tensa que prenuncia os terramotos em pleno oceano Pacífico


 
CardumEU

O bando de tubarões prepara o ataque. Batedores tentam dispersar o cardume; soa o alarme que os media ampliam e de que os predadores beneficiam para escolher o mais fraco. Primeiro a Grécia e depois, o "próximo alvo", Portugal sofre nos mercados.
Então atacam na expectativa de que o cardume o abandone; se tiverem êxito, repetem a estratégia.
Um por um, com pés de veludo.

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15.4.10

 
Nuvem de cinza

"Portugal corre risco de falência económica"
"disparate" e "ignorância"
...these predictions are mostly false.

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Economia fossilizada

Cientistas descobriram um exemplar fossilizado do Archimylacris eggintoni, um antepassado das baratas.

* Poupas e baratas são consideradas fósseis pela sociedade de consumo

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Congreso Global de Salud Materno Infantil


Logótipo estranho com uma carta de marear anterior a Fernão de Magalhães.
Temo que seja tempestuoso um congresso que se pretende global mas que omite o Pacífico.

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14.4.10

 

Para desmantelar o Estado Providência começa-se pelos


Cuba decidiu privatizar
....
as barbearias e salões de cabeleireiro
...
que não tenham mais do que três empregados (7=3)
...
e que desde 1968 pertenciam ao Estado.
.
.
.
Samora começou as nacionalizações pelas funerárias.

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O Estado Providência

“Você escolhe
.Nós levamos
.O Estado garante
. Alguém paga”

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13.4.10

 
Torre da Universidade (1730-2010)
.
Já está embalada; últimas oportunidades para a ver.

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Morcegos
Chave de cruzaria de ogivas,
Stª Clara a Velha, Coimbra

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12.4.10

 
Queima das Fitas; uma amostra de conveniência para um ensaio “in vivo”
.
Para avaliar a influência do álcool e drogas na função reprodutora a Universidade de Aveiro e o Centro de Estudos de Fertilidade de Coimbra tentam realizar um estudo sobre a influência dos abusos estudantis sobre o processo de formação dos espermatozóides.
E que melhor ocasião para avaliar esta relação do que a Queima das Fitas?

* Como se vê pela figura, os espermatozóides em vinha-d’alhos desistem e voltam para trás, em busca da espermatogónia perdida.

É por isso que se chama teste a este ensaio.

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A licença do médico

Luvas de pelica, pingalim na mão, monóculo no olho direito, António de Spínola permanece na memória nacional como uma figura algo trágica. Era um militar habituado a dar ordens. Pensava e agia como um militar.
*Fui seu contemporâneo na guerra de Angola; ouvi o que se dizia dele. Que acompanhava “os seus homens” nas “operações” de luvas e pingalim de cavalaria; o impedido levava-lhe a arma.
Era um militar habituado a dar ordens. Para a missa inaugural de uma igreja em SaZaire (?) teria convocado todos os oficiais durante o jantar da véspera; como o médico manifestasse objecção, a convocatória seguiu por escrito.
No dia seguinte, a igreja estava cheia com o general junto ao altar, à frente das tropas, como se impunha a um comandante.
Acabava o padre de entrar, ouviu-se uma voz vinda do fundo do templo:
-- O meu comandante dá-me licença? perguntava o médico, de farda de gala e em continência.
O general não teve outra alternativa se não conceder-lha, em voz alta e em sentido.
Convém confirmar o episódio; muito gostaria de saber quem seria o tal médico.

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De novo a Índia

"Nunca fui tão bem tratado na vida. Em Portugal os actores negros continuam a ser discri­minados relativamente aos actores brancos. Tanto nos papéis como nos cachets. Ora eu em Bollywood até tinha duas pessoas para me troca­rem de roupa". Única/Expresso 10-4-2010
"Somos a prova de que a (Índia) pode ser um mercado de trabalho para os actores portugueses. Apenas basta que saibamos falar inglês, cantar, dançar e saber manusear armas de fogo . "Descobri que o que gosto realmente de fazer é filmes de acção. Adorei protagonizar cenas de tiroteio com bombas a rebentar à minha volta". Eu adoraria voltar à Índia. Única/Expresso 10-4-2010

*Razões semelhantes levaram portugueses insatisfeitos - filhos segundos da nobreza, “cristãos-novos” e arraia-miúda – ao Oriente e ao Brasil.

11.4.10

 
O prego torto em Porto da Lage
Memórias que o Manuel Alegre («O Miúdo que Pregava Pregos numa Tábua») acordou.

Era preciso um carro de rodas; por razão nenhuma, para nada... era preciso. Mas era preciso fazê-lo que, daqueles, não havia à venda. Mesmo dos outros, dos pintados, só na feira de Stª Iria e eram muito caros; a urgência não permitia esperar e a experiência não permitia esperar que no-lo comprassem. Caixote já havia; agora bastava pregar dois eixos para as rodas, três rodas velhas e um pequeno toro de pinho a fazer parelha. Mas como pregar os eixos sem pregos e sem martelo? Pregos havia-os tortos mas que se podiam endireitar com o martelo. Martelo, martelo tem o Sr. João, mas não mo empresta; tem medo que lho perca. Só se for o mestre J. Tomaz, carpinteiro ... há de ser.
Chega-se ao pé dele, devagar, como quem não quer a coisa, interessa-se pelo trabalho.
-
Para que é isso?
O "velhote" responde qualquer coisa que não interessa. O miúdo espalha a serradura com os pés, ganha confiança e decide-se:
-Se me emprestasse um martelo...
-Ahn?
-Se tivesse um martelito que me emprestasse por um bocadito...

Da resposta depende a alegria do rapazito que espera ansioso.
O "velhote" olha-o e ele estremece e cora.
-
O que é que o martelo tem no cabo?
O miúdo já conhecia a resposta.
-
Uma volta.
- Então leve-o lá, mas não se esqueça.

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Títulos alarmantes

A taxa de reclamações foi de 1,66 por cada mil actos praticados nos hospitais e de 0,52 por mil actos praticados nos cuidados de saúde primários.
Tal como nos anos anteriores, os hospitais foram as unidades de saúde em que houve mais reclamações, sobretudo relativas ao tempo de espera nas urgências mas também as unidades mais elogiadas. O mesmo acon­teceu relativamente aos médicos.
IGAS. Expresso 10-4-2010

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Manifestis Probatum

questões diplomáticas






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Crianças em prisão domicilária
obrigatoriamente

Duas investigadoras do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra (UC) defendem que a legislação da maternidade e paternidade deveria caminhar, nos próximos 15 anos, no sentido de a criança permanecer em casa durante o primeiro ano de vida, obrigatoriamente com a mãe nos primeiros seis meses e com o pai no meio ano seguinte.
Proposta de
Virgínia Ferreira e Mónica Lopes, responsáveis por um estudo sobre “Os custos da maternidade e paternidade na perspectiva dos indivíduos, das organizações e do Estado”.
*Proponho que se aproveite a actual anilha neonatal transformando-a em pulseira electrónica.
Como cada vez há mais filhos únicos, prescinde-se da referência ao regime de isolamento.

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10.4.10

 
Enfermeiros, função pública, pilotos da TAP

Com esta pirâmide social não há lugar para portugueses como os mineiros de Neves Corvo.
Pois é. Isto é o Portugal que ignoramos, o Portugal que deixamos deslaçar, fragmentar, perder-se numa deriva para a obscuridade que as luzes do espectáculo fátuo em que vivemos não alumiam. E no entanto, há muito desse Portugal lá fora: mineiros, pescadores, agricultores, operários, trabalhadores da construção civil, empregadas da limpeza, marinheiros, gente que faz os trabalhos menos qualificados nos hospitais, nas escolas, nas autarquias, numa deriva para a pobreza, para o desemprego, para o fim da breve esperança de um Portugal melhor e mais justo.
É por isso que não queremos saber para nada dos mineiros de Neves Corvo e da sua arcaica
greve. JPP

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Sociogeologia atrevida

Estratos sedimentares consolidados
As diferenças sociais e a conflitualidade que daí surge são para muita gente uma maçada. O mundo deles é constituído por uma pirâmide social que começa nos abusadores do rendimento mínimo, passa para a "classe média baixa", para a "classe média" propriamente dita, a abstracção de muitas políticas, e sobe depois para os arrivistas com dinheiro, os que vêm no jet set das revistas populares, para terminar na aristocracia do "velho dinheiro", o jet set invisível da verdadeira alta.
Com esta pirâmide social não há lugar para portugueses como os mineiros de Neves Corvo. JPP

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Sociotectónica atrevida
Alarme φ no Atlântico Norte

Os maiores bancos dos EUA mascararam os seus níveis de risco nos últimos cinco trimestres ao anunciarem metade dos valores reais de dívida, diz o The Wall Street Journal.
*É um fenómeno destes (subducção) que provoca os maremotos.

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Portugal politicamente não se mexe
VPV

Como os portugueses não se mexem , põe-nos a SIC a mexer ao ritmo do mercado.


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